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"Cometa pode matar toda a vida": há 103 anos, Halley apavorou a Terra

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O cometa causou pânico em sua passagem em 1910 Foto: Nasa / Divulgação O cometa Halley é um velho conhecido da humanidade - há milênios vemos ele passar periodicamente pelos céus do nosso planeta. Em 1910, mais uma passagem estava prevista e os jornais anunciavam que a pedra de gelo e gás poderia resultar em um espetáculo nos céus do planeta. Mas, então, cientistas calcularam que poderíamos passar pela cauda do cometa. E o pânico começou quando descobriram que a cauda do Halley tinha um gás mortífero: o cianogênio. E a passagem da Terra pelo gás venenoso ocorreria no dia 18 de maio daquele ano.   "Cometa pode matar toda a vida na Terra, diz cientista". Foi assim que o jornal San Francisco Call anunciou a opinião do astrônomo francês Camille Flammarion, em fevereiro de 1910. Nem mesmo o grande The New York Times escapou. O jornal escreveu em uma de suas edições que o professor "é da opinião de que o gás cianogênio poderia impregnar a atmosfera e possivelmen

Duas visões de Iapetus

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Essas duas imagens globais de Iapetus mostram a extrema dicotomia de brilho da superfície dessa peculiar lua de Saturno. A imagem da esquerda mostra o hemisfério principal da lua e a imagem da direita mostra o hemisfério oposto do satélite. Enquanto que as latitudes baixas e intermediárias do hemisfério principal exibem uma superfície quase tão escura quanto carvão, largos tratos do lado oposto do satélite são quase tão brilhantes quanto a neve. O terreno escuro cobre 40% da superfície e é chamado de Cassini Regio. Os nomes do terreno brilhante são Roncevaux Terra (norte) e Saragossa Terra (sul).   Em ambos os hemisférios, a paisagem dominante é de crateras de impactos. A maior bacia conhecida e bem preservada em Iapetus, chama-se Turgis, e tem um diâmetro de 580 km. Ela localiza-se em 17 graus de latitude norte, 28 graus de longitude oeste na borda leste da escura Cassini Regio e é visível no lado direito da imagem da esquerda. A proeminente bacia no lado oposto ao hemisfério

Raridade: cometas tornam 2013 ano especial para a Astronomia

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Passagem de dois corpos brilhantes, C/2011 L4 PanSTARRS e C/2012 S1 ISON, visíveis a olho nu, fazem deste o Ano dos Cometas O ano de 2013 é raro para a astronomia. Para muitos, pode ser considerado o Ano dos Cometas. O título se deve à passagem de dois cometas brilhantes, C/2011 L4 PanSTARRS e o C/2012 S1 ISON, visíveis a olho nu. A confluência no mesmo ano de dois cometas perceptíveis sem equipamentos de observação aconteceu pela última vez em 2007. Esses eventos propiciam verdadeiro espetáculo. Grande parte da beleza reside na constituição dos cometas, compostos basicamente por gelo, além de poeira, formada por pequenos fragmentos rochosos e gases congelados.   A cauda de um cometa pode chegar a mais de 150 milhões de quilômetros (distância média entre a Terra e o Sol). Conforme Marcelo de Oliveira Souza, Doutor em Física, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense e Coordenador do Clube de Astronomia Louis Cruls (CEFET - Campos dos Goytacazes/RJ), devido a

5 Grandes explosões ocorridas no Universo

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Desde que o universo surgiu, literalmente, explosões fazem parte da história. É por causa delas que hoje estamos aqui e talvez seja por causa delas que um dia todos nós sejamos varridos da existência. Intrigantes e – muitas vezes – belíssimas, explosões podem encantar, ao mesmo tempo em que assombram pelo terror que podem causar. 5- Erupções de magnetares Magnetares são estrelas de nêutrons que rotacionam em alta velocidade, originadas a partir do colapso de estrelas muito maiores que o sol. Por motivos ainda desconhecidos, as estrelas de nêutrons possuem os campos magnéticos mais fortes do universo, por isso são chamadas de magnetares. O campo magnético de um magnetar é excepcionalmente intenso. Ele pode ser alguns trilhões de vezes mais forte que o campo magnético da Terra. Esses campos magnéticos são tão intensos que se um magnetar surgisse entre a Terra e a lua, sua força destruiria todos os aparelhos eletrônicos e apagaria a informação de todos os cartões de crédito do mun

