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Sonda MRO Conta Impactos de Rochas em Marte

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Este conjunto de imagens da câmeras da Reconnaissance Orbiter documenta o aparecimento de um novo conjunto de crateras de impacto em Marte. Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech / MSSS / Univ. do Arizona   Cientistas usando imagens feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA estimam que o planeta Marte seja bombardeado por mais de 200 pequenos asteroides ou pedaços de cometas por ano, formando crateras de no mínimo 3.9 metros de diâmetro. Os pesquisadores identificaram 248 novos locais de impacto em partes da superfície marciana na última década, usando imagens da sonda para determinar quando as crateras apareceram. A taxa de 200 por ano é o resultado do cálculo feito com base no número de descobertas feitas numa pesquisa sistemática de uma porção do planeta. A câmera High Resolution Imaging Science Experiment, ou HiRISE da sonda MRO fez imagens de locais com crateras recentes onde ao se usar imagens de antes e de depois de outras câmeras pôde-se det

NASA estima que 200 asteroides atinjam Marte todos os anos

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Índice será utilizado para calcular idade dos terrenos do planeta. A Agência Espacial Norte-America (NASA) tem concentrado seus esforços para estudar a superfície de Marte nos últimos anos. Um dos mais importantes instrumentos para tal é a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), que a agência utiliza para monitorar os impactos de asteroides e fragmentos de cometas no planeta, assim como as crateras resultantes. A agência tem procurado especificamente por crateras com pelo menos meio metro de diâmetro. Até o momento, com a ajuda das imagens da MRO, foram encontradas 248 novas marcas de impacto em diferentes seções da superfície do planeta na última década. Fazendo um cálculo baseado no número de crateras encontradas em uma pequena parte da superfície do planeta, a NASA chegou à conclusão de que mais de 200 pequenos asteroides ou pequenos fragmentos de cometas se chocam contra o planeta todos os anos.    Para poder calcular essa taxa de frequência, a agência comparou imagens

Brecha na Teoria da Relatividade pode permitir velocidade mais rápida que a luz

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Na saga original de Star Trek/Jornada nas Estrelas, a nave Enterprise era capaz de atravessar galáxias em questão de dias, mais rápido do que a luz seria capaz – algo que, nas palavras do Sr. Spock, era “altamente ilógico”. Décadas mais tarde, cientistas do mundo real investigam uma maneira de realizar viagens como essa fora da ficção.   De acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, nenhum objeto com massa pode atingir ou ultrapassar a velocidade da luz, já que isso demandaria uma quantidade absurda de energia. Em Star Trek, essa regra era burlada graças a um dispositivo “matéria-antimatéria”, que podia gerar energia suficiente para que a Enterprise atingisse a “velocidade de dobra”, mais rápida que a luz. Contudo, mesmo um aparelho como esse, de acordo com as leis da Física, não poderia gerar a energia necessária.   Na década de 1990, porém, o físico (e fã de Star Trek) Miguel Alcubierre propôs um modelo teórico no qual seria possível viajar mais rápido do que a luz

Efeito Scharnhorst diz que velocidade mais rápida que a luz é possível

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Viagem mais rápida do que a luz poderia ser possível – mas apenas em distâncias muito pequenas, e só porque a velocidade da luz que nós pensamos como absoluta está sendo, na verdade, diminuída, conforme sugere uma nova teoria. Quando falamos “velocidade da luz” queremos dizer a velocidade da luz no vácuo , simbolizada pela letra “c”, e, por definição, igual a 299.792.458 metros por segundo. Pensamos nela como o limite de velocidade de objetos no universo – nada viajava mais rápido do que isso. O que muitas vezes nos esquecemos, no entanto, é que é perfeitamente aceitável viajar abaixo deste limite.   Sempre que a luz atinge um material transparente, diminui de velocidade – seja esse material ar, água ou diamante. De um modo geral, quanto mais denso o material, mais a luz diminui de velocidade. Este abrandamento é um detalhe técnico. Os fótons não caem abaixo do que consideramos a velocidade da luz ; eles apenas interagem com uma grande quantidade de objetos no seu caminho. A

