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M87: Galáxia Elíptica com Jato

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Créditos e direitos autorais : Adam Block , Mt. Lemmon SkyCenter , U. Arizona   Nas galáxias espirais, majestosos braços espiralados contendo jovens estrelas, gás e poeira giram em um disco plano em torno do bojo do núcleo galáctico. Mas as galáxias elípticas parecem ser mais simples. Como não possuem gás ou poeira para formar novas estrelas, seu enxame flutuante de estrelas mais velhas lhes dá um formato elipsóide (oval). Ainda assim, as galáxias elípticas podem ser muito grandes. Ocupando o centro desta vista telescópica e com diâmetro acima de 120.000 anos-luz, maior que a nossa Via Láctea, a galáxia elíptica M87 (NGC 4486) é a galáxia dominante do Aglomerado de Galáxias de Virgem . A cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, M87 é provavelmente o lar de um supermassivo buraco negro responsável por um jato de partículas de alta energia que emerge da região central da galáxia gigante. Nesta imagem bem processada, o jato de M87 está próximo da posição

Afinal o que é matéria escura e energia escura?

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A matéria escura e a energia escura são soluções propostas para explicar alguns fenômenos gravitacionais, e, até onde sabemos, são coisas distintas. Embora juntas respondam por mais de 95% do nosso universo, só sabemos de sua existência por meios indiretos, observando seus efeitos sobre o universo e tentando deduzir suas propriedades a partir deles.   Matéria escura A matéria escura foi proposta nos anos 1930 por Fritz Zwicky para explicar a diferença entre a massa gravitacional e a massa luminosa de aglomerados de galáxias (Fritz Zwicky estava trabalhando com curvas de rotação de galáxias). A massa gravitacional de um objeto é determinada pela medida da velocidade e raio da órbita de seus satélites, um processo igual à medição da massa do sol usando a velocidade e distância radial dos planetas. A massa luminosa é determinada pela soma de toda luz e convertendo este número em uma estimativa de massa, baseado na nossa compreensão sobre como as estrelas brilham. Esta comparaçã

Medição precisa de distância resolve grande mistério astronómico

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Impressão de artista do binário SS Cygni. Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF   Os astrónomos resolveram um grande problema na sua compreensão de uma classe de estrelas que sofrem erupções regulares, medindo com precisão a distância de um famoso exemplo do género. Os cientistas usaram o VLBA (Very Long Baseline Array) do NSF (National Science Foundation) e a EVN (European VLBI Network) para localizar com precisão um sistemas variáveis dos mais observados do céu - uma estrela dupla chamada SS Cygni - a 370 anos-luz da Terra. Esta nova medição da distância significa que a explicação para as explosões regulares deste género de objecto, que se aplica para pares semelhantes, também se aplica para SS Cygni.   "Este é um dos sistemas mais bem estudados do seu tipo, mas de acordo com a nossa compreensão de como funcionam, não devia ter surtos explosivos," afirma James Miller-Jones, do Centro Internacional para Pesquisa em Radioastronomia de Perth, Austrália, ligado à Uni

E o maior mistério do universo é…

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São 15 anos a coçar a cabeça, desde que percebemos que algum agente misterioso está empurrando o universo para longe. Nós ainda não sabemos o que é. Ele está em toda parte e não podemos vê-lo.   Reponde por mais de dois terços do universo, mas não temos ideia de onde vem ou de que é feito. “A natureza não está pronta para nos dar alguma pista ainda”, diz Sean Carroll, físico teórico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena (EUA). Um nome já lhe foi dado: energia escura. Agora, a busca é sobre o que realmente é. Ainda este ano, os astrônomos irão começar um novo levantamento do céu para procurar sinais do material entre as explosões de estrelas e antigos aglomerados de galáxias. Um pacote de missões espaciais e gigantescos telescópios baseados na Terra em breve se juntarão à missão. Até o momento, nosso conhecimento é bastante escasso. Ele é limitado a, talvez, três coisas. Primeiro, sabemos que a energia escura empurra.    Em 1998, observaram-se inesperada

Poderemos encontrar 10 planetas habitados em uma década?