Anel de fogo da Galláxia Messier 94

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  Johnny Cash poderia ter preferido esse anel de fogo flamejante da galáxia mostrada acima ao outro que ele cantou em sua música famosa. O anel de explosão de estrelas visto no centro em tonalidades vermelho e amarelo não é o produto do amor, como ele cantava em sua música, mas sim uma região com uma frenética formação de estrelas. A galáxia, uma bela espiral chamada de Messier 94, está localizada a aproximadamente 17 milhões de anos-luz de distância da Terra. Nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, a luz infravermelha é representada em diferentes cores, com a cor azul tendo os menores comprimentos de onda e a cor vermelha os maiores. Anéis de explosão de estrelas como esse podem muitas vezes ser disparados pelos encontros gravitacionais entre duas galáxias, mas nesse caso, ele pode mesmo ter sido causado pela forma oval da galáxia.    O gás no anel está sendo convertido em estrelas jovens e quentes, que então aquecem a poeira, fazendo com que ela brilhe

Sonda MRO Conta Impactos de Rochas em Marte

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Este conjunto de imagens da câmeras da Reconnaissance Orbiter documenta o aparecimento de um novo conjunto de crateras de impacto em Marte. Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech / MSSS / Univ. do Arizona   Cientistas usando imagens feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA estimam que o planeta Marte seja bombardeado por mais de 200 pequenos asteroides ou pedaços de cometas por ano, formando crateras de no mínimo 3.9 metros de diâmetro. Os pesquisadores identificaram 248 novos locais de impacto em partes da superfície marciana na última década, usando imagens da sonda para determinar quando as crateras apareceram. A taxa de 200 por ano é o resultado do cálculo feito com base no número de descobertas feitas numa pesquisa sistemática de uma porção do planeta. A câmera High Resolution Imaging Science Experiment, ou HiRISE da sonda MRO fez imagens de locais com crateras recentes onde ao se usar imagens de antes e de depois de outras câmeras pôde-se det

NASA estima que 200 asteroides atinjam Marte todos os anos

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Índice será utilizado para calcular idade dos terrenos do planeta. A Agência Espacial Norte-America (NASA) tem concentrado seus esforços para estudar a superfície de Marte nos últimos anos. Um dos mais importantes instrumentos para tal é a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), que a agência utiliza para monitorar os impactos de asteroides e fragmentos de cometas no planeta, assim como as crateras resultantes. A agência tem procurado especificamente por crateras com pelo menos meio metro de diâmetro. Até o momento, com a ajuda das imagens da MRO, foram encontradas 248 novas marcas de impacto em diferentes seções da superfície do planeta na última década. Fazendo um cálculo baseado no número de crateras encontradas em uma pequena parte da superfície do planeta, a NASA chegou à conclusão de que mais de 200 pequenos asteroides ou pequenos fragmentos de cometas se chocam contra o planeta todos os anos.    Para poder calcular essa taxa de frequência, a agência comparou imagens

Brecha na Teoria da Relatividade pode permitir velocidade mais rápida que a luz

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Na saga original de Star Trek/Jornada nas Estrelas, a nave Enterprise era capaz de atravessar galáxias em questão de dias, mais rápido do que a luz seria capaz – algo que, nas palavras do Sr. Spock, era “altamente ilógico”. Décadas mais tarde, cientistas do mundo real investigam uma maneira de realizar viagens como essa fora da ficção.   De acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, nenhum objeto com massa pode atingir ou ultrapassar a velocidade da luz, já que isso demandaria uma quantidade absurda de energia. Em Star Trek, essa regra era burlada graças a um dispositivo “matéria-antimatéria”, que podia gerar energia suficiente para que a Enterprise atingisse a “velocidade de dobra”, mais rápida que a luz. Contudo, mesmo um aparelho como esse, de acordo com as leis da Física, não poderia gerar a energia necessária.   Na década de 1990, porém, o físico (e fã de Star Trek) Miguel Alcubierre propôs um modelo teórico no qual seria possível viajar mais rápido do que a luz

