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Ascensão e queda de uma supernova

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Uma sequência de vídeo bastante incomum mostra o repentino brilho intenso e depois o lento apagão de uma explosão de supernova na galáxia NGC 1365. A supernova, à qual se deu o nome de SN 2012fr, foi descoberta pelo astrônomo francês Alain Klotz em 27 de outubro de 2012. As imagens obtidas pelo pequeno telescópio robótico TAROT, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, foram compiladas de modo a criar este filme único. As supernovas são o resultado das mortes explosivas e cataclísmicas de certos tipos de estrelas. São tão brilhantes que conseguem ofuscar durante muitas semanas a sua galáxia hospedeira, antes de apagarem lentamente e desaparecerem de vista. A supernova SN 2012fr foi descoberta por Alain Klotz na tarde de 27 de outubro de 2012. Este astrônomo estava medindo o brilho de uma estrela variável tênue numa imagem obtida pelo TAROT (acrônimo do francês para Télescope à Action Rapide pour les Objets Transitoires ), um telescópio robótico instal

Estrelas lançam jatos de poeira na Via Láctea

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Estrelas recém-nascidas expelem jatos de poeira-NASA/Spitzer Novas observações de áreas mais distantes e desabitadas da Via Láctea , feitas pelo telescópio espacial Spitzer da NASA, mostram dezenas de estrelas recém-nascidas lançando jatos de seus "casulos" de poeira. O estudo da Universidade de Wisconsin foi apresentado na última quarta-feira durante reunião da Sociedade Americana de Astronomia, em Indianápolis. As imagens foram captadas por raios infravermelhos em azul e verde do Spitzer, e combinadas com informações em vermelho do telescópio WISE, também da NASA, que preencheu lacunas nas áreas que o Spitzer não cobriu. Uma das fotos revela a região próxima à constelação do Cão Maior, com mais de 30 astros jovens ejetando material.   Até agora, já foram identificadas 163 regiões que contêm jatos expelidos por estrelas, algumas agrupadas e outras isoladas. Os registros fazem parte do projeto Glimpse 360 (Galactic Legacy Infrared Mid-Plane Survey Extraordinaire)

Deixando o Sistema Solar, Voyager segue em busca do meio interestelar

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Nasa declarou que o limite do Sistema Solar ainda não foi cruzado Ilustração mostra a sonda Voyager 1, da Nasa, explorando uma nova região no Sistema Solar chamada "rodovia magnética" Foto: NASA / Reuters   O primeiro objeto terráqueo a deixar o Sistema Solar. A candidata é a Voyager 1, sonda de exploração espacial lançada há 35 anos pela Nasa. A possibilidade de que ela já houvesse chegado ao espaço interestelar foi aventada em estudo publicado em março, na revista Geophysical Research Letters . Mas grande parte da comunidade científica, inclusive a agência espacial americana, acredita que a viajante ainda não tenha atravessado a fronteira. Segundo estimativas, o marco poderá ser comemorado em menos de uma década.   Com base no relatório, cuja autoria principal recai sobre o astrônomo Bill Webber, professor da Universidade Estadual do Novo México, a União Americana de Geofísica chegou a anunciar o feito como definitivo, para logo se corrigir e descrever a pos

China envia pela segunda vez uma mulher ao espaço

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Wang Yaping disse que iria dar aulas online para estudantes chineses Wang Yaping é major do Exército Popular de Libertação (EPL) e membro do Partido Comunista Chinês (PCC) Foto: Reuters   A China enviará na terça-feira, pela segunda vez, uma mulher ao espaço para sua missão espacial mais longa, um novo passo em direção ao objetivo de uma estação espacial chinesa até 2020, indicaram as autoridades do programa espacial. A decolagem do foguete Longa Marcha com módulo Shenzhou-10 está prevista para terça-feira às 9h38 GMT (6h38 no horário de Brasília), anunciou Wu Ping, porta-voz do programa espacial tripulado da China. A tripulação ficará em órbita por 15 dias, e contará com uma mulher, Wang Yaping, a segunda enviada por Pequim ao espaço. Em outra coletiva de imprensa, na qual apareceu ao lado de seus dois companheiros de missão, a astronauta disse que iria dar aulas online para estudantes chineses.   Aos 33 anos, Wang é major do Exército Popular de Libertação (EPL) e m

