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Como uma nuvem se torna uma estrela

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Como estrelas como o nosso sol surgem ? Quais processos fundamentais são responsáveis ​​por transformar uma nuvem interestelar de gás e poeira escura e difusa em um objeto muito mais denso e brilhante? Astrônomos de uma equipe composta por João F. Alves (Agência Espacial Europeia, ESO), Charles J. Lada (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, EUA) e Elizabeth A. Lada (Universidade da Flórida, EUA) deram um passo importante no sentido de responder a esta pergunta.   Com base no mais detalhado estudo já feito da estrutura interna de uma pequena nuvem interestelar, três cientistas descobriram que ela estava, aparentemente, a ponto de se tornar instável, e, portanto, na fase imediatamente anterior a um dramático colapso em uma densa e quente estrela de baixa massa. A nova visão desta fase de pré-colapso do complicado processo de nascimento estelar é baseado em observações feitas com os telescópios do ESO nos observatórios La Silla e Paranal no Chile. Glóbulo de Bok A atua

NGC 6188 e NGC 6164...

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Crédito de imagem e direitos autorais: Kfir Simon A bela imagem acima mostra parte de NGC 6188, uma gigantesca nuvem de hidrogênio localizada a cerca de 4 mil anos-luz da Terra, na constelação de Ara. No canto inferior direito está a nebulosa NGC 6164, cercando uma imensa estrela em seu centro. Lá, há “apenas” alguns milhões de anos, incontáveis estrelas se formaram graças a intensos ventos estelares emitidos por estrelas muito antigas – tanto “em vida” quanto no momento em que explodiram como supernovas. Uma vez formadas, elas passam a emitir seus próprios ventos estelares e tornar a nebulosa mais brilhante. A imagem mostra uma região de cerca de 70 anos-luz de largura. Fonte: NASA

Sonda registra formações geológicas estranhas em Marte

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Série de depressões captadas pela câmera HiRISE, da NASA, pode indicar a possível existência de oceanos marcianos em um passado remoto. Fonte da imagem: Reprodução/HiRISE   A exploração de Marte já foi mito, já passou a pioneirismo e, finalmente, tornou-se algo relativamente “corriqueiro” — embora ainda deva demorar um pouco para alguém realmente plantar os pés por lá. Mas isso não significa, é claro, que o planeta vermelho não pode continuar surpreendendo. Longe disso. Uma imagem registrada recentemente pela NASA trouxe formações geológicas capazes de colocar novos pontos de interrogação entre os especialistas. Na região conhecida como Adicalia Planitia, a câmera High-Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) registrou o que bem pode ser o indício oceanos na superfície de Marte em período remoto. As imagens foram feitas como parte da missão da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), que atualmente se desloca sobre o hemisfério sul do planeta.   Crateras de impacto

A violenta dança do Cosmo

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Em seu balé em torno do centro da Via Láctea, o Sol e suas companheiras estrelas vira e mexe podem colidir ou passar de raspão umas pelas outras. Encrenca na certa O Universo é um lugar violento. Estrelas, asteroides, planetas e até galáxias inteiras vivem se trombando, promovendo uma verdadeira pancadaria galáctica. Felizmente, o Sistema Solar fica em uma área até bem calma da Via Láctea. Mas, embora as chances sejam pequenas, não estamos livres de eventos assim. Astros desgarrados zanzando pelo espaço são relativamente comuns. E um deles poderia muito bem bater de frente com o nosso Sol. Aí não iria ter jeito: adeus, mundo cruel. A Terra seria aniquilada.  É possível, mas realmente muito improvável", explica Cássio Leandro Barbosa, astrônomo da Universidade do Vale do Paraíba, em São José dos Campos (SP). Supernovas - as violentas explosões que marcam o fim da vida de muitas estrelas - são uma das maneiras de os astros se desgarrarem de seu curso normal e começarem uma

