Postagens

Grande telescópio mexicano inicia observação do universo

Imagem
O Grande Telescópio Milimétrico está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, e conta com a maior antena parabólica do mundo O Grande Telescópio Milimétrico sobre o vulcão Sierra Negra, no estado mexicano de Puebla    O Grande Telescópio Milimétrico, o projeto de pesquisa científica mais ambicioso do México , iniciou seus trabalhos de observação científica 17 anos após o começo de sua construção, informou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Astrofísica Ótica e Eletrônica (INAOE). "Fizemos as primeiras observações possíveis de duas galáxias paralelas. O próximo passo é analisar estas imagens e com isto gerar conhecimentos valiosos para o mundo", explicou Miguel Chávez, diretor científico do telescópio. O Grande Telescópio está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, estado de Puebla (centro), e conta com uma antena parabólica de 50 metros de diâmetro, a maior do mundo, segundo o INAOE. O projeto começou em

Que Tamanho Pode Ter Uma Mancha Solar?

Imagem
  Como todo mundo pôde acompanhar hoje, o Sol está nervoso, foram três flares de classe X em 24 horas. Essas flares normalmente se originam em regiões ativas do Sol, ou em manchas solares. Mas alguém aí sabe que tamanho pode ter uma mancha solar? Bem, a imagem acima mostra regiões de mancha solares comparadas com o tamanho da Terra e de Júpiter, com a intenção de demonstrar o tamanho enorme dessas feições no nosso Astro Rei. As manchas solares, são regiões onde os campos magnéticos internos do Sol se erguem através das camadas da superfície, impedindo a convecção fazendo com que essas regiões fiquem frias e opticamente escuras. Elas normalmente ocorrem aos pares ou em aglomerados, com manchas individuais correspondendo as terminações polares opostas das linhas magnéticas. A imagem na esquerda foi adquirida pelo satélite Solar Dynamics Observatory da NASA em 11 de Maio de 2012, e mostra a chamada Região Ativa 11476. Já a imagem da direita é cortesia do Carnegie Institution d

Planeta de Einstein é encontrado a 2 mil anos-luz da Terra

Imagem
Método baseado na teoria especial da relatividade de Einstein auxiliou cientistas na descoberta de um exoplaneta. Kepler 76-b tem diâmetro 25% maior que Júpiter Ilustração mostra o recém-descoberto "Planeta de Einstein": Kepler 76-b foi encontrado graças a um novo método baseado em teorias do físico alemão     Publicada há mais de um século, a teoria especial da relatividade de Albert Einstein foi a responsável pela descoberta de um novo planeta nesta semana. Batizado informalmente de Planeta de Einstein, o Kepler 76-b está fora do nosso sistema solar, a cerca de 2 mil anos-luz da Terra , na constelação Cisne. Kepler 76-b tem diâmetro 25% maior e pesa até duas vezes mais que Júpiter. Sua descoberta foi realizada por astrônomos e físicos da Universidade de Harvard (Estados Unidos) e da Universidade de Tel Aviv (Israel) que, pela primeira vez, empregaram a teoria do cientista alemão para descobrir novos corpos celestes. De acordo com a equipe, o método no qual a

Há 50 anos, americano pegou no sono e fez história no espaço

Imagem
Gordon Cooper fez último voo do programa Mercury e caiu no sono por não ter nada para fazer Gordon Cooper foi primeiro americano a dormir no espaço Foto: Nasa / Divulgação   Há exatos 50 anos , o astronauta Gordon Cooper, apelidado de "Gordo", fez o histórico voo final do programa Mercury. O navegador das estrelas passou mais de um dia em órbita - mais do que todos os cinco lançamentos anteriores do programa juntos - e foi o primeiro americano a dormir no espaço. O Mercury foi um programa que ocorreu entre 1958 e 1963 e o primeiro dos Estados Unidos a mandar astronautas ao espaço. Participaram nomes famosos, como Alan Shepard (primeiro americano no espaço, em um voo suborbital) e John Glenn (primeiro a fazer uma órbita). Shepard ainda seria um dos homens na Lua. O lançamento de Cooper ocorreu em 15 de maio de 1963. Na ponta de um foguete Atlas, ficava a cápsula Faith 7, que levava Cooper e seu traje - que não era nada mais do que uma roupa de pilotos de jato para g

