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M57: A Nebulosa do Anel

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Crédito da imagem : NASA , ESA, e Hubble Heritage (STScI / AURA) - ESA / Hubble Colaboração   Exceto pelos anéis de Saturno, a Nebulosa do Anel , a M57 , é provavelmente o anel celeste mais famoso. Sua clássica aparência é entendida devido ao nosso ponto de vista e a nossa perspectiva. O recente mapeamento da expansão da estrutura 3D da nebulosa, em parte baseado nessa clara imagem do Hubble, indica que a nebulosa é relativamente densa, com o seu anel envolvendo uma nuvem de gás brilhante central na forma de uma bola de futebol americano, de frente para o anel. Lógico que, nesse bem estudado exemplo de uma nebulosa planetária, o material brilhante não vem de planetas. Ao invés disso, o escudo gasoso representa as camadas externas expelidas por uma estrela moribunda, que uma vez foi parecida com o Sol e que agora é um pequeno ponto de luz no centro da nebulosa. A intensa luz ultravioleta da estrela quente central ioniza os átomos no gás. Na imagem acima, a cor azul no

Belezas repletas de estrelas em Gemini

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Vista do wide-field IC 443 e IC 444 em Gêmeos. Crédito e e direitos autorais : Martin Campbell. A imagem acima mostra uma bela visão do tipo wide-field da IC 443, também conhecida como Nebulosa da Água-Viva, uma remanescente de supernova, bem como a IC 444, uma pequena nebulosa de reflexão, nebulosas essas que aparecem juntas na constelação de Gemini, cercadas por um verdadeiro mar de estrelas. A foto acima foi feita pelo famoso astrofotógrafo Martin Campbell que para chegar a esse resultado final realizou 30 imagens somando-as e totalizando 1.5 horas de exposição. Para fazer a imagem acima ele usou um Takahasgi Epsilon 180 e uma câmera Canon 5D MKII DSLR modificada. Fonte: http://www.universetoday.com  

SpaceLiner: conheça o avião hipersônico europeu

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Há uma grande semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos. [Imagem: DLR] Aviões hipersônicos Enquanto alguns se perguntam se os aviões hipersônicos vão se tornar realidade , uma equipe europeia mostrou que os projetos para isso estão mais adiantados do que se imaginava. Uma equipe da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Suíça apresentou os resultados do projeto Fast20XX ( Future high-Altitude high-Speed Transport - transporte futuro de alta altitude e alta velocidade, em tradução livre). O avião hipersônico resultado do projeto foi batizado de SpaceLiner.  O que mais impressiona é a semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos. O SpaceLiner será lançado na vertical, como um foguete. A grande diferença é que o tanque principal é ele próprio um avião, que retorna e pousa normalmente em um aeroporto - nos ônibus espaciais, o tanque principal entrava em órbita e se queimava na reentrada, não

Como seria Nova York se ela ficasse em outro planeta?

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Ilustrador mostra, de maneira cientificamente correta, como seria a paisagem da cidade em diversos pontos do Sistema Solar. Em alguns lugares, a poeira e o pó obscurecem o horizonte; em outros, a Estátua da Liberdade seria destruída por poderosos ventos. Em todos, a vida seria impossível. A Terra é um ambiente único no Sistema Solar. Vários fatores, como a distância em relação ao Sol, a atmosfera e o clima relativamente ameno, forneceram ao planeta condições singulares para o desenvolvimento da vida. O homem, e toda a civilização decorrente de sua evolução, não poderiam surgir em nenhum outro local. Para deixar isso claro, o ilustrador americano Nickolay Lamm mostrou o que aconteceria com uma região urbana se ela fosse transportada para outros planetas do Sistema Solar. O ponto escolhido foi a cidade de Nova York — uma das paisagens mais conhecidas do planeta —, com a Estátua da Liberdade à frente.   Mercúrio "Mercúrio é envolto por uma fina camada de gás — que mal dá

Quantas dimensões existem no Universo?

