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Curiosity começa viagem até o monte Sharp

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As câmaras do Curiosity mostram o Monte Sharp à distância. O rover começou a viagem até à base, seguindo a história geológica marciana à medida que sobe cada vez mais e examina no máximo 4,5 mil milhões de anos de material planetário. Crédito: NASA/JPL O rover Curiosity da NASA começou finalmente a sua viagem épica até às encostas do misterioso Monte Sharp - o destino principal da missão que paira supremo dentro do local de aterragem, a Cratera Gale. Os cientistas esperam descobrir assinaturas dos ingredientes químicos que são potencialmente marcadores de uma zona habitável de Marte, ao subir o Monte Sharp. No passado dia 4 de Julho (Sol 324), o robot de seis rodas começou a afastar-se das áreas Glenelg e Yellowknife Bay, onde passou mais de meio ano a investigar o terreno e a perfurar rochas marcianas pela primeira vez na História.    "Nós começámos a longa travessia até à base do Monte Sharp (Aeolis Mons), o objectivo a longo prazo da missão," anunciou

Galáxia antiga abriga ancestrais químicos

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Quando os planetas se formaram primeiro no Universo? © ESO (ilustração da formação de um planeta)   Apesar de descobrirmos centenas de exoplanetas e milhares de candidatos a exoplanetas na Via Láctea, nós precisamos olhar o processo de formação em galáxias muito mais distantes para descobrirmos as pistas iniciais dos nossos ancestrais químicos. A vida como conhecemos se desenvolve num planeta. Os planetas se formam de detritos deixados quando uma estrela nasce. A formação planetária necessita de elementos mais pesados do que o hidrogênio e o hélio, mas as primeiras estrelas eram feitas somente desses elementos formados no Big Bang. Desse modo foi preciso esperar por um tempo além de alguns ciclos de vida e morte estelar para que os elementos mais pesados fossem forjados pela fusão nuclear e pelas supernovas. Mas a questão permanece: em que momento na história inicial do Universo esses elementos estavam presentes para formar planetas?   Um grupo de astrônomos liderados p

NGC 6384: Uma galáxia espiral além das estrelas

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Crédito: ESA, Hubble, NASA   O universo é preenchido com muitas galáxias. Mas para observá-las os astrônomos precisam olhar além das estrelas da nossa própria galáxia, a Via Láctea. Esse retrato colorido do Telescópio Espacial Hubble destaca a galáxia espiral NGC 6384 , localizada a aproximadamente 80 milhões de anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Ophiuchus. Nessa distância a NGC 6384 espalha-se por aproximadamente 150000 anos-luz de anos-luz, enquanto que o Hubble registra em detalhe a sua região central que tem aproximadamente 70000 anos-luz de largura. A imagem nítida mostra detalhes nos distantes aglomerados estelares azuis da galáxia e as linhas de poeira ao longo dos magníficos braços espirais, além do núcleo brilhante dominado por uma luz estelar amarelada. Além disso, as estrelas individuais vistas na imagem estão todas em segundo plano, bem dentro da nossa galáxia. As estrelas mais brilhantes da Via Láctea mostram cruzes notáveis, ou spikes

Explosões misteriosas do espaço profundo intrigam os cientistas

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Poderosas e intrigantes explosões de rádio em outras galáxias constantemente aparecem através do céu noturno, sugere um novo estudo. Uma equipe de astrônomos internacionais detectaram quatro eventos explosivos, conhecidos como explosões rápidas de rádio, ou FRBs, em inglês, acima do plano da nossa Via Láctea. Durante apenas milésimos de segundos, essas fontes enviam poderosos sinais pelo universo, viajando bilhões de anos-luz pelo espaço. Essas explosões fornecem mais energia em um milissegundo do que o Sol faz em 300000 anos”, disse o principal investigador Dan Thorton da Universidade de Manchester na Inglaterra. Estudando as observações feitas pelo rádio telescópio CSIRO Parkes na Austrália, Thorton e sua equipe registraram quatro novas fontes pontuais através do céu. As explosões variam de 5.5 a 10 bilhões de anos-luz de distância, significando que a luz viajou por 10 bilhões de anos até alcançar a Terra. Esses objetos recém encontrados permitiram aos pesquisadores calcularem

Será que Andrómeda colidiu com a Via Láctea há 10 mil milhões de anos atrás?

