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Um casal invulgar

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Duas nuvens de gás muito diferentes na galáxia vizinha Imagem mostra as duas nuvens de gás: NGC 2014 (direita), irregular e vermelha, e NGC 2020, redonda e azul Foto: ESO / Divulgação   O Very Large Telescope do ESO capturou esta intrigante região de formação estelar na Grande Nuvem de Magalhães - uma das galáxias satélite da Via Láctea. Esta imagem muito nítida mostra duas nuvens distintas de gás brilhante: a NGC 2014 em tons de vermelho e a sua companheira azul, a NGC 2020. Embora muito diferentes uma da outra, ambas foram esculpidas pelos mesmos ventos estelares fortes ejectados por estrelas recém nascidas extremamente quentes, as quais emitem também radiação que faz brilhar intensamente o gás. Esta imagem foi obtida pelo Very Large Telescope (VLT), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile - o melhor local no hemisfério sul para a observação astronómica.   Mas mesmo sem a ajuda de telescópios como o VLT, um olhar de relance à constelação austra

Calculando o peso cósmico

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Esta fotografia mostra-nos uma nuvem laranja, trata-se de um disco de material que sobrou da formação da estrela ao centro. Este tipo de discos contêm todos os ingredientes necessários para a construção de planetas! Mas se os astrónomos quiserem saber quantos planetas se podem formar a partir deste disco, precisam de saber o seu “peso”...   Trata-se de algo bastante complicado de resolver. Grande parte do disco é gás — principalmente um tipo de gás chamado 'hidrogénio' — que pode ser muito difícil de ver. Viajar até lá com uma balança não é possível, o espaço é imenso! Mesmo usando a tecnologia mais impressionante que podemos imaginar, levaria cerca de 85 anos para voar até a estrela mais próxima do Sol! Isto significa que os astrónomos têm que ser muito criativos. Usam um truque simples mas inteligente, olham para as nossas estrelas vizinhas e estudam-nas.   Discos próximos podem ser vistos com muito mais detalhe do que os que estão longe. Assim após estudarem um gr

NASA divulga imagem com todos os asteroides que poderiam destruir a Terra

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Mapa traça a trajetória de quase 1.400 objetos com órbitas próximas ao nosso planeta.   Não é segredo para ninguém que a NASA está de olhos bem abertos vigiando o espaço à caça de asteroides cujas órbitas potencialmente ofereçam risco de colisão com o nosso planeta. Tanto é assim que a agência espacial inclusive lançou um desafio público, pedindo que membros da comunidade, parceiros internacionais, associações e centros de pesquisa se unam à sua causa e apontem seus telescópios aos céus.   De acordo com o site POPSCI , a NASA já identificou 1.397 desses astros — você pode conferir a lista completa desses danadinhos através deste link —, e agora decidiu divulgar uma espécie de mapa que traça as trajetórias de todos eles. Para criar a imagem, a agência norte-americana considerou objetos com mais do que 105 metros de diâmetro e cujas órbitas passam a menos de 7,4 milhões de quilômetros de distância de nós.   O resultado? Além de produzir a belíssima imagem que abre esta

Astrônomos descobrem 'cemitério' de cometas no Cinturão de Asteroides

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Pesquisadores encontraram uma nova região do Sistema Solar onde os cometas podem passar milhões de anos inativos Os astrônomos pensavam que os cometas só poderiam se originar em regiões distantes do Sistema Solar. Um novo estudo mostra que eles também podem ser encontrados no Cinturão de Asteroides, onde estariam "mortos" (NASA)   Astrônomos colombianos anunciaram nesta sexta-feira a descoberta de um vasto "cemitério" de cometas em meio ao Cinturão de Asteroides, localizado entre Marte e Júpiter. Doze deles "ressuscitaram" subitamente graças à proximidade do Sol. "Estes objetos voltam à ativa após permanecerem adormecidos por milhares, talvez milhões de anos", afirmou Ignacio Ferrin, pesquisador da Universidade de Antioquia, na Colômbia, em alusão ao personagem bíblico que Jesus fez reviver dos mortos. Os cometas são alguns dos menores objetos do Sistema Solar, medindo poucos quilômetros e compostos por uma mistura de gelo