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Planetas habitados: não é mais "se", é "quantos". [Imagem: Sara Seager] Uma tradicional ferramenta usada na busca de vida extraterrestre acaba de receber uma renovação completa. Apesar da lamentável perda do telescópio espacial Kepler , a "reinicialização" da ferramenta pode significar que poderemos encontrar sinais de vida em planetas extrassolares dentro de uma década. E a ferramenta não é nenhum novo telescópio ou ferramenta de observação - é uma equação matemática.   Equação de Drake   Em 1961, o astrônomo Frank Drake criou sua agora famosa equação para calcular o número de civilizações detectáveis na Via Láctea. A equação de Drake inclui uma série de termos que, na época, pareciam ser impossíveis de se conhecer - como a existência dos planetas fora do nosso sistema solar. Mas, nas duas últimas décadas, temos visto exoplanetas aparecerem como ervas daninhas, particularmente nos últimos anos, graças, em grande parte, ao tel

A Grande Nuvem de Magalhães

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: L. Comolli , L. Fontana, G. Ghioldi & E. Sordini O navegador do século 16 Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram um certo tempo para estudar o céu do hemisfério sul da Terra, durante a primeira circum-navegação do nosso planeta. Como resultado, dois objetos difusos parecidos com nuvens facilmente visíveis para os observadores do hemisfério sul são conhecidos como as Nuvens de Magalhães, agora entendidas como sendo galáxias satélites da nossa galáxia muito maior, a Via Láctea. Localizada a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação de Dorado, a Grande Nuvem de Magalhães, conhecida do inglês como LMC, é vista na imagem acima impressionantemente profunda, colorida e que pode ser vista totalmente anotada abaixo. Se espalhando por aproximadamente 15000 anos-luz, ela é a galáxia satélite mais massiva da Via Láctea e é o lar da supernova mais próxima da Terra já descoberta na era moderna, a SN 1987A. A parte proemine

O segredo de M32

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M32 ou NGC 221 é uma das galáxias satélites da nossa enorme vizinha Andrômeda. Podemos classificá-la como uma galáxia elíptica e também como uma galáxia anã. Elíptica, por conter, uma forma esférica ou elipsoidal, e por não parecer um espiral como, por exemplo, a Galáxia do Cata-Vento. E anã por ser pequena comparada à grande maioria. Na sua parte mais longa possui 8 mil anos-luz. Muito pouco comparado aos 220 mil anos-luz da Andrômeda. Apesar de pequena, M32 é uma galáxia bem densa. A grande maioria das suas estrelas são gigantes vermelhas e amarelas. Estrelas de pouca massa e de temperaturas relativamente baixas. A falta de gás na galáxia impede a formação de estrelas novas e massivas. Isso acontece em quase todas as galáxias satélites. As gigantes galáxias que elas orbitam roubam o gás dessas galáxias impedindo-as de formarem regiões de maternidades.   Mas há indícios de uma explosão na população de estrelas em um passado recente. A causa ainda é incerta, mas o que se sabe

Asteroide equivalente a nove navios deve passar pela Terra nesta sexta

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1998 QE2 vai se aproximar do nosso planeta às 17h59 de Brasília. Apesar de não representar perigo, objeto será alvo de estudos científicos. Asteroide 1998 QE2 vai se aproximar da Terra nesta sexta, às 17h59 de Brasília (Foto: Nasa/JPL-Caltech)   Um asteroide deve passar pela Terra nesta sexta-feira (31) e ficar no máximo a 5,8 milhões de quilômetros daqui, o equivalente a uma distância de 15 vezes entre o nosso planeta e a Lua. Apesar de não representar perigo, o 1998 QE2 pode ser um objeto interessante de estudo, entre esta quinta-feira (30) e o dia 9 de junho, para os astrônomos que tiverem um telescópio de radar de pelo menos 70 metros de comprimento. Esse corpo celeste tem 2,7 quilômetros de diâmetro, o tamanho de nove navios transatlânticos Queen Elizabeth 2.   A aproximação máxima do asteroide será às 17h59 (horário de Brasília) desta sexta. Esse será o ponto que ele chegará mais perto de nós pelos próximos dois séculos, pelo menos. Esse objeto foi descoberto em 19

O que é a Matéria?