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Imagem da Galáxia de Andrómeda, usando um filtro que selecciona a luz da linha espectral do hidrogénio.Crédito: Adam Evans   Há já muitos anos que os cientistas acreditam que a nossa Galáxia, a Via Láctea, vai colidir com a sua vizinha, a Galáxia de Andrómeda, daqui a cerca de 3 mil milhões de anos e que essa será a primeira vez que tal colisão terá lugar. Mas uma equipe europeia de astrónomos, liderada por Hongsheng Zhao da Universidade de St. Andrews, propõe uma ideia muito diferente; que os dois Universos-ilha já colidiram no passado, há cerca de 10 mil milhões de anos atrás e que a nossa compreensão da gravidade está fundamentalmente errada. Notavelmente, isto explicaria perfeitamente a estrutura observada das duas galáxias e dos seus satélites, algo que tem sido difícil explicar até agora. O Dr. Zhao apresentou ontem o seu novo trabalho numa reunião da Sociedade Astronómica Real em St. Andrews, Escócia.   A Via Láctea, composta por cerca de 200 mil milhões de estrelas

Astrônomos desenvolvem técnica para detectar moléculas em exoplanetas

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Equipe conseguiu detectar rastro deixado no espectro luminoso por moléculas de água sem a necessidade de telescópios ultra-poderosos Impressão artística mostra o exoplaneta HD 189733b Foto: Divulgação   Os telescópios não param de descobrir exoplanetas "potencialmente habitáveis", mas como ter a certeza de que realmente comportariam vida? Os astrônomos desenvolveram uma nova técnica para obter, a partir da Terra, traços de água e de outras moléculas vitais. Desde o início da década de 1990, cerca de 900 planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol foram descobertos, de acordo com os números mais recentes da Nasa. Estatisticamente, recentes estudos estimam que eles poderiam totalizar bilhões em todo o Universo.   A maioria dos exoplanetas descobertos até agora é maior do que a Terra. Mas alguns são rochosos e localizados em áreas consideradas potencialmente habitáveis, nem muito longe nem muito perto de sua estrela. Uma área que não é nem muito quente n

Aglomerado globular NGC 6752

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Crédito de imagem e direitos autorais: Damian Peach A aproximadamente 13000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do céu do sul de Pavo, o aglomerado estelar globular NGC 6752 flutua pelo halo da nossa galáxia, a Via Láctea. Com mais de 10 bilhões de anos de vida, o NGC 6752 segue depois do Omega Centauri e do 47 Tucanae como sendo o terceiro aglomerado globular mais brilhante no céu da Terra. Ele abriga centenas de milhares de estrelas numa esfera de aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro. Explorações telescópicas do NGC 6752 têm encontrado que uma impressionante fração das estrelas perto do núcleo do aglomerado, são na verdade sistemas múltiplos de estrelas. Essas explorações também têm revelado a presença das chamadas estrelas perdidas, estrelas que parecem ser muito jovens e massivas para existirem em aglomerados onde espera-se que as estrelas sejam no mínimo duas vezes mais velhas que o Sol. Acredita-se que as Blue Stragglers, ou BSS, como são chama

Holofote distante mostra como se alimenta uma galáxia

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Very Large Telescope do ESO estuda o crescimento de galáxias Esta impressão artística mostra uma galáxia no Universo longínquo, apenas dois mil milhões de anos depois do Big Bang, no processo de acretar gás frio (a laranja) do meio circundante. Os astrónomos conseguiram descobrir muito sobre este objeto ao estudar não apenas a galáxia, mas também a luz emitida por um quasar muito mais distante (o objeto brilhante à esquerda da galáxia central) que, por acaso, se encontra no lugar certo para que a sua radiação passe através do gás que está a ser acretado pela galáxia. Os movimentos do gás e a sua composição concordam na perfeição com as teorias de acreção de gás frio como modo de alimentar a formação estelar e permitir o crescimento das galáxias. Créditos: ESO   Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, os astrónomos descobriram uma galáxia distante a alimentar-se alarvemente do gás que se encontra nos seus arredores. As observações mostram o gás a cair em dire

