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O segredo de M32

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M32 ou NGC 221 é uma das galáxias satélites da nossa enorme vizinha Andrômeda. Podemos classificá-la como uma galáxia elíptica e também como uma galáxia anã. Elíptica, por conter, uma forma esférica ou elipsoidal, e por não parecer um espiral como, por exemplo, a Galáxia do Cata-Vento. E anã por ser pequena comparada à grande maioria. Na sua parte mais longa possui 8 mil anos-luz. Muito pouco comparado aos 220 mil anos-luz da Andrômeda. Apesar de pequena, M32 é uma galáxia bem densa. A grande maioria das suas estrelas são gigantes vermelhas e amarelas. Estrelas de pouca massa e de temperaturas relativamente baixas. A falta de gás na galáxia impede a formação de estrelas novas e massivas. Isso acontece em quase todas as galáxias satélites. As gigantes galáxias que elas orbitam roubam o gás dessas galáxias impedindo-as de formarem regiões de maternidades.   Mas há indícios de uma explosão na população de estrelas em um passado recente. A causa ainda é incerta, mas o que se sabe

Asteroide equivalente a nove navios deve passar pela Terra nesta sexta

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1998 QE2 vai se aproximar do nosso planeta às 17h59 de Brasília. Apesar de não representar perigo, objeto será alvo de estudos científicos. Asteroide 1998 QE2 vai se aproximar da Terra nesta sexta, às 17h59 de Brasília (Foto: Nasa/JPL-Caltech)   Um asteroide deve passar pela Terra nesta sexta-feira (31) e ficar no máximo a 5,8 milhões de quilômetros daqui, o equivalente a uma distância de 15 vezes entre o nosso planeta e a Lua. Apesar de não representar perigo, o 1998 QE2 pode ser um objeto interessante de estudo, entre esta quinta-feira (30) e o dia 9 de junho, para os astrônomos que tiverem um telescópio de radar de pelo menos 70 metros de comprimento. Esse corpo celeste tem 2,7 quilômetros de diâmetro, o tamanho de nove navios transatlânticos Queen Elizabeth 2.   A aproximação máxima do asteroide será às 17h59 (horário de Brasília) desta sexta. Esse será o ponto que ele chegará mais perto de nós pelos próximos dois séculos, pelo menos. Esse objeto foi descoberto em 19

O que é a Matéria?

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A matéria compõe tudo o que pode ver: as estrelas, a Terra... até mesmo os seres humanos! Imagem: NAOJ   A matéria em si é composta por muitos e muitos diferentes tipos de partículas minúsculas ligadas entre si. Algumas dessas partículas são chamadas átomos. Estes podem ter muitas formas e tamanhos — como o hidrogénio, o hélio e entre os átomos mais importantes encontra-se o carbono. O carbono é o segundo material mais comum no corpo humano (depois do oxigénio). Para lhe dar uma ideia da pequenez de um átomo: seria necessário alinhar 1 milhão de átomos para igualar a espessura de uma folha de papel!   Esta estranha imagem mostra-nos um conjunto de moléculas, que são grupos de dois ou mais átomos ligados entre si. As moléculas são tão pequenas que ninguém consegue vê-las exceto com microscópios extremamente poderosos. As moléculas em forma de bola de futebol como as desta foto são constituídas por 60 átomos de carbono, daí seu nome "C60". O carbono é um element

Sinais de desgaste nas rodas da Curiosity

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Recentes fotografias divulgadas pela NASA deixaram algumas pessoas preocupadas no que diz respeito à vida útil da sonda Curiosity Créditos da imagem:NASA     A aterrisagem da sonda Curiosity em Marte completará nove meses em agosto. De lá para cá, o jipe-robô percorreu pouco menos de um quilômetro de solo marciano, mas essa pequena distância parece ter sido o suficiente para que as rodas do veículo já começassem a mostrar alguns sinais de desgaste. Em um artigo publicado no site Discovery News, o pesquisador Ian O’neill comenta sobre as últimas fotos da Curiosity divulgadas recentemente pela NASA, que mostram em detalhes algumas imperfeições encontradas nos aros do robô. É possível perceber alguns arranhões, trechos retorcidos e até mesmo pequenas perfurações em algumas das seis rodas que movimentam a sonda – nada muito grave, mas que já começou a preocupar algumas pessoas no que diz respeito à longevidade do veículo (que tem a missão de percorrer várias milhas pelos próxi

