Postagens

10 partículas teóricas que podem explicar tudo no universo

Imagem
Por longas eras , a humanidade tem tentado desvendar a composição exata do universo. Os gregos foram os primeiros a intuir a existência dos átomos, que eles acreditavam ser as menores partículas no universo, os “blocos construtivos” de tudo. Durante 1.500 anos, não houve nada de novo no assunto, até a descoberta, em 1897, do elétron, que abalou as estruturas do mundo científico. Da mesma forma que a matéria era feita de átomos, os átomos pareciam ter seus próprios ingredientes.  Mas mesmo os prótons e nêutrons, os elementos que fazem o átomo, também são feitos de partes menores – os quarks. Cada nova descoberta carrega consigo novas perguntas. Será que o tempo e o espaço são apenas apenas grumos de migalhas minúsculas carregadas, muito pequenas para serem vistas? Talvez estas partículas teóricas possam explicar tudo – se pudermos encontrá-las.   10. Strangelets Existem seis tipos de quarks, sendo os mais comuns os quarks “up” e “down”, que fazem os prótons e nêutrons. Os qu

A existência de hélio é evidência para o Big Bang

Imagem
Quais as evidências do Big Bang que você lembra? A maioria das pessoas pode dizer a radiação cósmica de fundo, também chamada de “eco do Big Bang”. Alguns também vão lembrar do “redshift”, ou desvio para o vermelho no espectro das galáxias distantes. Se você tiver sorte, vai encontrar alguém que lembre da abundância de hélio. Mas por que o hélio, ou a abundância dele, é uma evidência do Big Bang?   O que é o hélio? O hélio, símbolo químico He, é um gás nobre, e uma das substâncias mais simples da natureza, já que é composto por dois elétrons, dois prótons e dois nêutrons (em uma comparação, perde em simplicidade para o hidrogênio, que é composto por apenas um próton e um elétron). A produção do hélio no núcleo de estrelas é um processo compreendido há um bom tempo: prótons são pressionados um contra o outro para formar elementos cada vez mais pesados. No caso do hélio no sol, dois prótons se unem para formar um átomo de deutério, que é um hidrogênio com um nêutron. O átomo

Obtida imagem do exoplaneta mais leve encontrado até à data?

Imagem
Segundo o ESO, a descoberta é uma importante contribuição ao estudo da formação e evolução dos sistemas planetários   O exoplaneta foi observado nas proximidades de uma estrela jovem Foto: ESO / Divulgação   Uma equipe de astrónomos utilizou o Very Large Telescope do ESO para obter a imagem de um objeto ténue que se desloca próximo de uma estrela brilhante. Com uma massa estimada em quatro a cinco vezes a massa de Júpiter, este pode bem ser o planeta com menos massa a ser observado fora do Sistema Solar de forma directa. A descoberta é uma contribuição importante ao estudo da formação e evolução de sistemas planetários. Embora quase um milhar de exoplanetas tenham sido até agora detectados indirectamente - a maioria dos quais pelo método dos trânsitos ou das velocidades radiais - e muitos mais candidatos aguardem confirmação, apenas para cerca de uma dúzia de exoplanetas foi possível obter imagens directamente .   Nove anos depois do Very Large Telescope ter

Curiosity: Com As rodas em Marte

Imagem
Crédito da imagem : NASA, JPL- Caltech, MSSS , Mali Poderia a vida já ter existido em Marte? Para ajudar a encontrar essa resposta, a humanidade pousou no Planeta Vermelho o rover Curiosity em Agosto de 2012. Para se ter certeza de que o jipe robô do tamanho de um carro sobreviveu à sua viagem interplanetária, ao pouso sensacional e estava intacto, a imagem acima e outras foram feitas com o objetivo de espiar as redondezas do Curiosity. A imagem acima, é na verdade uma imagem pouco comum de três das seis rodas do rover Curiosity, cada uma medindo meio metro de diâmetro. Nos meses recentes, o Curiosity tem explorado os arredores de uma região conhecida como Baía Yellowknife. As análises dos dados feitas pelas câmeras e pelos instrumentos laboratoriais internos do rover têm fornecido novas fortes evidências de que Marte em algum momento de sua história teve as condições favoráveis para ter suportado a presença da vida. À distância na imagem acima, pode-se ver parte do talude d

O mistério da gravidade superficial da Lua

Imagem
A missão Gravity Recovery and Interior Laboratory, ou GRAIL da NASA descobriu as origens das massivas porém invisíveis regiões que fazem da gravidade da Lua, um fenômeno que afeta as operações das sondas que operam na órbita da Lua. Graças às descobertas da missão GRAIL missões da NASA para outros corpos celestes poderão ser feitas de maneira mais precisa no futuro. As sondas gêmeas da missão GRAIL estudaram a estrutura interna e a composição da Lua com detalhes sem precedentes nos nove meses de missão. Elas apontaram os locais de grandes e densas regiões chamadas de concentração de massa ou mascons, que são caracterizadas por uma forte atração gravitacional .   Os mascons localizam-se abaixo da superfície da Lua e não podem ser observados com as câmeras ópticas normais. Os cientistas da missão GRAIL encontraram os mascons combinando os dados de gravidade da GRAIL com sofisticados modelos computacionais de grandes impactos de asteroides e do conhecimento detalhado sobre a evo