M82: Uma Galáxia de Formação de Estrelas Com Um Super Vento

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Créditos de imagem e direitos autorais: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Obs )   Também conhecida como Galáxia do Charuto devido a sua aparência visual alongada, a M82 é uma galáxia de explosão de estrelas. De fato, através de subsequentes explosões e poderosos ventos de estrelas massivas, a explosão de formação de estrelas na M82 está dirigindo um prodigioso fluxo de material. Evidências para o super vento das regiões centrais da galáxia são claras nessa imagem telescópica nítida. A imagem composta destaca emissões de longos fluxos de filamentos do gás hidrogênio atômico em tonalidades avermelhadas. Uma parte do gás no super vento, enriquecido em elementos pesados forjados nas estrelas massivas eventualmente escapará para o espaço intergaláctico. A inclusão de dados de imagem de banda restrita em exposições profundas tem revelado uma feição apagada chamada de capa. Vagando a aproximadamente 35000 anos-luz acima da galáxia na parte superior esquerda, a capa parece ser um h

Voyager deve continuar enviando dados até 2025, diz cientista

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Sonda pode ser o primeiro objeto terráqueo a deixar o Sistema Solar Voyager 1 cruza autoestradas magnéticas nesta ilustração: cientistas acreditam que sonda está na última região da heliosfera Foto: Nasa / AP   No espaço desde 1977, quando foi lançada com a missão de estudar Júpiter e Saturno, a sonda Voyager 1 está perto de ser o primeiro objeto feito pela Humanidade a deixar o Sistema Solar. A sonda de exploração espacial da Nasa - agência espacial americana - deve continuar capaz de coletar e enviar dados científicos pelo menos até 2025​, na avaliação do cientista-chefe da missão, Edward Stone. Esse tempo é considerado mais do que suficiente para a Voyager atingir o espaço interestelar e dar os cientistas o primeiro vislumbre deste ambiente desconhecido.   As informações são do jornal O Globo. Para Stone, a Voyager 1 ainda é uma nave saudável e extremamente eficiente. Cientistas descobriram que a sonda está em uma região da heliopausa cortada por “autoestradas” magn

Existem 60 bilhões de planetas habitáveis na Via Láctea

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Acha mesmo que estamos sozinhos no universo? Um recém-concluído estudo, publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”, aponta que talvez existam nada mais nada menos do que 60 bilhões de planetas habitáveis orbitando estrelas anãs vermelhas em toda a Via Láctea. Anteriormente, acreditava-se que da chamada zona habitável dessas estrelas possuía metade de planetas em condições de abrigar vida. Para efeitos de comparação, é como se, para cada ser humano que habita nossa Terra, houvesse 8,5 planetas potencialmente habitáveis soltos por aí.   O motivo para essa atualização do cálculo foi a reavaliação feita pela equipe de cientistas dos limites das zonas habitáveis ​em torno das anãs vermelhas. Esses estrelas são menores e mais fracas do que o sol e possuem temperaturas relativamente baixas na sua superfície. Com base em simulações do comportamento das nuvens sobre os planetas extrassolares, anteriormente ignoradas nos cálculos, a equipe de astrofísicos descobriu

Gêmeos Galácticos Inseparáveis

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  Olhando na direção da constelação do Triangulum, o Triângulo, no céu do norte, localiza-se o par de galáxias conhecido como MRK 1034. As duas galáxias muito parecidas, denominadas de PGC 9074 e PGC 9071, são próximas o suficiente uma da outra para serem unidas pela gravidade, embora nenhum distúrbio gravitacional possa ser visto na imagem. Esses objetos provavelmente estão apenas começando o processo de interação. Ambas são galáxias espirais, e são apresentadas para nós de frente, assim, somos capazes de apreciar suas formas distintas. Na parte esquerda da imagem, a galáxia espiral PGC 9074 mostra um brilhante bulbo e dois braços espirais bem apertados ao redor do núcleo, feições essas que levaram os astrônomos a classificarem como uma galáxia do Tipo Sa.   Perto dela está a PGC 9071 – uma galáxia do Tipo Sb – embora muito parecida e quase do mesmo tamanho de sua vizinha, ela tem um bulbo mais apagados uma estrutura levemente diferente dos seus braços, eles são mais afastad