Como surgiram os primeiros buracos negros supermassivos

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No centro da Via Láctea (e de outras galáxias), há um buraco negro gigantesco que teve um papel fundamental na maneira como estrelas e planetas surgiram e se organizaram. Em alguns casos, buracos como esse são quase tão antigos quanto o próprio universo – e, graças a estudo recente, agora temos uma ideia mais clara de como eles se formaram. Por meio de simulações feitas em um supercomputador, uma equipe de pesquisadores liderada pelo astrônomo Stelios Kazantzidis, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), mostrou em detalhes como buracos negros supermassivos se formaram graças a colisões entre as primeiras galáxias (surgidas nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang).   A teoria mais aceita entre astrônomos a respeito da formação de galáxias é a de que elas foram crescendo gradualmente, graças a forças gravitacionais que agregaram partículas até formar planetas e estrelas (“crescimento hierárquico”). “Junto com outras descobertas, nossos resultados mostram que grandes estru

Teoria Especial da Relatividade de Einstein é levada para além da velocidade da luz

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Há mais de cem anos, o célebre físico Albert Einstein alegou que nada seria capaz de se mover acima da velocidade da luz (cerca de 300 mil km/s no vácuo). “Desde a introdução da Teoria Especial da Relatividade, não tem havido muita especulação sobre a possibilidade de viajar mais rápido do que a luz”, explica o matemático Jim Hill, da Universidade de Adelaide (Austrália). No ano passado, contudo, resultados de uma experiência realizada no CERN (centro europeu de física de partículas, localizado na Suíça) sugeriu que neutrinos (partículas subatômicas) poderiam ser acelerados, mesmo que apenas um pouco, acima da velocidade da luz. Ao tomar conhecimento dessa possibilidade, Hill e seu colega Barry Cox começaram a indagar sobre como lidar com a questão, tanto do ponto de vista físico como do matemático.   “Nosso foco é uma extensão lógica e natural da Teoria Especial da Relatividade de Einstein, produzir fórmulas sem a necessidade de números imaginários e física complexa”, conta H

O mistério por trás do extinto campo magnético da Lua

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A Lua é o único satélite natural da Terra, e gerava um campo magnético surpreendentemente intenso. Esse campo permaneceu por, pelo menos, 3,5 bilhões de anos, de acordo com novo estudo, o que representa 160 milhões de anos a mais do que se imaginava. A ilustração mostra um mecanismo sugerido para a criação de um campo magnético antigo na Lua. Neste cenário, o campo magnético afetaria as rochas espaciais lunares criando instabilidade no núcleo da Lua, o que resultaria em um dínamo que criaria e manteria esse campo magnético. Com os resultados que se obteve através desta nova pesquisa, seria possível compreender melhor não apenas o campo magnético da Lua, que hoje é extremamente fraco, mas também os de asteroides e outros planetas distantes, segundo afirmam os pesquisadores.   O campo magnético da Terra, por exemplo, é criado por seu dínamo interno, que por sua vez, é gerado pelos movimentos do núcleo de metal derretido da Terra. Em 2012, os cientistas revelaram qu

Falha técnica para telescópio de buscas de exoplanetas Kepler

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Projeção artística mostra o telescópio espacial Kepler Foto: Nasa / Divulgação   O telescópio espacial Kepler, utilizado pela Nasa para a busca de exoplanetas, está paralisado por um problema técnico devido a uma roda defeituosa, que poderia por um fim antecipado à sua missão de quatro anos, disseram nesta quarta-feira cientistas da agência espacial americana. A missão de US$ 600 milhões foi lançada em 2009 para a busca de planetas fora do Sistema Solar. Até o momento, Kepler encontrou 2,7 mil candidatos, inclusive um punhado de planetas que poderiam ser habitáveis porque não são nem frios, nem quentes demais.   O problema foi detectado quando uma roda de reação que permite ao telescópio apontar para uma direção deixou de funcionar, disse John Grunsfeld, encarregado da divisão de ciência da agência espacial americana, durante entrevista coletiva por telefone. " Não estamos prontos para dar a missão por finalizada", disse Grunsfeld, acrescentando que os cienti

Quatro Flares classe X

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Créditos da imagem : NASA , o Solar Dynamics Observatory, GSFC Girando  ao redor do limbo leste do Sol desde a segunda-feira, um grupo de manchas solares chamado de região ativa AR1748 tem produzido as primeiras quatro flares de classe X do ano de 2013 em menos de 48 horas. Na sequência temporal acima, no sentido horário desde a parte superior esquerda, temos as quatro flares capturadas na luz ultravioleta do satélite Solar Dynamis Observatory, ou SDO. Ranqueadas de acordo com o seu pico de brilho em raios-X, as flares de classe X são as mais poderosas e são frequentemente acompanhadas pelas chamadas ejeções de massa coronal, ou CMEs, massivas nuvens de plasma de alta energia lançadas ao espaço. Mas as CMEs das três primeiras flares não estavam direcionadas para a Terra, enquanto que aquela associada com a quarta flare pode mandar um pouco de sua energia em direção ao campo magnético da Terra, que deve chegar em 18 de Maio de 2013. Causando perdas temporárias de sinal de rádi

