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Da formação estelar explosiva a corrente de material ejectado

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ALMA fornece novas pistas sobre o mistério das galáxias de massa extremamente elevada desaparecidas Imagem a três dimensões das correntes de gás ejectadas pela NGC 253© ESO   Novas observações obtidas com o telescópio ALMA no Chile, forneceram aos astrónomos a melhor pista de sempre sobre como é que a formação estelar vigorosa pode ejectar gás de uma galáxia, fazendo com que futuras gerações de estrelas não tenham combustível suficiente para se formar e crescer. As imagens mostram enormes correntes de gás molecular a serem ejectadas por regiões de formação estelar na galáxia vizinha do Escultor. Estes novos resultados ajudam a explicar a estranha escassez de galáxias de massa extremamente elevada no Universo. Este estudo é publicado na revista Nature a 25 de julho de 2013. As galáxias - sistemas como a nossa Via Láctea que contém até centenas de milhares de milhões de estrelas - são os blocos constituintes do cosmos.   Um objectivo ambicioso da astronomia mode

Artigos relatam pistas do passado atmosférico de Marte

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A imagem mostra uma demonstração em laboratório da câmara de medição dentro do espectrómetro de laser ajustável, um instrumento que faz parte do SAM a bordo do rover Curiosity.Crédito: NASA/JPL-Caltech   Um par de novos artigos científicos relatam medições da composição da atmosfera marciana feitas pelo rover Curiosity da NASA, que também fornecem evidências acerca da perda de grande parte da atmosfera original da Marte. O conjunto de instrumentos laboratoriais SAM (Sample Analysis at Mars) a bordo do Curiosity mediu as abundâncias de diferentes gases e diferentes isótopos em várias amostras da atmosfera marciana. Isótopos são variantes do mesmo elemento químico com diferentes pesos atómicos devido a terem diferentes números de electrões, como por exemplo o isótopo mais comum de carbono, carbono-12, e um isótopo estável mais pesado, o carbono-13.   O SAM verificou as proporções de isótopos mais leves de carbono e oxigénio no dióxido de carbono que compõe a maioria da atmos

Spitzer da NASA observa emissão de gás do cometa ISON

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA têm observado o que muito provavelmente são fortes emissões de dióxidos de carbono do Cometa ISON à frente de sua passagem antecipada através do Sistema Solar interno no final desse ano. As imagens capturadas em 13 de Junho de 2013 com a Infrared Array Camera do Spitzer indicam que o dióxido de carbono é vagarosamente e constantemente jogado para longe do seu núcleo, juntamente com a poeira, em uma cauda com 300000 quilômetros de comprimento.   “Nós estimamos que o ISON esteja emitindo 1 milhão de quilos do que provavelmente seja o gás dióxido de carbono e aproximadamente 54.4 milhões de quilos de poeira a cada dia”, disse Carey Lisse, líder da Campanha de Observação do Cometa ISON da NASA e um cientista sênior de pesquisa no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Laurel, Md. “Observações anteriores feitas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, pela Missão Swift Gamma-Ray Burst e pela sonda De

Imagem da Terra vista por nave espacial

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Terra e Lua vista de Saturno © Cassini   Imagens coloridas da Terra foram feitas pela nave espacial Cassini da NASA, no último dia 19 de Julho de 2013 e mostram nosso planeta e a Lua como pontos brilhantes observados a 1,5 bilhões de quilômetros de distância. Nas imagens da Cassini, a Terra e a Lua aparecem como meros pontos, a Terra, um pálido ponto azul e a Lua uma mancha branca, visível entre os anéis de Saturno. Essa foi a primeira vez que a câmera de mais alta resolução da sonda Cassini capturou a Terra e a Lua como dois objetos distintos. Terra e Lua © Cassini   Essa imagem também marcou a primeira vez que as pessoas na Terra souberam que o planeta seria fotografado com antecedência de uma distância interplanetária. A NASA convidou o público para celebrar esse momento, encontrando o planeta Saturno no céu e mandando uma verdadeira onda para o planeta, de abraços, sorrisos e imagens. Mais de 20.000 pessoas ao redor do mundo participaram dessa iniciativa. Imagens