A Grande Nuvem de Magalhães em Ultravioleta

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Crédito da imagem : UV : NASA, Swift, S. Immler ( Goddard ) & M. Siegel ( Penn State ); Optical : Axel Mellinger ( CMU ) Onde estão as estrelas mais quentes nas galáxias mais próximas de nós? Para ajudar a encontrar essa resposta, o satélite Swift da NASA compilou um mosaico composto de múltiplas imagens da galáxia vizinha da Grande Nuvem de Magalhães, LMC, em inglês na luz ultravioleta. A imagem acima mostra onde recentemente estrelas se formaram na LMC, já que as estrelas jovens mais massivas brilham de forma intensa na cor azul e em ultravioleta. Em contraste, na imagem abaixo, pode-se ver uma visão mais familiar da LMC feita em luz visível e que destaca melhor as estrelas mais velhas. No canto superior esquerdo está uma das maiores regiões de formação de estrelas conhecida em todo o Grupo Local de Galáxias, a Nebulosa da Tarântula. A Grande Nuvem de Magalhães e a sua companheira menor, a Pequena Nuvem de Magalhães são galáxias facilmente visíveis a olho nu par

Imagens do planeta vermelho revelam detalhes da inóspita paisagem marciana

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Árido , rochoso , frio e aparentemente sem vida, Marte foi explorado por humanos pela primeira vez em 1965, quando a sonda Mariner 4 pousou em solo marciano e detectou na planície cor de caramelo uma superfície parecida com a da Lua. Mas a presença de gelo e de materiais magnéticos no planeta sugerem que, no passado, ele foi mais dinâmico, como a Terra. A mais de 228 milhões de quilômetros do Sol, a temperatura média é de – 62,7 ºC nas paisagens repletas de cânions, crateras e vulcões. Se comparados aos de nosso planeta, Marte tem vulcões até 100 vezes maiores, e o volume de lava é grande o suficiente para formar outro grande vulcão.   A atmosfera também é diferente: com pouquíssimo oxigênio, é constituída principalmente de dióxido de carbono. Coberto por pó vermelho, coloração ligada à alta quantidade de ferro no solo, Marte tem nuvens e ventos que às vezes criam tempestades parecidas com tornados, capazes de serem vistos daqui. O planeta tem gravidade quase três vezes menor

7 coisas que não fazem sentido sobre a gravidade

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Um professor meu explicava que a diferença entre gravidez e a gravidade é que uma destas forças puxa para o centro da Terra e a outra para o centro da igreja. A gravidade é aquela coisa que todos conhecemos e achamos que entendemos. Ela deixa nossos pés no chão e o mundo girando em torno do sol. Mas, se você começar a pensar, as certezas sobre a gravidade começam a flutuar. Confira algumas das coisas sobre essa força da natureza que simplesmente não fazem sentido.   7. O que é a gravidade? A noção Newtoniana da gravidade era boa e simples: você pula, a gravidade te traz de volta à terra. Você chega ao topo, essa força acelera você de volta para baixo. A teoria de Isaac Newton funcionava bem, mas aí veio Einstein e mudou tudo. A teoria da relatividade fez com que a gravidade se tornasse uma propriedade inerente ao universo, e não aos corpos. Até hoje não se sabe qual das duas teorias é mais corretas: a teoria Newtoniana já foi utilizada para lançamentos de foguetes até a lua

Inundação em Marte

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Crédito: Agência Espacial Europeia (ESA) Há milhões de anos o clima em Marte devia ser bem diferente. Provavelmente com uma atmosfera mais densa, o efeito estufa mantinha a temperatura em níveis mais altos, podendo manter a água em estado líquido em sua superfície. Com isso, verdadeiros rios deveriam existir em sua superfície. Mas será mesmo? Diversas evidências apontam para isso e uma delas foi estudada em detalhes pela sonda Mars Express da Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês). Essa semana, a agência divulgou as imagens em alta resolução de um acidente geográfico marciano batizado de Vale Kasei, um dos maiores sistemas de canais de Marte, com 3 mil km de extensão e uns 3 km de profundidade.   O canal se origina no Vale Mariner, um dos maiores vales do Sistema Solar, formado por uma rede de cânions com mais de 4 mil km de extensão, uns 200 km de largura e até 7 km de profundidade. A sua origem é um tanto controversa, com teorias que vão desde o fluxo de água