A Magnífica Anti-Cauda do Cometa PanSTARRS

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Crédito de imagem e direitos autorais: Joseph Brimacombe , À medida que o planeta Terra se aproxima do plano da órbita do Cometa PanSTARRS (C/2011 L4) em 23 de Maio de 2013, os observadores de cometa foram surpreendidos com essa visão da magnífica anti-cauda do cometa. A longa e estreita anti-cauda se estica para a direita através do frame acima por aproximadamente 4 graus, ou o equivalente a aproximadamente 8 vezes o tamanho angular da Lua Cheia. A poeira forma a anti-cauda do cometa ao longo de sua órbita enquanto ele deixa o Sistema Solar interno para trás. Uma visão em perspectiva quase que totalmente de lado de um ponto perto do plano orbital do cometa realça a visão da anti-cauda e faz ela parecer apontar na direção do Sol, aparentemente contrário ao comportamento das caudas de poeira dos cometas que são empurradas para fora pela pressão da luz do Sol. Viajando para longe no norte, no céu do planeta Terra, o cometa está visível por toda a noite para a maior parte do hem

Rara fusão revela segredos da evolução galáctica

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Um encontro raro entre duas galáxias ricas em gás, avistado pelo observatório espacial Herchel da ESA, indica uma solução para um problema pendente: como é que as galáxias grandes se formaram no início do Universo? Um par de galáxias em fusão no Universo jovem descobertas com o Herschel (painel à esquerda) e capturadas em maior resolução no infravermelho e no rádio (painel à direita).Crédito: ESA/NASA/JPL-Caltech/UC Irvine/STScI/Keck/NRAO/SAO   A maioria das grandes galáxias enquadram-se numa de duas categorias principais: espirais como a nossa Via Láctea, repletas de gás e activamente formando estrelas, ou elípticas, pobres em gás, habitadas por antigas estrelas vermelhas e que mostram poucos sinais de formação estelar em curso. Assumiu-se durante muito tempo que as grandes galáxias elípticas vistas no Universo hoje em dia foram construídas gradualmente ao longo do tempo através da aquisição gravitacional de muitas galáxias mais pequenas ou anãs. A teoria considera que o gá

Universo: pistas de um passado sombrio

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Alguma vez acordou de manhã e viu lá fora uma intensa neblina com aspeto sombrio, mas de repente o Sol rompe e, rapidamente, tudo fica límpido? Bom, algo de muito parecido sucedeu ao universo quando era muito jovem. Quando se formaram as primeiras estrelas e galáxias , o universo estava cheio de um nevoeiro muito denso de hidrogénio gasoso que travou a luz estelar na sua viagem pelo espaço. A imagem em cima, mostra através de um desenho elaborado em computador, a visão de um artista de como seriam estas primeiras galáxias. As primeiras estrelas do universo eram gigantes. “Cerca de 100 vezes mais massivas que o Sol,” segundo o astrónomo Eros Vanzella. Estas estrelas emitem uma luz muito forte no UV (conhecemos a luz UV como a responsável por nos bronzearmos). Esta forte luz UV em determinado momento limpou a neblina e permitiu que a la luz estelar viajasse sem obstáculos pelo espaço.   Recentemente, os astrónomos utilizaram um telescópio chamado “Very Large Telescope”, que es

A história de antes do Big Bang

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Segundo cientistas, o Universo apresenta “ecos” de eventos que aconteceram antes do Big Bang. Essas marcas podem ser vistas nas microondas de radiação que preenchem o Universo. O cosmologista Roger Penrose afirma que os eventos parecem como “anéis” ao redor de aglomerados de galáxias. Ele criou o termo “aeon” para se referir a uma era do universo, como diferentes eras da história. Segundo Penrose, houve aeons antes do nosso, que culminaram no evento Big Bang e que deram início ao nosso aeon.   Para chegar a essa conclusão, Penrose e Vahe Gurzadyan (cientista da Universidade Yerevan, da Armênia) analisaram as temperaturas praticamente uniformes que preenchem os espaços vazios do Universo. Eles pesquisaram quase 11 mil lugares, especialmente galáxias que se fundiram e criaram buracos negros enormes. Quando esses buracos negros são criados, há uma enorme liberação de energia.    Se os mesmos eventos se repetem em diferentes aeons, ou seja, as mesmas coisas acontecem em d

