Postagens

Vazamento de energia inter-universos pode revelar mundos paralelos

Imagem
Experimentos recentes não confirmam e nem descartam a teoria dos multiversos .[Imagem: Peiris et al.]     Realidades alternativas   Quando um físico afirma ter uma ideia para um experimento de laboratório que pode ser capaz de detectar a existência de mundos quânticos paralelos - mais conhecidos como multiversos - a reação padrão é dar um sorriso amarelo e sair de fininho. Mas quando o físico em questão é um ganhador do Prêmio Nobel, mais precisamente o Dr. Frank Wilczek, é provavelmente uma boa ideia não ir saindo tão rápido. Sua ideia, ainda em estágio preliminar, é que pode ser possível detectar "vazamentos de energia" fluindo entre realidades alternativas - as "multiversalidades", como ele as chama.   Múltiplos mundos paralelos   O termo multiverso - ou multiuniverso - tem sido usado para descrever a ideia da cosmologia de que regiões muito distantes podem ser governadas por leis da física diferentes , e conteriam diferente

Astrônomos identificam alinhamento cósmico misterioso

Imagem
Resultado das pesquisas foi considerado surpreendente e pode ajudar na compreensão da história da galáxia   Imagem mostra nebulosa planetária bipolar conhecida como NGC 6537, obtida pelo New Technology Telescope, do ESO. A forma, que lembra uma borboleta ou uma ampulheta, foi moldada quando uma estrela como o Sol se aproximou do final da vida e soprou suas camadas exteriores para o espaço circundante. O material é canalizado em direção aos polos da estrela a envelhecer, criando uma estrutura de lóbulos duplos Foto: Eso / Divulgação   Com o auxílio do New Technology Telescope , do Observatório Europeu do Sul (ESO), e do Telescópio Espacial Hubble , das agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA), astrônomos exploraram mais de 100 nebulosas planetárias situadas no bojo central da nossa galáxia e descobriram que os membros em forma de borboleta desta família cósmica tendem a alinhar-se misteriosamente. O resultado foi considerado surpreendente, tendo em vista as históri

Supertempestade mostra que Saturno não é tão calmo como parece

Imagem
Imagem registrada pela sonda Cassini, da Nasa, mostra a tempestade em 24 de dezembro de 2010. Na ocasião, o sistema já cobria mais de 10 mil km, três semanas após a primeira detecção do evento. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute, Apolo11.com. Além de belo, Saturno é um planeta relativamente calmo. No entanto, uma severa tempestade registrada em 2010 mudou a cara do planeta ao arremessar na alta atmosfera uma enorme quantidade de gelo sugada das profundezas do gigante gasoso. Um estudo publicado esta semana pela revista científica Icarus revelou que a supertempestade foi tão forte que sugou e lançou para o alto bilhões de toneladas de cristais de gelo e amônia localizados a mais de 160 quilômetros de profundidade no interior da atmosfera.  A natureza do material foi descoberta um ano depois, após estudo de dados espectrográficos e imagens em infravermelho registrados pela sonda Cassini em fevereiro de 2011. Essa foi a primeira vez que a água congelada foi dete

Ceres - um dos fatores de mudança no prisma do sistema solar

Imagem
A forma arredondada de Ceres indica que se formou no início da história do Sistema Solar. Ceres é o maior corpo, redondo, na imagem. Na direcção dos ponteiros do relógio, desde o canto inferior esquerdo, temos: 2 Pallas, 4 Vesta, 243 Ida, 433 Eros, 25143 Itokawa, 951 Gaspra, 5535 Annefrank. Crédito: composição de missões da NASA e imagens do Hubble: Schmidt, Britney Elyce, Caracterizando os protoplanetas: observações e geofísica de Pallas, Vesta e Ceres, Dissertação de Doutoramento, Universidade da Califórnia em Los Angeles, Junho de 2010   Em Março de 2015, a missão Dawn da NASA alcançará o planeta anão Ceres, o primeiro da classe de planetas menores a ser descoberto e o mais próximo da Terra. Ceres, que orbita o Sol na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter, é um corpo único no Sistema Solar, tendo muitas semelhanças com a lua de Júpiter, Europa, e a lua de Saturno, Encelado, ambas consideradas como fontes potenciais para albergar vida. No passado dia 15 de Agosto, Brit

