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Curiosity indica que astronautas suportariam radiação até Marte

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O registro da radiação foi feito durante a viagem da sonda Curiosity até Marte Foto: Southwest Research Institute / Divulgação Cientistas usaram dados de um instrumento da sonda espacial Curiosity para medir a quantidade de radiação recebida pelo equipamento durante sua viagem até Marte. Segundo os cientistas, o nível registrado está dentro dos limites estabelecidos por agências espaciais para astronautas. O próximo passo, afirmam os cientistas, é descobrir se o corpo humano suportaria os raios na superfície da quarta rocha do Sistema Solar. Os dados do nosso estudo são diferentes (de outros anteriores) porque o detector que usamos, o Detector de Avaliação de Radiação, ou RAD, estava sob um pouco de blindagem. Portanto, nossa medição é a primeira de seu tipo", explica Cary Zeitlin, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste (EUA).   A radiação é perigosa para o homem em duas circunstâncias: ao receber uma grande dose ou pequenas doses ao longo de determinado período. Em uma

A Águia e o Cisne

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Crédito de imagem e direitos autorais: Dieter Willasch ( Astro- Gabinete ) A Nebulosa da Águia e a Nebulosa do Cisne se espalham nessa vasta paisagem estelar, uma visão telescópica do braço espiral Sagittarius localizado em direção ao centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A Águia, também conhecida como M16, está a esquerda, acima do centro, e o Cisne, ou M17, está na parte inferior direita. A imagem profunda e de campo vasto mostra as nuvens cósmicas como as regiões mais brilhantes de formação ativa de estrelas. Elas se localizam ao longo do braço espiral permeadas pela emissão avermelhada característica do gás atômico hidrogênio, e por nebulosas empoeiradas escuras. De fato, o centro de ambas as nebulosas são locais bem conhecidos de formação de estrelas já imageados em muito detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble. A M17, também conhecida como Nebulosa Omega, está localizada a aproximadamente 5500 anos-luz de distância, enquanto que a M16, está localizada a aproximadament

Na caça por exoplanetas que orbitam anãs marrons

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O zoológico estelar: da esquerda para a direita, o Sol, uma anã vermelha, duas anãs marrons e Júpiter. Crédito: Space Telescope Science Institute.   As anãs marrons (em Portugal: anãs castanhas) são objetos que nos fascinam, porque elas são a mais recente adição ao zoológico celestial. Na verdade, as anãs marrons são objetos exóticos sobre as quais sabemos muito pouco. As evidências sugerem que as anãs marrons podem hospedar planetas, mas até agora nós só encontramos poucas evidências. Podemos citar duas detecções significativas que foram realizadas através da técnica das microlentes gravitacionais em estrelas de baixa massa. A primeira foi o objeto com 3,2 vezes a massa da Terra em órbita de uma estrela primária com massa de 0,084 vezes a do Sol, que coloca esta estrela no território limítrofe entre as anãs marrons e estrelas. No segundo caso, o famoso Gliese 1214b , foi o projeto MEarth que descobriu um planeta com 6,6 vezes a massa da Terra orbitando uma estrela de massa

Disco de Detritos e Planetas São Encontrados em Estrela Aposentada

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O Observatório Espacial Herschel da ESA forneceu a primeira imagem de um cinturão de poeira, produzido pela colisão de cometas ou asteroides, orbitando uma estrela subgigante conhecida por abrigar um sistema planetário. Após bilhões de anos queimando constantemente hidrogênio em seu núcleo, estrelas como o nosso Sol exaurem sua reserva de combustível central e começam a queimar em conchas ao redor do núcleo. Elas então se tornam estrelas subgigantes antes de mais tarde se tornarem gigantes vermelhas. No mínimo, durante a fase de subgigante, planetas, asteroides e cinturões de cometas ao redor dessas estrelas aposentadas, são esperados sobreviver, mas as observações são necessárias para medir suas propriedades.  Uma abordagem é pesquisar por discos de poeira ao redor das estrelas, gerados pelas colisões entre as populações de asteroides ou cometas. Graças às capacidades de detecção sensíveis ao infravermelho distante do Observatório Espacial Herschel, os astrônomos tem sido capaz

Asteroide 1998 QE2 Que Passará “Perto” Da Terra Nesse Fim De Semana Tem Sua Própria Lua

