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A simples teoria que explica a matéria escura

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Embora sua existência tenha sido proposta há pelo menos 80 anos, a chamada “ matéria escura ” ainda é pouco compreendida e mesmo equipamentos sofisticados não puderam comprovar que ela, de fato, existe. Para jogar uma luz sobre o estranho fenômeno , os físicos teóricos Robert Scherrer e Chiu Man Ho, da Universidade Vanderbilt (EUA), propuseram um modelo relativamente simples: as partículas de matéria escura possuem um campo magnético pouco comum, em formato de toroide (uma “rosquinha”, para facilitar), denominado anapole (termo em inglês), que explicaria suas propriedades.   “A maioria dos modelos para matéria escura propõe que ela interage por meio de forças exóticas que não encontramos no dia-a-dia”, explica Scherrer. “A matéria escura com anapole usa eletromagnetismo comum, sobre o qual você aprende na escola. Além disso, o modelo faz previsões bastante específicas sobre o nível de matéria escura que deverá aparecer em detectores espalhados pelo mundo” – o que não deve

Sulcos em Marte podem ser feitos por gelos deslizantes

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Seguindo uma hipótese complicada, os cientistas propõem que as enormes ranhuras podem ter sido feitas por blocos de dióxido de carbono congelado, também conhecido como gelo seco, deslizando morro abaixo em almofadas de gás.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona] Até agora, acreditava-se que os sulcos lineares, formações rochosas intrigantes encontradas na superfície de Marte, tivessem sido criados por água corrente no passado remoto do planeta. Mas parece que essas formações, que têm entre algumas centenas de metros até 2,5 quilômetros, são igualmente curiosas em sua origem. Serina Diniega e seus colegas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA afirmam que as enormes ranhuras podem ter sido feitas por blocos de dióxido de carbono congelado, também conhecido como gelo seco. De acordo com a hipótese dos cientistas, os blocos deslizariam pelas dunas de areia de Marte sobre "almofadas" de gás de dióxido de carbono, como se fossem hovercrafts (ou aerodesli

Quantidade inédita de buracos negros é descoberta perto da Via-Láctea

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Galáxia de Andrômeda abriga maior número já descoberto desse fenômeno Em Andrômeda, foram identificados 26 possíveis buracos negros: o maior número já encontrado em uma galáxia fora da Via-Láctea. No detalhe, close dos raio-x emitidos mostra o núcleo da galáxia Foto: Nasa / Divulgação   Astrônomos descobriram um número sem precedentes de buracos negros na galáxia de Andrômeda, umas das mais próximas da nossa Via-Láctea. Com base em mais de 150 observações realizadas com o telescópio espacial Chandra ao longo de 13 anos., pesquisadores da Nasa (agência espacial americana) identificaram 26 possíveis buracos-negros - o maior número já descoberto em uma galáxia além daquela na qual vivemos. Muitos especialistas consideram Andrômeda uma galáxia-irmã da Via-Láctea, e as duas vão eventualmente colidir, daqui a bilhões de anos.   Apesar de estarmos empolgados por encontrar tantos buracos negros em Andrômeda, achamos que essa é apenas a ponta do iceberg", afirmou Robin Barn

Quatro Planetas ao Pôr-do-Sol

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Créditos e Direitos de autor: Chris Kotsiopoulos ( GreekSky ) Você consegue ver 4 planetas na imagem acima feita num pôr-do-Sol sereno a partir de uma série de imagens feitas no dia 25 de Maio de 2013? A imagem composta acima segue o rastro de três deles, Júpiter, Vênus e Mercúrio (da esquerda para a direita) caindo em direção ao horizonte oeste, se agrupando na impressionante tripla conjunção planetária do último mês. Similar em brilho ao planeta Mercúrio, a estrela Elnath (Beta Tauri) também é registrada na cena, deixando seus pontos marcados mais a direita. Mas está faltando um planeta, não? Bem, a imagem acima mostra também em primeiro plano, as águas rasas do lago de sal Alikes, refletindo em cores exuberantes o pôr-do-Sol sobre a Ilha de Kos, na Grécia, ou seja, o planeta Terra. Atualmente, o planeta Júpiter já está desaparecendo no brilho solar, mas Mercúrio e Vênus permanecem visíveis, baixo no horizonte durante o pôr-do-Sol. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap1306