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A matéria compõe tudo o que pode ver: as estrelas, a Terra... até mesmo os seres humanos! Imagem: NAOJ   A matéria em si é composta por muitos e muitos diferentes tipos de partículas minúsculas ligadas entre si. Algumas dessas partículas são chamadas átomos. Estes podem ter muitas formas e tamanhos — como o hidrogénio, o hélio e entre os átomos mais importantes encontra-se o carbono. O carbono é o segundo material mais comum no corpo humano (depois do oxigénio). Para lhe dar uma ideia da pequenez de um átomo: seria necessário alinhar 1 milhão de átomos para igualar a espessura de uma folha de papel!   Esta estranha imagem mostra-nos um conjunto de moléculas, que são grupos de dois ou mais átomos ligados entre si. As moléculas são tão pequenas que ninguém consegue vê-las exceto com microscópios extremamente poderosos. As moléculas em forma de bola de futebol como as desta foto são constituídas por 60 átomos de carbono, daí seu nome "C60". O carbono é um element

Sinais de desgaste nas rodas da Curiosity

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Recentes fotografias divulgadas pela NASA deixaram algumas pessoas preocupadas no que diz respeito à vida útil da sonda Curiosity Créditos da imagem:NASA     A aterrisagem da sonda Curiosity em Marte completará nove meses em agosto. De lá para cá, o jipe-robô percorreu pouco menos de um quilômetro de solo marciano, mas essa pequena distância parece ter sido o suficiente para que as rodas do veículo já começassem a mostrar alguns sinais de desgaste. Em um artigo publicado no site Discovery News, o pesquisador Ian O’neill comenta sobre as últimas fotos da Curiosity divulgadas recentemente pela NASA, que mostram em detalhes algumas imperfeições encontradas nos aros do robô. É possível perceber alguns arranhões, trechos retorcidos e até mesmo pequenas perfurações em algumas das seis rodas que movimentam a sonda – nada muito grave, mas que já começou a preocupar algumas pessoas no que diz respeito à longevidade do veículo (que tem a missão de percorrer várias milhas pelos próxi

A Magnífica Anti-Cauda do Cometa PanSTARRS

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Crédito de imagem e direitos autorais: Joseph Brimacombe , À medida que o planeta Terra se aproxima do plano da órbita do Cometa PanSTARRS (C/2011 L4) em 23 de Maio de 2013, os observadores de cometa foram surpreendidos com essa visão da magnífica anti-cauda do cometa. A longa e estreita anti-cauda se estica para a direita através do frame acima por aproximadamente 4 graus, ou o equivalente a aproximadamente 8 vezes o tamanho angular da Lua Cheia. A poeira forma a anti-cauda do cometa ao longo de sua órbita enquanto ele deixa o Sistema Solar interno para trás. Uma visão em perspectiva quase que totalmente de lado de um ponto perto do plano orbital do cometa realça a visão da anti-cauda e faz ela parecer apontar na direção do Sol, aparentemente contrário ao comportamento das caudas de poeira dos cometas que são empurradas para fora pela pressão da luz do Sol. Viajando para longe no norte, no céu do planeta Terra, o cometa está visível por toda a noite para a maior parte do hem

