Postagens

NASA pode mandar Rover veleiro para Vênus

Imagem
Vênus é como um irmão gêmeo dizigótico da Terra – similar em tamanho, gravidade e também é rochoso. Mas nosso primo solar tem uma diferença marcante com o nosso planeta: ele é quente como o inferno. Com uma pressão atmosférica 92 vezes maior que a da Terra, o segundo planeta em distância do Sol é coberto por densas nuvens de ácido sulfúrico. E se você consegue passar por sua atmosfera, a temperatura na sua superfície é mais quente do que um forno. Levando tudo isso em consideração, pousar e manter um rover em Vênus é aparentemente impossível.   Isso não quer dizer que nós não vamos tentar. O programa Innovative Advanced Concepts da NASA está financiando pesquisas de um novo rover para navegar em Vênus, chamado de Zephyr. Diferente dos rovers que pousaram com sucesso em Marte, o Sphyr usaria a força do vento para gerar sua energia, similar às funções básicas de um veleiro. Embora Vênus não tenha ventos fortes – eles alcançam velocidades de aproximadamente 2 milhas por hora – a

Esculpida por estrelas de elevada massa

Imagem
Esta imagem obtida pelo Very Large Telescope do ESO mostra uma pequena parte da bem conhecida nebulosa de emissão, NGC6357, situada a cerca de 8000 anos-luz de distância, na cauda da constelação austral do Escorpião. A imagem brilha com o característico tom vermelho de uma região H II, e contém uma enorme quantidade de hidrogênio gasoso excitado e ionizado. As nuvens estão banhadas em intensa radiação ultravioleta, emitida principalmente pelo aglomerado estelar aberto Pismis 24, onde se encontram algumas estrelas azuis jovens de grande massa, que é re-emitida como radiação visível, com um distinto tom avermelhado. O aglomerado propriamente dito está fora do campo de visão da imagem, a luz difusa está a iluminar a nuvem na parte central direita da imagem. A imagem mostra um detalhe da nebulosa circundante, com uma mistura de gás, poeira escura e estrelas recém-nascidas ou ainda a formarem-se. Fonte: ESO

A violência de uma supernova

Imagem
Quer surfar na onda de choque de uma supernova? Um grupo de cientistas japoneses acaba de calcular que, para pegar essa onda ao redor da supernova W44, é preciso estar pronto para encarar sua aproximação a cerca de 46 mil km/h. Definitivamente não é a marolinha do Lula. Também pudera. As supernovas estão entre os eventos mais violentos do universo. Apesar do nome bonito, elas são basicamente uma explosão descontrolada que faz uma bomba atômica parecer um foguete de festa junina. Elas acontecem quando uma estrela maior que o Sol (com pelo menos 8 vezes mais massa) esgota seu combustível. É a fusão nuclear que acontece em seu núcleo que mantém a estrela estável, gerando energia de dentro para fora e contrabalançando a ação da gravidade, que age de fora para dentro.   Uma vez que acaba o combustível, a fusão cessa, e a gravidade passa a trabalhar sozinha, comprimindo o astro violentamente. O efeito rebote leva à expulsão das camadas superiores da estrela em alta velocidade. Ne

A Brilhante Nebulosa Planetária NGC 7027

Imagem
Créditos da Imagem: Hubble Legado Arquivo , ESA, NASA ; processamento: Delio Tolivia Cadrecha Essa é uma das mais brilhantes nebulosas planetárias no céu – que nome ela deveria ter? Descoberta pela primeira vez em 1878, a nebulosa NGC 7027 pode ser vista na direção da constelação do Cisne (Cygnus) com um telescópio padrão. Em parte pois ela aparece somente como um ponto indistinto, ela raramente é referida com um apelido. Quando foi imageada pela primeira vez com o Telescópio Espacial Hubble, contudo, grandes detalhes foram revelados. Estudando as imagens do Hubble da NGC 7027, os astrônomos puderam entender que ela é uma nebulosa planetária que começou a se expandir a aproximadamente 600 anos atrás, e que a nuvem de gás e poeira é incomumente massiva já que parece conter aproximadamente três vezes a massa do Sol. A foto acima, nas cores atribuídas, resolve algumas características, as camadas e as feições empoeiradas da NGC 7027 podendo lembrar os entusiastas do céu de

