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Hiperião: Um Mundo com Estranhas Crateras

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Crédito:Equipe de Imagem da Cassini, SSI, JPL, ESA, NASA O que está no chão das estranhas crateras de Hiperião? Ninguém tem a certeza. Para ajudar a responder a esta questão, a sonda robótica Cassini, actualmente em órbita de Saturno, passou por esta lua com a textura de esponja em 2005 e em 2010 e capturou imagens em detalhes sem precedentes. A imagem acima, em cores falsas, obtida durante a passagem de 2005, mostra um notável mundo repleto de estranhas crateras e com uma superfície invulgar. As ligeiras diferenças em cor provavelmente coincidem com diferenças na composição da superfície. No chão da maioria das crateras encontra-se um tipo de material escuro ainda desconhecido. A inspecção da imagem mostra características brilhantes indicando que o material escuro pode ter em alguns locais apenas algumas dezenas de metros de espessura. Hiperião mede cerca de 250 km em diâmetro, tem uma rotação caótica e tem uma densidade tão baixa que pode até abrigar um vasto sistema de cavern

Confira a imagem mais clara já feita de uma mancha solar

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  A imagem sem precedentes foi divulgada recentemente por cientistas do Big Bear Solar Observatory (BBSO), nas montanhas a leste de Los Angeles, Califórnia. Capturada pelo chamado Novo Telescópio Solar (também conhecido como “NST”, na sigla em inglês), a fotografia é uma das primeiras a ser registradas pelo NST utilizando o recém-equipado Espectômetro Visível de Imagem (VIS). Trata-se da nova recordista no quesito imgem mais detalhada de manchas solares já obtida em luz visível – a campeã anterior também havia sido fotografada pelo NST, no ano de 2010. O telescópio de 1,60 metros, apesar do nome, tem feito observações há mais de cinco anos.   “Com o VIS, as camadas da atmosfera solar, desde a fotosfera até a cromosfera, podem ser monitoradas praticamente em tempo real”, afirma Wenda Cao, professor de física no Instituto de Tecnologia de New Jersey e diretor do observatório BBSO. “Com a resolução inédita do Novo Telescópio Solar do BBSO, muitas características até então desco

NGC 3370: Uma Visão do Fundo Cósmico

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Créditos da Imagem: NASA , ESA , Hubble Heritage ( STScI / AURA ); Acknowledgement: A. Reiss et al. ( JHU )    Similar em tamanho e em estrutura com a nossa Via Láctea, a galáxia espiral NGC 3370, localiza-se a aproximadamente 100 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Leo, o Leão. Registrada acima em detalhes surpreendentes pela Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble, a grande e bela espiral que aparece de frente para nós rouba completamente a cena, mas a imagem acima é tão nítida, mostrando o poderio do Hubble que ela também revela um impressionante conjunto de galáxias de fundo no campo de visão, logicamente, galáxias essas muito mais distante no nosso vasto universo. Olhando para dentro da NGC 3370, os dados de imagem têm se provado nítidos o suficiente para se poder estudar estrelas individuais pulsantes conhecidas como Cefeidas, estrelas essas que podem ser usadas para se determinar de forma precisa a distância dessa galáxia.

Exoplaneta rosa desafia principal teoria de formação de planetas

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Baseado na cor da estrela e no seu período de rotação, cientistas estimam que sistema esteja a 57 anos-luz da Terra e tenha 160 milhões de anos Recém-descoberto GJ 504b tem uma temperatura de cerca 237 °C e aproximadamente quatro vezes a massa de Júpiter Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/S. Wiessinger / Divulgação   Astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta com mais de quatro vezes a massa de Júpiter e tamanho similar, orbitando sua estrela nove vezes mais afastado que o maior planeta do Sistema Solar em relação ao Sol. Com o uso de um telescópio no Havaí, a equipe também conseguiu revelar a cor do corpo celeste: magenta profundo. A relação entre a distância da estrela e a massa do exoplaneta, denominado GJ 504b, representa um desafio para as teorias sobre como os planetas se formam. Se pudéssemos viajar para esse planeta gigante, veríamos um mundo ainda brilhando no calor de sua formação com uma cor que lembra uma escura flor de cerejeira", afirmou M

Pólos magnéticos do Sol estão prestes a inverter

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A inversão de polaridade magnética do Sol é um fenômeno natural que ocorre a cada 11 anos, seguindo os ciclos solares.[Imagem: NASA] Inversão periódica Algo realmente marcante está prestes a acontecer no Sol. Segundo medições de observatórios da NASA, o campo magnético do Sol está prestes a inverter. Parece que estamos há não mais do que três a quatro meses de uma inversão de campo completa," disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford. "Esta mudança terá um efeito cascata em todo o Sistema Solar. O campo magnético do Sol muda de polaridade aproximadamente a cada 11 anos, sempre no pico de cada ciclo solar. A próxima reversão irá marcar o ponto médio do ciclo solar 24 - metade do "máximo solar" já terá passado, e vamos nos encaminhando para a metade final. Isso significa que o atual "máximo solar" será na verdade bem "mínimo" - um dos mais fracos nos últimos 100 anos.   Influência solar "Os camp