Em 1 ano, Curiosity vê indícios de água e vida microbiana no passado de Marte

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Sonda Curiosity, que chegou em Marte há um ano, é um jipe-robô que custou US$ 2,5 bilhões Foto: Reuters   A sonda Curiosity completa um ano em Marte nesta terça-feira. Em metade do tempo previsto para sua missão principal, o jipe-robô já detectou que o planeta pode ter abrigado vida no passado. Os sucessos da nossa Curiosity - aquele dramático pouso um ano atrás e as descobertas científicas desde então - nos levam adiante na exploração espacial, em direção ao envio de humanos para asteroides e para Marte", afirma o diretor da Nasa, Charles Bolden. "Marcas de pneus hoje vão nos levar a pegadas de botas mais tarde". Entre esses sucessos, quatro descobertas se destacam, de acordo com Duilia Fernandes de Mello, professora associada da Universidade Católica da América, de Washington, e pesquisadora associada do Goddard Space Flight Center, da Nasa:   “Inspeção de pedras que parecem ser do leito de um riacho extinto, confirmação de que Marte teve água no passado

A Vizinhança da Nebulosa do Cone

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Créditos da Imagem: Subaru Telescope ( NAOJ ) & DSS ; Assembly and Processing: Robert Gendler Estranhas formas e texturas podem ser encontradas na vizinhança da Nebulosa do Cone. As formas pouco comuns se originam de uma fina poeira interestelar que reagem de maneiras complexas com a luz energética e o gás quente que está sendo expelido das estrelas jovens. A estrela mais brilhante na parte direita da imagem acima, é a S Mon, enquanto a região logo abaixo é apelidada de a Nebulosa da Pele de Raposa, devido à sua cor e estrutura. O brilho azul diretamente ao redor da S Mon, resulta da reflexão, onde a poeira vizinha reflete a luz da estrela brilhante. O brilho vermelho que permeia toda a região resulta não somente da reflexão da poeira, mas também da emissão de gás hisdrogênio ionizado pela luz da estrela. A S Mon é parte de um jovem aglomerado de estrelas chamado de NGC 2264, localizado a aproximadamente 2500 anos-luz de distância na direção da constelação do Unicórnio

Galáxias perdem seu apetite com a idade

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Nosso Universo está repleto de grupos de galáxias, que se mantêm unidas pela gravidade em famílias maiores chamadas de aglomerados. No centro da maior parte desses aglomerados existe uma galáxia monstruosa que acreditava-se que crescia por meio de fusão com galáxias vizinhas, num processo denominado de canibalismo galáctico. Uma nova pesquisa feita com o telescópio espacial Spitzer e com o Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) está mostrando que, ao contrário das teorias anteriores, essas gigantescas galáxias parecem reduzir seu crescimento com o passar do tempo, canibalizando cada vez menos galáxias vizinhas.   “Nós descobrimos que essas galáxias massivas podem ter começado uma dieta nos últimos 5 bilhões de anos, e desde então não têm ganho mais muito peso”, disse Yeng-Ting Lin da Academia Sinica em Taipei, Taiwan, principal autor do estudo publicado no Astrophysical Journal . O WISE e o Spitzer estão nos levando a ver que nós entendemos muitas coisas, mas também que ex