"Vórtices Zombis 'pode ser passo fundamental na formação de estrelas

Imagem
Uma nova teoria de especialistas em dinâmica de fluidos da Universidade da Califórnia em Berkeley, mostra como vórtices zumbis ajudam a levar ao nascimento de uma nova estrela. Reportando na edição de 20 de Agosto de 2013, da Physical Review Letters, uma equipe liderada pelo físico computacional Philip Marcus, mostrou como variações na densidade do gás levam a uma instabilidade que então gera um redemoinho semelhante a um vórtice necessário para formar estrelas. Os astrônomos aceitam que nos primeiros passos do nascimento de uma nova estrela, densas nuvens de gás colapsam em aglomerados que, com um determinado momento angular, giram em um ou mais discos onde uma protoestrela começa a se formar. Mas para a protoestrela crescer, o disco em rotação precisa perder parte de seu momento angular de modo que o gás possa reduzir sua velocidade e espiralar em direção à protoestrela.    Uma vez que a protoestrela ganha massa suficiente, ela inicia o processo de fusão nuclear. “Após ess

O mistério dos núcleos ativos de galáxias

Imagem
© NRAO (galáxia 3C353) A equipe , liderada pelos pesquisadores do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) Polychronis Papaderos e Jean Michel Gomes, descobriu que o meio interestelar de algumas galáxias elípticas é tão poroso, que até cerca de 90% da radiação ionizante consegue escapar à absorção pelo meio interestelar. A imagem acima mostra a galáxia 3C353, observada na banda rádio. Os jatos têm uma extensão total superior a 391 mil anos-luz. Esta descoberta tem consequências importantes para a nossa compreensão de um dos fenômenos mais energéticos do Universo, os núcleos ativos de galáxias.   Segundo Papaderos, estes resultados “ fornecem a solução de um enigma com 30 anos e um novo modelo conceitual com o qual a família dos núcleos ativos de galáxias se torna muito mais simples do que anteriormente pensávamos ” .   Embora sejam já conhecidos há várias décadas, alguns tipos de núcleos ativos de galáxias continuam ainda apresentando vários mistérios. Em par

WISE reativado para caçar asteróides

Imagem
  Impressão de artista que mostra o WISE em órbita da Terra. Em Setembro de 2013, os engenheiros vão tentar reavivá-lo para caçar mais asteróides e cometas num projecto chamado NEOWISE. Crédito: NASA/JPL-Caltech Um instrumento da NASA que descobriu e caracterizou dezenas de milhares de asteróides em todo o Sistema Solar, antes de ser colocado em hibernação, regressará ao serviço por mais três anos, com início em Setembro, ajudando a agência espacial no seu esforço para identificar a população de objectos potencialmente perigosos próximos da Terra, bem como aqueles adequados para missões de exploração a asteróides.   O WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) será reavivado no próximo mês com o objectivo de descobrir e caracterizar NEOs (sigla inglesa para "near-Earth objects"), rochas espaciais que podem ser encontradas em órbitas até 45 milhões de km da Terra, em redor do Sol. A NASA antecipa que o WISE fará uso do seu telescópio de 16 polegadas (40 c

Fermi celebra cinco anos no espaço, entra em missão prolongada

Imagem
O retrato do céu pelo Fermi a energias superiores a 1 GeV foi melhorando com cada vez mais dados. Esta animação compara uma região com 20 graus de largura na direcção da constelação de Virgem, após o primeiro e quinto ano de operações do Fermi. Muitas outras fontes adicionais (amarelo, vermelho) aparecem na imagem mais recente. Crédito: NASA/DOE/Colaboração LAT do Fermi     Durante a sua missão principal de cinco anos, o Telescópio Espacial de Raios-Gama Fermi da NASA deu aos astrónomos um retrato cada vez mais detalhado dos fenómenos mais extraordinários do Universo, desde buracos negros gigantes no coração de galáxias distantes a tempestades na Terra. Mas o seu trabalho ainda não acabou. A 11 de Agosto, o Fermi entrou na fase prolongada da sua missão - um estudo mais profundo do cosmos de alta energia. Este é um passo importante em direcção à meta prevista da equipa científica de uma década de observações, terminando em 2018.   "À medida que o Fermi abre o seu segu

Nova técnica calcula o campo gravitacional das estrelas

Imagem
Método que consegue captar o som dos astros vai ajudar a medir propriedades físicas e estado evolutivo deles Galaxia NGC 1232. Método desenvolvido por astrônomos vai nos aproximar das estrelasESO / AFP PHOTO   Astrônomos desenvolveram um novo método para medir o campo gravitacional de uma estrela, pois é por meio dele que cientistas conseguem calcular as propriedades físicas e o estado evolutivo de um astro. A nova técnica poderá ser usada, segundo os pesquisadores, para melhorar as estimativas de tamanho de centenas de exoplanetas - ou seja, que orbitam uma estrela que não seja o Sol - descobertos nos últimos 20 anos. As estimativas atuais têm uma incerteza que vai de 50% a 200%. O método pode reduzir este erro à metade.   A técnica foi desenvolvida pela equipe de astrônomos da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, e publicado na revista “Nature”. - Uma vez que se saiba a superfície gravitacional, então será necessária mais uma medida, a temperatura,

