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Os bizarros mundos que orbitam pulsares

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Imagine um planeta em órbita de uma estrela morta. O mundo seria banhado por um coquetel letal de raios-X e partículas carregadas, emitidas por uma estrela tão fraca em luz visível que dificilmente lançaria uma sombra sobre a superfície deste mundo. Isso tudo pode soar como ficção científica, mas mundos bizarros como este realmente existem.  Nós estamos constantemente descobrindo mais e mais exoplanetas em torno de estrelas distantes e, mais do que isso, encontrando planetas cada vez mais parecidos com a Terra. Dito isto, é fácil esquecer que os primeiros exoplanetas descobertos não eram realmente muito parecidos com o nosso.   Na verdade, o primeiro exoplaneta a ser descoberto foi em órbita em torno de um pulsar – uma estrela morta há muito tempo. Os pulsares são os restos minúsculos de estrelas massivas, extremamente densos – um tipo de estrela de nêutrons que gira rapidamente. Os pulsares são bolas de nêutrons compactadas de modo bizarro, e se formaram quando a

Busca pelas ondas gravitacionais esquenta

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Nos próximos cinco anos, os cientistas devem descobrir a prova de que o espaço e o tempo podem “enrugar” na forma de ondas gravitacionais. Impressão do artista de ondas gravitacionais de dois buracos negros em órbita . CRÉDITO : K. Thorne (Caltech ) e T. Carnahan (NASA GSFC ) Essas ondas foram previstas há quase 100 anos por Albert Einstein,em sua teoria geral da relatividade, mas nunca foram encontradas. Isso pode mudar em breve, quando as últimas experiências mais sensíveis à caça ondas gravitacionais vierem à tona, segundo M. Mansi Kasliwal, astrônoma do Observatório da Instituição Carnegie, EUA. De acordo com a relatividade geral, objetos maciços curvam o espaço e o tempo ao seu redor, como uma bola de boliche sobre uma cama elástica, fazendo com que objetos de passagem, e até mesmo a luz, viajem por caminhos curvos, criando a gravidade, a força que mantém os planetas em órbita do Sol.   Quando dois objetos extremamente densos, como estrelas de nê

SDSSJ1506 +54: A galáxia mais “ecológica” do universo

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Cientistas descobriram o que pode ser a galáxia mais ecológica já vista – uma fábrica de estrelas que opera em uma taxa de eficiência de quase 100%. A NASA anunciou a descoberta da galáxia denominada SDSSJ1506 54, ela está localizada a 6 bilhões de anos-luz de distância da Terra, e produz estrelas à uma taxa centenas de vezes maior do que a Via Láctea. A maioria das galáxias usa apenas uma pequena fração do seu combustível disponível para produzir estrelas, mas em SDSSJ1506 +54, ele é rapidamente consumido para tal fim. E enquanto as estrelas tendem a se formar nos braços espirais, neste caso, o gás é coletado no centro da galáxia, onde um tumulto furioso de formação de estrelas está ocorrendo.   Berçários estelares   Novas estrelas surgem quando o gás em uma nebulosa , por exemplo, colapsa sob a força da gravidade, apertando os átomos a ponto de desencadear uma fusão nuclear. Mas quando uma estrela se forma, sua poderosa radiação sopra o gás para fora, tornand

LHC recria raro estado de matéria que existiu após o Big Bang

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  Créditos da Imagem: iStockPhoto   O Grande Colisor de Hádrons (LHC) recriou as menores gotículas de um estado primordial de matéria que existia momentos após o Big Bang, há cerca de 13,8 bilhões de anos. Esse surpreendente resultado foi alcançado através do disparo de prótons em íons de chumbo. Usando dados do LHC (atualmente inoperante para atualização), físicos da Universidade de Vanderbilt, em Nashville (EUA), analisaram resultados da colisão de prótons com íons de chumbo dentro dos detectores do acelerador de partículas, em um esforço para acessar estados ainda mais exóticos de matéria. Até então, o LHC só havia realizado colisões de prótons com prótons e chumbo com chumbo.   Íons de chumbo são 208 vezes mais massivos do que prótons individuais, então eles carregam mais energia. Portanto, colisões de chumbo com chumbo são, claro, muito energéticas. O LHC vem realizado esse tipo de colisão desde 2010, revelando uma visão fascinante sobre as condições do