Quando As Galáxias Se Apagam

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© Hubble (amostra de galáxias sem formação estelar)   Algumas galáxias atingem um ponto em suas vidas quando o processo de formação estelar acaba e elas então se desligam. As galáxias desligadas no passado distante aparecem muito menores do que as galáxias desligadas no Universo atualmente. Isso sempre foi um mistério para os astrônomos; como essas galáxias crescem se elas não tem mais formação de estrelas?  Uma equipe de astrônomos usou agora um conjunto de observações do Hubble para dar uma resposta surpreendentemente simples para essa questão cósmica de longa data.   Até agora, acreditava-se que essas pequenas galáxias desligadas cresciam se tornando as galáxias apagadas maiores que observamos hoje. Como essas galáxias não formam mais novas estrelas, acreditava-se que elas cresciam por meio da colisão e da fusão com outras galáxias apagadas menores, aproximadamente entre cinco e dez vezes menos massivas. Contudo, essas fusões necessitariam da presença de muito mais galá

Cientista diz que há 3,5 bilhões de anos era possível beber água em Marte

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Há 3,5 bilhões de anos, os seres humanos poderiam ter bebido água do planeta Marte e vivido ali por muito tempo, afirmou neste domingo o cientista da Nasa Joahn Grotzinger. Em declarações ao jornal La Tercera, Grotzinger destacou que um ano depois que o robô Curiosity chegou com sucesso ao planeta vermelho, "descobriu que é um meio ambiente similar à Terra, em que se os seres humanos teriam estado há 3,5 bilhões de anos e poderiam ter enchido um copo de água e provavelmente bebê-la". O investigador indicou que o passo mais importante até agora foi descobrir, a partir da análise de rochas no planeta, que existiu um meio ambiente propício para a vida e que persistiu por centenas ou milhares de anos.   O cientista americano ressalta que nesta terça-feira o robô completará um ano em Marte - planeta que é circundado por dois satélites-, onde em poucos meses conseguiu várias das metas propostas na missão de dois anos: caracterizar a água e a atmosfera e achar meio ambiente

Uma kilonova após explosão de raios gama

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O telescópio espacial Hubble tem fornecido a evidência mais forte até o momento de que explosões de raios gama de curta duração são disparadas pela fusão de dois objetos estelares menores, como um par de estrelas de nêutrons ou uma estrela de nêutrons e um buraco negro. A evidência definitiva veio de observações do Hubble feitas na luz infravermelha próxima da bola de fogo em diminuição de brilho produzida depois de uma explosão curta de raios gama (GRB). O brilho revelou pela primeira vez um novo tipo de explosão estelar chamada de kilonova, uma explosão prevista que acompanha uma GRB de curta duração. Uma kilonova é aproximadamente 1.000 vezes mais brilhante do que uma nova, que é causada pela erupção de uma anã branca. Essa explosão estelar, contudo é somente entre 1/10 a 1/100 do brilho de uma típica supernova, a própria detonação de uma estrela massiva.   Explosões de raios gama possuem intensa radiação de alta energia que aparece de direções aleatórias no espaço. Explosõ

Cassini revela forças que controlan jatos de lua de Saturno

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Os cientistas da Cassini usaram imagens como esta para ajudar a identificar as fontes dos jactos individuais que expelem partículas de gelo, vapor de água e compostos orgânicos da superfície da lua de Saturno, Encelado. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute   De acordo com dados obtidos pela sonda Cassini da NASA, a intensidade dos jactos de água gelada e partículas orgânicas disparadas para fora da lua de Saturno, Encelado, depende da proximidade da lua com o planeta dos anéis. A descoberta acrescenta às evidências de que um reservatório de água no estado líquido ou um oceano se esconde sob a superfície gelada da lua. Esta é a primeira observação clara de que a brilhante pluma que emana do Pólo Sul de Encelado varia de modo previsível. Os resultados foram publicados na edição desta semana da revista Nature.   "Os jactos de Encelado, aparentemente, funcionam como uma mangueira ajustável num jardim," afirma Matt Hedman, autor principal do artigo e cie