Estrelas e raios sobre a Grécia

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Créditos de imagem e direitos autorais: Bill Metallinos A imagem acima, parece, pelo menos numa primeira olhada que a galáxia está produzindo os raios, mas na verdade é a Terra. Em primeiro plano a pitoresca cena noturna mostrada acima é a Ilha Grega de Corfu, com as luzes da cidade ao redor do Lago Korrision. Visível mais adiante estão as luzes da cidade de Preveza no continente grego. No céu, um pouco mais distante uma tempestade ameaça a região, com dois raios registrados simultaneamente durante essa exposição de grande angular de 45 segundos feita em meados do mês de Maio de 2013. O raio na parte esquerda da imagem parece atingir um local perto de Preveza, enquanto que o raio à direita parece atingir um local perto do Monte Ainos, na Ilha Grega de Cephalonia. Muito mais distante, obviamente, no céu, estão as centenas de estrelas visíveis, vizinhas do nosso Sol e que constituem a Via Láctea. Mais longe ainda, arqueando sobre toda a cena panorâmica estão as bilhões de estre

Quarta e quinta luas de Plutão passam a se chamar Kerberos e Styx

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 A quarta e a quinta lua de Plutão receberão oficialmente os nomes Kerberos e Styx, respectivamente, escolhidos por meio de votação popular online, informou nesta terça-feira a União Astronômica Internacional (IAU). Mosaico feito com base em imagens obtidas com o telescópio espacial Hubble mostra Plutão e suas cinco luas. Crédito: NASA/Hubble Os nomes das duas menores luas conhecidas de Plutão, anteriormente referenciadas como P4 e P5, tiveram seus nomes formalmente aprovados pela União Astronômica Internacional (IAU). A lua P4 foi denominada de Kerberos, em referência ao cão de três cabeças da mitologia grega. A lua P5 foi denominada de Styx, em referência ao rio mitológico que separa o mundo dos vivos do reino da morte. Essas duas luas se juntaram às anteriormente conhecidas, Charon, Nix e Hydra. De acordo com as regras da IAU, as luas de Plutão são nomeadas em referência aos nomes associados com o submundo da mitologia grega e romana.   Mark Showalter, cientista de

A terra e seus 5 movimentos

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Pois é , todo mundo, ou quase todos, sabem que a terra tem dois movimentos, o de translação e o de rotação, correto mas, esses são os mais básicos dos básicos. Na verdade a terra possui muito mais que dois simples movimentos. Os movimentos da Terra são os movimentos simultâneos realizados no espaço. Existem ao todo cinco movimentos principais: Rotação: A rotação da Terra é o movimento giratório que a Terra realiza ao redor do seu eixo, no sentido anti-horário, para um referencial observando o planeta do espaço sideral sobre o pólo Norte. A duração do dia - tempo que leva para girar 360 graus (uma volta completa) - é de 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos (23h 56min 4,09s), em relação às estrelas fixas. Em relação ao Sol, o tempo de rotação é de 24h. Movimento de rotação da Terra, com o eixo da Terra, os pólos Norte e Sul e o equador . A metade de cima, na figura, é o hemisfério Norte e metade de baixo é o hemisfério Sul.   Translação: A translação da Terr