Cientistas descobrem que o solo de Marte é mais perigoso do que imaginávamos

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Colonização humana no planeta pode estar sob risco – poeira marciana prejudica pulmão e tireoide de humanos Proibido para humanos? Como se não bastasse todos os entraves já existentes, agora teremos que lidar com a poeira do planeta também //Crédito: Divulgação NASA   Enquanto muita gente trata a chegada do homem à Marte como sonho ou utopia, tem cientista discutindo como colocar esse plano na prática. Terminou dia 8 de maio uma conferência chamada Humans 2 Mars , uma reunião que quer responder a uma só pergunta: o que precisamos fazer para chegar em Marte até 2030? Desafios Para Transitar em Marte; Entrada, Descida e Desembarque e Poder Da Superfície são alguns dos temas. E é justamente esse último que está preocupando: parece que humanos e o solo de Marte não foram feitos um pro outro. A poeira de marte é feita de grãos de silicato, uma substância composta por silício e oxigênio.    A longo prazo, essa poeira tóxica pode ser uma ameaça aos humanos, principalmente porq

Novo método de encontrar planetas realiza sua primeira descoberta

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    Detectar os chamados exoplanetas representa um grande desafio já que eles são pequenos, apagados e residem muito perto de suas estrelas. As duas técnicas mais prolíficas de se descobrir exoplanetas são a velocidade radial, onde se observa por oscilações na estrela e o trânsito, onde se observa por uma diminuição de brilho da estrela. Uma equipe da Universidade de Tel Aviv e do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA) acabou de descobrir um exoplaneta usando uma nova técnica com base na teoria especial da relatividade de Albert Einstein. “Nós estamos procurando por efeitos muito sutis. Nós precisamos de medidas de alta qualidade do brilho da estrela, com uma acurácia de poucas partes por milhão”, disse David Latham, um membro da equipe e do CfA. “Isso só foi possível graças aos dados obtidos pela sonda Kepler da NASA”, adiciona o principal autor do artigo onde se relatou a descoberta, Simchon Faigler, da Universidade de Tel Aviv em Israel. Embora o Kepler tenh

Saiba mais sobre a Lua

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Bolas de golfe, sacos de xixi e jipes. Tudo isso está espalhado na Lua. E tem mais: oxigênio, água e um combustível precioso também estão em abundância no nosso satélite - que, aliás, garante a nossa sobrevivência aqui na Terra Pedaços de nós Há 4,45 bilhões de anos, um planeta do tamanho de Marte chamado Theia colidiu com a Terra, foi destruído e rompeu partes da camada mais externa do nosso planeta. Foi desses |destroços que nasceu a Lua. Ela é 95% de rocha igualzinha às que estão aqui. Foi o que descobriram os cientistas ao analisar amostras lunares. Lar, doce lar A Nasa comprova: há gelo nos polos lunares dentro de crateras que não pegam sol. Mas a grande descoberta é a água em estado líquido - quer dizer, moléculas de água. E também de um mineral lunar capaz de gerar oxigênio: a ilmenita, um óxido de titânio que, se exposto ao calor, libera oxigênio. E a Lua está pronta para virar nossa casa: tem água, oxigênio e combustível. Bugigangas Na primeira viagem à Lua, f

Astrônomos querem ajuda de amadores para encontrar galáxias e estrelas

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Centenas de homens e mulheres ficaram ‘marcados’ na História da Humanidade por terem sido protagonistas de grandes feitos e terem realizado grandes descobertas. Isso, no entanto, não será mais privilégio de poucos. Astrônomos amadores e curiosos em astronomia agora têm a chance de descobrir a sua própria estrela anã ou quem sabe uma galáxia, e assim, também fazer parte do seleto grupo dos grandes descobridores. Pesquisadores da Universidade de Oxford estão pedindo a ajuda de astrônomos amadores para encontrar a chamada dobra espacial e estrelas anãs marrons. O projeto chamado “Space Warps” foi lançado nesta semana com o objetivo de recrutar amadores para investigar e vasculhar o universo a procura de galáxias que são tão massivas que conseguem deformar o espaço e o tempo. Essas galáxias atuam também como grandes lupas que são capazes de curvar a luz em torno delas mesmas e colocar em destaque galáxias que de tão distantes tornam-se invisíveis.   A investigação de