A Remanescente de Supernova de Kepler em Raios-X

Imagem
Créditos da Imagem: X-ray: NASA / CXC / NCSU /M. Burkey et al. Optical: DSS O que causa essa confusão? Algum tipo de estrela que explodiu para criar essa nebulosa de forma incomum conhecida como remanescente de supernova de Kepler, mas que tipo? A luz de uma explosão estelar que criou essa nuvem cósmica energizada foi vista pela primeira vez no no nosso planeta em Outubro de 1604, a meros 400 anos atrás. A supernova produziu uma brilhante nova estrela nos céus da Terra, no início do século 17 dentro da constelação de Ophiuchus. Ela foi estudada pelo astrônomo Johannes Kepler e por seus contemporâneos , sem o benefício do telescópio, enquanto eles buscavam por uma explicação para a sua aparição nos céus. Armados com um moderno entendimento da evolução estelar, os astrônomos do início do século 21 continuam a explorar a nuvem de detritos em expansão, mas podem agora usar telescópios em órbita para pesquisar a remanescente de supernova de Kepler, ou SNR, do inglês, através de t

A flamejante fita escondida de Orion

Imagem
A imagem mostra apenas uma parte do complexo maior conhecido como Nuvem Molecular de Órion, na constelação de Órion Foto: ESO / Divulgação   Esta nova imagem das nuvens cósmicas na constelação de Orion revela o que parece ser uma fita flamejante no céu. O brilho laranja representa a radiação ténue emitida pelos grãos de poeira fria interestelar, a comprimentos de onda longos demais para poderem ser vistos com o olho humano. Esta imagem foi obtida pelo Atacama Pathfinder Experiment (APEX), operado pelo ESO no Chile. As nuvens de gás e poeira interestelar são a matéria prima a partir da qual as estrelas se formam. No entanto, estes minúsculos grãos de poeira bloqueiam a nossa visão, não nos permitindo observar para lá das nuvens - pelo menos nos comprimentos de onda ópticos - o que dificulta a observação dos processos de formação estelar. Esta é a razão pela qual os astrónomos usam instrumentos que são capazes de “ver” a outros comprimentos de onda. Na região do submi

Como uma nuvem se torna uma estrela

Imagem
Como estrelas como o nosso sol surgem ? Quais processos fundamentais são responsáveis ​​por transformar uma nuvem interestelar de gás e poeira escura e difusa em um objeto muito mais denso e brilhante? Astrônomos de uma equipe composta por João F. Alves (Agência Espacial Europeia, ESO), Charles J. Lada (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, EUA) e Elizabeth A. Lada (Universidade da Flórida, EUA) deram um passo importante no sentido de responder a esta pergunta.   Com base no mais detalhado estudo já feito da estrutura interna de uma pequena nuvem interestelar, três cientistas descobriram que ela estava, aparentemente, a ponto de se tornar instável, e, portanto, na fase imediatamente anterior a um dramático colapso em uma densa e quente estrela de baixa massa. A nova visão desta fase de pré-colapso do complicado processo de nascimento estelar é baseado em observações feitas com os telescópios do ESO nos observatórios La Silla e Paranal no Chile. Glóbulo de Bok A atua

NGC 6188 e NGC 6164...

Imagem
Crédito de imagem e direitos autorais: Kfir Simon A bela imagem acima mostra parte de NGC 6188, uma gigantesca nuvem de hidrogênio localizada a cerca de 4 mil anos-luz da Terra, na constelação de Ara. No canto inferior direito está a nebulosa NGC 6164, cercando uma imensa estrela em seu centro. Lá, há “apenas” alguns milhões de anos, incontáveis estrelas se formaram graças a intensos ventos estelares emitidos por estrelas muito antigas – tanto “em vida” quanto no momento em que explodiram como supernovas. Uma vez formadas, elas passam a emitir seus próprios ventos estelares e tornar a nebulosa mais brilhante. A imagem mostra uma região de cerca de 70 anos-luz de largura. Fonte: NASA