O espectro da nova Delphini

Imagem
Créditos da Imagem: Jürg Alean Quando uma nova estrela apareceu na constelação de Delphinus na última semana, os astrônomos descobriram seu espectro como uma verdadeira aparição da natureza. Agora conhecida como Nova Delphini, seu espectro na luz visível perto de seu brilho máximo está centrado nessa imagem que mostra o espectro do campo estelar próximo e que foi capturada com um prisma e um telescópio, na noite entre 16 e 17 de Agosto de 2013 em Sternwarte Bülach na Suíça. Fortes linhas de absorção causadas pelos átomos de hidrogênio são vistas como faixas mais escuras no espectro da nova, mas as linhas de absorção fortes são cercadas ao longo de suas bordas em direção ao vermelho por brilhantes faixas de emissão. Esse padrão é a assinatura espectral do material que explodiu de um sistema binário cataclísmico conhecido como uma nova clássica. Outras estrelas no campo são mais apagadas, identificadas pelos seus números no catálogo de Hipparcus, pelo seu brilho em magnitude e p

Quilonova: Hubble revela um novo evento cósmico

Imagem
Esta sequência ilustra o modelo da quilonova para a formação de uma explosão de raios gama de curta duração. 1. Um par de estrelas de nêutrons em um sistema binário entra em espiral. 2. Nos milésimos de segundo finais, conforme os dois objetos se fundem, eles expulsam material altamente radioativo. Este material se aquece e expande, emitindo uma explosão de luz chamada quilonova. 3. A bola de fogo bloqueia a luz visível, mas irradia em luz infravermelha. 4. Um disco remanescente de resíduos envolve o objeto resultante da fusão, que pode ter entrado em colapso para formar um buraco negro.[Imagem: NASA/ESA/A. Feild(STScI)]   Quilonova O Telescópio Espacial Hubble detectou um novo tipo de explosão estelar. Batizada de quilonova, a explosão acontece quando um par de objetos compactos e muito densos, como estrelas de nêutrons, se chocam. O Hubble captou a bola de fogo se apagando depois de uma breve explosão de raios gama (GRB), em uma galáxia a quase 4 bilhões de ano

O que aconteceria se eu comesse uma colher de estrela anã branca?

Imagem
“Tudo seria ruim”, responde o astrônomo Mark Hammergren, do Planetário Adler, em Chicago, Estados Unidos, sobre sua tentativa de comer uma estrela anã branca. Embora as anãs brancas sejam bastante comuns em todo o universo, o exemplar mais próximo da Terra está a 8,6 anos-luz de distância de nós. Vamos supor, porém, que você tenha gastado 8,6 anos na viagem em seu carro que atinge a velocidade da luz – e que a radiação e o calor que são emanados da estrela não te mataram ao chegar ao seu destino.   As anãs brancas são estrelas extremamente densas: sua gravidade na superfície é cerca de 100 mil vezes mais forte que o da Terra. “Você teria que obter a sua amostra, o que por si só já seria muito difícil de conseguir, sem cair sobre a estrela e ser achatado na forma de plasma”, continua Hammergren. “E mesmo assim, a alta pressão faria com que os átomos de hidrogênio em seu corpo se fundissem e se transformassem em hélio”. Este tipo de reação, a propósito, é o que aciona uma bomba

IC 5067 na nebulosa do Pelicano

Imagem
Créditos de imagem e direitos autorais: César Blanco González A cadeia proeminente de emissão mostrada nessa bela paisagem celeste é catalogada como IC 5067. Parte de uma nebulosa de emissão maior, com uma forma distinta, popularmente conhecida como A Nebulosa do Pelicano, a cadeia se espalha por aproximadamente 10 anos-luz seguindo a curva da cabeça e do pescoço do pelicano cósmico. Essa imagem falsamente colorida também traduz o brilho pervasivo das linhas de emissão estreitas dos átomos na nebulosa graças a uma paleta de cores popular nas imagens do Telescópio Espacial Hubble feita de regiões de formação de estrelas. Formas escuras fantásticas que habitam um campo vasto de ½ grau são nuvens de gás frio e poeira esculpidas pelos ventos e pela radiação das estrelas quentes e massivas. Imagens detalhadas de algumas das nuvens esculpidas mostram claramente sinais de estrelas recém-formadas. A Nebulosa do Pelicano, é catalogada como IC 5070, e está localizada a aproximadamente

