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Centro da IC1805

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Créditos e direitos autorais : Keith Quattrocchi As nuvens cósmicas parecem tomar formas fantásticas na região central da nebulosa de emissão IC 1805. É claro que as nuvens são esculpidas por ventos estelares e radiação de estrelas quentes e massivas no recém-nascido aglomerado estelar (também conhecido por Melotte 15), da nebulosa. Com apenas 1,5 milhões de anos, as estrelas do aglomerado aparecem à direita nesse pedaço colorido do céu , juntamente com a silhueta de nuvens de poeira escuras formada pelo brilho de gás atômico . Uma composição de imagens telescópicas de bandas estreita e larga, a imagem se espalha por algo em torno de 15 anos-luz e inclui emissões de hidrogênio em tons verdes, enxofre em tons vermelhos e oxigênio em tons azuis. Imagens de campo amplo revelam que o contorno da IC 1805, sugere o seu nome popular - Nebulosa do Coração . A IC 1805 fica localizada a aproximadamente 7,500 anos luz de distância, na constelação de Cassiopéia .  Fonte

Com teoria da gravidade quântica, buracos negros se tornam portais para outro universo

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Cair em um buraco negro pode não ser tão definitivo quanto parece. Ao invés da morte certa, aplique a teoria quântica da gravidade a esses objetos bizarros, e a singularidade de esmagamento total em seu núcleo desaparece. Em seu lugar, surge algo que se parece muito com um ponto de entrada para um outro universo. Embora muito provavelmente nenhum ser humano vá cair em um buraco negro tão cedo, imaginar o que aconteceria neste caso é uma ótima maneira de sondar alguns dos maiores mistérios do universo . Mais recentemente, isso levou a algo conhecido como o “paradoxo da informação em buracos negros”.   Segundo a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, se um buraco negro lhe engolir, suas chances de sobrevivência são nulas. Primeiro, você será dilacerado pelas forças do buraco negro, um processo chamado caprichosamente de “espaguetificação”. Eventualmente, você atingirá a singularidade, onde o campo gravitacional é infinitamente forte. Nesse ponto, você será esmagado a

Curiosity indica que astronautas suportariam radiação até Marte

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O registro da radiação foi feito durante a viagem da sonda Curiosity até Marte Foto: Southwest Research Institute / Divulgação Cientistas usaram dados de um instrumento da sonda espacial Curiosity para medir a quantidade de radiação recebida pelo equipamento durante sua viagem até Marte. Segundo os cientistas, o nível registrado está dentro dos limites estabelecidos por agências espaciais para astronautas. O próximo passo, afirmam os cientistas, é descobrir se o corpo humano suportaria os raios na superfície da quarta rocha do Sistema Solar. Os dados do nosso estudo são diferentes (de outros anteriores) porque o detector que usamos, o Detector de Avaliação de Radiação, ou RAD, estava sob um pouco de blindagem. Portanto, nossa medição é a primeira de seu tipo", explica Cary Zeitlin, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (EUA).   A radiação é perigosa para o homem em duas circunstâncias: ao receber uma grande dose ou pequenas doses ao longo de determinado período. Em uma

A Águia e o Cisne

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Crédito de imagem e direitos autorais: Dieter Willasch ( Astro- Gabinete ) A Nebulosa da Águia e a Nebulosa do Cisne se espalham nessa vasta paisagem estelar, uma visão telescópica do braço espiral Sagittarius localizado em direção ao centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A Águia, também conhecida como M16, está a esquerda, acima do centro, e o Cisne, ou M17, está na parte inferior direita. A imagem profunda e de campo vasto mostra as nuvens cósmicas como as regiões mais brilhantes de formação ativa de estrelas. Elas se localizam ao longo do braço espiral permeadas pela emissão avermelhada característica do gás atômico hidrogênio, e por nebulosas empoeiradas escuras. De fato, o centro de ambas as nebulosas são locais bem conhecidos de formação de estrelas já imageados em muito detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble. A M17, também conhecida como Nebulosa Omega, está localizada a aproximadamente 5500 anos-luz de distância, enquanto que a M16, está localizada a aproximadament