Cometa passando rente ao Sol revela segredos solares

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Cauda do cometa foi puxada pelo intenso campo magnético da corona, permitindo a cientistas conhecer melhor a ação dessa força Cientistas puderam conhecer melhor região que jamais foi visitada por uma sonda espacial Foto: Reprodução   Um encontro de um cometa com o sol ofereceu a cientistas a oportunidade de conhecer melhor uma região que jamais foi visitada por uma sonda espacial. Em 2011, o cometa Lovejoy chegou a se aprofundar na turbulenta e extremamente aquecida atmosfera do sol, uma área conhecida como corona solar.  Imagens registradas por telescópios espaciais revelaram como a cauda do cometa foi puxada pelo intenso campo magnético da corona, permitindo a cientistas, pela primeira vez, conhecer melhor a ação dessa força. A corona é constituída de plasma com temperaturas de aproximadamente dois milhões de graus Celsius. O Lovejoy viajava a uma velocidade de 600 quilômetros por segundo. O corpo formado por gelo e poeira surpreendeu os cientistas ao aparecer do outro la

Mercúrio, Eu Vejo Suas Verdadeiras Cores Brilhando Intensamente

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A imagem acima apresenta quatro visões do hemisfério nordeste do planeta Mercúrio. Em cada painel, o canto inferior esquerdo está na coordenada 0ºN,0ºE e o canto superior direito está na coordenada 76ºN,171ºE. Boa parte da Bacia Caloris pode ser vista ao longo da borda direita de cada painel. O painel superior esquerdo é uma imagem monocromática da região, como observada pela câmera de grande angular no instrumento MDIS. Diferente do MDIS, que registra imagens da mesma forma que uma câmera digital, o instrumento MASCS captura muitos comprimentos de onda da luz de um único ponto na superfície por vez, criando um perfil espectral da superfície à medida que a sonda MESSENGER orbita Mercúrio.    O instrumento MASCS/VIRS acumulou perfis suficientes de modo que a refletância na superfície possa ser interpolada para revelar os mesmos detalhes da superfície observados no mapa base do instrumento MDIS. O mapa interpolado é mostrado no painel inferior esquerdo da imagem acima. Ambos os

Estrelas 'bebês' lançam jato de poeira em regiões distantes da Via Láctea

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Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, ajuda a mapear a nossa galáxia. Até o fim do ano, astrônomos esperam ter uma visão em 360° do céu. Imagem em infravermelho mostra bolha gigante que foi esculpida na poeira espacial por estrelas de grande massa e é responsável pela formação de bolhas menores (Foto: Nasa/JPL-Caltech/University of Wisconsin )   Novas observações de áreas mais distantes e desabitadas da Via Láctea, feitas pelo Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, mostram dezenas de estrelas recém-nascidas lançando jatos de seus "casulos" de poeira. O estudo da Universidade de Wisconsin foi apresentado na quarta-feira (5) durante reunião da Sociedade Americana de Astronomia, em Indianápolis. As imagens foram captadas por raios infravermelhos em azul e verde do Spitzer, e combinadas com informações em vermelho do telescópio Wise, também da Nasa, que preencheu lacunas nas áreas que o Spitzer não cobriu.   Uma das fotos revela a região próxima à constelação do Cã

Supertelescópio em deserto do Chile descobre 'fábrica' de cometas

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Alma identificou fenômeno ao ver 'armadilha' de poeira em volta de estrela. Região fica a 400 anos-luz da Terra, na constelação do Serpentário. Concepção artística mostra 'armadilha' de poeira no sistema Oph-IRS 48 (Foto: ESO/L. Calçada)   Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), os astrónomos obtiveram uma imagem de uma região em torno de uma estrela jovem, onde partículas de poeira podem crescer juntando-se umas às outras. Esta é a primeira vez que uma tal armadilha de poeira é claramente observada e modelizada, resolvendo assim um mistério de longa data relativo ao modo como as partículas de poeira nos discos crescem até atingirem tamanhos suficientemente grandes, que as levem eventualmente a formarem cometas, planetas e outros corpos rochosos. Os resultados são publicados a 7 de junho de 2013 na revista Science.   Os astrónomos sabem hoje em dia que existem inúmeros planetas em torno de outras estrelas, mas ainda

A água da Terra e da Lua possuem a mesma origem, diz pesquisa

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A água da Terra e da Lua podem ter a mesma origem, provenientes de meteoritos antigos. A afirmação é de um estudo publicado na revista Science . Os resultados da pesquisa indicam que a água da Lua veio do cinturão de asteroides, e descartam a possibilidade do interior do satélite ser seco. Vital para os seres vivos como conhecemos, a água é encontrada em abundância na Terra, 97% está disponível nos oceanos, enquanto os 3% de água doce é distribuída de várias formas, em rios e lagos, calotas polares, aquíferos e outros reservatórios. Há 4,5 bilhões de anos, dois enormes objetos colidiram no Sistema Solar e resultaram na formação de dois outros corpos: a Terra e a Lua.     Contudo, o intenso calor da colisão evaporou todo o hidrogênio presente na Lua, tornando-o um satélite seco. Porém, recentes pesquisas da Nasa, indicaram a evidência de hidrogênio, o principal “ingrediente” da água, indicando a presença desta molécula tanto na superfície como no interior do satél