Jatos acelerados de buraco negro supermassivo

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Imagem composta de galáxia com buraco negro NASA     Essa imagem composta de uma galáxia ilustra como a intensa gravidade de um buraco negro supermassivo pode ser aproveitada para gerar uma imensa potência. A imagem acima contém dados de raios-X do Observatório de Raios-X Chandra, da NASA (azul), a luz óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (dourado) e ondas de rádio do Very Large Array do NSF (rosa). Essa imagem em múltiplos comprimentos de onda mostra a 4C+29.30, uma galáxia localizada a aproximadamente 850 milhões de anos-luz da Terra. As emissões de rádio veem de dois jatos de partículas que estão aceleradas a milhões de milhas por hora para longe de um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia. A massa estimada do buraco negro é de aproximadamente 100 milhões de vezes a massa do Sol. A parte terminal dos jatos mostra áreas maiores das emissões de rádio localizadas fora da galáxia. Os dados de raios-X mostram diferentes aspectos dessa galáxia, traçand

Grande telescópio mexicano inicia observação do universo

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O Grande Telescópio Milimétrico está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, e conta com a maior antena parabólica do mundo O Grande Telescópio Milimétrico sobre o vulcão Sierra Negra, no estado mexicano de Puebla    O Grande Telescópio Milimétrico, o projeto de pesquisa científica mais ambicioso do México , iniciou seus trabalhos de observação científica 17 anos após o começo de sua construção, informou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Astrofísica Ótica e Eletrônica (INAOE). "Fizemos as primeiras observações possíveis de duas galáxias paralelas. O próximo passo é analisar estas imagens e com isto gerar conhecimentos valiosos para o mundo", explicou Miguel Chávez, diretor científico do telescópio. O Grande Telescópio está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, estado de Puebla (centro), e conta com uma antena parabólica de 50 metros de diâmetro, a maior do mundo, segundo o INAOE. O projeto começou em

Que Tamanho Pode Ter Uma Mancha Solar?

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  Como todo mundo pôde acompanhar hoje, o Sol está nervoso, foram três flares de classe X em 24 horas. Essas flares normalmente se originam em regiões ativas do Sol, ou em manchas solares. Mas alguém aí sabe que tamanho pode ter uma mancha solar? Bem, a imagem acima mostra regiões de mancha solares comparadas com o tamanho da Terra e de Júpiter, com a intenção de demonstrar o tamanho enorme dessas feições no nosso Astro Rei. As manchas solares, são regiões onde os campos magnéticos internos do Sol se erguem através das camadas da superfície, impedindo a convecção fazendo com que essas regiões fiquem frias e opticamente escuras. Elas normalmente ocorrem aos pares ou em aglomerados, com manchas individuais correspondendo as terminações polares opostas das linhas magnéticas. A imagem na esquerda foi adquirida pelo satélite Solar Dynamics Observatory da NASA em 11 de Maio de 2012, e mostra a chamada Região Ativa 11476. Já a imagem da direita é cortesia do Carnegie Institution d

Planeta de Einstein é encontrado a 2 mil anos-luz da Terra

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Método baseado na teoria especial da relatividade de Einstein auxiliou cientistas na descoberta de um exoplaneta. Kepler 76-b tem diâmetro 25% maior que Júpiter Ilustração mostra o recém-descoberto "Planeta de Einstein": Kepler 76-b foi encontrado graças a um novo método baseado em teorias do físico alemão     Publicada há mais de um século, a teoria especial da relatividade de Albert Einstein foi a responsável pela descoberta de um novo planeta nesta semana. Batizado informalmente de Planeta de Einstein, o Kepler 76-b está fora do nosso sistema solar, a cerca de 2 mil anos-luz da Terra , na constelação Cisne. Kepler 76-b tem diâmetro 25% maior e pesa até duas vezes mais que Júpiter. Sua descoberta foi realizada por astrônomos e físicos da Universidade de Harvard (Estados Unidos) e da Universidade de Tel Aviv (Israel) que, pela primeira vez, empregaram a teoria do cientista alemão para descobrir novos corpos celestes. De acordo com a equipe, o método no qual a