Navegando no Vento Solar

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Alguma vez viu as luzes das Auroras? Se estiver suficientemente perto dos pólos Norte ou Sul, poderá ver os elegantes rastos de luz verde dançando no céu noturno. As pessoas que o testemunharam dizem que foi uma das experiências mais fantásticas que já tiveram! Este belo fenómeno é causado por partículas que chegam à Terra vindas do Sol, o chamado 'vento solar'. As partículas colidem com o campo magnético da Terra, que as transporta para os pólos. Lá, esgueiraram-se através do campo magnético e interagem com a atmosfera da Terra, fazendo-a brilhar com uma intensa luz colorida. O limite onde o vento solar encontra o campo magnético é chamado de 'frente da onda de choque'. Pode ser comparado com o que acontece quando a proa de um navio irrompe através da água ao navegar. À esquerda da imagem, pode ver a frente da onda de choque de Saturno a azul. Assim como a Terra, Saturno tem um campo magnético, levando à ocorrência do mesmo fenómeno: Auroras nos pólos.   A

As erupções solares podem destruir a Terra?

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A erupção solar mais forte já registrada até hoje ocorreu no dia 4 de Novembro de 2003, atingindo um nível X28. [Imagem: ESA and NASA/SOHO]   Há uma necessidade legítima de proteger a Terra das formas mais intensas do clima espacial, por exemplo, das grandes explosões de energia eletromagnética e de partículas geradas pelas tempestades solares e pelas ejeções de massa coronal. Mas documentários recentes, apresentados nos canais de TV a cabo, transmitiram a ideia de que uma gigantesca "explosão solar apocalíptica" poderia literalmente torrar a Terra. Para desmistificar essas ideias - isso não é realmente possível - a NASA divulgou um comunicado, mostrando o que é fato e o que é ficção sobre as erupções solares.   Impactos do Sol sobre a Terra A atividade solar está mesmo aumentando, rumo ao que é conhecido como máximo solar, algo que ocorre aproximadamente a cada 11 anos. No entanto, esse mesmo ciclo solar tem ocorrido ao longo de milhões de anos,

Previsões meteorologica para Titã: Clima Selvagem

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Ligeia Mare, visto aqui em dados obtidos pela sonda Cassini da NASA, é o segundo maior corpo líquido conhecido na lua de Saturno, Titã. Crédito: NASA/JPL-Caltech/ASI/Cornell Se dois novos modelos estiverem correctos, a lua de Saturno, Titã, poderá passar por alguns fenómenos climáticos selvagens à medida que chega a Primavera e o Verão. Os cientistas pensam que à medida que as estações mudam no hemisfério norte de Titã, possam haver ondulações nos mares de hidrocarbonetos da lua, e que também poderão originar furacões nessas áreas. O modelo que prevê ondas tenta explicar dados da lua obtidos até agora pela sonda Cassini da NASA. Ambos os modelos ajudam os membros da equipa a planear quando e onde procurar por perturbações atmosféricas invulgares à medida que o Verão se aproxima de Titã.   "Se acha que é difícil prever o tempo cá na Terra, é ainda mais complicado em Titã," afirma Scott Edgington, cientista do projecto Cassini no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia,

Às voltas com as estrelas vermelhas

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Já alguma vez puxou um fio solto de uma das suas camisas e ela continuou a desenrolar-se? Os astrónomos observaram algo de semelhante no espaço! Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO) Duas estrelas orbitam-se no que é chamado um sistema binário. À medida que uma estrela se move, arrasta consigo material solto que circulava em torno da sua estrela companheira, torcendo o material na forma de uma impressionante espiral! A estrela no centro da imagem é uma gigante vermelha. Inicialmente era uma estrela de tamanho médio (como o nosso Sol), que envelheceu e expandiu-se.   A estrela aumentou imenso de tamanho, mas como não produziu o calor extra, arrefeceu. À medida que a sua temperatura baixou, a estrela tornou-se mais vermelha. Isso pode parecer-lhe estranho, já que usamos vermelho para "quente" na vida quotidiana, como nas torneiras de água. Mas, em astronomia, é o oposto: as estrelas mais quentes são azuis e as mais frias são vermelhas!   As gigantes vermelhas podem cre

