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Quer saber o que você veria se pudesse ultrapassar a velocidade da luz?

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Estudantes de Física afirmam que o que vemos nos filmes de ficção não seria observado na realidade. (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Leicester ) Se você é fã de séries de ficção científica como “Star Trek” e “Star Wars”, deve ter visto mais de uma vez os personagens ultrapassando a velocidade da luz com suas incríveis espaçonaves. Mas será que o que é retratado nos filmes — algo semelhante ao que você pode ver na imagem acima — também seria visto na vida real? Um grupo de estudantes de Física da Universidade de Leicester , na Inglaterra, decidiu aplicar a Teoria da Relatividade de Einstein para descobrir se o que os filmes mostram também seria visível caso fosse possível viajar a velocidades superiores à velocidade da luz. E não é que eles descobriram que o cinema vem nos enganando todo esse tempo?    Millenium Falcon Segundo os estudantes, se tomarmos a Millenium Falcon como exemplo, a tripulação não veria linhas brilhantes formadas pelas estrelas ao ultrap

Messier 109

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Créditos e direitos autorais : Bob Franke A bela galáxia espiral barrada M109 , a centésima nona entrada no famoso catálogo de Charles Messier de objectos brilhantes que inclui nebulosas e aglomerados estelares, pode ser encontrada logo abaixo da concha do asterismo da Big Dipper na constelação do céu do norte da Ursa Major. Em imagines telescópicas, sua impressionante barra central dá à galáxia a aparência da tetra grega θ, um símbolo matemático comum usado para representar ângulos. Logicamente que a M109 se espalha por um ângulo muito pequeno no céu do planeta Terra, aproximadamente 7 arcos de minutos, ou 0.12 graus. Mas esse pequeno ângulo, corresponde na verdade a um enorme objeto com 120000 anos-luz de diâmetro na distância estimada para a galáxia de 60 milhões de anos-luz. O membro mais brilhante do agora reconhecido Aglomerado de Galáxias Ursa Major, a M109, também apelidada de NGC 3992 é acompanhada por três brilhantes estrelas em primeiro plano no frame reproduzido a

O Very Large Telescope do ESO celebra 15 anos de sucesso

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Com esta nova imagem de uma bonita maternidade estelar, o ESO celebra o 15º aniversário do Very Large Telescope - o instrumento óptico mais avançado do mundo. Esta intrigante imagem nova da maternidade estelar IC 2944, está a ser lançada para celebrar um marco importante: os 15 anos do Very Large Telescope do ESO. A imagem mostra igualmente um grupo de espessas nuvens de poeira, conhecidas como glóbulos de Thackeray, que se podem ver contrastando com o gás da nebulosa, que brilha num tom cor de rosa pálido. Estes glóbulos encontram-se sob intenso bombardeamento proveniente da radiação ultravioleta emitida por estrelas quentes jovens próximas, estando por isso a ser dilapidados e fragmentados, um pouco como pedaços de manteiga que se deitam numa frigideira quente. É muito provável que os Glóbulos de Thackeray sejam destruídos antes de conseguirem colapsar e formar novas estrelas. Créditos: ESO   Esta imagem mostra densos nodos de poeira destacados sobre o fundo ros

Buracos Negros ainda são Teoria

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Concepção artística de um disco de acresção alimentando um buraco negro central e produzindo jatos   Apesar de tudo o que já se escreveu sobre eles, não existe nenhuma prova incontestável de que os buracos negros realmente existam. Não há nenhum catálogo de buracos negros nas bibliotecas dos observatórios. Eles ainda são teoria. Mesmo assim, sua existência não é tão hipotética quanto a dos discos-voadores. Há evidências concretas de que alguns astros correspondem de perto à descrição teórica. A primeira idéia sobre os buracos negros surgiu há mais de 200 anos, com o astrônomo John Mitchell. Com base na teoria de Isaac Newton, de que a luz era composta por partículas materiais, Mitchell concluiu que o material expelido pelas estrelas seria atraído de volta pela força de gravidade do próprio astro. O Sol, por exemplo, emite junto com a luz um jorro de partículas materiais, como os prótons. Mas se ao sair, elas tiverem velocidade menor que 620 quilômetros por segundo, voltam a