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A teoria de Einstein diz que são 4, mas há cientistas que falam em 11 ou mais. Afinal, quem é que está certo? No início do século 20 , a resposta para essa pergunta era tão óbvia quanto velha. Euclides, lá na Grécia antiga, já havia sacado que são 3 as direções possíveis para qualquer movimento: para cima (ou para baixo), para a esquerda (ou para a direita) e para a frente (ou para trás). Portanto, o espaço possui 3 dimensões. Fácil, não?   Até que, em 1905, Einstein começou a bagunçar tudo. Nesse ano, ele fez 3 descobertas importantes e uma delas demonstrava que, ao contrário do que dizia a física até então, o espaço e o tempo não eram fixos e imutáveis. Na verdade, eles eram flexíveis e manipuláveis, de modo que era possível, sob certas condições, encolher o tamanho de um centímetro ou esticar a duração de um segundo.   E o pior: a modificação sobre um estava atrelada à transformação do outro. Ou seja: o tempo era, do ponto de vista físico, indistinguível do espaço. Co

Outros mundos

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Na semana passada, cientistas da Nasa puseram o telescópio espacial Kepler em uma espécie de coma tecnológico: a sonda, desenhada para buscar planetas semelhantes à Terra girando em torno de estrelas na nossa vizinhança cósmica, falhou de uma forma que parece irremediável. Lançada em 2009, a Kepler encontrou 132 planetas e 2.700 outros astros que podem passar no teste e esperam estudos mais detalhados. A confirmação será feita por telescópios terrestres que agora sabem para onde olhar nos céus. Custando US$ 550 milhões, a sonda Kepler revolucionou nossa visão do Universo e do nosso lugar nele.   A noção de que estrelas têm planetas girando à sua volta é muito antiga, remontando ao menos à Grécia Antiga, onde filósofos como Epicuro, já no século 4º a.C., sugeriram a existência de outros mundos: "Existem infinitos mundos parecidos e diferentes do nosso. Pois os átomos, infinitos em número, se espalham pelas profundezas do espaço." A noção foi elaborada por Giordano Bru

O Satélite Swift da NASA Produz O Melhor Mapa Ultravioleta das Galáxias Próximas Grande e Pequena Nuvem de Magalhães

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Os astrônomos na NASA e na Universidade do Estado da Pennsylvania usaram o satélite Swift da NASA para criar a mais detalhada pesquisa em luz ultravioleta já feita da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães, as duas maiores galáxias mais próximas da Via Láctea. “Nós fizemos milhares de imagens e as juntamos em retratos do corpo principal de cada galáxia, resultando na pesquisa de mais alta resolução já feita das Nuvens de Magalhães no comprimento de onda ultravioleta”, disse Stefan Immler, que propôs o programa e liderou a contribuição da NASA desde o Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Md.   Immler apresentou um mosaico de 160 megapixels da Grande Nuvem de Magalhães, a LMC, e um mosaico de 57 megapixels da Pequena Nuvem de Magalhães, a SMS na 222 conferência da Sociedade Astronômica Americana em Indianapolis, nessa segunda-feira, dia 3 de Junho de 2013. As novas imagens revelam aproximadamente 1 milhão de fontes ultravioletas na LMC e aproximadamente 250000 na SMS.  

A Nebulosa de Orion em Oxigênio, Hidrogênio e Enxofre

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Crédito de imagem e direitos autorais: César Blanco González   Poucos objetos astronômicos excitam a imaginação, principalmente dos astrônomos como o berçário estelar próximo da Terra, conhecido como Nebulosa de Orion. O gás brilhante da nebulosa circunda as estrelas quentes e jovens na borda de uma imensa nuvem molecular interestelar. Muitas das estruturas filamentares visíveis na imagem acima são na verdade ondas de choque, ou seja, frentes onde o material que se move rapidamente encontra o gás que se move vagarosamente. A Nebulosa de Orion se espalha por aproximadamente 40 anos-luz e está localizada a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra, no mesmo braço espiral da nossa galáxia onde está o Sol. A Grande Nebulosa em Orion pode ser encontrada a olho nu um pouco abaixo e a esquerda do facilmente identificável cinturão de três estrelas na popular constelação de Orion. A imagem acima mostra a nebulosa em três cores especificamente emitidas pelo gás hidrogênio