As 6 maiores descobertas da Curiosity depois de um ano em Marte

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É incrível de se pensar que faz um ano desde que o rover Mars Curiosity fez seu pouso absolutamente radical no planeta poeirento e vermelho, Marte. Depois de uma viagem sem problemas e um pouso complicado, o laboratório móvel Mars Science Laboratory começou sua jornada pelo planeta, e a NASA começou a anunciar descoberta após descoberta. Em alguns casos os eventos são hilários, em outros representaram novidade completa, e mesmo quando velhas previsões se confirmaram, o resultado não foi menos espetacular. Veja aqui alguns dos eventos fantásticos deste último ano.   Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio 4 bilhões de anos atrás   Na metade de junho foi anunciada a descoberta de que Marte já teve uma atmosfera quase igual à atmosfera terrestre em termos de porcentagem de oxigênio. Com esta descoberta, a probabilidade de que em algum momento no passado Marte teve vida ficou maior. O mais incrível é que, pelo período, Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio quase um bilhão

Nova técnica identifica famílias de asteroides

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As famílias de asteroides são formadas por partes de asteroides de grandes dimensões que colidem. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Famílias de asteroides Um grupo internacional de astrônomos, liderados por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá (SP), desenvolveu um novo método para identificar famílias de asteroides. As famílias de asteroides são formadas por partes de asteroides de grandes dimensões que, ao colidirem, se despedaçam em fragmentos de tamanhos diferentes, originando as famílias de asteroides. Ao serem ejetados, esses fragmentos tendem a viajar em trajetórias semelhantes em torno do Sol e se afastam gradualmente uns dos outros ao longo do tempo. Alguns pedaços acabam em órbitas instáveis, que os desviam para perigosas incursões no Sistema Solar, e outros objetos passam a integrar as populações de asteroides próximos da Terra. O novo método permite identificar membros de famílias de asteroides com melhor precisão do que os ex

Um casal invulgar

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Duas nuvens de gás muito diferentes na galáxia vizinha Imagem mostra as duas nuvens de gás: NGC 2014 (direita), irregular e vermelha, e NGC 2020, redonda e azul Foto: ESO / Divulgação   O Very Large Telescope do ESO capturou esta intrigante região de formação estelar na Grande Nuvem de Magalhães - uma das galáxias satélite da Via Láctea. Esta imagem muito nítida mostra duas nuvens distintas de gás brilhante: a NGC 2014 em tons de vermelho e a sua companheira azul, a NGC 2020. Embora muito diferentes uma da outra, ambas foram esculpidas pelos mesmos ventos estelares fortes ejectados por estrelas recém nascidas extremamente quentes, as quais emitem também radiação que faz brilhar intensamente o gás. Esta imagem foi obtida pelo Very Large Telescope (VLT), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile - o melhor local no hemisfério sul para a observação astronómica.   Mas mesmo sem a ajuda de telescópios como o VLT, um olhar de relance à constelação austra

Calculando o peso cósmico

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Esta fotografia mostra-nos uma nuvem laranja, trata-se de um disco de material que sobrou da formação da estrela ao centro. Este tipo de discos contêm todos os ingredientes necessários para a construção de planetas! Mas se os astrónomos quiserem saber quantos planetas se podem formar a partir deste disco, precisam de saber o seu “peso”...   Trata-se de algo bastante complicado de resolver. Grande parte do disco é gás — principalmente um tipo de gás chamado 'hidrogénio' — que pode ser muito difícil de ver. Viajar até lá com uma balança não é possível, o espaço é imenso! Mesmo usando a tecnologia mais impressionante que podemos imaginar, levaria cerca de 85 anos para voar até a estrela mais próxima do Sol! Isto significa que os astrónomos têm que ser muito criativos. Usam um truque simples mas inteligente, olham para as nossas estrelas vizinhas e estudam-nas.   Discos próximos podem ser vistos com muito mais detalhe do que os que estão longe. Assim após estudarem um gr

NASA divulga imagem com todos os asteroides que poderiam destruir a Terra

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Mapa traça a trajetória de quase 1.400 objetos com órbitas próximas ao nosso planeta.   Não é segredo para ninguém que a NASA está de olhos bem abertos vigiando o espaço à caça de asteroides cujas órbitas potencialmente ofereçam risco de colisão com o nosso planeta. Tanto é assim que a agência espacial inclusive lançou um desafio público, pedindo que membros da comunidade, parceiros internacionais, associações e centros de pesquisa se unam à sua causa e apontem seus telescópios aos céus.   De acordo com o site POPSCI , a NASA já identificou 1.397 desses astros — você pode conferir a lista completa desses danadinhos através deste link —, e agora decidiu divulgar uma espécie de mapa que traça as trajetórias de todos eles. Para criar a imagem, a agência norte-americana considerou objetos com mais do que 105 metros de diâmetro e cujas órbitas passam a menos de 7,4 milhões de quilômetros de distância de nós.   O resultado? Além de produzir a belíssima imagem que abre esta