Estrelas poluídas com detritos planetários

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© STScI (região do aglomerado estelar Hyades) O telescópio espacial Hubble encontrou sinais de planetas parecidos com a Terra em um lugar improvável: a atmosfera de um par de estrelas que estão morrendo num aglomerado estelar próximo. As estrelas são anãs brancas que estão poluídas por detritos de objetos parecidos com asteroides que estão caindo em direção a elas. Essa descoberta sugere que planetas rochosos se formam em aglomerados, dizem os pesquisadores. As estrelas residem a 150 anos-luz de distância da Terra no aglomerado estelar das Hyades, na constelação de Taurus, o Touro. O aglomerado é relativamente jovem, com somente 625 milhões de anos de existência. Os astrônomos acreditam que todas as estrelas se formaram em aglomerados. Contudo a busca por planetas nesses aglomerados não trouxe resultado esperado; dos aproximadamente 800 exoplanetas conhecidos somente quatro são conhecidos orbitando estrelas em aglomerados.   Essa escassez pode ser devido à natureza dos aglom

A lupa do espaço-tempo

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ESA / Hubble & NASA. Agradecimento: N. Rosa Essa imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra o aglomerado de galáxias conhecido como Abell S1077. Aglomerados de galáxias são grandes agrupamentos de galáxias, cada uma delas formadas por milhões de estrelas. Eles são as maiores estruturas existentes no universo conectados pela sua gravidade. A quantidade de matéria condensada nesses agrupamentos é tão alta que sua gravidade é suficiente para contorcer a fábrica do espaço-tempo, distorcendo a passagem da luz quando ela viaja através do aglomerado. Em alguns casos esse fenômeno produz um efeito parecido com o de uma lente de aumento, permitindo que possamos ver objetos que são alinhados atrás do aglomerado e que outrora não eram identificados da Terra. Nessa imagem, podemos ver listras esticadas atrás do aglomerado como se fossem arranhões na lente, mas que são de fato, galáxias que tiveram sua luz altamente distorcida pelo campo gravitacional do aglomerado. Os astrônomos u

O Eclipse Parcial do Sol e o Trânsito de Um Avião

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Crédito de imagem e direitos autorais: Phillip Calais Só haviam se passado oito minutos depois do Sol ter nascido, na semana passada, e já existiam quatro coisas em frente ao Astro Rei. A maior e mais notável delas era a Lua, que obscurecia uma boa parte do limbo inferior do Sol enquanto se movia através de seu disco, como visto desde Fremantle, na Austrália. Esse é um tipo de imagem esperada de ser observada durante um eclipse parcial do Sol, um eclipse que deixa a Luz do Sol passar ao redor de todos os lados da Lua para alguns locais na Terra. Outra coisa que aparecia na frente do disco do Sol era uma faixa de nuvens que dividia o Sol horizontalmente enquanto mostrava interessantes estruturas internas verticalmente. A terceira entidade que pode ser considerada como estando na frente do Sol é a própria atmosfera da Terra, que apaga o Sol de seu brilho de altitude mais alta enquanto que as flutuações de densidade fazem com que as bordas do Sol apareçam mais brilhantes. Embor

Mitos e verdades sobre meteoritos

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Meteorito no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro Existe um ar mitológico que envolve os astros. Muitas pessoas ainda desconhecem ou os estereotipam, desconhecendo as suas particularidades. O Bendegó foi achado em uma cidade próxima à cidade de Itiúba chamada Uauá e lá existia uma lenda. De acordo com o meteoricista Wilton Carvalho, o Bendegó era uma pedra encantada e o povo acreditava que seu sofrimento com a seca era porque a pedra foi retirada do local. “Essa lenda ficou na minha cabeça. O meu povoado foi onde o Bendegó embarcou para Salvador. No local foi feito um marco de pedra que existe até hoje e todo meu trabalho foi para desmitificar a lenda e provar que ele não era encantado”, detalha. Meteoros e afins Sob o rastro de uma “estrela cadente” muitos pedidos já foram feitos. Triste é saber que eles jamais serão atendidos. Nada de sobrenatural ocorre quando um meteoro cai do céu. Trata-se de uma porção de matéria, geralmente do tamanho de um grã