Efeito Scharnhorst diz que velocidade mais rápida que a luz é possível

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Viagem mais rápida do que a luz poderia ser possível – mas apenas em distâncias muito pequenas, e só porque a velocidade da luz que nós pensamos como absoluta está sendo, na verdade, diminuída, conforme sugere uma nova teoria. Quando falamos “velocidade da luz” queremos dizer a velocidade da luz no vácuo , simbolizada pela letra “c”, e, por definição, igual a 299.792.458 metros por segundo. Pensamos nela como o limite de velocidade de objetos no universo – nada viajava mais rápido do que isso. O que muitas vezes nos esquecemos, no entanto, é que é perfeitamente aceitável viajar abaixo deste limite.   Sempre que a luz atinge um material transparente, diminui de velocidade – seja esse material ar, água ou diamante. De um modo geral, quanto mais denso o material, mais a luz diminui de velocidade. Este abrandamento é um detalhe técnico. Os fótons não caem abaixo do que consideramos a velocidade da luz ; eles apenas interagem com uma grande quantidade de objetos no seu caminho. A

Como surgiram os primeiros buracos negros supermassivos

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No centro da Via Láctea (e de outras galáxias), há um buraco negro gigantesco que teve um papel fundamental na maneira como estrelas e planetas surgiram e se organizaram. Em alguns casos, buracos como esse são quase tão antigos quanto o próprio universo – e, graças a estudo recente, agora temos uma ideia mais clara de como eles se formaram. Por meio de simulações feitas em um supercomputador, uma equipe de pesquisadores liderada pelo astrônomo Stelios Kazantzidis, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), mostrou em detalhes como buracos negros supermassivos se formaram graças a colisões entre as primeiras galáxias (surgidas nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang).   A teoria mais aceita entre astrônomos a respeito da formação de galáxias é a de que elas foram crescendo gradualmente, graças a forças gravitacionais que agregaram partículas até formar planetas e estrelas (“crescimento hierárquico”). “Junto com outras descobertas, nossos resultados mostram que grandes estru

Teoria Especial da Relatividade de Einstein é levada para além da velocidade da luz

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Há mais de cem anos, o célebre físico Albert Einstein alegou que nada seria capaz de se mover acima da velocidade da luz (cerca de 300 mil km/s no vácuo). “Desde a introdução da Teoria Especial da Relatividade, não tem havido muita especulação sobre a possibilidade de viajar mais rápido do que a luz”, explica o matemático Jim Hill, da Universidade de Adelaide (Austrália). No ano passado, contudo, resultados de uma experiência realizada no CERN (centro europeu de física de partículas, localizado na Suíça) sugeriu que neutrinos (partículas subatômicas) poderiam ser acelerados, mesmo que apenas um pouco, acima da velocidade da luz. Ao tomar conhecimento dessa possibilidade, Hill e seu colega Barry Cox começaram a indagar sobre como lidar com a questão, tanto do ponto de vista físico como do matemático.   “Nosso foco é uma extensão lógica e natural da Teoria Especial da Relatividade de Einstein, produzir fórmulas sem a necessidade de números imaginários e física complexa”, conta H

O mistério por trás do extinto campo magnético da Lua

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A Lua é o único satélite natural da Terra, e gerava um campo magnético surpreendentemente intenso. Esse campo permaneceu por, pelo menos, 3,5 bilhões de anos, de acordo com novo estudo, o que representa 160 milhões de anos a mais do que se imaginava. A ilustração mostra um mecanismo sugerido para a criação de um campo magnético antigo na Lua. Neste cenário, o campo magnético afetaria as rochas espaciais lunares criando instabilidade no núcleo da Lua, o que resultaria em um dínamo que criaria e manteria esse campo magnético. Com os resultados que se obteve através desta nova pesquisa, seria possível compreender melhor não apenas o campo magnético da Lua, que hoje é extremamente fraco, mas também os de asteroides e outros planetas distantes, segundo afirmam os pesquisadores.   O campo magnético da Terra, por exemplo, é criado por seu dínamo interno, que por sua vez, é gerado pelos movimentos do núcleo de metal derretido da Terra. Em 2012, os cientistas revelaram qu

Falha técnica para telescópio de buscas de exoplanetas Kepler

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Projeção artística mostra o telescópio espacial Kepler Foto: Nasa / Divulgação   O telescópio espacial Kepler, utilizado pela Nasa para a busca de exoplanetas, está paralisado por um problema técnico devido a uma roda defeituosa, que poderia por um fim antecipado à sua missão de quatro anos, disseram nesta quarta-feira cientistas da agência espacial americana. A missão de US$ 600 milhões foi lançada em 2009 para a busca de planetas fora do Sistema Solar. Até o momento, Kepler encontrou 2,7 mil candidatos, inclusive um punhado de planetas que poderiam ser habitáveis porque não são nem frios, nem quentes demais.   O problema foi detectado quando uma roda de reação que permite ao telescópio apontar para uma direção deixou de funcionar, disse John Grunsfeld, encarregado da divisão de ciência da agência espacial americana, durante entrevista coletiva por telefone. " Não estamos prontos para dar a missão por finalizada", disse Grunsfeld, acrescentando que os cienti

