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Morte cósmica em escala galáctica

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Astrônomos acreditam que a galáxia anã brilhante é o primeiro exemplo claro de uma galáxia no ato de morrer   Pela primeira vez, astrônomos observam uma galáxia durante sua agonia cósmica final. A galáxia anã, chamada de IC 3418, fica perto da Via Láctea e parece estar perdendo seu gás e expulsando bolas de fogo pelo universo. A “morte” da galáxia não é o seu fim, no entanto. Segundo os pesquisadores, ela parece estar se movendo de uma fase da evolução de galáxias para outra. Achamos que estamos testemunhando uma fase crítica na transformação de galáxia anã irregular rica em gás a uma galáxia anã elíptica pobre em gás – o esgotamento de sua alma”, explica o principal autor do estudo, Jeffrey Kenney, da Universidade Yale (EUA).   IC 3418   IC 3418 está localizada a 54 milhões anos-luz de distância no aglomerado de Virgem, um grupo de cerca de 1.000 galáxias e o aglomerado mais próximo da Via Láctea entre o Grupo Local de Galáxias. Os cientistas pensam que a IC 3418 paro

Alinhamento ajuda busca de exoplanetas

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Raro alinhamento estelar vai ajudar astrônomos na busca de planetas parecidos com a Terra nos próximos anos, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). As oportunidades devem ocorrer em outubro de 2014 e em fevereiro de 2016 quando a anã vermelha Proxima Centauri (à esquerda, no detalhe), a estrela mais próxima do nosso Sol, passar em frente a duas outras estrelas, como adiantam as projeções (linhas verdes no detalhe) do telescópio espacial Hubble. Como são as estrelas mais comuns da Via Láctea - são dez para cada estrela massiva como o Sol na nossa galáxia - e com pouca massa, as anãs vermelhas tendem a ter corpos menores e mais parecidos com o nosso planeta em sua órbita. Fonte: UOL

Material expulso da estrela T Pyxidis em 3D

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NASA, ESA, A. Crotts, J. Sokoloski, and H. Uthas (Columbia Univ.) and S. Lawrence (Hofstra Univ.) A luz emitida de uma forte explosão estelar permitiu a um grupo de astrônomos captar em 3D a expulsão do material da T Pyxidis (ou apenas T Pyx), que fica a 15,6 mil anos-luz da Terra. Essa nova recorrente - sistema composto de uma anã branca que orbita uma estrela gigante - explode a cada período de 12 anos a 50 anos, explica a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). A anã branca ganha muito material expelido pela gigante (ponto brilhante de cada imagem) e esse acúmulo produz um choque termonuclear na sua superfície extremamente forte, equivalente a de bilhões de toneladas de dinamite. O grupo chefiado por Jennifer Sokoloski, da Universidade de Columbia (EUA), descobriu agora que um disco achatado de sujeira se forma ao redor da estrela gigante após a explosão, indicando que o material nunca escapa desse sistema. O estudo publicado na "Astrophysical Journal Letters" traz

Região de formação estelar S106

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A estrela massiva IRS 4 está começando a expandir suas asas. Ela nasceu aproximadamente 100 mil anos atrás, e material ejetado por essa estrela recente está formando uma nebulosa chamada de Nebulosa Sharpless 2-106, ou S106, vista na foto acima. Um grande disco de poeira e gás que orbitam a chamada Infrared Source 4 (IRS 4), visível em vermelho escuro e próximo ao centro da imagem, dá à nebulosa a sua bela forma de borboleta ou ampulheta.  O gás da S106 próximo à IRS 4 atua como uma nebulosa de emissão, uma vez que emite a luz após ela ser ionizada, enquanto a poeira longe da IRS 4 reflete a luz da estrela central e então age como uma nebulosa de reflexão. Uma inspeção detalhada de imagens como essa tem revelado centenas de estrelas de pequena massa do tipo anã marrom espalhadas no gás da nebulosa. A S106 se expande por aproximadamente 2 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 2 mil anos-luz de distância na direção da constelação do Cisne (Cygnus). Fonte: Nasa

M57: A Nebulosa do Anel

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Crédito da imagem : NASA , ESA, e Hubble Heritage (STScI / AURA) - ESA / Hubble Colaboração   Exceto pelos anéis de Saturno, a Nebulosa do Anel , a M57 , é provavelmente o anel celeste mais famoso. Sua clássica aparência é entendida devido ao nosso ponto de vista e a nossa perspectiva. O recente mapeamento da expansão da estrutura 3D da nebulosa, em parte baseado nessa clara imagem do Hubble, indica que a nebulosa é relativamente densa, com o seu anel envolvendo uma nuvem de gás brilhante central na forma de uma bola de futebol americano, de frente para o anel. Lógico que, nesse bem estudado exemplo de uma nebulosa planetária, o material brilhante não vem de planetas. Ao invés disso, o escudo gasoso representa as camadas externas expelidas por uma estrela moribunda, que uma vez foi parecida com o Sol e que agora é um pequeno ponto de luz no centro da nebulosa. A intensa luz ultravioleta da estrela quente central ioniza os átomos no gás. Na imagem acima, a cor azul no