Padrões de Duna de Titã

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Imagem : NASA / JPL- Caltech, e NASA / GSFC / METI / ERSDAC / JAROS e EUA / Japan ASTER   Dados obtidos pela sonda Cassini da NASA mostram que o tamanho e os padrões das dunas na lua Titã de Saturno varia em função da altitude e da latitude. As dunas em áreas que são mais elevadas ou mais altas em latitude como a região Fensal mostrada na parte inferior esquerda da imagem acima, tende a ser mais fina e mais vastamente separada, com vazios que têm uma cobertura de areia mais fina. Dunas na região Belet, mostrada no quadro superior esquerdo da imagem acima, estão mais baixas em latitude e altitude. As dunas em Belet são mais largas, com uma cobertura mais espessa de areia entre elas. As dunas do Kalahari na África do Sul e na Namíbia, localizadas numa região com disponibilidade limitada de sedimentos, e mostrada no quadro inferior direito da imagem acima, mostra efeitos similares às dunas de Fensal. As dunas Belet em Titã, lembram as dunas de Oman, do Yemen e da Aráb

"Cometa pode matar toda a vida": há 103 anos, Halley apavorou a Terra

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O cometa causou pânico em sua passagem em 1910 Foto: Nasa / Divulgação O cometa Halley é um velho conhecido da humanidade - há milênios vemos ele passar periodicamente pelos céus do nosso planeta. Em 1910, mais uma passagem estava prevista e os jornais anunciavam que a pedra de gelo e gás poderia resultar em um espetáculo nos céus do planeta. Mas, então, cientistas calcularam que poderíamos passar pela cauda do cometa. E o pânico começou quando descobriram que a cauda do Halley tinha um gás mortífero: o cianogênio. E a passagem da Terra pelo gás venenoso ocorreria no dia 18 de maio daquele ano.   "Cometa pode matar toda a vida na Terra, diz cientista". Foi assim que o jornal San Francisco Call anunciou a opinião do astrônomo francês Camille Flammarion, em fevereiro de 1910. Nem mesmo o grande The New York Times escapou. O jornal escreveu em uma de suas edições que o professor "é da opinião de que o gás cianogênio poderia impregnar a atmosfera e possivelmen

Duas visões de Iapetus

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Essas duas imagens globais de Iapetus mostram a extrema dicotomia de brilho da superfície dessa peculiar lua de Saturno. A imagem da esquerda mostra o hemisfério principal da lua e a imagem da direita mostra o hemisfério oposto do satélite. Enquanto que as latitudes baixas e intermediárias do hemisfério principal exibem uma superfície quase tão escura quanto carvão, largos tratos do lado oposto do satélite são quase tão brilhantes quanto a neve. O terreno escuro cobre 40% da superfície e é chamado de Cassini Regio. Os nomes do terreno brilhante são Roncevaux Terra (norte) e Saragossa Terra (sul).   Em ambos os hemisférios, a paisagem dominante é de crateras de impactos. A maior bacia conhecida e bem preservada em Iapetus, chama-se Turgis, e tem um diâmetro de 580 km. Ela localiza-se em 17 graus de latitude norte, 28 graus de longitude oeste na borda leste da escura Cassini Regio e é visível no lado direito da imagem da esquerda. A proeminente bacia no lado oposto ao hemisfério

Raridade: cometas tornam 2013 ano especial para a Astronomia

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Passagem de dois corpos brilhantes, C/2011 L4 PanSTARRS e C/2012 S1 ISON, visíveis a olho nu, fazem deste o Ano dos Cometas O ano de 2013 é raro para a astronomia. Para muitos, pode ser considerado o Ano dos Cometas. O título se deve à passagem de dois cometas brilhantes, C/2011 L4 PanSTARRS e o C/2012 S1 ISON, visíveis a olho nu. A confluência no mesmo ano de dois cometas perceptíveis sem equipamentos de observação aconteceu pela última vez em 2007. Esses eventos propiciam verdadeiro espetáculo. Grande parte da beleza reside na constituição dos cometas, compostos basicamente por gelo, além de poeira, formada por pequenos fragmentos rochosos e gases congelados.   A cauda de um cometa pode chegar a mais de 150 milhões de quilômetros (distância média entre a Terra e o Sol). Conforme Marcelo de Oliveira Souza, Doutor em Física, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense e Coordenador do Clube de Astronomia Louis Cruls (CEFET - Campos dos Goytacazes/RJ), devido a