Há 50 anos, americano pegou no sono e fez história no espaço

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Gordon Cooper fez último voo do programa Mercury e caiu no sono por não ter nada para fazer Gordon Cooper foi primeiro americano a dormir no espaço Foto: Nasa / Divulgação   Há exatos 50 anos , o astronauta Gordon Cooper, apelidado de "Gordo", fez o histórico voo final do programa Mercury. O navegador das estrelas passou mais de um dia em órbita - mais do que todos os cinco lançamentos anteriores do programa juntos - e foi o primeiro americano a dormir no espaço. O Mercury foi um programa que ocorreu entre 1958 e 1963 e o primeiro dos Estados Unidos a mandar astronautas ao espaço. Participaram nomes famosos, como Alan Shepard (primeiro americano no espaço, em um voo suborbital) e John Glenn (primeiro a fazer uma órbita). Shepard ainda seria um dos homens na Lua. O lançamento de Cooper ocorreu em 15 de maio de 1963. Na ponta de um foguete Atlas, ficava a cápsula Faith 7, que levava Cooper e seu traje - que não era nada mais do que uma roupa de pilotos de jato para g

A Remanescente de Supernova de Kepler em Raios-X

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA / CXC / NCSU /M. Burkey et al. Optical: DSS O que causa essa confusão? Algum tipo de estrela que explodiu para criar essa nebulosa de forma incomum conhecida como remanescente de supernova de Kepler, mas que tipo? A luz de uma explosão estelar que criou essa nuvem cósmica energizada foi vista pela primeira vez no no nosso planeta em Outubro de 1604, a meros 400 anos atrás. A supernova produziu uma brilhante nova estrela nos céus da Terra, no início do século 17 dentro da constelação de Ophiuchus. Ela foi estudada pelo astrônomo Johannes Kepler e por seus contemporâneos , sem o benefício do telescópio, enquanto eles buscavam por uma explicação para a sua aparição nos céus. Armados com um moderno entendimento da evolução estelar, os astrônomos do início do século 21 continuam a explorar a nuvem de detritos em expansão, mas podem agora usar telescópios em órbita para pesquisar a remanescente de supernova de Kepler, ou SNR, do inglês, através de t

A flamejante fita escondida de Orion

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A imagem mostra apenas uma parte do complexo maior conhecido como Nuvem Molecular de Órion, na constelação de Órion Foto: ESO / Divulgação   Esta nova imagem das nuvens cósmicas na constelação de Orion revela o que parece ser uma fita flamejante no céu. O brilho laranja representa a radiação ténue emitida pelos grãos de poeira fria interestelar, a comprimentos de onda longos demais para poderem ser vistos com o olho humano. Esta imagem foi obtida pelo Atacama Pathfinder Experiment (APEX), operado pelo ESO no Chile. As nuvens de gás e poeira interestelar são a matéria prima a partir da qual as estrelas se formam. No entanto, estes minúsculos grãos de poeira bloqueiam a nossa visão, não nos permitindo observar para lá das nuvens - pelo menos nos comprimentos de onda ópticos - o que dificulta a observação dos processos de formação estelar. Esta é a razão pela qual os astrónomos usam instrumentos que são capazes de “ver” a outros comprimentos de onda. Na região do submi

Como uma nuvem se torna uma estrela

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Como estrelas como o nosso sol surgem ? Quais processos fundamentais são responsáveis ​​por transformar uma nuvem interestelar de gás e poeira escura e difusa em um objeto muito mais denso e brilhante? Astrônomos de uma equipe composta por João F. Alves (Agência Espacial Europeia, ESO), Charles J. Lada (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, EUA) e Elizabeth A. Lada (Universidade da Flórida, EUA) deram um passo importante no sentido de responder a esta pergunta.   Com base no mais detalhado estudo já feito da estrutura interna de uma pequena nuvem interestelar, três cientistas descobriram que ela estava, aparentemente, a ponto de se tornar instável, e, portanto, na fase imediatamente anterior a um dramático colapso em uma densa e quente estrela de baixa massa. A nova visão desta fase de pré-colapso do complicado processo de nascimento estelar é baseado em observações feitas com os telescópios do ESO nos observatórios La Silla e Paranal no Chile. Glóbulo de Bok A atua

NGC 6188 e NGC 6164...