Rara fusão revela segredos da evolução galáctica

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Um encontro raro entre duas galáxias ricas em gás, avistado pelo observatório espacial Herchel da ESA, indica uma solução para um problema pendente: como é que as galáxias grandes se formaram no início do Universo? Um par de galáxias em fusão no Universo jovem descobertas com o Herschel (painel à esquerda) e capturadas em maior resolução no infravermelho e no rádio (painel à direita).Crédito: ESA/NASA/JPL-Caltech/UC Irvine/STScI/Keck/NRAO/SAO   A maioria das grandes galáxias enquadram-se numa de duas categorias principais: espirais como a nossa Via Láctea, repletas de gás e activamente formando estrelas, ou elípticas, pobres em gás, habitadas por antigas estrelas vermelhas e que mostram poucos sinais de formação estelar em curso. Assumiu-se durante muito tempo que as grandes galáxias elípticas vistas no Universo hoje em dia foram construídas gradualmente ao longo do tempo através da aquisição gravitacional de muitas galáxias mais pequenas ou anãs. A teoria considera que o gá

Universo: pistas de um passado sombrio

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Alguma vez acordou de manhã e viu lá fora uma intensa neblina com aspeto sombrio, mas de repente o Sol rompe e, rapidamente, tudo fica límpido? Bom, algo de muito parecido sucedeu ao universo quando era muito jovem. Quando se formaram as primeiras estrelas e galáxias , o universo estava cheio de um nevoeiro muito denso de hidrogénio gasoso que travou a luz estelar na sua viagem pelo espaço. A imagem em cima, mostra através de um desenho elaborado em computador, a visão de um artista de como seriam estas primeiras galáxias. As primeiras estrelas do universo eram gigantes. “Cerca de 100 vezes mais massivas que o Sol,” segundo o astrónomo Eros Vanzella. Estas estrelas emitem uma luz muito forte no UV (conhecemos a luz UV como a responsável por nos bronzearmos). Esta forte luz UV em determinado momento limpou a neblina e permitiu que a la luz estelar viajasse sem obstáculos pelo espaço.   Recentemente, os astrónomos utilizaram um telescópio chamado “Very Large Telescope”, que es

A história de antes do Big Bang

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Segundo cientistas, o Universo apresenta “ecos” de eventos que aconteceram antes do Big Bang. Essas marcas podem ser vistas nas microondas de radiação que preenchem o Universo. O cosmologista Roger Penrose afirma que os eventos parecem como “anéis” ao redor de aglomerados de galáxias. Ele criou o termo “aeon” para se referir a uma era do universo, como diferentes eras da história. Segundo Penrose, houve aeons antes do nosso, que culminaram no evento Big Bang e que deram início ao nosso aeon.   Para chegar a essa conclusão, Penrose e Vahe Gurzadyan (cientista da Universidade Yerevan, da Armênia) analisaram as temperaturas praticamente uniformes que preenchem os espaços vazios do Universo. Eles pesquisaram quase 11 mil lugares, especialmente galáxias que se fundiram e criaram buracos negros enormes. Quando esses buracos negros são criados, há uma enorme liberação de energia.    Se os mesmos eventos se repetem em diferentes aeons, ou seja, as mesmas coisas acontecem em d

Navegando no Vento Solar

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Alguma vez viu as luzes das Auroras? Se estiver suficientemente perto dos pólos Norte ou Sul, poderá ver os elegantes rastos de luz verde dançando no céu noturno. As pessoas que o testemunharam dizem que foi uma das experiências mais fantásticas que já tiveram! Este belo fenómeno é causado por partículas que chegam à Terra vindas do Sol, o chamado 'vento solar'. As partículas colidem com o campo magnético da Terra, que as transporta para os pólos. Lá, esgueiraram-se através do campo magnético e interagem com a atmosfera da Terra, fazendo-a brilhar com uma intensa luz colorida. O limite onde o vento solar encontra o campo magnético é chamado de 'frente da onda de choque'. Pode ser comparado com o que acontece quando a proa de um navio irrompe através da água ao navegar. À esquerda da imagem, pode ver a frente da onda de choque de Saturno a azul. Assim como a Terra, Saturno tem um campo magnético, levando à ocorrência do mesmo fenómeno: Auroras nos pólos.   A

As erupções solares podem destruir a Terra?