Trópico de Câncer

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Créditos de imagem e direitos autorais: Rogelio Bernal Andreo ( Céu Profundo cores) Esse intrigante monumento pode ser encontrado em Taiwan entre as cidades de Hualian e Taitong. Dividido em dois lados, ele marca um círculo especial de latitude no planeta Terra, perto dos 23.5 graus norte, conhecido como Trópico de Câncer. Pontos localizados ao longo do Trópico de Câncer são os locais mais ao norte no planeta Terra, onde o Sol pode passar diretamente sobre a sua cabeça, um evento que ocorre uma vez por ano durante o solstício de verão no hemisfério norte. A latitude que define o trópico de Câncer corresponde à inclinação do eixo de rotação do planeta Terra com relação ao seu plano orbital. O nome foi dado se referindo à constelação zodiacal de Câncer, o Caranguejo. Historicamente a posição do Sol estava dentro da constelação de Câncer durante o solstício de verão no hemisfério norte, mas devido à precessão do eixo de rotação da Terra, esse solstício atualmente ocorre com

Novos dados astronômicos mostram lado oculto da Via Láctea

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Visão infravermelha da Via Láctea a partir da Terra.[Imagem: Peter Frinchaboy/Ricardo Schiavon//SDSS-3] Espectro estelar Astrônomos do consórcio SDSS-3 ( Sloan Digital Sky Survey 3 ) lançaram nesta semana um banco de dados público que ajuda a contar a história de como a Via Láctea se formou. Com informações de 60 mil estrelas, o repositório traz um novo conjunto de espectros estelares de alta resolução (medições da quantidade de luz emitida por uma estrela em cada frequência eletromagnética) na luz infravermelha, invisível aos olhos humanos, mas capaz de penetrar o véu de poeira que obscurece o centro da galáxia.   "O espectro estelar contém informações importantes para o conhecimento de uma estrela. Ele indica detalhes fundamentais, como temperatura e tamanho da estrela, e quais elementos estão em sua atmosfera", afirma Jon Holtzman, membro da equipe. "Os espectros são uma das melhores ferramentas de que dispomos para aprender sobre as est

ISON: o ex-cometa do século ?

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Astrônomos discutem se astro vai ser visto a olho nu (ou até sobreviver) quando chegar perto do Sol, em novembro Cometa ISON fotografado em 10 de abril pelo telescópio espacial Hubble   O cometa ISON nem chegou e pode já estar indo embora. Chamado de " cometa do século " após algumas previsões indicarem que ele poderia aparecer para nós tão grande como a lua cheia, o ISON pode até se desintegrar ao chegar perto do Sol. Quem afirma é o astrônomo Ignacio Ferrin, astrônomo da Universidade de Antióquia (Colômbia), que analisou dados recentes do cometa.  Segundo ele, o futuro do cometa ISON não parece “brilhante” e a explicação é simples. Pela forma como está se aproximando do Sol, irá chegar perto dele em uma região de mais de 2.700 Celsius, temperatura suficiente para derreter ferro e chumbo. Para melhorar a situação do ex-cometa do século, ele estará também dentro do chamado limite Roche, uma distância teórica do Sol calculada pelo astrônomo francês

ESA publica novas evidências da presença de água em Marte

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Cratera em Marte revela mais evidências de que havia água no planeta vermelho Foto: EFE   A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira novas imagens de uma cratera de Marte na qual se observam mais evidências de uma presença anterior de água no planeta vermelho. As fotografias foram tiradas em janeiro pela sonda europeia Mars Express, em funcionamento desde 2003, e mostram o que foram as áreas montanhosas de Marte, uma região alguns graus ao sul do equador do planeta.   Nas fotografias se distingue uma cratera de 34 quilômetros de diâmetro com vários blocos de pedra que, segundo a ESA, se formaram com a sedimentação de partículas dissolvidas em água depois de uma inundação, deixando assim uma forma "caótica".   Outras evidências da presença de líquido nesta região são a marca de um pequeno e sinuoso rio, assim como vários deslizamentos de terra que poderiam ter sido formados pela presença de água que teria debilitado as p