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Uma sequência de imagens de radar do asteróide 1998 QE2 foi obtida na noite do dia 29 de Maio de 2013, pelos cientistas da NASA usando a antena de 70 metros do projeto Deep Space Network em Goldstone, na Califórnia, quando o asteróide estava a aproximadamente 6 milhões de quilômetros da Terra, algo equivalente a 15.6 distâncias lunares. As imagens de radar revelaram que o 1998 QE2 é um asteróide binário. Na população de objetos próximos da Terra, aproximadamente 16% dos asteróides têm 200 metros ou mais e são sistemas binários ou triplos. As imagens de radar sugerem que o corpo principal, ou primário, com aproximadamente 2.7 quilômetros de diâmetro e tem um período de rotação de menos de quatro horas.  As imagens de radar do 1998 QE2 também revelaram algumas feições superficiais escuras que sugerem grande concavidades. A estimativa preliminar para o tamanho do satélite do asteróide, ou lua, tem aproximadamente 600 metros de largura. As imagens do radar cobre um período não muito

Buracos Negros em Galáxias em Fusão

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  Créditos:NASA /Swift /NOAO /Michael Koss and Richard Mushotzky(Univ. Maryland) As fusões violentas de galáxias podem alimentar buracos negros supermassivos. Teoricamente, o resultado são emissões intensas vindas de regiões próximas dos buracos negros supermassivos, criando alguns dos objetos mais luminosos no universo. Os astrônomos chamam a isso Núcleos Galácticos Ativos, ou simplesmente NGA. Porém, durante décadas, somente cerca de 1% dos NGAs pareciam estar associados a fusões galácticas. Agora, novos resultados de um importante levantamento do céu feito em raios-X duros (de alta energia) pelo satélite Swift, da NASA, demonstram solidamente uma forte associação entre NGAs e galáxias em fusão. Os raios-X duros penetram mais facilmente as nuvens de poeira e gás das galáxias em fusão e revelam a presença de emissões a partir dos buracos negros ativos. Aliás, estes painéis mostram a localização (marcada com um círculo) dos buracos negros supermassivos detectados pelos raios-X

Caçador de planetas da Nasa pifa, mas estudos continuam

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A mais ambiciosa e poderosa missão de caça a planetas pode ter um fim prematuro. Mas ainda haverá novas descobertas vindas do satélite Kepler durante anos. O telescópio da Nasa, agência espacial americana, parou de colher dados científicos em 11 de maio, após a pane de um de seus giroscópios. São quatro ao todo, e sua função é permitir o direcionamento preciso do telescópio para a região do céu escolhida para a pesquisa, onde ele monitora cerca de 150 mil estrelas em busca de sinais de planetas ao seu redor. A precisão oferecida pelos giroscópios é de um milionésimo de grau, e o Kepler poderia operar com só três deles. Só que um já havia pifado no ano passado e, agora, outro encalhou. O satélite entrou em "modo de segurança" (como um computador doméstico quando tem um problema) e sua orientação é mantida por propulsores. Os engenheiros do projeto elaboram um plano que tentará recuperar um dos dois dispositivos pifados. Qualquer ação de recuperação levará tempo", di

Dieta pobre em sódio é a chave para a longevidade das estrelas

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Novas observações VLT detectam problemas nas teorias estelares Enxame globular NGC 6752 Créditos:ESO   Os astrónomos pensam que estrelas como o Sol lançam a maior parte das suas atmosferas para o espaço no final das suas vidas. No entanto, novas observações de um enorme enxame estelar, obtidas com o Very Large Telescope do ESO, mostraram, contra todas as expectativas, que a maioria das estrelas estudadas simplesmente não chegam a esta fase das suas vidas. Uma equipa internacional descobriu que a quantidade de sódio presente nas estrelas permite prever de modo muito preciso como é que estes objetos terminarão as suas vidas.   O modo como as estrelas evoluem e terminam a sua vida foi durante muitos anos um processo que se pensou ser bem compreendido. Modelos computacionais detalhados prevêem que estrelas com massa semelhante à do Sol passam por uma fase no final das suas vidas - o chamado ramo assimptótico das gigantes ou AGB (sigla do inglês para asymptotic gi

