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NGC 1232: Galáxia Anã é registrada se chocando com uma grande galáxia espiral

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Observações feitas com o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA têm revelado uma massiva nuvem de gás aquecido a milhões de graus a aproximadamente 60 milhões de anos-luz da Terra. A nuvem de gás quente é provavelmente causada pela colisão entre uma galáxia anã e uma galáxia muito maior, chamada de NGC 1232. Se confirmada, essa descoberta marcaria a primeira vez que esse tipo de colisão teria sido detectada somente em raios-X, e poderia ter implicações para o entendimento sobre como as galáxias crescem por meio de colisões similares. Uma imagem combinando raios-X e dados da luz óptica mostra a cena dessa colisão.   O impacto entre a galáxia anã e a galáxia espiral causou uma onda de choque, que gerou gás quente com uma temperatura de aproximadamente 6 milhões de graus. Os dados de raios-X do Chandra, em roxo, mostram o gás quente que tem a aparência de um cometa, gerado pelo movimento da galáxia anã. Os dados ópticos, obtidos pelo Very Large Telescope do ESO revelam a galáxi

Novo estudo argumenta que VOYAGER 1 ja saiu do sistema solar

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De acordo com uma equipe de investigadores da Universidade de Maryland, EUA, a Voyager 1 parece ter finalmente saído do nosso Sistema Solar e entrado no espaço interestelar. Esta impressão de artista mostra a sonda Voyager 1 contra um fundo de estrelas na vasta escuridão do espaço. Crédito: NASA/JPL-Caltech   Transportando saudações terrestres num fonógrafo banhado a ouro e instrumentos científicos ainda operacionais, a sonda Voyager 1 da NASA é o objecto mais distante feito pelo Homem. E agora, afirmam estes cientistas, começou a primeira exploração da nossa Galáxia para lá da influência do Sol. "É uma visão um tanto ou quanto controversa, mas pensamos que a Voyager finalmente deixou o Sistema Solar, e está realmente no início das suas viagens pela Via Láctea," afirma Marc Swisdak, autor principal de um novo artigo publicado esta semana na revista The Astrophysical Journal Letters. Swisdak e colegas James F. Drake, também da mesma universidade, e Merav Opher da Un

A Nova Delphini 2013

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Créditos da Imagem: Jimmy Westlake ( Colorado Mountain College ) Usando um pequeno telescópio para vasculhar os céus no dia 14 de Agosto de 2013, o astrônomo amador japonês Koichi Itagaki descobriu uma “nova” estrela dentro das fronteiras da constelação de Delphinus. Indicada nessa imagem acima capturada no dia 15 de Agosto de 2013 desde Stagecoach, no Colorado, ela agora foi propriamente designada como Nova Delphini 2013. Sagitta, a Seta, aponta o caminho para a localização dessa nova estrela, que atualmente se encontra bem alta no céu noturno (no hemisfério norte), não muito distante da brilhante estrela Altair e do asterismo conhecido pelos observadores do hemisfério norte como o Triângulo de Verão. A nova é reportada como sendo de fácil observação com binóculos, perto do limite de visibilidade a olho nu em céus escuros.   De fato, cartas celestes anteriores mostram uma estrela conhecida muito mais apagada (com uma magnitude 17), na posição onde a Nova Delphini foi reg

Novo pulsar regula atividade de buraco negro

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© MPIfR (ilustração de pulsar próximo de buraco negro)   Uma equipe de astrônomos descobriu pulsos de rádio a partir de uma estrela de nêutrons praticamente ao lado do buraco negro supermassivo que reside no centro da Via Láctea. Um pulsar é uma estrela de nêutrons que gira rapidamente, onipresente no resto da Via Láctea, mas até agora invisível na região do centro galáctico. Ao estudar a emissão de um pulsar, a equipe, incluindo Heino Falcke (Radboud University Nijmegen/ ASTRON) e Adam Deller (ASTRON), foi capaz de mostrar que a matéria está sendo engolida pelo buraco negro supermassivo permeado por um campo magnético forte o suficiente para regular os hábitos alimentares do buraco negro e explicar a sua emissão em rádio e raios X.     A descoberta de um pulsar em órbita perto do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, o Sagitário A* (Sgr A*) tem sido um dos principais objetivos dos astrônomos nos últimos 20 anos. Os pulsares atuam como relógios cósmicos extr

