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Qual é a origem dos nomes dos planetas?

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A mitologia greco-romana domina o Sistema Solar porque o céu era associado a deuses na Antiguidade. E porque isso ajuda a evitar possíveis polêmicas religiosas ou políticas Cinco planetas podem ser vistos a olho nu e são conhecidos desde a Antiguidade: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno . Os nomes são uma homenagem a deuses da mitologia greco-romana e atravessaram os séculos sendo chamados assim em todo o Ocidente, herdeiro cultural da Grécia e da Roma antigas. Mas, para outros povos, os planetas tinham nomes diferentes (veja abaixo). Só em 1919 a situação ficou mais organizada, com a criação da União Internacional dos Astrônomos (IAU), cujo objetivo é promover a cooperação entre astrônomos de todo o mundo e, entre outras coisas, regulamentar os nomes das novas descobertas. E há uma série de regras para isso. Por exemplo, estrelas são nomeadas com siglas (uma exceção é Cor Caroli, da constelação Cães de Caça). Planetas-anões têm nomes pronunciáveis e sem caráter comercia

Planetas de diamante são mais preciosos do que o imaginado

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A Via Láctea era pensada para ser uma galáxia repleta de planetas de diamante. Mas parece que esses mundos ricos em carbono são muito mais raros do que se imaginava – o que pode ser uma boa notícia para a vida extraterrestre. O material restante do nascimento de uma estrela se torna um disco rodopiante de detritos que podem se aglutinar e formar planetas. Assim, as estrelas que nascem com mais oxigênio do que carbono possuem poucos planetas ricos em diamante, elemento que é uma forma alotrópica do carbono. Foi o que aconteceu em nosso sistema solar, onde os átomos de oxigênio superaram os de carbono por dois a um, explicando por que os planetas terrestres são ricos em oxigênio. Estrelas nascidas com mais carbono que oxigênio, por outro lado, tendem a originar mais planetas formados por carbono.    A pressão interna desses mundos compactaria o elemento, formando uma espessa camada de diamante. Em 2010, com base em observações existentes de estrelas como o Sol, Jade

Galeria de Imagens: Fotos da Terra Vista do Espaço

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Bola de Gude Azul Esta é uma das fotos em cores reais da Terra mais detalhadas que já foram feitas. Na verdade, trata-se de uma montagem de várias imagens tiradas pelo satélite Terra (EOS SER-2), que orbita o planeta Terra a 700 km de altitude. Clique na foto para ver em alta resolução. Créditos: NASA   O Outro Lado da Terra Esta também é uma montagem das imagens feitas pelo satélite Terra (EOS SER-2), só que do Oriente, onde se vê a Península Arábica ligando os continentes Africano e Asiático. Clique na foto para ver em alta resolução. Créditos: NASA Pálido Ponto Azul Esta famosa foto é a imagem do planeta Terra mais distante já registrada pela humanidade. Ela foi tirada pela sonda Voyager 1 a mais de 6 bilhões de quilômetros de distância em 14 de Fevereiro de 1990, quando a sonda estava além da órbita de Plutão. Os 'riscos' da imagem são reflexos do sol. Créditos: NASA/JPL   Península Ibérica Foto tirada em dezembro de 2011 pelos astronautas da Expedi

As maiores explosões do Universo

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" Breve, num sistema planetário perto de você" poderia ser um slogan para as supernovas. São eventos tão cataclísmicos que mesmo de longe podem fazer grande estrago na Terra. E tem uma doidinha para explodir bem na nossa cara Grandes estrelas têm um destino final explosivo. Quando o combustível que as alimenta se esgota e elas finalmente partem desta para uma melhor, fazem isso em grande estilo: explodindo em forma de supernova, um dos eventos mais energéticos do Universo. Esses episódios são tão poderosos que acabam ofuscando, mesmo que por um breve período, o brilho de toda a galáxia. A partir daí, já dá para imaginar o estrago provocado naquilo que dá o azar de ficar em seu caminho. Se uma coisa dessas pipocasse bem nas imediações da Terra, a violência da explosão seria capaz de destruir não só o planeta, mas provavelmente todo o Sistema Solar. Para a alegria dos terráqueos, não há registro de astros capazes de tamanha devastação aqui, nessas redondezas. Mas isso nã