Pesquisa PESSTO do ESO registra supernova na Messier 74

Imagem
A pesquisa PESSTO do ESO capturou esta imagem da Messier 74, uma magnífica galáxia em espiral com braços bem definidos. No entanto, o verdadeiro interesse da imagem situa-se numa nova e brilhante adição à galáxia, que apareceu no final de julho de 2013: uma supernova do Tipo II chamada SN2013ej, que podemos ver como a estrela mais brilhante no canto inferior esquerdo. Este tipo de supernova ocorre quando o núcleo de uma estrela de grande massa colapsa devido à sua própria gravidade, no final da sua vida. Este colapso resulta numa explosão enorme que ejeta matéria para o espaço. A detonação resultante pode ser mais brilhante que toda a galáxia que a alberga, estando visível durante semanas ou até meses.   A pesquisa PESSTO (sigla em inglês para Public ESO Spectroscopic Survey for Transient Objects) foi concebida para estudar objetos que aparecem brevemente no céu noturno, tais como supernovas. A pesquisa é realizada com o auxílio de uma quantidade de instrumentos montados no

Detectada agua na superfície da Lua que indica uma origem profunda

Imagem
Uma pesquisa lunar financiada pela NASA tem encontrado evidências de que a água pode estar presa em grãos minerais na superfície da Lua e que ela vem de uma fonte desconhecida e profunda abaixo da superfície do nosso satélite. Usando dados do instrumento Moon Mineralogy Mapper (M3) da NASA a bordo da sonda da Organização de Pesquisa Espacial Indiana, Chandrayaan-1, os cientistas remotamente detectaram água magmática, ou água que se originou do interior profundo da Lua, na superfície do satélite. As descobertas foram publicadas na edição de 25 de Agosto de 2013 da revista Nature Geoscience, e representa a primeira detecção dessa forma de água a partir da órbita lunar. Estudos anteriores tinham mostrado a existência da água magmática em amostras lunares que vieram para a Terra durante o programa Apollo da NASA.   O instrumento M3 imageou a cratera de impacto lunar Bullialdus, que se localiza perto do equador lunar. Os cientista estavam interessados em estudar essa área pois eles

Buraco negro da Via Láctea rejeita matéria

Imagem
© Chandra (região do buraco negro Sagittarius A*)   Astrônomos usando o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA deram um grande passou para explicar por que o material ao redor do buraco negro gigante no centro da Via Láctea é extraordinariamente fraco em raios-X. Essa descoberta tem implicações importantes para o entendimento dos buracos negros. Novas imagens do Chandra feitas do Sagittarius A* (Sgr A*), que está localizado a aproximadamente 26000 anos-luz de distância da Terra, indicam que menos de 1% do gás inicialmente dentro do poder gravitacional do Sgr A* atingiu o ponto sem volta, também chamado de horizonte de eventos. Ao invés disso, boa parte do gás é ejetado antes de chegar perto do horizonte de eventos e tem assim a chance de brilhar, levando a emissão de frágeis raios-X.   Esses novos achados são os resultados de uma das mais longas campanhas de observação já realizadas pelo Chandra. A sonda coletou cinco semanas de dados do Sgr A* em 2012. Os pesquisadores

Abraçando Orion

Imagem
Essa nova visão da nuvem de formação de estrela Orion A, feita pelo Observatório Espacial Herschel da ESA mostra a região turbulenta do espaço que abraça a famosa Nebulosa de Orion. A nebulosa localiza-se a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra, dentro da Espada de Orion – abaixo das três principais estrelas que formam o cinturão na constelação de Orion. Nessa visão, a nebulosa corresponde à região mais brilhante no centro da imagem, onde ela iluminada pelo grupo de estrelas Trapezium sem seu coração.   A cena está repleta com a turbulenta formação de estrelas, a forte radiação ultravioleta de estrelas massivas recém-nascidas explodindo de seus casulos nublados cavando formas etéreas no gás e na poeira ao redor. Filamentos nascem como labaredas de algumas das regiões mais intensas de formação de estrelas, enquanto que os pilares de material mais denso sustentam o fogo por mais tempo. Grandes braços de gás e poeira se estendem da Nebulosa de Orion para formar um a