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Crédito de imagem e direitos autorais: Kfir Simon A bela imagem acima mostra parte de NGC 6188, uma gigantesca nuvem de hidrogênio localizada a cerca de 4 mil anos-luz da Terra, na constelação de Ara. No canto inferior direito está a nebulosa NGC 6164, cercando uma imensa estrela em seu centro. Lá, há “apenas” alguns milhões de anos, incontáveis estrelas se formaram graças a intensos ventos estelares emitidos por estrelas muito antigas – tanto “em vida” quanto no momento em que explodiram como supernovas. Uma vez formadas, elas passam a emitir seus próprios ventos estelares e tornar a nebulosa mais brilhante. A imagem mostra uma região de cerca de 70 anos-luz de largura. Fonte: NASA

Sonda registra formações geológicas estranhas em Marte

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Série de depressões captadas pela câmera HiRISE, da NASA, pode indicar a possível existência de oceanos marcianos em um passado remoto. Fonte da imagem: Reprodução/HiRISE   A exploração de Marte já foi mito, já passou a pioneirismo e, finalmente, tornou-se algo relativamente “corriqueiro” — embora ainda deva demorar um pouco para alguém realmente plantar os pés por lá. Mas isso não significa, é claro, que o planeta vermelho não pode continuar surpreendendo. Longe disso. Uma imagem registrada recentemente pela NASA trouxe formações geológicas capazes de colocar novos pontos de interrogação entre os especialistas. Na região conhecida como Adicalia Planitia, a câmera High-Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) registrou o que bem pode ser o indício oceanos na superfície de Marte em período remoto. As imagens foram feitas como parte da missão da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), que atualmente se desloca sobre o hemisfério sul do planeta.   Crateras de impacto

A violenta dança do Cosmo

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Em seu balé em torno do centro da Via Láctea, o Sol e suas companheiras estrelas vira e mexe podem colidir ou passar de raspão umas pelas outras. Encrenca na certa O Universo é um lugar violento. Estrelas, asteroides, planetas e até galáxias inteiras vivem se trombando, promovendo uma verdadeira pancadaria galáctica. Felizmente, o Sistema Solar fica em uma área até bem calma da Via Láctea. Mas, embora as chances sejam pequenas, não estamos livres de eventos assim. Astros desgarrados zanzando pelo espaço são relativamente comuns. E um deles poderia muito bem bater de frente com o nosso Sol. Aí não iria ter jeito: adeus, mundo cruel. A Terra seria aniquilada.  É possível, mas realmente muito improvável", explica Cássio Leandro Barbosa, astrônomo da Universidade do Vale do Paraíba, em São José dos Campos (SP). Supernovas - as violentas explosões que marcam o fim da vida de muitas estrelas - são uma das maneiras de os astros se desgarrarem de seu curso normal e começarem uma

Cientistas descobrem que o solo de Marte é mais perigoso do que imaginávamos

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Colonização humana no planeta pode estar sob risco – poeira marciana prejudica pulmão e tireoide de humanos Proibido para humanos? Como se não bastasse todos os entraves já existentes, agora teremos que lidar com a poeira do planeta também //Crédito: Divulgação NASA   Enquanto muita gente trata a chegada do homem à Marte como sonho ou utopia, tem cientista discutindo como colocar esse plano na prática. Terminou dia 8 de maio uma conferência chamada Humans 2 Mars , uma reunião que quer responder a uma só pergunta: o que precisamos fazer para chegar em Marte até 2030? Desafios Para Transitar em Marte; Entrada, Descida e Desembarque e Poder Da Superfície são alguns dos temas. E é justamente esse último que está preocupando: parece que humanos e o solo de Marte não foram feitos um pro outro. A poeira de marte é feita de grãos de silicato, uma substância composta por silício e oxigênio.    A longo prazo, essa poeira tóxica pode ser uma ameaça aos humanos, principalmente porq

Novo método de encontrar planetas realiza sua primeira descoberta

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    Detectar os chamados exoplanetas representa um grande desafio já que eles são pequenos, apagados e residem muito perto de suas estrelas. As duas técnicas mais prolíficas de se descobrir exoplanetas são a velocidade radial, onde se observa por oscilações na estrela e o trânsito, onde se observa por uma diminuição de brilho da estrela. Uma equipe da Universidade de Tel Aviv e do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA) acabou de descobrir um exoplaneta usando uma nova técnica com base na teoria especial da relatividade de Albert Einstein. “Nós estamos procurando por efeitos muito sutis. Nós precisamos de medidas de alta qualidade do brilho da estrela, com uma acurácia de poucas partes por milhão”, disse David Latham, um membro da equipe e do CfA. “Isso só foi possível graças aos dados obtidos pela sonda Kepler da NASA”, adiciona o principal autor do artigo onde se relatou a descoberta, Simchon Faigler, da Universidade de Tel Aviv em Israel. Embora o Kepler tenh