Austrália e Sul do Pacífico presenciarão espetacular eclipse solar total

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Evento ocorrerá entre quinta e sexta-feira desta semana, e deve ser visível, ainda que parcialmente, em todo o mundo. Fonte da imagem: NASA De acordo com o pessoal do SPACE.com , a Lua bloqueará o Sol nesta semana, ocasionando um eclipse que promete ser espetacular. Durante o pico do evento, o satélite deve cobrir quase 95% da nossa estrela, transformando-a em um anel de fogo. Embora outras partes do mundo possam presenciar o eclipse de forma parcial, somente os habitantes de algumas regiões da Austrália, Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão terão o privilégio de presenciar o eclipse total. Contudo, não se preocupe se você não morar em nenhuma das áreas nas quais o evento será mais visível, pois o SPACE.com fará a cobertura ao vivo (com início a partir do dia 9 de maio às 18h30, horário de Brasília), que poderá ser acompanhada através deste link . Caso você seja um habitante da região, o céu não parecerá mais escuro a olho nu em nenhum momento, mas isso não dispensa o uso de lente

Buraco negro no centro da Via Láctea se prepara para uma refeição

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Durante o próximo mês de agosto, o centro da nossa galáxia deve engolir uma nuvem de gás com massa três vezes maior do que a da Terra. Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons Eis algo que não se vê todo dia: um buraco negro se alimentando. De acordo com astrônomos, o enorme Sagittarius A* (ou Sag A*), localizado no centro da Via Láctea, deve engolir até a metade do ano uma nuvem de gases com massa três vezes maior do que a da Terra. Naturalmente, a ocasião é festejada pela astronomia, sendo a primeira oportunidade de entender como um buraco negro atrai objetos para o seu centro. Durante o próximo mês de agosto, a nuvem de gás conhecida como G2 passará a uma distância de 36 anos-luz de Sag A* (sete vezes a distância entre Plutão e o Sol, para efeitos de comparação). Segundo os estudiosos, os resultados da aproximação dependem diretamente da natureza do G2. “Espaguetificação” Quando se fala em “nuvem de gás”, entretanto, vale notar: não há um consenso absoluto sobre

Asteroide ou cometa: A trombada espacial

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Há 65 milhões de anos os dinossauros foram varridos da face da Terra pela colisão de um corpo celeste, que deixou uma cratera de 180 quilômetros de diâmetro na península do Yucatán, no sudeste do México. Será que teremos o mesmo destino?  Corpos celestes trombam com a Terra muito mais frequentemente do que imaginamos. Para nossa sorte, a maioria deles é bem pequena e acaba por ser desintegrada ao entrar na atmosfera terrestre. O problema acontece quando um deles é grande o suficiente para ultrapassar nossa camada protetora. Aí, o estrago pode ser grande. Bem grande. A possibilidade de uma hecatombe similar ao impacto que destruiu os dinossauros ocorrer no curto prazo novamente é pequena, segundo o relatório Defending Planet Earth, publicado em 2010 pelo Conselho de Pesquisa Nacional da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. O texto avalia que uma colisão com a possibilidade de gerar uma extinção em massa ocorra a cada 100 milhões de anos. Ou seja: temos ainda, em t

Como surgiu o primeiro átomo?

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Provavelmente você já deve ter se perguntado o que aconteceu milionésimos de segundo após a criação do universo. Sabemos que ele surgiu de uma singularidade (um ponto infinitamente pequeno, quente e denso) e que houve uma expansão inicial, denominada equivocadamente de Big Bang, que aconteceu à aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Após esse momento inicial, aconteceu a “inflação”, período que o universo se expandiu em uma velocidade inimaginável.  Após a inflação, o ritmo de expansão diminuiu consideravelmente, mas está acelerando novamente desde então, graças à misteriosa força da energia escura . Mas como surgiu a unidade formadora do tudo, o primeiro átomo? Para responder isso, precisamos voltar no tempo, quando o universo tinha frações da sua idade hoje. Mas antes de falarmos propriamente dos átomos e de suas unidades formadoras, os quarks, precisamos falar sobre as 4 forças forças fundamentais da natureza. Existem 4 forças que permitem a existência de tud

NASA encontra 2 planetas ‘vizinhos’ que podem possuir água líquida

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Com o passar do tempo, e com os avanços tecnológicos e novas descobertas em torno da ciência planetária, a Terra aos poucos vai se tornando menos especial. A Terra , que ainda ostenta o título de único planeta habitável, pode ter um concorrente, ou concorrentes, e perder esse status em breve. A 1.200 anos-luz de distância, existem dois planetas com as mesmas características da Terra, que orbitam a mesma estrela vermelha escura de sua constelação. Pode ser que dois mundos distantes da Terra e fora do Sistema Solar, sejam cobertos de água líquida, o que indica condições de vida. Indicar e realmente possuir vida são duas coisas diferentes, isto é certo, mas só de haver a possibilidade já é motivo de animação para os cientistas. As descobertas foram feitas através do telescópio espacial Kepler da NASA e foram anunciadas pelo Centro de Pesquisa Ames da NASA em Moffett Field, na Califórnia .     Os dois planetas são nomeado como Kepler 62E e Kepler 62F e são quase duas