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A erupção solar mais forte já registrada até hoje ocorreu no dia 4 de Novembro de 2003, atingindo um nível X28. [Imagem: ESA and NASA/SOHO]   Há uma necessidade legítima de proteger a Terra das formas mais intensas do clima espacial, por exemplo, das grandes explosões de energia eletromagnética e de partículas geradas pelas tempestades solares e pelas ejeções de massa coronal. Mas documentários recentes, apresentados nos canais de TV a cabo, transmitiram a ideia de que uma gigantesca "explosão solar apocalíptica" poderia literalmente torrar a Terra. Para desmistificar essas ideias - isso não é realmente possível - a NASA divulgou um comunicado, mostrando o que é fato e o que é ficção sobre as erupções solares.   Impactos do Sol sobre a Terra A atividade solar está mesmo aumentando, rumo ao que é conhecido como máximo solar, algo que ocorre aproximadamente a cada 11 anos. No entanto, esse mesmo ciclo solar tem ocorrido ao longo de milhões de anos,

Previsões meteorologica para Titã: Clima Selvagem

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Ligeia Mare, visto aqui em dados obtidos pela sonda Cassini da NASA, é o segundo maior corpo líquido conhecido na lua de Saturno, Titã. Crédito: NASA/JPL-Caltech/ASI/Cornell Se dois novos modelos estiverem correctos, a lua de Saturno, Titã, poderá passar por alguns fenómenos climáticos selvagens à medida que chega a Primavera e o Verão. Os cientistas pensam que à medida que as estações mudam no hemisfério norte de Titã, possam haver ondulações nos mares de hidrocarbonetos da lua, e que também poderão originar furacões nessas áreas. O modelo que prevê ondas tenta explicar dados da lua obtidos até agora pela sonda Cassini da NASA. Ambos os modelos ajudam os membros da equipa a planear quando e onde procurar por perturbações atmosféricas invulgares à medida que o Verão se aproxima de Titã.   "Se acha que é difícil prever o tempo cá na Terra, é ainda mais complicado em Titã," afirma Scott Edgington, cientista do projecto Cassini no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia,

Às voltas com as estrelas vermelhas

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Já alguma vez puxou um fio solto de uma das suas camisas e ela continuou a desenrolar-se? Os astrónomos observaram algo de semelhante no espaço! Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO) Duas estrelas orbitam-se no que é chamado um sistema binário. À medida que uma estrela se move, arrasta consigo material solto que circulava em torno da sua estrela companheira, torcendo o material na forma de uma impressionante espiral! A estrela no centro da imagem é uma gigante vermelha. Inicialmente era uma estrela de tamanho médio (como o nosso Sol), que envelheceu e expandiu-se.   A estrela aumentou imenso de tamanho, mas como não produziu o calor extra, arrefeceu. À medida que a sua temperatura baixou, a estrela tornou-se mais vermelha. Isso pode parecer-lhe estranho, já que usamos vermelho para "quente" na vida quotidiana, como nas torneiras de água. Mas, em astronomia, é o oposto: as estrelas mais quentes são azuis e as mais frias são vermelhas!   As gigantes vermelhas podem cre

De olho no espaço; mais uma foto incrível do Hubble

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A Nasa acaba de divulgar esta nova imagem da Nebulosa do Anel, um dos objetos mais fotografados no espaço desde que o homem começou a olhar para lá (e que continua tão fascinante hoje quanto era quando foi descoberta, em 1779). A imagem é uma colagem de observações feitas com o telescópio espacial Hubble e vários telescópios em terra. As nebulosas são estruturas incríveis. Elas são grandes nuvens de gás em expansão, formadas pela explosão de estrelas que chegaram ao fim de suas vidas.   A Nebulosa do Anel está a 2 mil anos-luz da Terra e tem cerca de 1 ano-luz de diâmetro (o que significa que você precisaria viajar durante 1 ano à velocidade da luz, sem parar, para chegar de uma ponta a outra; imagine só!). Ela foi formada cerca de 4 mil anos atrás, pela explosão de uma estrela bem maior do que o nosso Sol. Seu anel de gás (apesar de parecer estático na foto) está se expandindo a cerca de 70 mil km/h, e continuará a se expandir por mais 10 mil anos, segundo a N