A Bolha de Gás Do Centro da Galáxia NGC 4438

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    O que está acontecendo no centro dessa galáxia? Uma inspeção detalhada do centro da NGC 4438, como visível nessa imagem colorida recentemente lançada pelo Telescópio Espacial Hubble, revela uma bolha incomum de gás quente e vermelho. Os astrônomos especulam que essa estranha bolha foi criada por um buraco negro massivo que reside ali. À medida que o gás circula o buraco negro, a gravidade e a fricção puxam o gás e o aquecem. Parte desse gás quente então cai no buraco negro, mas não todo. Outra parte fica tão quente que é expelida pelos polos em jatos. Quando esses jatos se chocam com o material próximo, eles aquecem esse material e geram o brilho detectado. A galáxia NGC 4438 localiza-se a aproximadamente 50 milhões de anos-luz da Terra, e a bolha central capturada pelo Hubble mede aproximadamente 800 anos-luz de diâmetro. Crédito: Jeffrey Kenney (Yale) et al., WFPC2, HST NASA Fonte: Cienctec

Marte: o que aprendemos nos últimos 5 anos

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Marte é o planeta do nosso sistema solar que mais desperta a curiosidade das pessoas e dos cientistas – tanto que esse é o nome dado à última nave da NASA enviada ao astro avermelhado. Quarto planeta a partir do sol, Marte, nome dado em homenagem ao deus romano da guerra, de fato lutou contra a maioria dos nossos avanços científicos por bastante tempo: mais da metade das naves espaciais enviadas para estudá-lo fracassaram, se perderam no espaço ou desmoronaram na superfície do planeta. E o que tanto queríamos saber sobre o planeta vermelho que continuamos insistindo? Um dos mistérios mais intrigantes do universo hoje: se existe vida extraterreste. Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas o consideram o lugar mais provável em nosso sistema solar em que a vida extraterrestre poderia ter se desenvolvido uma vez – ou mesmo ainda existir. Sendo assim, nos propusemos a responder se o planeta já abrigou vida; mas essa questão ainda está em aberto. O

Havia buracos negros em abundância no começo do universo?

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Mesmo após bilhões de anos, ondas de luz surgidas no início do universo ainda se deslocam pelo espaço, e analisá-las pode trazer pistas a respeito de como eram as coisas naquele tempo. Depois de anos de estudo, um grupo internacional de pesquisadores concluiu: já havia, no começo do universo, um grande número de buracos negros. Nossos estudos indicam que buracos negros são responsáveis por pelo menos 20% do fundo infravermelho cósmico [o conjunto de ondas de luz], o que indica intensa atividade de buracos negros se alimentando de gases durante a época das primeiras estrelas”, destaca o astrofísico Alexander Kashlinsky, do Centro de Voo Espacial Goddard (EUA). Kashlinsky e sua equipe usaram dados coletados pelo Observatório de Raios-X Chandra e pelo Telescópio Espacial Spitzer, ambos da NASA.   Ainda em 2005, eles encontraram pistas das ondas de luz, que se tornaram mais evidentes graças a análises. Em 2008, o astrônomo Nico Cappelluti, do Instituto Nacional de Astrofísica em Bo

Nebulosa da pata de gato se ilumina com estrelas jovens

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Grande parte dos observadores do céu noturno reconhece a Nebulosa de Orion , um dos berçários estelares mais próximos da Terra. Embora ela se apresente de forma extraordinária em telescópios pequenos, a Nebulosa de Orion está longe de ser a região de formação de estrelas mais prolífica na nossa galáxia. Essa distinta característica pode pertencer a um dos mais dramáticos berçários estelares como a Nebulosa da Pata de Gato, também conhecida como NGC 6334 , que está experimentando um verdadeiro baby boom de estrelas. A NGC 6334 está formando estrelas numa taxa muito mais rápida do que em Orion – tão rápida que ela parece estar passando o que pode ser chamada de uma verdadeira explosão de formação de estrelas”, disse a principal autora de um estudo Sarah Willis, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, ou CfA e da Universidade de Iowa.   “Isso lembra uma mini explosão de estrelas, similar mas em escala menor às espetaculares explosões de formação de estrelas identificadas