Um Conto de Colisões Galácticas

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Créditos:ESA / Hubble & NASA Agradecimento: Luca Limatola   Quando nós olhamos no cosmos distante, a grande maioria de objetos que observamos são galáxias: imensas aglomerações de estrelas, planetas, gás, poeira e matéria escura, apresentadas para nós dos mais variados tipos e formas. Essa imagem do Hubble registra algumas delas, mas a galáxia catalogada como 2MASX J05210136-2521450 se destaca devido a sua interessante forma. Esse objeto é uma galáxia ultraluminosa no infravermelho que emite tremenda quantidade de luz nos comprimentos de onda do infravermelho. Os cientistas conectam isso com a intensa atividade de formação de estrelas, disparada pela colisão entre duas galáxias em interação. O processo de fusão deixou seus sinais: a 2MASX J05210136-2521450 apresenta um único núcleo brilhante e uma espetacular estrutura externa que consiste da extensão de braços internos para um lado, com uma cauda de maré na direção oposta, formada de material arrancado das galáxias

Fermi da Nasa vê GRB invulgarmente brilhante

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Uma explosão recorde de raios-gama, originária de uma estrela moribunda numa galáxia distante, impressionou os astrónomos de todo o mundo. A erupção, classificada como uma explosão de raios-gama, ou GRB (gamma-ray burst), designada como GRB 130427A, produziu a luz mais energética já detectada a partir de um evento deste género.  "Nós esperámos muito tempo por uma explosão de raios-gama tão chocante e brilhante," afirma Julie McEnery, cientista do projecto do Telescópio Espacial Fermi no Centro Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano do Maryland. "O GRB durou tanto tempo que um número recorde de telescópios no solo foram capazes de o avistar enquanto as observações espaciais ainda decorriam."   Os mapas nesta animação mostram como o céu é em raios-gama acima dos 100 milhões electrões-volt, centrados no pólo norte galáctico. A primeira "frame" mostra o céu durante um intervalo de três horas antes do GRB 130427A. A segunda "frame&q

A lua tem um lado escuro

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O correto seria chamá-lo de "oculto" ou "distante". Ele nunca é visto da Terra, mas recebe até mais luz solar que a face avistada daqui Não há nada de sombrio ou misterioso no "lado escuro" da Lua. Na verdade, muitas naves tripuladas e não tripuladas - inclusive as famosas missões Apollo e seus astronautas americanos - fotografaram e filmaram essa região do nosso satélite natural. Não encontraram nada de esquisito, somente pedras, areia, crateras e montanhas. E ratificaram o que os astrônomos já estavam carecas de saber: a Lua não tem "lado escuro" nenhum, mas uma face que nunca é vista por quem olha aqui da Terra. Lado oculto, porém, não quer dizer que ele seja escuro. A Lua, assim como o nosso planeta, gira em torno de seu próprio eixo. Ou seja: tem um ciclo de dia e noite, com cada centímetro da sua superfície sendo iluminado pelo Sol por um determinado período a cada giro completo. A gente vê sempre o mesmo lado da Lua porque a atraç

Sonda da Nasa registra erupções solares com intensa radiação

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Tempestades ocorridas na sexta-feira (3) são consideradas de nível médio. Quando é forte, fenômeno pode atrapalhar sinais de comunicação na Terra. Imagem de atividade solar combina três registros feitos pelo SDO na sexta-feira (3) (Foto: Nasa/SDO/AIA)   O Sol emitiu uma erupção de nível médio na sexta-feira (3), com poderosas chamas de radiação. As imagens foram captadas pela sonda Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da agência espacial americana (Nasa), em um comprimento de onda que revela detalhes em alta temperatura. A foto abaixo combina três registros diferentes do SDO. As labaredas emitidas pela nossa principal estrela são da classe M, consideradas a mais fracas a causar algum tipo de efeito meteorológico espacial perto da Terra. Quando esses fenômenos são muito intensos, podem enviar partículas ao espaço perturbar a atmosfera do nosso planeta e prejudicar sinais de comunicação por rádio e satélite, além de causar espetáculos visuais como a aurora boreal. Lançada em 2

E se não houvesse noite?