aglomerado Arcos próximo de buraco negro

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ESO (aglomerado Arcos)   A imagem  do observatório de raios X Chandra mostra um envelope de gás de 60 milhões de graus em torno de um jovem aglomerado de estrelas, o Arcos. O Arcos é o aglomerado de estrelas mais compacto conhecido em nossa galáxia, que possui cerca de 150 jovens estrelas contidas dentro de um diâmetro de um ano-luz. Muitas dessas estrelas possuem 20 vezes a massa do Sol e duram apenas alguns milhões de anos. Durante este período, o gás evapora dessas estrelas na forma de ventos estelares intensos. O envelope de gás quente observado pelo Chandra (abaixo) é devido a colisões dos ventos de numerosas estrelas. NRAO (halo em rádio do aglomerado Arcos)   O aglomerado Arcos está localizado na direção da constelação de Sagitário a cerca de 25.000 anos-luz do planeta Terra e situa-se dentro de escassos 100 anos-luz do buraco negro supermassivo que se esconde no centro da Via Láctea. Esta combinação de imagens em rádio, luz infravermelha e raios X ilustra um loca

Um redemoinho de formação de estrelas

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Crédito: ESA / Hubble & NASA, M. Hayes   Esse belo e brilhante redemoinho leva o nome nada poético de J125013.50+073441.5. Uma névoa brilhante de material parece engolfar a galáxia, se esticando no espaço em diferentes direções e formando uma faixa difusa na imagem acima. Essa é na verdade uma galáxia de explosão de estrela – nome dado às galáxias que mostram uma taxa de formação de estrelas fora do comum. As regiões onde as novas estrelas estão nascendo são destacadas pelas brilhantes regiões em azul ao longo dos braços das galáxias. O estudo das galáxias de explosão de estrelas pode nos dizer muito sobre a evolução galáctica e sobre a formação das estrelas. Essas galáxias iniciam com uma grande quantidade de gás, que é então usado para formar novas estrelas.    Esse período de furiosa formação de estrelas é somente uma fase, uma vez que todo o gás é usado, essa formação de estrelas diminui. Outras famosas galáxias de explosão de estrelas capturadas pelo Hubble

Rover Curiosity da NASA perfura segundo alvo

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O rover Curiosity da NASA escavou esta rocha, "Cumberland", durante o 279.º dia marciano, ou sol (19 de Maio), e revolheu uma amostra de pó do seu interior. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS O rover Curiosity da NASA usou a broca no seu braço robótico para recolher uma amostra de pó a partir do interior de uma rocha chamada "Cumberland. Está planeada a entrega de amostras nos próximos dias para instrumentos de laboratório dentro do rover. Esta é apenas a segunda vez que uma amostra foi recolhida a partir do interior de uma rocha em Marte. A primeira foi num alvo apelidado de "John Klein" há três meses. Cumberland parece-se com John Klein e está situada 2,75 metros para Oeste. Ambas encontram-se dentro de uma depressão rasa chamada "Yellowknife Bay. O buraco em Cumberland foi perfurado pelo Curiosity a 19 de Maio e mede cerca de 1,6 cm em diâmetro e cerca de 6,6 cm de profundidade. A equipa de cientistas espera usar a análise do material de Cumberlan

Tempestade solar 'extrema' pode causar apagões generalizados na Terra

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Fenômenos acontece neste ano e será capaz de afetar a energia elétrica Explosão de material solar é registrada nesta erupção proeminente, em imagem divulgada pela Nasa neste mês Foto: Nasa / Divulgação   Se uma tempestade solar "extrema" a caminho da Terra atingi-la de determinada maneira, é possível que coloque em risco redes elétricas interconectadas ao redor do mundo. Além de criar auroras - austrais e boreais -, esses fenômenos podem provocar a interrupção ou mau funcionamento de uma ampla gama de serviços que utilizam a fundamental energia elétrica, de acordo com especialistas ouvidos na edição deste ano da Electrical Infrastructure Security Summit (Cúpula sobre Segurança na Infraestrutura Elétrica, em tradução livre). As informações são do portal Space.com .   O que (uma tempestade solar) pode fazer - ainda que não cause uma queda de energia em escala continental - é causar um apagão regional", afirmou o pesquisador Daniel Baker. "Imagine algo