A bagunçada NGC 474

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NGC 474 nem parece uma galáxia por aparentar essa formas tão irregulares e confusas. Mas essa gigantesca galáxia de Pisces foi sacudida e revirada várias vezes. Isso porque sua companheira, NGC 467 , está a todo o momento causando ondas de maré que bagunçam o gás da galáxia para todos os lados. Mas isso nunca aconteceu antes, existem vários sistemas assim, inclusive com a nossa Via Láctea e mesmo assim, não acontece com essas magnitudes. A teoria mais clara, explica que a galáxia foi recentemente bombardeada por varias outras galáxias menores. Assim elas foram engolidas em um pouco tempo e só deixando um rastro de muita bagunça. Mas o que mais me impressiona é saber que pequenas galáxias estão se formando do gás expelido pela NGC 474. Elas, porém, não tem um tempo de vida muito longo já que elas estão no halo da grande galáxia, e assim logo serão induzidas a cair na galáxia novamente bagunçando tudo novamente. Essa bagunça está a 100 milhões de anos-luz da Terra. Fonte: apod.as

As Gomas mai"O"res do Universo!

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O Universo no que toca à variedade de estrelas que contém é como uma loja de gomas. Imagem: ESO/L. Calçada/S.E. de Mink A cor de uma estrela, dá aos astrónomos informações sobre a massa e a temperatura da sua superfície. As estrelas mais quentes e de maior massa são azuis, enquanto as mais frias e leves são vermelhas. (Este é o oposto de como usamos azul e vermelho para quente e frio no nosso quotidiano, tal como nas torneiras da água e previsões do tempo.) Desde a mais quente para mais fria, as estrelas são colocadas num dos seguintes grupos: O, B, A, F, G, K e M . O nosso Sol é uma estrela mediana do tipo- G. Como se pode reparar, a ordem destes grupos não é alfabética. Para ajudar a lembrar a ordem há um truque fácil em Inglês: a frase "Oh Be A Fine Girl / Guy, Kiss Me". (Sê um/uma bom/boa rapaz/rapariga beija-me.) Recentemente, uma equipa internacional de astrónomos, observou 71 estrelas do tipo -O, as gomas gigantes da loja de doces do Universo. A partir da s

O Belo Grupo de Planetas

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Três planetas do Sistema Solar estão dando um verdadeiro show nos céus da Terra, nesse final do mês de Maio de 2013. A foto acima mostra os três reunidos durante a noite do dia 26 de Maio de 2013 durante o crepúsculo sobre a Baía Georgian em Ontário. Vênus é o planeta mais brilhante e mais baixo, Júpiter está à esquerda e acima de Vênus e Mercúrio está acima e a direita de Vênus. A foto acima foi feita com uma câmera Canon 50D DSLR, com uma lente EF 24-105 mm, em 73 mm, e f/5 e ISSO 200, com uma exposição de ¼ de segundos no dia 26 de Maio de 2013, às 21:43, hora local na Baía Georgian, em Ontário no Canadá. Fonte: http://www.astronomy.com

NGC 6960: A Nebulosa da Vassoura da Bruxa

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Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh Há dez mil anos atrás antes do surgimento da história humana registrada, uma nova luz teria repentinamente aparecido nos céus e apagado depois de algumas semanas. Hoje, nós sabemos que essa luz foi de uma supernova, ou de uma estrela que explodiu, e registrou a nuvem de detritos em expansão como a Nebulosa do Véu, uma remanescente de supernova. Essa imagem telescópica detalhada é centrada no segmento oeste da Nebulosa do Véu catalogado como NGC 6960, mas conhecido menos formalmente como a Nebulosa da Vassoura da Bruxa. Gerada por uma explosão cataclísmica, a onda de choque interestelar vagou pelo espaço varrendo e excitando o material interestelar que encontrava pelo caminho. Imageada com filtros de banda estreita, os filamentos brilhantes são como longas ondas em um lençol vistas quase que totalmente de lado, separando de forma espetacular o gás atômico de hidrogênio (vermelho) e oxigênio (azul esverdeado). A remanescente de