Novas famílias de asteroides

Imagem
Os dados obtidos através do observatório espacial WISE forneceram uma nova árvore genealógica dos objetos que povoam o Cinturão de Asteroides. A equipe de pesquidores liderada por Joseph Masiero do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, analisou milhões de imagens obtidas na banda do infravermelho médio para determinar o diâmetro e o albedo de 112.286 asteroides, cerca de um terço dos mais de 600 mil objetos catalogados na região entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Ao combinarem esses parâmetros físicos com os respectivos parâmetros orbitais, foi possível associar os 38.298 asteroides a 76 famílias diferentes, 28 das quais nunca antes identificadas.   As famílias de asteroides são geradas pela colisão de dois objetos de grandes dimensões. Alguns destes eventos rasgam grandes crateras, como as bacias de impacto Rheasilvia e Veneneia no hemisfério sul de Vesta, por exemplo. Outras colisões são catastróficas e despedaçam os objetos envolvidos em numerosos fragmentos,

Grandes Penhascos no Echus Chasma em Marte

Imagem
Créditos e direitos autorais : G. Neukum ( FU Berlin ) et al., Mars Express , DLR , ESA   O que criou esse grande penhasco em Marte? Será que gigantes quedas d'água uma vez escorreram através desses sulcos? Com uma queda de quatro quilômetros, esse grande penhasco que circunda o Echus Chasma , perto de uma impressionante cratera de impacto, foi esculpido por água ou lava . Uma hipótese bem aceita é que o Vale Echus, com 100 quilômetros de comprimento e 10 de extensão, já foi uma das maiores fontes de água em Marte . Se estiver certa, as águas que um dia estiveram no Echus Chasma corriam sobre a superfície marciana, esculpindo os impressionantes Vales Kasei , que se extendem por 3.000 quilômetros para o norte. Mesmo que tenha sido inicialmente esculpido por água, parece que lava fluiu posteriormente pelo vale, tornando o solo extraordinariamente plano . Echus Chasma está ao norte do tremendo Vale Marineris , o maior cânion no Sistema Solar . A imagem

O que existe no centro de buracos negros?

Imagem
Que os buracos negros são tão profundos que quase nada pode fugir deles nós sabemos. Nem a luz escapa de suas profundezas – daí o nome “buraco negro”. Mas o que, afinal, existe no centro de um? Segundo astrônomos, no centro de um buraco negro existe o que eles chamam de “singularidade”, que é um ponto onde quantidades enormes de matéria são esmagadas em um ponto infinitamente pequeno. De acordo com Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica, tecnicamente a singularidade é uma curvatura do espaço. Parece estranho mas pense em uma borracha sendo esticada em volta de uma bola de boliche. Normalmente, objetos espaciais massivos fazem com que o espaço se curve ao redor deles da mesma forma.   Segundo uma teoria de Einstein, esse efeito é ainda mais extremo quando acontece em um buraco negro – a curva se torna praticamente infinita. E à medida que os objetos engolidos pelo buraco negro viajam através dessa curva, sua força aumenta. Em volta da singularidade, a maté

Rochas indicam presença de água corrente em Marte

Imagem
Formato de pedregulhos fotografados pelo robô Curiosity sugere que eles teriam se formado em um rio, há bilhões de anos A área estudada pelos pesquisadores, conhecida como Hottah, foi uma das primeiras visitadas pelo Curiosity, ainda em 2012. Agora, a partir da análise dos dados coletados, os cientistas concluíram que ela abrigava um rio perene, de forte correnteza (Malin Space Science Systems)   Há algum tempo os pesquisadores teorizam sobre a existência de água líquida em Marte. Hoje em dia, a superfície do planeta é basicamente uma vastidão seca e fria, mas diversas formações rochosas — como vales e canais — sugerem um passado muito mais úmido. Uma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista Science fornece as evidências mais fortes até hoje de que Marte não só possuía água, mas também rios por onde ela corria. A pesquisa analisou imagens capturadas pelo robô Curiosity no ano passado, que mostravam formações de cascalho e roc

Cientistas dizem que proximidade com o Sol cria dois tipos de planetas rochosos

Imagem
Estudo explica por que Vênus e Terra têm características semelhantes mas apenas a Terra teve condições de abrigar formas de vida Segundo planeta do Sistema Solar, Vênus pode ser chamado de um planeta irmão, embora seja muito diferente da Terra/NASA   No Sistema Solar, Vênus e Terra têm tamanhos e composição semelhantes, porém Vênus não tem água, e as razões para esta diferença não são bem compreendidas até hoje. Uma equipe de pesquisadores japoneses conseguiu provar, em um modelo simples, que um planeta rochoso perto do Sol pode se solidificar tão lentamente de modo que a água seja perdida para o espaço, ao passo que um planeta mais distante do Sol pode se solidificar rapidamente e manter água em sua superfície. Segundo os japoneses, foi isso que aconteceu com Vênus e com a Terra, respectivamente.   A equipe da Universidade de Tóquio descobriu ainda que há um limite em relação à distância do planeta com sua estrela, onde a influência do calor da estrela sobre o planeta f