Raio Sprite Vermelho com Aurora

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Créditos e direitos autorais : Walter Lyons ( FMA Research ), WeatherVideoHD.TV     O que é isso no céu? Essa é na verdade uma rara forma de raio confirmada a somente 25 anos atrás e que recebe o nome de red sprite. Pesquisas recentes têm mostrado que após um poderoso raio de nuvem para o solo, os red sprites podem começar como uma bola de 100 metros de ar ionizado que é atirada para baixo de uma altura aproximada de 80 km e a uma velocidade de 10% da velocidade da luz e que são fenômenos rapidamente seguidos por um grupo de estrias de bolas ionizadas ascendentes. A imagem acima, foi feita a poucos dias atrás sobre a parte central de Dakota do Sul, nos EUA, e registrou um brilhante red sprite. Essa imagem é uma candidata a ser a primeira foto já feita colorida de um red sprite e de uma aurora juntos no mesmo frame. Distantes nuvens de tempestades cruzam a parte inferior da imagem, enquanto que as listras coloridas de uma aurora podem ser visíveis no fundo. Os red sprites duram

A nebulosa retângulo vermelho de Hubble

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Créditos da imagem : ESA , Hubble, da NASA ; Reprocessamento : Steven Marx, Hubble Legado Arquivo   Como foi criada a incomum nebulosa do Retângulo Vermelho? No centro da nebulosa está um sistema binário de estrelas já com um uma idade avançada, que certamente fornece sua energia para a nebulosa, mas que ainda não explica as cores. A forma incomum de um Retângulo Vermelho, é provavelmente devido ao espesso torus de poeira que pincha o fluxo outrora esférico em formas cônicas. Pelo fato de estarmos observando o torus de lado, as bordas das formas cônicas parecem formar um X. Os distintos degraus observados sugerem que o fluxo ocorreu literalmente aos trancos e barrancos.  As cores incomuns da nebulosa são menos estendidas, contudo, e com o apoio das especulações, diz-se que elas são parcialmente fornecidas pelas moléculas de hidrocarbonos que podem, na verdade ser, os blocos fundamentais para a vida orgânica.  A nebulosa da Retangular Vermelha localiza-se a aproximadame

Sol azul em erupção

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Crédito de imagem e direitos autorais: Alan Friedman ( Imagination Averted ) O nosso Sol não é uma gigantesca blueberry. Ele pode até se parecer com a pequena fruta se imageado numa específica cor, ou comprimento de onda do espectro, esse específico comprimento de onda é do extremo da luz ultra violeta e é chamado de CaK, que é emitido pela abundância de Cálcio ionizado na atmosfera do Sol, e que para mostrar melhores os detalhes tem sua cor invertida e apresentada de maneira falseada. Esse tipo de visão do Sol na verdade, ilumina cientificamente um nível da cronosfera do astro, que aparece bem proeminente, mostrando sua superfície de textura fraturada. Nesse tipo de visualização as manchas solares aparecem de forma distintivamente brilhante e as quentes regiões ativas ao redor aparecem de forma distintivamente escura. O Sol está atualmente perto do máximo do seu ciclo de atividade de 11 anos, e tem emitido poderosas flares na última semana. Durante as épocas de alta ativida

Equipe de Pesquisadores da UFRN Descobre Nova Estrela Gêmea Solar

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Imagem Ilustrativa Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte anunciaram a descoberta da CoRot Sol 1, nome dado à estrela gêmea solar conhecida como a mais distante da Via Láctea, galáxia que abriga o Sistema Solar. De acordo com os cientistas, a análise do astro ajuda a prever o futuro do Sol, além de dar aos astrônomos a oportunidade de testar as atuais teorias da evolução estelar e solar. O líder da equipe de pesquisadores, José Dias do Nascimento, explica que a CoRoT Sol 1 é cerca de 2 bilhões de anos mais velho que o Sol, mas seu período de rotação é quase o mesmo. "É a única estrela com essas características que é mais velha do que o Sol", informa o astrônomo. A massa e composição química de ambas é semelhante, conforme o estudo desenvolvido na UFRN. No entanto, ao contrário das outras gêmeas solares, que são relativamente brilhantes, o brilho da CoRoT Sol 1 é 200 vezes mais fraco do que o do Sol.   O fato de a estrela gêmea estar em um está