Fusões de Buracos Negros

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Os buracos negros possuem poucas origens. Eles podem nascer das explosões mais violentas do universo, as Hipernovas, ou de uma colisão entre duas estrelas de nêutrons ( pulsares ). Só que esses eventos criam buracos negros com só algumas dezenas de massas solares. Como explicar os buracos negros supermassivos que existem no centro de galáxias.? É impossível tentar imaginar uma estrela com 10 milhões de massas solares. Vai totalmente contra as leis da física que conhecemos.! Mesmo as estrelas de primeira geração – as primeiras criadas depois do Big Bang – não teriam como ter essa quantidade de massa tão absurda. Já estrelas de nêutrons conseguem criar buracos negros com, no máximo, 5 massas solares.  Então os astrônomos abriram a hipóteses de que os buracos negros também poderiam gerar fusões ao se colidirem. Mas esta colisão é completamente diferente de colisões de outros corpos celestes. Eles não criam uma dança cósmica, e nem discos de acreção. Por outro lado, eles se chocam

Poeira da Lua coletada pela missão Apollo 11 é encontrada mais de 40 anos depois

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Os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin , os primeiros homens a pisar na superfície da Lua, coletaram algumas amostras de poeira lunar quando fizeram parte da missão Apollo 11, em 1969, e mais de 40 anos depois, os vidros com a poeira do satélite foram encontrados por uma pesquisadora. As amostras estavam armazenadas em um setor de artefatos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos. A notícia saiu no Mashable .   "Nós não sabemos como ou quando elas foram parar no armazenamento do laboratório", afirmou Karen Nelson, responsável pela descoberta. A pesquisadora se deparou com 20 frascos com rótulos escritos a mão e datados de 24 de julho de 1970, embalados em uma jarra a vácuo. Junto com os frascos, um artigo científico publicado na revista Proceedings of Second Lunar Science Conference de 1971, intitulado 'Estudos de compostos de carbono na Apollo 11 e Apollo 12 retornaram com amostras lunares', também foi encontrado.  

NASA procura por planetas habitáveis perto da Terra

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A NASA está se preparando para lançar o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) em 2017. O TESS é um projeto de telescópio espacial liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para o programa de pequena exploração da NASA. O telescópio foi escolhido para realizar um programa de dois anos de pesquisa ao longo de todo o céu para explorar exoplanetas potencialmente habitáveis ao redor de estrelas próximas. O projeto vai permitir que os pesquisadores estudem detalhadamente qualquer exoplaneta encontrado. Em entrevista para o Universe Today, o principal pesquisador do TESS, George Ricker, disse que o projeto do telescópio irá realizar o primeiro levantamento do trânsito espacial, cobrindo um ambiente 400 vezes mais do céu do que qualquer missão anterior. "Ele vai identificar milhares de novos planetas na vizinhança solar, com um foco especial em planetas comparáveis em tamanho à Terra", explica o pesquisador. Após o lançamento do TESS, será a vez de ou

M87: Galáxia Elíptica com Jato

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Créditos e direitos autorais : Adam Block , Mt. Lemmon SkyCenter , U. Arizona   Nas galáxias espirais, majestosos braços espiralados contendo jovens estrelas, gás e poeira giram em um disco plano em torno do bojo do núcleo galáctico. Mas as galáxias elípticas parecem ser mais simples. Como não possuem gás ou poeira para formar novas estrelas, seu enxame flutuante de estrelas mais velhas lhes dá um formato elipsóide (oval). Ainda assim, as galáxias elípticas podem ser muito grandes. Ocupando o centro desta vista telescópica e com diâmetro acima de 120.000 anos-luz, maior que a nossa Via Láctea, a galáxia elíptica M87 (NGC 4486) é a galáxia dominante do Aglomerado de Galáxias de Virgem . A cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, M87 é provavelmente o lar de um supermassivo buraco negro responsável por um jato de partículas de alta energia que emerge da região central da galáxia gigante. Nesta imagem bem processada, o jato de M87 está próximo da posição

Afinal o que é matéria escura e energia escura?