Espaço-tempo não é o mesmo para todos

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Neste modelo, o espaço-tempo clássico - esse em que vivemos - é criado pela interação da matéria com a gravidade quântica, de forma semelhante a que a estrutura atômica do gelo se forma a partir da água.[Imagem: Faculty of Physics/University of Warsaw]   Fiat Quantum Antes do Big Bang, o espaço-tempo como nós o conhecemos não existia. Então, como ele nasceu? O processo de criação do espaço-tempo que conhecemos a partir de um estado anterior, dominado pela gravidade quântica, tem sido estudado há anos por teóricos do mundo todo. Agora, novas análises feitas por físicos da Universidade de Varsóvia, na Polônia, sugerem uma conclusão surpreendente: nem todas as partículas elementares estão sujeitas ao mesmo espaço-tempo. Vários bilhões de anos atrás, imediatamente após o Big Bang, o Universo era tão denso e tão quente que as partículas elementares sofriam a ação da gravidade muito fortemente.   Por décadas, os físicos de todo o mundo têm tentado descobrir as leis

A lua sobre Andrômeda

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: Adam Block and Tim Puckett   A Grande Galáxia Espiral em Andrômeda, também conhecida como M31, localiza-se a meros 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra, e é considerada a grande espiral mais próxima da Via Láctea. Andrômeda é visível a olho nu, como um pedaço luminoso pequeno, apagado e difuso, mas devido ao fato de seu brilho superficial ser baixo, observadores casuais não podem apreciar a impressionante extensão da galáxia no céu do planeta Terra. A imagem interessante acima foi feita para comparar o tamanho angular da galáxia próxima com um objeto celeste mais brilhante e mais familiar. Nessa imagem, uma exposição profunda da galáxia de Andrômeda, traçando belos aglomerados estelares azuis em braços espirais bem além do seu centro amarelo brilhante, é combinada com uma visão típica da Lua Cheia. Mostradas na mesma escala angular, a Lua cobre cerca de 0.5 graus no céu, enquanto que a galáxia tem claramente várias vezes esse t

Segundo nova teoria, o universo não está expandindo, mas sim ganhando massa

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Por essa ninguém esperava. Segundo a nova teoria de um cosmólogo, o universo não está realmente em expansão, como a teoria padrão sugere. Em vez disso, os efeitos de desvio para o vermelho (“redshift”, em inglês) que os astrônomos veem pode significar que o universo inteiro está apenas ganhando mais massa, enquanto permanece fixo no lugar, ou até mesmo se contrai. A teoria, do físico Christof Wetterich, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, ainda não foi revisada por outros cientistas, segundo informações do periódico “Nature News”. Curiosamente, a revista científica também relata que a ideia não pode ser testada, uma vez que as massas são medidas umas em relação às outras. Ou seja, mesmo se o universo estivesse ganhando massa, nós nunca saberíamos, porque todas as massas ainda seriam iguais em comparação com as outras.   No entanto, Wetterich garante que sua ideia não é inútil. Segundo ele, trata-se de uma outra maneira de olhar para o universo, o que é sempre bem vindo

Spitzer descobre jovens estrelas com um bambolê

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Astrônomos usando o Telescópio Spitzer da NASA registraram um jovem sistema estelar que pisca a cada 93 dias. Chamado de YLW 16A, o sistema provavelmente consiste de três estrelas em desenvolvimento, duas das quais estão circundadas por um disco de material deixado para trás durante o processo de formação. Enquanto as duas estrelas mais internas orbitam uma ao redor da outra, elas periodicamente saem para fora do grid que as une como um bambolê. O bambolê propriamente dito parece estar desalinhado da estrela central do par, provavelmente devido à perturbação gravitacional graças a presença da terceira estrela orbitando a periferia do sistema.   O sistema como um todo tem um ciclo que passa por fases mais brilhantes e mais apagadas, com as estrelas realizando um tipo de pique esconde cósmico à medida que o disco inclinado gira em torno delas. Acredita-se que esse disco possa gerar planetas e outros corpos celestes que fazem parte de um sistema solar. O Spitzer observou a luz in