A velha espiral misteriosa

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Esse impressionante redemoinho cósmico é o centro da galáxia NGC 254, como observado pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA. Essa galáxia está localizada na constelação de Pisces, a aproximadamente 90 milhões de anos-luz de distância da Terra. A NGC 254 é uma galáxia lenticular. Acredita-se que as galáxias lenticulares sejam um estado intermediário na evolução galáctica – elas nem são galáxias elípticas e nem são galáxias espirais. As galáxias espirais são galáxias de meia idade, com vastos braços contendo milhões de estrelas. Juntamente com essas estrelas estão grandes nuvens de gás e poeira que, quando são densas o suficiente, são berçários onde novas estrelas se formam.   Quando todo o gás é depletado ou perdido no espaço, os braços gradativamente se apagam e a sua forma espiral começa a ser perdida. No final desse processo, o que resta é uma galáxia lenticular – um brilhante disco cheio de estrelas vermelhas velhas circundado pelo pouco gás e poeira que conseguiu se prend

Uma nebulosa planetária eclodindo

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A imagem a seguir do telescópio espacial Hubble mostra a nebulosa planetária IC 289, localizada na constelação do norte, de Cassiopeia. Antigamente, era uma estrela como o Sol, e agora é apenas um gás ionizado sendo empurrado para o espaço pela parte remanescente do núcleo da estrela, visível com um pequeno ponto brilhante no meio da nuvem. Lembando que, as nebulosas planetárias não têm relação com planetas. Os antigos observadores, quando olhavam através dos pequenos telescópios, só podiam ver uma forma indefinida que parecia muito com os planetas gasosos, e consequentemente surgiu esse nome.   O termo permaneceu mesmo depois que os modernos telescópios e até mesmo o Hubble já fizeram imagens claras desses objetos que mostram que eles nada têm a ver com planetas, mas são as camadas externas de estrelas mortas que estão sendo expelidas para o espaço. As estrelas brilham como o resultado das reações de fusão nuclear que acontecem em seus núcleos, e que convertem hidrogênio em

A Terra e a Lua Desde Saturno

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Créditos da Imagem: NASA / JPL-Caltech / Space Science Institute Você está aqui. Todo mundo que você já conheceu está aqui. Cada humano que já viveu na Terra, está aqui, nesse ponto. A foto acima mostra o sistema da Terra e da Lua como foi capturado pela missão Cassini na órbita de Saturno na parte externa do Sistema Solar. A Terra é o ponto mais brilhante dos dois mostrados acima, perto do centro, enquanto que a Lua pode ser observada na parte inferior esquerda da Terra. A imagem acima não foi processada ainda e apresenta alguns riscos, esses riscos não são estrelas, mas sim raios cósmicos que atingiram a câmera enquanto ela fazia a imagem. A imagem foi obtida pela sonda Cassini na última sexta-feira e foi lançada no sábado. Aproximadamente no mesmo momento em que a Cassini fazia essa imagem, muito humanos na Terra estavam registrando Saturno e mandando uma saudação para a sonda e para os confins do Sistema Solar. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130722.html

Um estranho no meio da multidão

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A constelação de Virgo (Virgem), é a maior constelação do Zodíaco e a segunda maior de todo o céu, só perdendo para a constelação de Hydra (A Serpente da Água). A feição que mais chama a atenção, contudo, é o grande número de galáxias que se localizam dentro de suas fronteiras. Na imagem acima, entre várias galáxias elípticas e espirais que aparecem de frente e de lado para nós, está a NGC 4866, uma galáxia lenticular situada a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. As galáxias lenticulares estão entre as galáxias espirais e elípticas, em termos de forma e propriedades.   Na imagem acima, nós podemos apreciar o bulbo brilhante central da NGC 4866, que contém primariamente estrelas velhas, mas nenhum braço espiral é visível. A galáxia é vista da Terra quase que totalmente de lado, significando que a sua estrutura de disco – uma feição que não está presenta nas galáxias elípticas – é claramente visível. Linhas de poeira apagadas cruzam a NGC 4866 nessa imagem obscurece