A ‘lagarta’ espacial

Imagem
Crédito da imagem: Divulgação/NASA e ESA   Estrelas se formam de nuvens de gás no espaço. Essas nuvens se contraem e se fragmentam em pequenos núcleos sob a influência externa. Essa influência externa pode ser uma onda de choque decorrente da explosão de uma supernova, ou mesmo os fortes ventos emitidos por estrelas com muita massa. Seguinte à contração da nuvem, é formado um disco de acreção, onde a matéria se acumula e espirala em direção à estrela em formação. Em determinado momento a estrela inicia a “queima” do hidrogênio e entra em equilíbrio hidrostático, quando a pressão do gás quente contrabalança a força de gravidade. Depois de formada, a nebulosa que envolvia a estrela vai sendo dissipada aos poucos. Eventualmente, um sistema planetário acaba se formando dessa sobra.   O mecanismo descrito acima consegue explicar o processo de formação de estrelas, desde as anãs vermelhas, com alguns décimos da massa do Sol, até estrelas quentes com centenas de massas solares.

Desaparecimento de estrela supergigante explica supernova

Imagem
O que parecia uma estrela comum entre tantos bilhões da galáxia do Redemoinho desapareceu em supernova Linhas perpendiculares indicam a posição da supernova de 2011 nessa imagem da galáxia do Redemoinho.   De vez em quando algo espetacular ocorre em um dos poucos lugares que os seres humanos gostam de observar: a vastidão do cosmos. Como uma ave rara que pousa para dar um mergulho na Fontana di Trevi, em Roma, uma descoberta tão feliz, exótica e inesperada produz uma abundância de testemunhas e farta documentação fotográfica. Foi o que aconteceu com uma recente supernova na galáxia espiral M51, mais conhecida pelos observadores ocasionais como a galáxia do Redemoinho ( Whirlpool galaxy , em inglês), um turbilhão fotogênico a cerca de 25 milhões de anos-luz de distância. Pouco depois que a luz de uma estrela que explodiu ali alcançou a Terra, no final de maio de 2011, relatos amadores do cataclismo começaram a se avolumar no Bureau Central para Telegramas Astronômicos (CBAT

Cientistas acham asteroide na órbita de Urano e acreditam em "população"

Imagem
Cientistas descobriram pela primeira vez um asteroide na órbita de Urano Foto: UBC Astronomy / Divulgação Astrônomo s anunciaram nesta quinta-feira a descoberta do primeiro asteroide troiano de Urano. Segundo os cientistas, 2011 QF99 pode fazer parte de uma população de objetos maior do que esperada e que está presa pela gravidade dos planetas gigantes do Sistema Solar. Asteroides troianos são aqueles que dividem a órbita de um planeta - a Terra, inclusive, tem o seu . Astrônomos consideravam que era improvável a presença de um desses objetos na órbita de Urano, já que a gravidade de seus planetas vizinhos deveria desestabilizar e expelir a pedra para os confins do Sistema Solar.   Antes de descobrir o asteroide, os pesquisadores criaram uma simulação computadorizada do Sistema Solar com os objetos que orbitam a estrela, inclusive os troianos. "Surpreendentemente, nosso modelo prevê que, em qualquer tempo dado, 3% dos objetos dispersos entre Júpiter e Netuno devem c

Cientista sugere que vida começou em Marte antes de chegar à Terra

Imagem
Um estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra. A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália. A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos - RNA, DNA e proteínas - sempre foi alvo de especulação acadêmica. As moléculas não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos.   Hostil Uma possibilidade para a formação do RNA a partir de átomos, como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No entanto, isso produz apenas alcatrão. Para criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teria

Equipe da USP ajuda a descobrir mais velha estrela 'gêmea' do Sol

Imagem
HIP 102152 tem 8,2 bilhões de anos e fica a 250 anos-luz da Terra. Estudo foi feito em parceria com o Observatório Europeu do Sul (ESO). O ciclo de vida de uma estrela parecida com o SolCréditos:ESO/M. Kornmesser   Uma equipe internacional liderada por astrónomos no Brasil utilizou o Very Large Telescope do ESO para identificar e estudar a estrela gémea do Sol mais velha conhecida até agora. Situada a 250 anos-luz de distância da Terra, a estrela HIP 102152 é mais parecida com o Sol do que qualquer outra do mesmo tipo - se exceptuarmos o facto de ser cerca de quatro mil milhões de anos mais velha. Esta, mais velha mas quase idêntica, gémea do Sol dá-nos a possibilidade de ver como será a nossa estrela quando envelhecer. As novas observações fornecem também uma primeira ligação clara entre a idade de uma estrela e o seu conteúdo em lítio, e adicionalmente sugerem que a HIP 102152 possui planetas rochosos do tipo terrestre na sua órbita.   Os astrónomos apena