5 Grandes explosões ocorridas no Universo

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Desde que o universo surgiu, literalmente, explosões fazem parte da história. É por causa delas que hoje estamos aqui e talvez seja por causa delas que um dia todos nós sejamos varridos da existência. Intrigantes e – muitas vezes – belíssimas, explosões podem encantar, ao mesmo tempo em que assombram pelo terror que podem causar. 5- Erupções de magnetares Magnetares são estrelas de nêutrons que rotacionam em alta velocidade, originadas a partir do colapso de estrelas muito maiores que o sol. Por motivos ainda desconhecidos, as estrelas de nêutrons possuem os campos magnéticos mais fortes do universo, por isso são chamadas de magnetares. O campo magnético de um magnetar é excepcionalmente intenso. Ele pode ser alguns trilhões de vezes mais forte que o campo magnético da Terra. Esses campos magnéticos são tão intensos que se um magnetar surgisse entre a Terra e a lua, sua força destruiria todos os aparelhos eletrônicos e apagaria a informação de todos os cartões de crédito do mun

Anel de fogo da Galláxia Messier 94

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  Johnny Cash poderia ter preferido esse anel de fogo flamejante da galáxia mostrada acima ao outro que ele cantou em sua música famosa. O anel de explosão de estrelas visto no centro em tonalidades vermelho e amarelo não é o produto do amor, como ele cantava em sua música, mas sim uma região com uma frenética formação de estrelas. A galáxia, uma bela espiral chamada de Messier 94, está localizada a aproximadamente 17 milhões de anos-luz de distância da Terra. Nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, a luz infravermelha é representada em diferentes cores, com a cor azul tendo os menores comprimentos de onda e a cor vermelha os maiores. Anéis de explosão de estrelas como esse podem muitas vezes ser disparados pelos encontros gravitacionais entre duas galáxias, mas nesse caso, ele pode mesmo ter sido causado pela forma oval da galáxia.    O gás no anel está sendo convertido em estrelas jovens e quentes, que então aquecem a poeira, fazendo com que ela brilhe

Sonda MRO Conta Impactos de Rochas em Marte

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Este conjunto de imagens da câmeras da Reconnaissance Orbiter documenta o aparecimento de um novo conjunto de crateras de impacto em Marte. Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech / MSSS / Univ. do Arizona   Cientistas usando imagens feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA estimam que o planeta Marte seja bombardeado por mais de 200 pequenos asteroides ou pedaços de cometas por ano, formando crateras de no mínimo 3.9 metros de diâmetro. Os pesquisadores identificaram 248 novos locais de impacto em partes da superfície marciana na última década, usando imagens da sonda para determinar quando as crateras apareceram. A taxa de 200 por ano é o resultado do cálculo feito com base no número de descobertas feitas numa pesquisa sistemática de uma porção do planeta. A câmera High Resolution Imaging Science Experiment, ou HiRISE da sonda MRO fez imagens de locais com crateras recentes onde ao se usar imagens de antes e de depois de outras câmeras pôde-se det

NASA estima que 200 asteroides atinjam Marte todos os anos

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Índice será utilizado para calcular idade dos terrenos do planeta. A Agência Espacial Norte-America (NASA) tem concentrado seus esforços para estudar a superfície de Marte nos últimos anos. Um dos mais importantes instrumentos para tal é a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter), que a agência utiliza para monitorar os impactos de asteroides e fragmentos de cometas no planeta, assim como as crateras resultantes. A agência tem procurado especificamente por crateras com pelo menos meio metro de diâmetro. Até o momento, com a ajuda das imagens da MRO, foram encontradas 248 novas marcas de impacto em diferentes seções da superfície do planeta na última década. Fazendo um cálculo baseado no número de crateras encontradas em uma pequena parte da superfície do planeta, a NASA chegou à conclusão de que mais de 200 pequenos asteroides ou pequenos fragmentos de cometas se chocam contra o planeta todos os anos.    Para poder calcular essa taxa de frequência, a agência comparou imagens