Quatro Flares classe X

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Créditos da imagem : NASA , o Solar Dynamics Observatory, GSFC Girando  ao redor do limbo leste do Sol desde a segunda-feira, um grupo de manchas solares chamado de região ativa AR1748 tem produzido as primeiras quatro flares de classe X do ano de 2013 em menos de 48 horas. Na sequência temporal acima, no sentido horário desde a parte superior esquerda, temos as quatro flares capturadas na luz ultravioleta do satélite Solar Dynamis Observatory, ou SDO. Ranqueadas de acordo com o seu pico de brilho em raios-X, as flares de classe X são as mais poderosas e são frequentemente acompanhadas pelas chamadas ejeções de massa coronal, ou CMEs, massivas nuvens de plasma de alta energia lançadas ao espaço. Mas as CMEs das três primeiras flares não estavam direcionadas para a Terra, enquanto que aquela associada com a quarta flare pode mandar um pouco de sua energia em direção ao campo magnético da Terra, que deve chegar em 18 de Maio de 2013. Causando perdas temporárias de sinal de rádi

Jatos acelerados de buraco negro supermassivo

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Imagem composta de galáxia com buraco negro NASA     Essa imagem composta de uma galáxia ilustra como a intensa gravidade de um buraco negro supermassivo pode ser aproveitada para gerar uma imensa potência. A imagem acima contém dados de raios-X do Observatório de Raios-X Chandra, da NASA (azul), a luz óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (dourado) e ondas de rádio do Very Large Array do NSF (rosa). Essa imagem em múltiplos comprimentos de onda mostra a 4C+29.30, uma galáxia localizada a aproximadamente 850 milhões de anos-luz da Terra. As emissões de rádio veem de dois jatos de partículas que estão aceleradas a milhões de milhas por hora para longe de um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia. A massa estimada do buraco negro é de aproximadamente 100 milhões de vezes a massa do Sol. A parte terminal dos jatos mostra áreas maiores das emissões de rádio localizadas fora da galáxia. Os dados de raios-X mostram diferentes aspectos dessa galáxia, traçand

Grande telescópio mexicano inicia observação do universo

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O Grande Telescópio Milimétrico está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, e conta com a maior antena parabólica do mundo O Grande Telescópio Milimétrico sobre o vulcão Sierra Negra, no estado mexicano de Puebla    O Grande Telescópio Milimétrico, o projeto de pesquisa científica mais ambicioso do México , iniciou seus trabalhos de observação científica 17 anos após o começo de sua construção, informou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Astrofísica Ótica e Eletrônica (INAOE). "Fizemos as primeiras observações possíveis de duas galáxias paralelas. O próximo passo é analisar estas imagens e com isto gerar conhecimentos valiosos para o mundo", explicou Miguel Chávez, diretor científico do telescópio. O Grande Telescópio está situado a 4.600 metros de altitude, no topo do vulcão Sierra Negra, estado de Puebla (centro), e conta com uma antena parabólica de 50 metros de diâmetro, a maior do mundo, segundo o INAOE. O projeto começou em

Que Tamanho Pode Ter Uma Mancha Solar?

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  Como todo mundo pôde acompanhar hoje, o Sol está nervoso, foram três flares de classe X em 24 horas. Essas flares normalmente se originam em regiões ativas do Sol, ou em manchas solares. Mas alguém aí sabe que tamanho pode ter uma mancha solar? Bem, a imagem acima mostra regiões de mancha solares comparadas com o tamanho da Terra e de Júpiter, com a intenção de demonstrar o tamanho enorme dessas feições no nosso Astro Rei. As manchas solares, são regiões onde os campos magnéticos internos do Sol se erguem através das camadas da superfície, impedindo a convecção fazendo com que essas regiões fiquem frias e opticamente escuras. Elas normalmente ocorrem aos pares ou em aglomerados, com manchas individuais correspondendo as terminações polares opostas das linhas magnéticas. A imagem na esquerda foi adquirida pelo satélite Solar Dynamics Observatory da NASA em 11 de Maio de 2012, e mostra a chamada Região Ativa 11476. Já a imagem da direita é cortesia do Carnegie Institution d