Majestosa galáxia NGC 4414

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Imagem: The Hubble Heritage Team (AURA / STScI / NASA)   Em 1995 , a majestosa galáxia espiral NGC 4414 foi imageada pelo Telescópio Espacial Hubble como parte do HST Key Project no Extragalactic Distance Scale. Uma equipe internacional de astrônomos, liderada pelo Dr. Wendy Freedman do Observatório do Instituto Cambridge de Washington que observou essa galáxia em 13 diferentes ocasiões no período de dois meses. As imagens foram obtidas com a Wide Field Planetary Camera 2, ou WFPC2 do Hubble através de 3 diferentes filtros coloridos. Com base na descoberta e nas medidas cuidadosas do brilho das estrelas variáveis existentes na NGC 4414, os astrônomos do Key Project foram capazes de fazer uma determinação precisa da distância da galáxia.   O resultado foi que a NGC 4414 está localizada a 19.1 megaparsecs, ou seja, 60 milhões de anos-luz. Esse cálculo juntamente com a determinação similar de distância de outras galáxias próximas contribui para os astrônomos terem um conheci

A Grande Irmã da Via Láctea

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. A imagem acima foi feita pelo Galaxy Evolution Explorer, ou GALEX da NASA e mostra a NGC 6744, uma das galáxias que mais se parece com a Via Láctea no nosso universo local. Essa imagem em ultravioleta destaca a vasta extensão dos braços espirais almofadados, e demonstra que a formação de estrelas pode ocorrer nas regiões mais externas das galáxias. A galáxia está situada na constelação do Pavo, a uma distância aproximada de 30 milhões de anos-luz da Terra. A NGC 6744 é maior do que a Via Láctea, com seu disco tendo aproximadamente 175000 anos-luz de diâmetro. Uma pequena, e distorcida galáxia companheira está localizada nas suas proximidades, algo que também acontece com a Via Láctea que tem como companheira próxima a Grande Nuvem de Magalhães. Essa companheira da NGC 6744 se chama NGC 6744A, e pode ser vista como uma bolha no braço externo principal da galáxia, na parte superior direita da imagem. No dia 28 de Junho de 2013, a NASA desligou o GALEX depois de uma década de opera

Os halos nas galáxias espirais

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© NASA (imagem composta da galáxia M101)    Novas observações com Cosmic Origins Spectrograph (COS) do Hubble mostram que galáxias espirais normais estão rodeadas por halos de gás que pode se estender para mais de 1 milhão de anos-luz de diâmetro. A imagem mostra a bela galáxia espiral M101 é uma das últimas entradas no famoso catálogo de Charles Messier. Cerca de 170.000 anos-luz de diâmetro, esta galáxia é enorme, quase o dobro do tamanho da nossa própria Via Láctea. Este mosaico da M101 foi montado a partir de dados do Hubble Legacy Archive. Dados baseados em terra adicionais foi incluído para definir melhor a emissão avermelhada reveladora do gás hidrogênio em regiões formadoras de estrelas nesta galáxia. Também conhecida como galáxia do Cata-Vento, a M101 encontra-se dentro dos limites do norte da constelação da Ursa Maior, a cerca de 25 milhões de anos-luz de distância. O atual diâmetro estimado da Via Láctea, por exemplo, é de cerca de 100 mil anos-luz. Um ano-luz é a

Pasta nuclear em estrelas de nêutrons: Um novo tipo de Matéria é descoberta

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Representação artística de uma estrela de nêutrons. A camada de "pasta nuclear" seria localizado na crosta mais interna , perto do núcleo. CRÉDITO : Universidade de Alicante   Um raro estado da matéria apelidado de pasta nuclear parece existir somente dentro de objetos ultra densos chamados de estrelas de nêutrons, dizem os astrônomos. Ali, os núcleos dos átomos estão unidos de forma tão apertada que eles se arranjam em padrões semelhante ao de uma pasta – alguns em camadas planas como as camadas de uma lasanha e outros de forma espiral como um fusili. Além disso, essas formações são muito provavelmente as responsáveis por limitar a velocidade máxima de rotação dessas estrelas de acordo com um novo estudo. Essas condições só são alcançadas em estrelas de nêutrons, os objetos mais densos conhecidos no universo além dos buracos negros”, disse o astrônomo José Pns da Universidade de Alicante na Espanha. Essa nova fase da matéria já havia sido proposta por teó