De olho no espaço; mais uma foto incrível do Hubble

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A Nasa acaba de divulgar esta nova imagem da Nebulosa do Anel, um dos objetos mais fotografados no espaço desde que o homem começou a olhar para lá (e que continua tão fascinante hoje quanto era quando foi descoberta, em 1779). A imagem é uma colagem de observações feitas com o telescópio espacial Hubble e vários telescópios em terra. As nebulosas são estruturas incríveis. Elas são grandes nuvens de gás em expansão, formadas pela explosão de estrelas que chegaram ao fim de suas vidas.   A Nebulosa do Anel está a 2 mil anos-luz da Terra e tem cerca de 1 ano-luz de diâmetro (o que significa que você precisaria viajar durante 1 ano à velocidade da luz, sem parar, para chegar de uma ponta a outra; imagine só!). Ela foi formada cerca de 4 mil anos atrás, pela explosão de uma estrela bem maior do que o nosso Sol. Seu anel de gás (apesar de parecer estático na foto) está se expandindo a cerca de 70 mil km/h, e continuará a se expandir por mais 10 mil anos, segundo a N

2178 Esse é o ano em que Plutão vai completar sua órbita ao redor do Sol

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Imagem do Hubble   de Plutão e das suas luas , Caronte, Nix e Hydra . Crédito da imagem : NASA, ESA, H. Weaver ( JHU / APL) , A. Stern ( SwRI), eo HST   Plutão pode não ser mais considerado propriamente um planeta, mas a curiosidade astronômica sobre ele permanece. Desde quando foi descoberto, em fevereiro de 1930, Plutão ainda não completou uma volta completa em torno do Sol e, pelo cálculo de sua rota, só vai terminar o primeiro ciclo no ano 2178. Plutão tem uma órbita elíptica e a sua distância em relação ao Sol varia de 4,4 a 7,4 bilhões de quilômetros. Isso faz com que o planeta anão leve 248 anos para circular todo o Sol. Em comparação, a Terra está a uma distância de apenas 150 milhões de quilômetros da estrela; e Netuno, o oitavo planeta do nosso sistema, leva quase 165 anos para realizar uma órbita ao redor do Astro Rei. Plutão foi considerado o nono planeta do Sistema Solar até 2006, quando foi rebaixado para a categoria de planeta anão.   A descoberta de

Asteroide com quase três quilômetros se aproximará da Terra no final do mês

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Embora não ofereça riscos ao planeta ou à Lua, a aproximação do objeto traz uma rara oportunidade de estudo para os astrônomos. A órbita do asteróide 1998 QE2 . Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech Um asteroide com 2,7 quilômetros de extensão deve se aproximar da órbita da Terra no dia 31 de maio. De acordo com a NASA , o corpo não oferece qualquer risco para a Terra ou para a Lua, já que passará a uma distância de 5,7 milhões de quilômetros da superfície terrestre. Entretanto, o 1998 QE2 (nome baseado na época em que foi descoberto) terá a sua aproximação recorde na ocasião, algo que não deve se repetir em 200 anos. Isso trará uma oportunidade importante para que os astrônomos possam estudar o corpo celeste. Sempre que um asteroide se aproxima tanto, há uma oportunidade científica única para estudá-lo em detalhes, incluindo o seu tamamanho, forma, rotação, características da superfície e o que ele pode nos dizer sobre a sua origem”, afirmou o astrônomo do Jet Propulsio

Planck revela um universo quase perfeito

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Novo mapa produzido pelo telescópio espacial Planck desafia o pensamento atual sobre a idade e expansão do universo. Radiação cósmica de fundo visto pelo   Planck Por mais estranho que pareça, a imagem acima é um mapa e ele revela como se distribuem as micro-ondas cósmicas que foram liberadas pelo Big Bang durante a criação do nosso universo, algo que também é conhecido como radiação de fundo. Produzida com a ajuda do telescópio espacial Planck, essa é a representação gráfica das luzes mais antigas do universo, que existem desde que ele tinha "apenas" 380 mil anos. Com a ajuda desse estudo, cientistas trouxeram novos dados ao conhecimento geral sobre o assunto. De acordo com um artigo publicado pelo jornal The Washington Post , uma das novidades fornecidas pelo mapa diz respeito à idade do universo: se antes pensávamos que ele possuía 13,81 bilhões de anos, os dados coletados pelo Planck indicam que ele é bem mais velhinho, com cerca de 80 milhões de anos a mais.