Belezas repletas de estrelas em Gemini

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Vista do wide-field IC 443 e IC 444 em Gêmeos. Crédito e e direitos autorais : Martin Campbell. A imagem acima mostra uma bela visão do tipo wide-field da IC 443, também conhecida como Nebulosa da Água-Viva, uma remanescente de supernova, bem como a IC 444, uma pequena nebulosa de reflexão, nebulosas essas que aparecem juntas na constelação de Gemini, cercadas por um verdadeiro mar de estrelas. A foto acima foi feita pelo famoso astrofotógrafo Martin Campbell que para chegar a esse resultado final realizou 30 imagens somando-as e totalizando 1.5 horas de exposição. Para fazer a imagem acima ele usou um Takahasgi Epsilon 180 e uma câmera Canon 5D MKII DSLR modificada. Fonte: http://www.universetoday.com  

SpaceLiner: conheça o avião hipersônico europeu

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Há uma grande semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos. [Imagem: DLR] Aviões hipersônicos Enquanto alguns se perguntam se os aviões hipersônicos vão se tornar realidade , uma equipe europeia mostrou que os projetos para isso estão mais adiantados do que se imaginava. Uma equipe da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Suíça apresentou os resultados do projeto Fast20XX ( Future high-Altitude high-Speed Transport - transporte futuro de alta altitude e alta velocidade, em tradução livre). O avião hipersônico resultado do projeto foi batizado de SpaceLiner.  O que mais impressiona é a semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos. O SpaceLiner será lançado na vertical, como um foguete. A grande diferença é que o tanque principal é ele próprio um avião, que retorna e pousa normalmente em um aeroporto - nos ônibus espaciais, o tanque principal entrava em órbita e se queimava na reentrada, não

Como seria Nova York se ela ficasse em outro planeta?

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Ilustrador mostra, de maneira cientificamente correta, como seria a paisagem da cidade em diversos pontos do Sistema Solar. Em alguns lugares, a poeira e o pó obscurecem o horizonte; em outros, a Estátua da Liberdade seria destruída por poderosos ventos. Em todos, a vida seria impossível. A Terra é um ambiente único no Sistema Solar. Vários fatores, como a distância em relação ao Sol, a atmosfera e o clima relativamente ameno, forneceram ao planeta condições singulares para o desenvolvimento da vida. O homem, e toda a civilização decorrente de sua evolução, não poderiam surgir em nenhum outro local. Para deixar isso claro, o ilustrador americano Nickolay Lamm mostrou o que aconteceria com uma região urbana se ela fosse transportada para outros planetas do Sistema Solar. O ponto escolhido foi a cidade de Nova York — uma das paisagens mais conhecidas do planeta —, com a Estátua da Liberdade à frente.   Mercúrio "Mercúrio é envolto por uma fina camada de gás — que mal dá

Quantas dimensões existem no Universo?

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A teoria de Einstein diz que são 4, mas há cientistas que falam em 11 ou mais. Afinal, quem é que está certo? No início do século 20 , a resposta para essa pergunta era tão óbvia quanto velha. Euclides, lá na Grécia antiga, já havia sacado que são 3 as direções possíveis para qualquer movimento: para cima (ou para baixo), para a esquerda (ou para a direita) e para a frente (ou para trás). Portanto, o espaço possui 3 dimensões. Fácil, não?   Até que, em 1905, Einstein começou a bagunçar tudo. Nesse ano, ele fez 3 descobertas importantes e uma delas demonstrava que, ao contrário do que dizia a física até então, o espaço e o tempo não eram fixos e imutáveis. Na verdade, eles eram flexíveis e manipuláveis, de modo que era possível, sob certas condições, encolher o tamanho de um centímetro ou esticar a duração de um segundo.   E o pior: a modificação sobre um estava atrelada à transformação do outro. Ou seja: o tempo era, do ponto de vista físico, indistinguível do espaço. Co

Outros mundos

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Na semana passada, cientistas da Nasa puseram o telescópio espacial Kepler em uma espécie de coma tecnológico: a sonda, desenhada para buscar planetas semelhantes à Terra girando em torno de estrelas na nossa vizinhança cósmica, falhou de uma forma que parece irremediável. Lançada em 2009, a Kepler encontrou 132 planetas e 2.700 outros astros que podem passar no teste e esperam estudos mais detalhados. A confirmação será feita por telescópios terrestres que agora sabem para onde olhar nos céus. Custando US$ 550 milhões, a sonda Kepler revolucionou nossa visão do Universo e do nosso lugar nele.   A noção de que estrelas têm planetas girando à sua volta é muito antiga, remontando ao menos à Grécia Antiga, onde filósofos como Epicuro, já no século 4º a.C., sugeriram a existência de outros mundos: "Existem infinitos mundos parecidos e diferentes do nosso. Pois os átomos, infinitos em número, se espalham pelas profundezas do espaço." A noção foi elaborada por Giordano Bru