Na caça por exoplanetas que orbitam anãs marrons

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O zoológico estelar: da esquerda para a direita, o Sol, uma anã vermelha, duas anãs marrons e Júpiter. Crédito: Space Telescope Science Institute.   As anãs marrons (em Portugal: anãs castanhas) são objetos que nos fascinam, porque elas são a mais recente adição ao zoológico celestial. Na verdade, as anãs marrons são objetos exóticos sobre as quais sabemos muito pouco. As evidências sugerem que as anãs marrons podem hospedar planetas, mas até agora nós só encontramos poucas evidências. Podemos citar duas detecções significativas que foram realizadas através da técnica das microlentes gravitacionais em estrelas de baixa massa. A primeira foi o objeto com 3,2 vezes a massa da Terra em órbita de uma estrela primária com massa de 0,084 vezes a do Sol, que coloca esta estrela no território limítrofe entre as anãs marrons e estrelas. No segundo caso, o famoso Gliese 1214b , foi o projeto MEarth que descobriu um planeta com 6,6 vezes a massa da Terra orbitando uma estrela de massa

Disco de Detritos e Planetas São Encontrados em Estrela Aposentada

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O Observatório Espacial Herschel da ESA forneceu a primeira imagem de um cinturão de poeira, produzido pela colisão de cometas ou asteroides, orbitando uma estrela subgigante conhecida por abrigar um sistema planetário. Após bilhões de anos queimando constantemente hidrogênio em seu núcleo, estrelas como o nosso Sol exaurem sua reserva de combustível central e começam a queimar em conchas ao redor do núcleo. Elas então se tornam estrelas subgigantes antes de mais tarde se tornarem gigantes vermelhas. No mínimo, durante a fase de subgigante, planetas, asteroides e cinturões de cometas ao redor dessas estrelas aposentadas, são esperados sobreviver, mas as observações são necessárias para medir suas propriedades.  Uma abordagem é pesquisar por discos de poeira ao redor das estrelas, gerados pelas colisões entre as populações de asteroides ou cometas. Graças às capacidades de detecção sensíveis ao infravermelho distante do Observatório Espacial Herschel, os astrônomos tem sido capaz

Asteroide 1998 QE2 Que Passará “Perto” Da Terra Nesse Fim De Semana Tem Sua Própria Lua

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Uma sequência de imagens de radar do asteróide 1998 QE2 foi obtida na noite do dia 29 de Maio de 2013, pelos cientistas da NASA usando a antena de 70 metros do projeto Deep Space Network em Goldstone, na Califórnia, quando o asteróide estava a aproximadamente 6 milhões de quilômetros da Terra, algo equivalente a 15.6 distâncias lunares. As imagens de radar revelaram que o 1998 QE2 é um asteróide binário. Na população de objetos próximos da Terra, aproximadamente 16% dos asteróides têm 200 metros ou mais e são sistemas binários ou triplos. As imagens de radar sugerem que o corpo principal, ou primário, com aproximadamente 2.7 quilômetros de diâmetro e tem um período de rotação de menos de quatro horas.  As imagens de radar do 1998 QE2 também revelaram algumas feições superficiais escuras que sugerem grande concavidades. A estimativa preliminar para o tamanho do satélite do asteróide, ou lua, tem aproximadamente 600 metros de largura. As imagens do radar cobre um período não muito

Buracos Negros em Galáxias em Fusão

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  Créditos:NASA /Swift /NOAO /Michael Koss and Richard Mushotzky(Univ. Maryland) As fusões violentas de galáxias podem alimentar buracos negros supermassivos. Teoricamente, o resultado são emissões intensas vindas de regiões próximas dos buracos negros supermassivos, criando alguns dos objetos mais luminosos no universo. Os astrônomos chamam a isso Núcleos Galácticos Ativos, ou simplesmente NGA. Porém, durante décadas, somente cerca de 1% dos NGAs pareciam estar associados a fusões galácticas. Agora, novos resultados de um importante levantamento do céu feito em raios-X duros (de alta energia) pelo satélite Swift, da NASA, demonstram solidamente uma forte associação entre NGAs e galáxias em fusão. Os raios-X duros penetram mais facilmente as nuvens de poeira e gás das galáxias em fusão e revelam a presença de emissões a partir dos buracos negros ativos. Aliás, estes painéis mostram a localização (marcada com um círculo) dos buracos negros supermassivos detectados pelos raios-X