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Veja como seria a sua vida se a noite deixasse de existir Uma megalomaníaca , hollywoodiana intervenção humana poderia instalar über-refletores na órbita da Terra e assim acabar com a escuridão. Mas, até este momento da história, não há motivo para fazer algo tão faraônico. Então fiquemos com a alternativa astronômica. A única maneira de não haver noite é pela sincronização dos movimentos da Terra.  Ou seja, se a rotação fosse igual à translação. Só assim o mesmo lado do planeta daria toda a volta ao redor do Sol sem deixar de ser iluminado. E, para isso, a velocidade da Terra no Sistema Solar deveria ser constante, o que implica uma órbita circular, e não elíptica. Mesmo com essas condições, seria dia para sempre somente em um lado do planeta. No outro, noite eterna. Um lugar inóspito, com temperaturas que podem ser baixas como as dos polos e onde as formas de vida seriam diferentes das do lado iluminado. Algo como as profundezas abissais dos oceanos, mas na superfície.   Ter

Novas Ideais Sobre Como As Galáxias Espirais Formam Seus Braços

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  As galáxias espirais são algumas das mais belas e fotogênicas habitantes do universo. A nossa própria galáxia, a Via Láctea, é uma galáxia espiral. O nosso Sistema Solar e a Terra, logicamente, reside em algum lugar perto de um desses braços filamentares. Aproximadamente 70 por cento das galáxias mais próximas da Via Láctea são espirais. Mas apesar de sua forma comum, como essas galáxias como a nossa formam e mantêm seus braços característicos ainda é um mistério desafiador na astrofísica. Como os braços das galáxias espirais surgem? Eles mudam ou vem e vão com o decorrer do tempo? As respostas para essas e outras questões estão agora no foco já que pesquisadores capitalizaram poderosas novas simulações computacionais para seguir os movimentos de 100 milhões de partículas estelares, enquanto que a gravidade e outras forças astrofísicas as esculpiam formando as formas galácticas familiares.   Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison e do Harvard-Smi

Telescópio Fermi escapa da destruição por lixo espacial

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Os dois satélites ocupariam o mesmo ponto no espaço com uma diferença de meros 30 milissegundos.[Imagem: NASA] Lixo voador A NASA divulgou um episódio ocorrido no dia 29 de Março último que quase resultou na destruição do telescópio espacial Fermi , projetado para a observação dos raios gama, a radiação de mais alta energia no Universo . Tudo começou quando a chefe da missão, Julie McEnery, recebeu por e-mail alerta enviado automaticamente pelo sistema CARA ( Robotic Conjunction Assessment Risk Analysis ), que detecta o risco de colisões entre satélites, sondas e naves espaciais e pedaços de lixo espacial. Segundo o alerta, o Cosmos 1805, um satélite espião da época da Guerra Fria, atualmente desativado, passaria a 210 metros de distância do Fermi. Poderia até parecer muito, mas esta distância é menor do que a incerteza na previsão. Por exemplo, em 2009, as estimativas de que o satélite russo Cosmos 2251 passaria a 580 metros do satélite de comunicações Iridium 33

Telescópio Hubble fotografa restos de supernova

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Imagem mostra o que acontece com uma estrela anã branca após explodir O objeto SNR B0519-69.0 está localizado a 150.000 anos-luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães (ESA/Hubble & NASA) O telescópio Hubble conseguiu capturar uma imagem dos restos de uma supernova que explodiu a uma distância de 150.000 anos-luz da Terra. As manchas vermelhas fazem parte de um objeto conhecido como SNR B0519-69.0 e representam nuvens de gás que restaram após a explosão. Existem diversos tipos de supernovas. A maioria é formada pela explosão de estrelas muito massivas, pelo menos dez vezes maiores que o Sol. A supernova estudada, no entanto, é de outro tipo, formado pela explosão de uma estrela anã branca — semelhante ao Sol, mas em seus últimos estágios de vida. O objeto está localizado na constelação de Dorado e faz parte da Grande Nuvem de Magalhães — galáxia que orbita a Via Láctea como um satélite. Essa região do céu é objeto de grande interesse

As Caudas do Cometa Lemmon

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Crédito de imagem e direitos autorais: Gerald Rhemann O que causa as interessantes e intrigantes caudas que o cometa Lemmon apresentou no começo do ano de 2013? Primeiro de tudo, quase todo cometa que chega perto do Sol apresenta duas caudas: uma cauda de poeira e uma cauda de íon. A cauda de poeira do cometa Lemmon, pode ser vista acima e ao redor do núcleo do cometa e não é branca, é produzida pela reflexão da luz do Sol na poeira que protege o núcleo aquecido cometa. Fluindo e muito mais esculpida, contudo, é a cauda de íon azulada do C/2012 F6, criada pelo vento solar empurrando os íons pelo núcleo na direção contrária ao Sol. Pode-se notar também que a coma do cometa está envolta por uma névoa esverdeada gerada pelo gás carbônico atômico que é fluorescente na luz do Sol. A imagem acima foi feita a partir dos céus escuros da Namíbia em meados do mês de Abril de 2013. Atualmente, o cometa Lemmon está se apagando e voltando para o Sistema Solar externo. Fonte: http://apod