Brecha na Teoria da Relatividade pode permitir velocidade mais rápida que a luz

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Na saga original de Star Trek/Jornada nas Estrelas, a nave Enterprise era capaz de atravessar galáxias em questão de dias, mais rápido do que a luz seria capaz – algo que, nas palavras do Sr. Spock, era “altamente ilógico”. Décadas mais tarde, cientistas do mundo real investigam uma maneira de realizar viagens como essa fora da ficção.   De acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, nenhum objeto com massa pode atingir ou ultrapassar a velocidade da luz, já que isso demandaria uma quantidade absurda de energia. Em Star Trek, essa regra era burlada graças a um dispositivo “matéria-antimatéria”, que podia gerar energia suficiente para que a Enterprise atingisse a “velocidade de dobra”, mais rápida que a luz. Contudo, mesmo um aparelho como esse, de acordo com as leis da Física, não poderia gerar a energia necessária.   Na década de 1990, porém, o físico (e fã de Star Trek) Miguel Alcubierre propôs um modelo teórico no qual seria possível viajar mais rápido do que a luz

Efeito Scharnhorst diz que velocidade mais rápida que a luz é possível

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Viagem mais rápida do que a luz poderia ser possível – mas apenas em distâncias muito pequenas, e só porque a velocidade da luz que nós pensamos como absoluta está sendo, na verdade, diminuída, conforme sugere uma nova teoria. Quando falamos “velocidade da luz” queremos dizer a velocidade da luz no vácuo , simbolizada pela letra “c”, e, por definição, igual a 299.792.458 metros por segundo. Pensamos nela como o limite de velocidade de objetos no universo – nada viajava mais rápido do que isso. O que muitas vezes nos esquecemos, no entanto, é que é perfeitamente aceitável viajar abaixo deste limite.   Sempre que a luz atinge um material transparente, diminui de velocidade – seja esse material ar, água ou diamante. De um modo geral, quanto mais denso o material, mais a luz diminui de velocidade. Este abrandamento é um detalhe técnico. Os fótons não caem abaixo do que consideramos a velocidade da luz ; eles apenas interagem com uma grande quantidade de objetos no seu caminho. A

Como surgiram os primeiros buracos negros supermassivos

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No centro da Via Láctea (e de outras galáxias), há um buraco negro gigantesco que teve um papel fundamental na maneira como estrelas e planetas surgiram e se organizaram. Em alguns casos, buracos como esse são quase tão antigos quanto o próprio universo – e, graças a estudo recente, agora temos uma ideia mais clara de como eles se formaram. Por meio de simulações feitas em um supercomputador, uma equipe de pesquisadores liderada pelo astrônomo Stelios Kazantzidis, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), mostrou em detalhes como buracos negros supermassivos se formaram graças a colisões entre as primeiras galáxias (surgidas nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang).   A teoria mais aceita entre astrônomos a respeito da formação de galáxias é a de que elas foram crescendo gradualmente, graças a forças gravitacionais que agregaram partículas até formar planetas e estrelas (“crescimento hierárquico”). “Junto com outras descobertas, nossos resultados mostram que grandes estru

Teoria Especial da Relatividade de Einstein é levada para além da velocidade da luz

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Há mais de cem anos, o célebre físico Albert Einstein alegou que nada seria capaz de se mover acima da velocidade da luz (cerca de 300 mil km/s no vácuo). “Desde a introdução da Teoria Especial da Relatividade, não tem havido muita especulação sobre a possibilidade de viajar mais rápido do que a luz”, explica o matemático Jim Hill, da Universidade de Adelaide (Austrália). No ano passado, contudo, resultados de uma experiência realizada no CERN (centro europeu de física de partículas, localizado na Suíça) sugeriu que neutrinos (partículas subatômicas) poderiam ser acelerados, mesmo que apenas um pouco, acima da velocidade da luz. Ao tomar conhecimento dessa possibilidade, Hill e seu colega Barry Cox começaram a indagar sobre como lidar com a questão, tanto do ponto de vista físico como do matemático.   “Nosso foco é uma extensão lógica e natural da Teoria Especial da Relatividade de Einstein, produzir fórmulas sem a necessidade de números imaginários e física complexa”, conta H