Viagem sem volta a Marte já tem mais de 100 mil inscritos

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Inscrições online para o Mars One estão abertas até o dia 31 de agosto Os 24 astronautas escolhidos passariam a viver nestas estações de 'colonização' Foto: AFP   Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para uma viagem sem volta à Marte, dentro de um projeto que pretende colonizar o planeta a partir de 2023. As inscrições online, que ainda estão abertas até o dia 31 de agosto, fazem parte do Mars One, iniciativa liderada pelo cientista holandês Bas Lansdorp, que participou de uma conferência no último dia 9 por meio do Twitter, para responder perguntas dos candidatos e jornalistas. Lansdorp, que confirmou o número de inscritos aos principais jornais americanos esta semana, disse que a quantidade de candidatos tende a crescer ainda mais nas próximas semanas.   Existe um grande número de pessoas que ainda está trabalhando nos próprios perfis, decidindo se pagam ou não pela inscrição ou continuam preparando os vídeos de apresentação, preenchendo os formulários e se

6 Galáxias Deslumbrantes

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IC 342 , U ma Galáxia Espiral em Camelopardalis Similar em tamanho, e ao brilho das grandes galáxias espirais na nossa vizinhança cósmica, a IC 342 está localizada a apenas 10 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do céu do norte de Camelopardalis (a Girafa). Uma vasta ilha do universo, a IC 342 seria uma proeminente galáxia no céu noturno do planeta Terra, mas ela na verdade fica escondida da nossa visão clara, coberta por um véu de estrelas, gás e poeira ao longo do plano da nossa Via Láctea.  Mesmo apesar da luz da IC 342 ser apagada pelas nuvens cósmicas, essa imagem telescópica profunda traça as linhas de poeira obscuras da galáxia, os aglomerados estelares azuis, e as brilhantes e rosadas regiões de formação de estrelas ao longo de seus braços espirais que se formam longe do centro da galáxia. A IC 342 pode estar passando por um recente processo de explosão de atividade de formação de estrelas e é próxima o suficiente para ter influenciado gravitaciona

Calmaria antes da tempestade

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Créditos: ESO   Esta bela imagem mostra as galáxias NGC 799 (em baixo) e a NGC 800 (em cima) situadas na constelação da Baleia. Este par de galáxias foi observado pela primeira vez em 1885 pelo astrônomo americano Lewis Swift. Situadas a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância, e estando voltadas de face para nós, podemos apreciar as suas formas de maneira clara. Tal como a Via Láctea – a nossa Galáxia – estes objetos são ambos galáxias espirais, com os característicos braços compridos que se enrolam em direção ao brilhante bojo central. Nos braços espirais bastante proeminentes podemos observar um grande número de estrelas azuis, jovens e quentes que se formam em grupos (os pequeníssimos pontos azuis que se vêem na imagem), enquanto que no bojo central um enorme grupo de estrelas velhas, vermelhas e mais frias se amontoam numa região compacta quase esférica.   À primeira vista, estas galáxias parecem-se uma com a outra, mas na realidade há muitos detalhes diferentes

Órbitas dos asteróides potencialmente perigosos

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Créditos da Imagem: NASA , JPL-Caltech Os asteroides são perigosos? Alguns são, mas a probabilidade de um asteroide perigoso atingir a Terra durante um ano é baixa. Pelo fato de alguns eventos do passado de extinção em massa estar ligados aos impactos de asteroides, contudo, a humanidade, tem dado prioridade para catalogar esses asteroides que podem um dia afetar a vida na Terra. A imagem acima mostra as órbitas de mais de 1000 dos conhecidos Potentially Hazardous Asteroids (PHAs). Esses pedaços de rocha e gelo documentados têm mais de 140 metros de diâmetro e passarão a uma distância dentro de um raio de 7.5 milhões de quilômetros da Terra, algo em torno de 20 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Embora nenhum deles se chocará com a Terra, nos próximos 100 anos – nem todos os PHAs foram descobertos ainda – e nem se chocaram com a Terra nos últimos 100 anos, muitas órbitas são difíceis de serem previstas. Onde um asteroide desse tamanho se chocasse com a Terra, ele poderia