Idades e órbitas das estrelas em aglomerados

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Aglomerado globular 47 Tucanae © Hubble Astrônomos usando o telescópio espacial Hubble da NASA pela primeira vez conseguiram interligar duas distintas populações de estrelas em um antigo aglomerado estelar globular a sua dinâmica orbital única, oferecendo assim a prova de que as estrelas não compartilham da mesma data de nascimento. As análises do aglomerado globular 47 Tucanae mostram que as duas populações diferem em idade de menos de 100 milhões de anos. O aglomerado está localizado a 16.700 anos-luz de distância na constelação do sul de Tucana. Os pesquisadores, liderados por Harvey Ricer da Universidade de British Columbia, em Vancouver, combinaram recentes observações feitas com o Hubble com oito anos de dados de arquivos de telescópios para determinar os movimentos das estrelas nesse aglomerado.   Estudos prévios de espectroscopia revelaram que muitos aglomerados globulares contém estrelas com composição química variável, sugerindo múltiplos episódios de nascimento.

A Galáxia Escondida IC 342

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Crédito de imagem e direitos autorais: Stephen Leshin Similar em tamanho, e ao brilho das grandes galáxias espirais na nossa vizinhança cósmica, a IC 342 está localizada a apenas 10 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do céu do norte de Camelopardalis (a Girafa). Uma vasta ilha do universo, a IC 342 seria uma proeminente galáxia no céu noturno do planeta Terra, mas ela na verdade fica escondida da nossa visão clara, coberta por um véu de estrelas, gás e poeira ao longo do plano da nossa Via Láctea. Mesmo apesar da luz da IC 342 ser apagada pelas nuvens cósmicas, essa imagem telescópica profunda traça as linhas de poeira obscuras da galáxia, os aglomerados estelares azuis, e as brilhantes e rosadas regiões de formação de estrelas ao longo de seus braços espirais que se formam longe do centro da galáxia. A IC 342 pode estar passando por um recente processo de explosão de atividade de formação de estrelas e é próxima o suficiente para ter influenciado gravit

Neve num sistema planetário bebé

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Impressão artística das linhas de neve em torno da TW Hydrae. © ESO Uma equipe internacional de astrónomos conseguiu obter pela primeira vez a imagem de uma linha de neve num sistema planetário recém nascido distante. A linha de neve, situada no disco que rodeia a estrela TW Hydrae, do tipo solar, promete ensinar-nos mais sobre a formação de planetas e cometas, incluindo os factores que determinam a sua composição e, consequentemente, sobre a história do nosso Sistema Solar. Os resultados são publicados hoje na revista Science Express. Os astrónomos usaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ( ALMA ) para obterem a primeira imagem da linha de neve num sistema planetário recém nascido. Na Terra, as linhas de neve formam-se a altitudes elevadas, onde as temperaturas baixas transformam a humidade do ar em neve. Esta linha é claramente visível numa montanha, no local onde o pico coberto de neve termina e a face rochosa descoberta começa. As linhas de neve em

Cosmologista defende que Universo não está se expandindo

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O grande trunfo da nova proposta é eliminar a necessidade de um "nascimento do tempo", que passa a se estender infinitamente para o passado. [Imagem: NASA/WMAP] Para a cosmologia moderna, o Universo está em expansão acelerada, com as galáxias afastando-se uma das outras. Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não concorda com isso. Por isso ele está propondo uma interpretação diferente: não é o Universo que está se expandindo, é a massa de tudo que está aumentando. Embora a proposta ainda não tenha sido aceita para publicação em nenhuma revista científica, ela está recebendo atenção suficiente para merecer um longo comentário pela revista Nature. Especialistas na área ouvidos pela revista chamaram a proposta de Wetterich de "fascinante", afirmando que ela merece ser analisada com cuidado. Não é por acaso. A nova proposta ajuda a resolver um dos maiores problemas da cosmologia moderna, a singularidade existente no