Os bizarros mundos que orbitam pulsares

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Imagine um planeta em órbita de uma estrela morta. O mundo seria banhado por um coquetel letal de raios-X e partículas carregadas, emitidas por uma estrela tão fraca em luz visível que dificilmente lançaria uma sombra sobre a superfície deste mundo. Isso tudo pode soar como ficção científica, mas mundos bizarros como este realmente existem.  Nós estamos constantemente descobrindo mais e mais exoplanetas em torno de estrelas distantes e, mais do que isso, encontrando planetas cada vez mais parecidos com a Terra. Dito isto, é fácil esquecer que os primeiros exoplanetas descobertos não eram realmente muito parecidos com o nosso.   Na verdade, o primeiro exoplaneta a ser descoberto foi em órbita em torno de um pulsar – uma estrela morta há muito tempo. Os pulsares são os restos minúsculos de estrelas massivas, extremamente densos – um tipo de estrela de nêutrons que gira rapidamente. Os pulsares são bolas de nêutrons compactadas de modo bizarro, e se formaram quando a

Busca pelas ondas gravitacionais esquenta

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Nos próximos cinco anos, os cientistas devem descobrir a prova de que o espaço e o tempo podem “enrugar” na forma de ondas gravitacionais. Impressão do artista de ondas gravitacionais de dois buracos negros em órbita . CRÉDITO : K. Thorne (Caltech ) e T. Carnahan (NASA GSFC ) Essas ondas foram previstas há quase 100 anos por Albert Einstein,em sua teoria geral da relatividade, mas nunca foram encontradas. Isso pode mudar em breve, quando as últimas experiências mais sensíveis à caça ondas gravitacionais vierem à tona, segundo M. Mansi Kasliwal, astrônoma do Observatório da Instituição Carnegie, EUA. De acordo com a relatividade geral, objetos maciços curvam o espaço e o tempo ao seu redor, como uma bola de boliche sobre uma cama elástica, fazendo com que objetos de passagem, e até mesmo a luz, viajem por caminhos curvos, criando a gravidade, a força que mantém os planetas em órbita do Sol.   Quando dois objetos extremamente densos, como estrelas de nê

SDSSJ1506 +54: A galáxia mais “ecológica” do universo

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Cientistas descobriram o que pode ser a galáxia mais ecológica já vista – uma fábrica de estrelas que opera em uma taxa de eficiência de quase 100%. A NASA anunciou a descoberta da galáxia denominada SDSSJ1506 54, ela está localizada a 6 bilhões de anos-luz de distância da Terra, e produz estrelas à uma taxa centenas de vezes maior do que a Via Láctea. A maioria das galáxias usa apenas uma pequena fração do seu combustível disponível para produzir estrelas, mas em SDSSJ1506 +54, ele é rapidamente consumido para tal fim. E enquanto as estrelas tendem a se formar nos braços espirais, neste caso, o gás é coletado no centro da galáxia, onde um tumulto furioso de formação de estrelas está ocorrendo.   Berçários estelares   Novas estrelas surgem quando o gás em uma nebulosa , por exemplo, colapsa sob a força da gravidade, apertando os átomos a ponto de desencadear uma fusão nuclear. Mas quando uma estrela se forma, sua poderosa radiação sopra o gás para fora, tornand

LHC recria raro estado de matéria que existiu após o Big Bang

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  Créditos da Imagem: iStockPhoto   O Grande Colisor de Hádrons (LHC) recriou as menores gotículas de um estado primordial de matéria que existia momentos após o Big Bang, há cerca de 13,8 bilhões de anos. Esse surpreendente resultado foi alcançado através do disparo de prótons em íons de chumbo. Usando dados do LHC (atualmente inoperante para atualização), físicos da Universidade de Vanderbilt, em Nashville (EUA), analisaram resultados da colisão de prótons com íons de chumbo dentro dos detectores do acelerador de partículas, em um esforço para acessar estados ainda mais exóticos de matéria. Até então, o LHC só havia realizado colisões de prótons com prótons e chumbo com chumbo.   Íons de chumbo são 208 vezes mais massivos do que prótons individuais, então eles carregam mais energia. Portanto, colisões de chumbo com chumbo são, claro, muito energéticas. O LHC vem realizado esse tipo de colisão desde 2010, revelando uma visão fascinante sobre as condições do