O Resultado Confuso de Uma Colisão Galáctica

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Créditos: ESA / Hubble & NASA Agradecimento: Luca Limatola Essa nova imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA registra uma colisão galáctica que está acontecendo entre duas galáxias – sendo uma galáxia espiral em processo de colisão com uma galáxia lenticular. A colisão parece como se estivesse saltando da tela em 3D, com partes dos braços espirais claramente abraçando o bulbo da galáxia lenticular. A imagem também revela mais evidências da colisão. Existe uma corrente brilhante de estrelas saindo das galáxias em fusão, se estendendo em direção à parte direita da imagem. O ponto brilhante no meio da pluma, conhecido como ESO 576-69, é o que faz a imagem acima ser única. O ponto, acredita-se, seja o núcleo de uma antiga galáxia espiral, que foi ejetado do sistema durante a colisão e que agora está sendo afetado pelas forças de maré para produzir a corrente estelar visível. Uma versão dessa imagem entrou no concurso de processamento d

10 partículas teóricas que podem explicar tudo no universo

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Por longas eras , a humanidade tem tentado desvendar a composição exata do universo. Os gregos foram os primeiros a intuir a existência dos átomos, que eles acreditavam ser as menores partículas no universo, os “blocos construtivos” de tudo. Durante 1.500 anos, não houve nada de novo no assunto, até a descoberta, em 1897, do elétron, que abalou as estruturas do mundo científico. Da mesma forma que a matéria era feita de átomos, os átomos pareciam ter seus próprios ingredientes.  Mas mesmo os prótons e nêutrons, os elementos que fazem o átomo, também são feitos de partes menores – os quarks. Cada nova descoberta carrega consigo novas perguntas. Será que o tempo e o espaço são apenas apenas grumos de migalhas minúsculas carregadas, muito pequenas para serem vistas? Talvez estas partículas teóricas possam explicar tudo – se pudermos encontrá-las.   10. Strangelets Existem seis tipos de quarks, sendo os mais comuns os quarks “up” e “down”, que fazem os prótons e nêutrons. Os qu

A existência de hélio é evidência para o Big Bang

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Quais as evidências do Big Bang que você lembra? A maioria das pessoas pode dizer a radiação cósmica de fundo, também chamada de “eco do Big Bang”. Alguns também vão lembrar do “redshift”, ou desvio para o vermelho no espectro das galáxias distantes. Se você tiver sorte, vai encontrar alguém que lembre da abundância de hélio. Mas por que o hélio, ou a abundância dele, é uma evidência do Big Bang?   O que é o hélio? O hélio, símbolo químico He, é um gás nobre, e uma das substâncias mais simples da natureza, já que é composto por dois elétrons, dois prótons e dois nêutrons (em uma comparação, perde em simplicidade para o hidrogênio, que é composto por apenas um próton e um elétron). A produção do hélio no núcleo de estrelas é um processo compreendido há um bom tempo: prótons são pressionados um contra o outro para formar elementos cada vez mais pesados. No caso do hélio no sol, dois prótons se unem para formar um átomo de deutério, que é um hidrogênio com um nêutron. O átomo

Obtida imagem do exoplaneta mais leve encontrado até à data?

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Segundo o ESO, a descoberta é uma importante contribuição ao estudo da formação e evolução dos sistemas planetários   O exoplaneta foi observado nas proximidades de uma estrela jovem Foto: ESO / Divulgação   Uma equipe de astrónomos utilizou o Very Large Telescope do ESO para obter a imagem de um objeto ténue que se desloca próximo de uma estrela brilhante. Com uma massa estimada em quatro a cinco vezes a massa de Júpiter, este pode bem ser o planeta com menos massa a ser observado fora do Sistema Solar de forma directa. A descoberta é uma contribuição importante ao estudo da formação e evolução de sistemas planetários. Embora quase um milhar de exoplanetas tenham sido até agora detectados indirectamente - a maioria dos quais pelo método dos trânsitos ou das velocidades radiais - e muitos mais candidatos aguardem confirmação, apenas para cerca de uma dúzia de exoplanetas foi possível obter imagens directamente .   Nove anos depois do Very Large Telescope ter