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A matéria escura e a energia escura são soluções propostas para explicar alguns fenômenos gravitacionais, e, até onde sabemos, são coisas distintas. Embora juntas respondam por mais de 95% do nosso universo, só sabemos de sua existência por meios indiretos, observando seus efeitos sobre o universo e tentando deduzir suas propriedades a partir deles.   Matéria escura A matéria escura foi proposta nos anos 1930 por Fritz Zwicky para explicar a diferença entre a massa gravitacional e a massa luminosa de aglomerados de galáxias (Fritz Zwicky estava trabalhando com curvas de rotação de galáxias). A massa gravitacional de um objeto é determinada pela medida da velocidade e raio da órbita de seus satélites, um processo igual à medição da massa do sol usando a velocidade e distância radial dos planetas. A massa luminosa é determinada pela soma de toda luz e convertendo este número em uma estimativa de massa, baseado na nossa compreensão sobre como as estrelas brilham. Esta comparaçã

Medição precisa de distância resolve grande mistério astronómico

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Impressão de artista do binário SS Cygni. Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF   Os astrónomos resolveram um grande problema na sua compreensão de uma classe de estrelas que sofrem erupções regulares, medindo com precisão a distância de um famoso exemplo do género. Os cientistas usaram o VLBA (Very Long Baseline Array) do NSF (National Science Foundation) e a EVN (European VLBI Network) para localizar com precisão um sistemas variáveis dos mais observados do céu - uma estrela dupla chamada SS Cygni - a 370 anos-luz da Terra. Esta nova medição da distância significa que a explicação para as explosões regulares deste género de objecto, que se aplica para pares semelhantes, também se aplica para SS Cygni.   "Este é um dos sistemas mais bem estudados do seu tipo, mas de acordo com a nossa compreensão de como funcionam, não devia ter surtos explosivos," afirma James Miller-Jones, do Centro Internacional para Pesquisa em Radioastronomia de Perth, Austrália, ligado à Uni

E o maior mistério do universo é…

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São 15 anos a coçar a cabeça, desde que percebemos que algum agente misterioso está empurrando o universo para longe. Nós ainda não sabemos o que é. Ele está em toda parte e não podemos vê-lo.   Reponde por mais de dois terços do universo, mas não temos ideia de onde vem ou de que é feito. “A natureza não está pronta para nos dar alguma pista ainda”, diz Sean Carroll, físico teórico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena (EUA). Um nome já lhe foi dado: energia escura. Agora, a busca é sobre o que realmente é. Ainda este ano, os astrônomos irão começar um novo levantamento do céu para procurar sinais do material entre as explosões de estrelas e antigos aglomerados de galáxias. Um pacote de missões espaciais e gigantescos telescópios baseados na Terra em breve se juntarão à missão. Até o momento, nosso conhecimento é bastante escasso. Ele é limitado a, talvez, três coisas. Primeiro, sabemos que a energia escura empurra.    Em 1998, observaram-se inesperada

Poderemos encontrar 10 planetas habitados em uma década?

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Planetas habitados: não é mais "se", é "quantos". [Imagem: Sara Seager] Uma tradicional ferramenta usada na busca de vida extraterrestre acaba de receber uma renovação completa. Apesar da lamentável perda do telescópio espacial Kepler , a "reinicialização" da ferramenta pode significar que poderemos encontrar sinais de vida em planetas extrassolares dentro de uma década. E a ferramenta não é nenhum novo telescópio ou ferramenta de observação - é uma equação matemática.   Equação de Drake   Em 1961, o astrônomo Frank Drake criou sua agora famosa equação para calcular o número de civilizações detectáveis na Via Láctea. A equação de Drake inclui uma série de termos que, na época, pareciam ser impossíveis de se conhecer - como a existência dos planetas fora do nosso sistema solar. Mas, nas duas últimas décadas, temos visto exoplanetas aparecerem como ervas daninhas, particularmente nos últimos anos, graças, em grande parte, ao tel

A Grande Nuvem de Magalhães

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: L. Comolli , L. Fontana, G. Ghioldi & E. Sordini O navegador do século 16 Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram um certo tempo para estudar o céu do hemisfério sul da Terra, durante a primeira circum-navegação do nosso planeta. Como resultado, dois objetos difusos parecidos com nuvens facilmente visíveis para os observadores do hemisfério sul são conhecidos como as Nuvens de Magalhães, agora entendidas como sendo galáxias satélites da nossa galáxia muito maior, a Via Láctea. Localizada a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação de Dorado, a Grande Nuvem de Magalhães, conhecida do inglês como LMC, é vista na imagem acima impressionantemente profunda, colorida e que pode ser vista totalmente anotada abaixo. Se espalhando por aproximadamente 15000 anos-luz, ela é a galáxia satélite mais massiva da Via Láctea e é o lar da supernova mais próxima da Terra já descoberta na era moderna, a SN 1987A. A parte proemine