O mistério por trás do extinto campo magnético da Lua

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A Lua é o único satélite natural da Terra, e gerava um campo magnético surpreendentemente intenso. Esse campo permaneceu por, pelo menos, 3,5 bilhões de anos, de acordo com novo estudo, o que representa 160 milhões de anos a mais do que se imaginava. A ilustração mostra um mecanismo sugerido para a criação de um campo magnético antigo na Lua. Neste cenário, o campo magnético afetaria as rochas espaciais lunares criando instabilidade no núcleo da Lua, o que resultaria em um dínamo que criaria e manteria esse campo magnético. Com os resultados que se obteve através desta nova pesquisa, seria possível compreender melhor não apenas o campo magnético da Lua, que hoje é extremamente fraco, mas também os de asteroides e outros planetas distantes, segundo afirmam os pesquisadores.   O campo magnético da Terra, por exemplo, é criado por seu dínamo interno, que por sua vez, é gerado pelos movimentos do núcleo de metal derretido da Terra. Em 2012, os cientistas revelaram qu

Falha técnica para telescópio de buscas de exoplanetas Kepler

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Projeção artística mostra o telescópio espacial Kepler Foto: Nasa / Divulgação   O telescópio espacial Kepler, utilizado pela Nasa para a busca de exoplanetas, está paralisado por um problema técnico devido a uma roda defeituosa, que poderia por um fim antecipado à sua missão de quatro anos, disseram nesta quarta-feira cientistas da agência espacial americana. A missão de US$ 600 milhões foi lançada em 2009 para a busca de planetas fora do Sistema Solar. Até o momento, Kepler encontrou 2,7 mil candidatos, inclusive um punhado de planetas que poderiam ser habitáveis porque não são nem frios, nem quentes demais.   O problema foi detectado quando uma roda de reação que permite ao telescópio apontar para uma direção deixou de funcionar, disse John Grunsfeld, encarregado da divisão de ciência da agência espacial americana, durante entrevista coletiva por telefone. " Não estamos prontos para dar a missão por finalizada", disse Grunsfeld, acrescentando que os cienti

Quatro Flares classe X

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Créditos da imagem : NASA , o Solar Dynamics Observatory, GSFC Girando  ao redor do limbo leste do Sol desde a segunda-feira, um grupo de manchas solares chamado de região ativa AR1748 tem produzido as primeiras quatro flares de classe X do ano de 2013 em menos de 48 horas. Na sequência temporal acima, no sentido horário desde a parte superior esquerda, temos as quatro flares capturadas na luz ultravioleta do satélite Solar Dynamis Observatory, ou SDO. Ranqueadas de acordo com o seu pico de brilho em raios-X, as flares de classe X são as mais poderosas e são frequentemente acompanhadas pelas chamadas ejeções de massa coronal, ou CMEs, massivas nuvens de plasma de alta energia lançadas ao espaço. Mas as CMEs das três primeiras flares não estavam direcionadas para a Terra, enquanto que aquela associada com a quarta flare pode mandar um pouco de sua energia em direção ao campo magnético da Terra, que deve chegar em 18 de Maio de 2013. Causando perdas temporárias de sinal de rádi

Jatos acelerados de buraco negro supermassivo

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Imagem composta de galáxia com buraco negro NASA     Essa imagem composta de uma galáxia ilustra como a intensa gravidade de um buraco negro supermassivo pode ser aproveitada para gerar uma imensa potência. A imagem acima contém dados de raios-X do Observatório de Raios-X Chandra, da NASA (azul), a luz óptica obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (dourado) e ondas de rádio do Very Large Array do NSF (rosa). Essa imagem em múltiplos comprimentos de onda mostra a 4C+29.30, uma galáxia localizada a aproximadamente 850 milhões de anos-luz da Terra. As emissões de rádio veem de dois jatos de partículas que estão aceleradas a milhões de milhas por hora para longe de um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia. A massa estimada do buraco negro é de aproximadamente 100 milhões de vezes a massa do Sol. A parte terminal dos jatos mostra áreas maiores das emissões de rádio localizadas fora da galáxia. Os dados de raios-X mostram diferentes aspectos dessa galáxia, traçand