7 super-Terras descobertas recentemente

Imagem
Conheça alguns dos planetas descobertos por astrônomos que são bons candidatos à presença de vida   Uma super-Terra é um planeta que possui massa entre uma e dez vezes a da Terra. Mas é mais leve do que planetas gigantes, como Netuno. As três super-Terras em questão se encontram na zona habitável de sua estrela, uma fina concha em torno da estrela onde a água líquida pode estar presente, se estiverem reunidas as condições certas. Apesar de estarem em uma zona habitável, ou seja, com possibilidade de água, essas três não são as únicas super-Terras encontradas pela ciência. Veja a seguir outros planetas desse tipo.   HD 40307  Um grupo de cientistas da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido) e da Universidade de Göttingen (Alemanha) descobriu um possível planeta habitável fora do Sistema Solar. A estrela que o planeta orbita é parecida com o Sol e está a 44 anos-luz da Terra. A estrela se chama HD 40307 e se difere do Sol apenas por ser um pouco menor e mais fria. Ela t

O misterioso planeta de ferro

Imagem
Concepção artística do KOI 1843.03, uma bola de canhão em forma de planeta   Quem tem medo de envelhecer iria se horrorizar de passar uma temporada no planeta KOI 1843.03. Lá, um ano dura pouco mais de quatro horas. Ou seja, até que o dia de hoje termine aqui na Terra, aquele pequenino mundo terá dado quase seis voltas completas em torno do seu sol. Você adivinhou: é preciso ser de ferro para aguentar o negócio. Essa é da série “mundos estranhos”, cortesia de Saul Rappaport, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA. Ele e sua equipe andaram investigando os planetas com menor período — ou seja, tempo de translação — contidos no vasto banco de dados coletados pelo satélite Kepler (aquele que morreu de morte matada na semana passada).   O mais curto que eles encontraram foi o KOI 1843.03, descoberto no ano passado, com meras 4h15. Ele tem 60% do diâmetro da Terra (ou seja, mais ou menos do mesmo porte que Marte) e orbita uma estrela anã laranja (classe K,

Físicos veem novos indícios de que o Universo pode ser cíclico

Imagem
Dupla de físicos vê indícios da existência de um outro universo antes do Big Bang Dizem que o Big Bang foi o princípio do Universo . Mas, segundo Roger Penrose, prestigiado físico da Universidade de Oxford, ele também foi o fim de um outro universo que existia antes deste. E, melhor, o britânico diz ter agora evidências concretas sobre esse ciclo cosmológico. Trabalhando em parceria com o armênio Vahe Gurzadyan, da Universidade Estadual de Yerevan, ele há três anos analisa a série de dados do satélite WMAP. A sonda americana foi projetada para fazer um mapeamento universal da radiação cósmica de fundo -um "eco" do Big Bang gerado quando o Universo tinha menos de 400 mil anos de existência, detectado pelo satélite na forma de micro-ondas.   Hoje, o cosmo tem 13,8 bilhões de anos. Penrose e Gurzadyan vêm dizendo, desde 2010, que conseguiram detectar pequenas flutuações na radiação cósmica de fundo, na forma de círculos concêntricos. Isso, segundo eles, seria result

Pulsares, o GPS do Cosmos

Imagem
A navegação por pulsares é ideal para naves que viajem para lá do nosso Sistema Solar. A Voyager 1, na imagem, está agora a mais de 18 mil milhões de quilómetros do Sol e entrando no espaço interestelar. Crédito: NASA/Astro0   Cientistas da agência científica australiana CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation) escreveram um software que pode guiar naves espaciais até Alpha Centauro, mostrar que o planeta Nibiru não existe... e provar que a Terra gira em torno do Sol. O Dr. George Hobbs e colegas estudam pulsares - pequenas estrelas em rotação com "blips" ou "pulsos" regulares de ondas de rádio e, às vezes, raios-X. Normalmente, os astrónomos estão interessados em medir, com muita precisão, quando os pulsos chegam ao Sistema Solar. Ligeiros desvios nos tempos de chegada esperados podem dar pistas sobre o comportamento do próprio pulsar, ou se orbita outra estrela, por exemplo.   "Mas também podemos trabalhar para trás,&q

Os planetas livres na Via Láctea

Imagem
© Brian Davis (Nebulosa Rosette) Astrônomos observando a Nebulosa Rosette descobriram que pequenas nuvens escuras e redondas, chamadas globulettes tem as características favoráveis para formar planetas flutuando livremente sem sua estrela progenitora.  A Nebulosa Rosette é uma enorme nuvem de gás e poeira localizada a 4.600 anos-luz da Terra na constelação de Monoceros (Unicórnio). Novas observações, feitas com telescópios da Universidade de Tecnologia Chalmers, em Gotemburgo (Suécia), mostram que nem todos os planetas flutuantes foram expulsos de sistemas planetários existentes. Eles também podem ter nascido isoladamente. O estudo mostra que as pequenas nuvens estão se movendo para fora através da nebulosa Rosette em alta velocidade, cerca de 80.000 quilômetros por hora.   As globulettes são muito pequenas, cada uma com diâmetro inferior a 50 vezes a distância entre o Sol e Netuno. Anteriormente, estimava-se que a maioria delas são de massa planetária, menos do que 13 veze