Descoberto novo tipo de estrela variável

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Pequeníssimas variações em brilho revelam uma nova classe de estrelas Este grupo de estrelas jovens é o enxame estelar aberto NGC 3766, na constelação do Centauro. Um grupo de investigadores do Observatório de Genebra obteve observações extremamente cuidadas destas estrelas, com o auxílio do telescópio suíço de 1,2 metros, Leonhard Euler, instalado no Observatório de La Silla, no Chile. As observações mostraram que 36 destas estrelas pertencem a uma classe de estrelas variáveis, nova e desconhecida até agora. Esta imagem foi obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla. Créditos: ESO   Com o auxílio do telescópio suíço Euler de 1,2 metros, instalado no Observatório de La Silla no Chile, os astrónomos descobriram um novo tipo de estrela variável. A descoberta baseou-se na detecção de pequeníssimas variações no brilho de algumas estrelas de um enxame. As observações revelaram propriedades destas estrelas anteriormente desconhec

Cientistas resolvem inconsistência na teoria do Big Bang

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Uma equipe de cientistas do Observatório Keck, no Havaí (EUA), resolveu uma das inconsistências mais importantes na teoria do Big Bang, conciliando dados observados com modelos teóricos atuais de como o nascimento do universo aconteceu, 13,8 bilhões anos atrás. Apesar de amplamente aceita na comunidade científica, a teoria do Big Bang não é perfeita e ainda tem algumas falhas. Uma delas era a diferença na presença de isótopos de lítio entre o modelo previsto e as observações reais do universo. Elementos leves, como hélio, deutério e lítio se formaram nos primeiros momentos da existência do universo, de acordo com a teoria da nucleossíntese do Big Bang.    No entanto, pelo que os cientistas podiam dizer, os níveis reais de lítio no universo eram muito diferentes do que o modelo sugeria. A observação das estrelas mais antigas da nossa galáxia apontava que havia cerca de 200 vezes mais do isótopo lítio-6 do que a nucleossíntese dizia, e até cinco vezes menos de lítio-7. Agora, K

Buraco negro 'dormente' no centro de galáxia é visto pela Nasa

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Galáxia do Escultor abriga buraco negro que está inativo há anos. Buraco negro tem cinco milhões de vezes a massa do Sol, diz agência. Galáxia NGC 253, que abriga um buraco negro 'hibernando' (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech/JHU)   Uma imagem divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta terça-feira (11) mostra um buraco negro "dormente" no centro de uma galáxia localizada a milhões de anos-luz da Terra, a chamada galáxia do Escultor ou NGC 253 . A imagem foi obtida graças a um telescópico da agência chamado NuSTAR, que capta emanações de raio-X de alta energia. O buraco negro inativo tem cerca de cinco milhões de vezes a massa do Sol e está localizado no centro da galáxia. A NGC 253 costuma produzir novas estrelas, de acordo com a Nasa. Nossos resultados apontam que o buraco negro entrou em hibernação nos últimos dez anos", disse o pesquisador Bret Lehmer, da agência americana, em entrevista ao site da Nasa. "Observações periódicas

Os vários métodos de detecção de planetas

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O método para detecção de planetas extra-solares melhor sucedido é sem sombra de dúvida o ''Método de Velocidades Radiais'' , apresentado anteriormente. Também conhecido como ''Método Doppler'' ou ''Método Wobble'' , foi aquele que mais planetas detectou até à data. Há no entanto vários métodos alternativos para detecção de planetas extra-solares. Em seguida apresenta-se um resumo dos mesmos.   Astrometria Astrometria é o método de detecção de planetas mais antigo de todos, usada desde 1938. Este método consiste em medir o movimento da estrela em busca da influência gravítica causada pelos planetas. Infelizmente nem os nossos melhores telescópios nos permitem obter medições fiáveis, e apenas foi possível até hoje usar este método para confirmar a descoberta de planetas pela técnica das velocidades radiais.   Método dos pulsares Os pulsares são os relógios mais precisos do Universo, emitindo radiação em interv