Curiosity: Com As rodas em Marte

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Crédito da imagem : NASA, JPL- Caltech, MSSS , Mali Poderia a vida já ter existido em Marte? Para ajudar a encontrar essa resposta, a humanidade pousou no Planeta Vermelho o rover Curiosity em Agosto de 2012. Para se ter certeza de que o jipe robô do tamanho de um carro sobreviveu à sua viagem interplanetária, ao pouso sensacional e estava intacto, a imagem acima e outras foram feitas com o objetivo de espiar as redondezas do Curiosity. A imagem acima, é na verdade uma imagem pouco comum de três das seis rodas do rover Curiosity, cada uma medindo meio metro de diâmetro. Nos meses recentes, o Curiosity tem explorado os arredores de uma região conhecida como Baía Yellowknife. As análises dos dados feitas pelas câmeras e pelos instrumentos laboratoriais internos do rover têm fornecido novas fortes evidências de que Marte em algum momento de sua história teve as condições favoráveis para ter suportado a presença da vida. À distância na imagem acima, pode-se ver parte do talude d

O mistério da gravidade superficial da Lua

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A missão Gravity Recovery and Interior Laboratory, ou GRAIL da NASA descobriu as origens das massivas porém invisíveis regiões que fazem da gravidade da Lua, um fenômeno que afeta as operações das sondas que operam na órbita da Lua. Graças às descobertas da missão GRAIL missões da NASA para outros corpos celestes poderão ser feitas de maneira mais precisa no futuro. As sondas gêmeas da missão GRAIL estudaram a estrutura interna e a composição da Lua com detalhes sem precedentes nos nove meses de missão. Elas apontaram os locais de grandes e densas regiões chamadas de concentração de massa ou mascons, que são caracterizadas por uma forte atração gravitacional .   Os mascons localizam-se abaixo da superfície da Lua e não podem ser observados com as câmeras ópticas normais. Os cientistas da missão GRAIL encontraram os mascons combinando os dados de gravidade da GRAIL com sofisticados modelos computacionais de grandes impactos de asteroides e do conhecimento detalhado sobre a evo

Novas famílias de asteroides

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Os dados obtidos através do observatório espacial WISE forneceram uma nova árvore genealógica dos objetos que povoam o Cinturão de Asteroides. A equipe de pesquidores liderada por Joseph Masiero do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, analisou milhões de imagens obtidas na banda do infravermelho médio para determinar o diâmetro e o albedo de 112.286 asteroides, cerca de um terço dos mais de 600 mil objetos catalogados na região entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Ao combinarem esses parâmetros físicos com os respectivos parâmetros orbitais, foi possível associar os 38.298 asteroides a 76 famílias diferentes, 28 das quais nunca antes identificadas.   As famílias de asteroides são geradas pela colisão de dois objetos de grandes dimensões. Alguns destes eventos rasgam grandes crateras, como as bacias de impacto Rheasilvia e Veneneia no hemisfério sul de Vesta, por exemplo. Outras colisões são catastróficas e despedaçam os objetos envolvidos em numerosos fragmentos,

Grandes Penhascos no Echus Chasma em Marte

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Créditos e direitos autorais : G. Neukum ( FU Berlin ) et al., Mars Express , DLR , ESA   O que criou esse grande penhasco em Marte? Será que gigantes quedas d'água uma vez escorreram através desses sulcos? Com uma queda de quatro quilômetros, esse grande penhasco que circunda o Echus Chasma , perto de uma impressionante cratera de impacto, foi esculpido por água ou lava . Uma hipótese bem aceita é que o Vale Echus, com 100 quilômetros de comprimento e 10 de extensão, já foi uma das maiores fontes de água em Marte . Se estiver certa, as águas que um dia estiveram no Echus Chasma corriam sobre a superfície marciana, esculpindo os impressionantes Vales Kasei , que se extendem por 3.000 quilômetros para o norte. Mesmo que tenha sido inicialmente esculpido por água, parece que lava fluiu posteriormente pelo vale, tornando o solo extraordinariamente plano . Echus Chasma está ao norte do tremendo Vale Marineris , o maior cânion no Sistema Solar . A imagem