Padrões de Duna de Titã

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Imagem : NASA / JPL- Caltech, e NASA / GSFC / METI / ERSDAC / JAROS e EUA / Japan ASTER   Dados obtidos pela sonda Cassini da NASA mostram que o tamanho e os padrões das dunas na lua Titã de Saturno varia em função da altitude e da latitude. As dunas em áreas que são mais elevadas ou mais altas em latitude como a região Fensal mostrada na parte inferior esquerda da imagem acima, tende a ser mais fina e mais vastamente separada, com vazios que têm uma cobertura de areia mais fina. Dunas na região Belet, mostrada no quadro superior esquerdo da imagem acima, estão mais baixas em latitude e altitude. As dunas em Belet são mais largas, com uma cobertura mais espessa de areia entre elas. As dunas do Kalahari na África do Sul e na Namíbia, localizadas numa região com disponibilidade limitada de sedimentos, e mostrada no quadro inferior direito da imagem acima, mostra efeitos similares às dunas de Fensal. As dunas Belet em Titã, lembram as dunas de Oman, do Yemen e da Aráb

"Cometa pode matar toda a vida": há 103 anos, Halley apavorou a Terra

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O cometa causou pânico em sua passagem em 1910 Foto: Nasa / Divulgação O cometa Halley é um velho conhecido da humanidade - há milênios vemos ele passar periodicamente pelos céus do nosso planeta. Em 1910, mais uma passagem estava prevista e os jornais anunciavam que a pedra de gelo e gás poderia resultar em um espetáculo nos céus do planeta. Mas, então, cientistas calcularam que poderíamos passar pela cauda do cometa. E o pânico começou quando descobriram que a cauda do Halley tinha um gás mortífero: o cianogênio. E a passagem da Terra pelo gás venenoso ocorreria no dia 18 de maio daquele ano.   "Cometa pode matar toda a vida na Terra, diz cientista". Foi assim que o jornal San Francisco Call anunciou a opinião do astrônomo francês Camille Flammarion, em fevereiro de 1910. Nem mesmo o grande The New York Times escapou. O jornal escreveu em uma de suas edições que o professor "é da opinião de que o gás cianogênio poderia impregnar a atmosfera e possivelmen

Duas visões de Iapetus

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Essas duas imagens globais de Iapetus mostram a extrema dicotomia de brilho da superfície dessa peculiar lua de Saturno. A imagem da esquerda mostra o hemisfério principal da lua e a imagem da direita mostra o hemisfério oposto do satélite. Enquanto que as latitudes baixas e intermediárias do hemisfério principal exibem uma superfície quase tão escura quanto carvão, largos tratos do lado oposto do satélite são quase tão brilhantes quanto a neve. O terreno escuro cobre 40% da superfície e é chamado de Cassini Regio. Os nomes do terreno brilhante são Roncevaux Terra (norte) e Saragossa Terra (sul).   Em ambos os hemisférios, a paisagem dominante é de crateras de impactos. A maior bacia conhecida e bem preservada em Iapetus, chama-se Turgis, e tem um diâmetro de 580 km. Ela localiza-se em 17 graus de latitude norte, 28 graus de longitude oeste na borda leste da escura Cassini Regio e é visível no lado direito da imagem da esquerda. A proeminente bacia no lado oposto ao hemisfério

Raridade: cometas tornam 2013 ano especial para a Astronomia

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Passagem de dois corpos brilhantes, C/2011 L4 PanSTARRS e C/2012 S1 ISON, visíveis a olho nu, fazem deste o Ano dos Cometas O ano de 2013 é raro para a astronomia. Para muitos, pode ser considerado o Ano dos Cometas. O título se deve à passagem de dois cometas brilhantes, C/2011 L4 PanSTARRS e o C/2012 S1 ISON, visíveis a olho nu. A confluência no mesmo ano de dois cometas perceptíveis sem equipamentos de observação aconteceu pela última vez em 2007. Esses eventos propiciam verdadeiro espetáculo. Grande parte da beleza reside na constituição dos cometas, compostos basicamente por gelo, além de poeira, formada por pequenos fragmentos rochosos e gases congelados.   A cauda de um cometa pode chegar a mais de 150 milhões de quilômetros (distância média entre a Terra e o Sol). Conforme Marcelo de Oliveira Souza, Doutor em Física, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense e Coordenador do Clube de Astronomia Louis Cruls (CEFET - Campos dos Goytacazes/RJ), devido a