Quer saber o que você veria se pudesse ultrapassar a velocidade da luz?

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Estudantes de Física afirmam que o que vemos nos filmes de ficção não seria observado na realidade. (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Leicester ) Se você é fã de séries de ficção científica como “Star Trek” e “Star Wars”, deve ter visto mais de uma vez os personagens ultrapassando a velocidade da luz com suas incríveis espaçonaves. Mas será que o que é retratado nos filmes — algo semelhante ao que você pode ver na imagem acima — também seria visto na vida real? Um grupo de estudantes de Física da Universidade de Leicester , na Inglaterra, decidiu aplicar a Teoria da Relatividade de Einstein para descobrir se o que os filmes mostram também seria visível caso fosse possível viajar a velocidades superiores à velocidade da luz. E não é que eles descobriram que o cinema vem nos enganando todo esse tempo?    Millenium Falcon Segundo os estudantes, se tomarmos a Millenium Falcon como exemplo, a tripulação não veria linhas brilhantes formadas pelas estrelas ao ultrap

Messier 109

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Créditos e direitos autorais : Bob Franke A bela galáxia espiral barrada M109 , a centésima nona entrada no famoso catálogo de Charles Messier de objectos brilhantes que inclui nebulosas e aglomerados estelares, pode ser encontrada logo abaixo da concha do asterismo da Big Dipper na constelação do céu do norte da Ursa Major. Em imagines telescópicas, sua impressionante barra central dá à galáxia a aparência da tetra grega θ, um símbolo matemático comum usado para representar ângulos. Logicamente que a M109 se espalha por um ângulo muito pequeno no céu do planeta Terra, aproximadamente 7 arcos de minutos, ou 0.12 graus. Mas esse pequeno ângulo, corresponde na verdade a um enorme objeto com 120000 anos-luz de diâmetro na distância estimada para a galáxia de 60 milhões de anos-luz. O membro mais brilhante do agora reconhecido Aglomerado de Galáxias Ursa Major, a M109, também apelidada de NGC 3992 é acompanhada por três brilhantes estrelas em primeiro plano no frame reproduzido a

O Very Large Telescope do ESO celebra 15 anos de sucesso

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Com esta nova imagem de uma bonita maternidade estelar, o ESO celebra o 15º aniversário do Very Large Telescope - o instrumento óptico mais avançado do mundo. Esta intrigante imagem nova da maternidade estelar IC 2944, está a ser lançada para celebrar um marco importante: os 15 anos do Very Large Telescope do ESO. A imagem mostra igualmente um grupo de espessas nuvens de poeira, conhecidas como glóbulos de Thackeray, que se podem ver contrastando com o gás da nebulosa, que brilha num tom cor de rosa pálido. Estes glóbulos encontram-se sob intenso bombardeamento proveniente da radiação ultravioleta emitida por estrelas quentes jovens próximas, estando por isso a ser dilapidados e fragmentados, um pouco como pedaços de manteiga que se deitam numa frigideira quente. É muito provável que os Glóbulos de Thackeray sejam destruídos antes de conseguirem colapsar e formar novas estrelas. Créditos: ESO   Esta imagem mostra densos nodos de poeira destacados sobre o fundo ros

Buracos Negros ainda são Teoria

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Concepção artística de um disco de acresção alimentando um buraco negro central e produzindo jatos   Apesar de tudo o que já se escreveu sobre eles, não existe nenhuma prova incontestável de que os buracos negros realmente existam. Não há nenhum catálogo de buracos negros nas bibliotecas dos observatórios. Eles ainda são teoria. Mesmo assim, sua existência não é tão hipotética quanto a dos discos-voadores. Há evidências concretas de que alguns astros correspondem de perto à descrição teórica. A primeira idéia sobre os buracos negros surgiu há mais de 200 anos, com o astrônomo John Mitchell. Com base na teoria de Isaac Newton, de que a luz era composta por partículas materiais, Mitchell concluiu que o material expelido pelas estrelas seria atraído de volta pela força de gravidade do próprio astro. O Sol, por exemplo, emite junto com a luz um jorro de partículas materiais, como os prótons. Mas se ao sair, elas tiverem velocidade menor que 620 quilômetros por segundo, voltam a