Projeto CALIFA revelará história das galáxias

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"Eu estou tremendamente feliz em ver um sonho realizado . " - Sebastián Sánchez, Instituto de Astrofísica d e Andaluzia, Espanha, e Diretor principal do CALIFA   Uma equipe internacional de astrônomos, incluindo acadêmicos da Universidade de St Andrews, disponibilizaram mapas de 100 galáxias do Calar Alto Legacy Integral Field Area Survey (pesquisas CALIFA). Estes estudos irão permitir aos cientistas estudar o quão rápido as galáxias estão se movimentando, a idade de suas estrelas e a composição química do seus gases.    Os dados também permitiram impressionantes imagens em 3D de 100 galáxias, que serão criadas pela primeira vez. Esta informação irá produzir uma nova compreensão da estrutura e da história das galáxias no Universo. Será possível, por exemplo, estudar os processos físicos que eram importantes para transformar primitivas galáxias desordenadas de gás em grandes estruturas que temos ao nosso redor hoje, e vai nos ajudar a construir uma imagem de com

Mais de 3 mil brasileiros já se inscreveram para colonizar Marte

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Brasil é o sexto país em número de inscritos do projeto Mars One. Após diversas fases de seleção, serão 24 escolhidos para viagem ao planeta O Brasil é o sexto país com maior número de inscritos para o projeto Mars One, que pretende colonizar Marte a partir da próxima década. As condições extremas da viagem, só de ida, não dirimiram as convicções de mais de 3 mil brasileiros que enviaram sua aplicação para o programa até o início de maio. No primeiro mês de inscrições online, o site contabilizou aproximadamente 80 mil inscritos. Na página do programa, encontram-se alguns perfis e vídeos de candidatos. Mas nem todos: "Muitas inscrições ainda aguardam moderação. Algumas pessoas também precisam completar seu perfil ou escolheram não compartilhar sua aplicação publicamente", explica Aashima Dogra, gerente de conteúdo do Mars One.   Um dos brasileiros que decidiu compartilhar suas informações é o paulista Bruno Freire, 22 anos, estudante de publicidade e propaganda. &qu

Um peso-pesado intergaláctico

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Créditos:ESO Esta imagem profunda mostra o que é conhecido como um superenxame de galáxias - um grupo gigante de enxames de galáxias ligados entre si. Este, conhecido como Abell 901/902, é constituído por três enxames principais diferentes e um número de filamentos de galáxias, típicos de tais super-estruturas. Um dos enxames, Abell 901a, pode ser visto por cima e um pouco à direita da estrela vermelha bastante proeminente que se encontra em primeiro plano, próximo do meio da imagem. Um outro, Abell 901b, está situado à direita de Abell 901a, um pouco mais abaixo. Por fim, o enxame Abell 902 encontra-se diretamente por baixo da estrela vermelha, estendendo-se para baixo na imagem.   O superenxame Abell 901/902 situa-se a um pouco mais de dois mil milhões de anos-luz da Terra e contém centenas de galáxias numa região com cerca de 16 milhões de anos-luz de dimensão. Em termos de comparação, o Grupo Local de Galáxias - que contém a nossa Via Láctea, para além de mais

Morte cósmica em escala galáctica

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Astrônomos acreditam que a galáxia anã brilhante é o primeiro exemplo claro de uma galáxia no ato de morrer   Pela primeira vez, astrônomos observam uma galáxia durante sua agonia cósmica final. A galáxia anã, chamada de IC 3418, fica perto da Via Láctea e parece estar perdendo seu gás e expulsando bolas de fogo pelo universo. A “morte” da galáxia não é o seu fim, no entanto. Segundo os pesquisadores, ela parece estar se movendo de uma fase da evolução de galáxias para outra. Achamos que estamos testemunhando uma fase crítica na transformação de galáxia anã irregular rica em gás a uma galáxia anã elíptica pobre em gás – o esgotamento de sua alma”, explica o principal autor do estudo, Jeffrey Kenney, da Universidade Yale (EUA).   IC 3418   IC 3418 está localizada a 54 milhões anos-luz de distância no aglomerado de Virgem, um grupo de cerca de 1.000 galáxias e o aglomerado mais próximo da Via Láctea entre o Grupo Local de Galáxias. Os cientistas pensam que a IC 3418 paro