Planeta de Einstein é encontrado a 2 mil anos-luz da Terra

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Método baseado na teoria especial da relatividade de Einstein auxiliou cientistas na descoberta de um exoplaneta. Kepler 76-b tem diâmetro 25% maior que Júpiter Ilustração mostra o recém-descoberto "Planeta de Einstein": Kepler 76-b foi encontrado graças a um novo método baseado em teorias do físico alemão     Publicada há mais de um século, a teoria especial da relatividade de Albert Einstein foi a responsável pela descoberta de um novo planeta nesta semana. Batizado informalmente de Planeta de Einstein, o Kepler 76-b está fora do nosso sistema solar, a cerca de 2 mil anos-luz da Terra , na constelação Cisne. Kepler 76-b tem diâmetro 25% maior e pesa até duas vezes mais que Júpiter. Sua descoberta foi realizada por astrônomos e físicos da Universidade de Harvard (Estados Unidos) e da Universidade de Tel Aviv (Israel) que, pela primeira vez, empregaram a teoria do cientista alemão para descobrir novos corpos celestes. De acordo com a equipe, o método no qual a

Há 50 anos, americano pegou no sono e fez história no espaço

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Gordon Cooper fez último voo do programa Mercury e caiu no sono por não ter nada para fazer Gordon Cooper foi primeiro americano a dormir no espaço Foto: Nasa / Divulgação   Há exatos 50 anos , o astronauta Gordon Cooper, apelidado de "Gordo", fez o histórico voo final do programa Mercury. O navegador das estrelas passou mais de um dia em órbita - mais do que todos os cinco lançamentos anteriores do programa juntos - e foi o primeiro americano a dormir no espaço. O Mercury foi um programa que ocorreu entre 1958 e 1963 e o primeiro dos Estados Unidos a mandar astronautas ao espaço. Participaram nomes famosos, como Alan Shepard (primeiro americano no espaço, em um voo suborbital) e John Glenn (primeiro a fazer uma órbita). Shepard ainda seria um dos homens na Lua. O lançamento de Cooper ocorreu em 15 de maio de 1963. Na ponta de um foguete Atlas, ficava a cápsula Faith 7, que levava Cooper e seu traje - que não era nada mais do que uma roupa de pilotos de jato para g

A Remanescente de Supernova de Kepler em Raios-X

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA / CXC / NCSU /M. Burkey et al. Optical: DSS O que causa essa confusão? Algum tipo de estrela que explodiu para criar essa nebulosa de forma incomum conhecida como remanescente de supernova de Kepler, mas que tipo? A luz de uma explosão estelar que criou essa nuvem cósmica energizada foi vista pela primeira vez no no nosso planeta em Outubro de 1604, a meros 400 anos atrás. A supernova produziu uma brilhante nova estrela nos céus da Terra, no início do século 17 dentro da constelação de Ophiuchus. Ela foi estudada pelo astrônomo Johannes Kepler e por seus contemporâneos , sem o benefício do telescópio, enquanto eles buscavam por uma explicação para a sua aparição nos céus. Armados com um moderno entendimento da evolução estelar, os astrônomos do início do século 21 continuam a explorar a nuvem de detritos em expansão, mas podem agora usar telescópios em órbita para pesquisar a remanescente de supernova de Kepler, ou SNR, do inglês, através de t

A flamejante fita escondida de Orion

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A imagem mostra apenas uma parte do complexo maior conhecido como Nuvem Molecular de Órion, na constelação de Órion Foto: ESO / Divulgação   Esta nova imagem das nuvens cósmicas na constelação de Orion revela o que parece ser uma fita flamejante no céu. O brilho laranja representa a radiação ténue emitida pelos grãos de poeira fria interestelar, a comprimentos de onda longos demais para poderem ser vistos com o olho humano. Esta imagem foi obtida pelo Atacama Pathfinder Experiment (APEX), operado pelo ESO no Chile. As nuvens de gás e poeira interestelar são a matéria prima a partir da qual as estrelas se formam. No entanto, estes minúsculos grãos de poeira bloqueiam a nossa visão, não nos permitindo observar para lá das nuvens - pelo menos nos comprimentos de onda ópticos - o que dificulta a observação dos processos de formação estelar. Esta é a razão pela qual os astrónomos usam instrumentos que são capazes de “ver” a outros comprimentos de onda. Na região do submi