Investigando alguns mistérios do cinturão de asteróides

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Aproximando teorias e possíveis soluções Asteróides não são ruins nem bons, mas trazem mudanças significativas para o nosso planeta. Ilustração   Entre as órbitas de Marte e do distante Júpiter existem centenas de milhares de corpos rochosos conhecidos como cinturão de asteróides. Muitos sistemas solares devem conter cinturões como esse, que em filmes de ficção científica normalmente são apresentados como rochas que não permitiriam a mínima locomoção para qualquer astronauta. Pode ser assim em outros sistemas, mas no nosso os corpos rochosos estão bem distantes uns dos outros. A sonda Dawn está investigando o segundo maior corpo do cinturão, o Vesta. Em 2015, ela deve continuar em órbita no maior objeto celeste, o Ceres, responsável por quase um terço da massa do cinturão de asteróides, sendo maior do que Plutão. Dawn é a primeira sonda a orbitar um corpo celeste – quem dirá dois – no cinturão. Com isso, alguns de seus mistérios estão sendo desvendados: Origem dos asteróides

Spitzer da NASA coloca planetas numa placa de petri

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Se os astrónomos pudessem de algum modo arrancar os planetas do céu e analisá-los em laboratório, seria algo deste género, uma imagem artisticamente alterada que ilustra novas pesquisas do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. O observatório infravermelho permite com que os astrónomos estudem de perto as atmosferas dos exoplanetas Júpiteres quentes - aqueles para lá do nosso Sistema Solar que orbitam muito perto das suas estrelas-mãe. Crédito: NASA/JPL-Caltech A nossa Galáxia está repleta de uma variedade selvagem de planetas. Além dos oito planetas do Sistema Solar, existem mais de 800 exoplanetas conhecidos que orbitam outras estrelas além do Sol. Uma das primeiras "espécies" de exoplanetas a ser descoberta foi o "Júpiter quente". Estes planetas são gigantes gasosos como Júpiter, mas orbitam perto das suas estrelas-mãe, borbulhando sob o calor. Graças ao Telescópio Espacial Spitzer, os investigadores estão a começar a dissecar esta classe exótica de planeta

Galáxia Messier 77

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Créditos da Imagem: NASA , ESA , André van der Hoeven   A galáxia espiral M77 que aparece para nós de frente, localiza-se a somente 47 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação aquática de Cetus. Nessa distância estimada, a maravilhosa ilha do universo tem aproximadamente 100 mil anos-luz de diâmetro. Também conhecida como NGC 1068, seu compacto e bem brilhante núcleo é bem estudado pelos astrônomos explorando os mistérios dos buracos negros supermassivos nas ativas galáxias Seyfert. Mas essa imagem nítida na luz visível baseada nos dados do Hubble segue os braços espirais soprados traçados pelas nuvens de poeira que obscurecem a visão e pintados de vermelho pelas regiões de formação de estrelas localizadas próximas do núcleo luminoso da galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130510.html  

Galeria de Imagens - Onde pode existir vida fora da Terra

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Buscar astros que possam ter vida é uma das missões das agências espaciais. Apesar de não saberem ainda como a vida foi criada na Terra, os cientistas procuram por características essenciais para sua existência, como água, temperatura média e atmosfera. "A vida como a conhecemos precisa de água líquida, carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre, além de uma fonte de energia",   Marte é o mais investigado na busca por vida fora da Terra. O robô Curiosity, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), que está no planeta vermelho desde agosto de 2012, já achou vestígios que indicam que pode ter existido vida microbiana no passado. Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono - alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida - no pó retirado do solo marciano Nasa/AP   Europa, lua de Júpiter, é uma das grandes candidatas a abrigar vida no nosso Sistema Solar. Já se sabe que ela tem água líquida abaixo da espessa camad