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A Super terra extrasolar Gliese1214B pode conter água

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Créditos da Ilustração e Licença: ESO, L. Calçada Pode esse planeta distante abrigar água? Na verdade, dado ao fato da proximidade que o Gliese 1214b está de sua estrela mãe, qualquer água se ela existir, certamente estaria na forma de vapor. Na ilustração artística acima, a super Terra Gliese 1214b é mostrada passando em frente à sua estrela mãe, criando um mini eclipse que alertou a humanidade da sua presença. O exoplaneta Gliese 1214b, também designado como GJ 1214b, tem sido designado como uma super Terra pois ele é maior que a Terra, porém menor que planetas como Netuno. O sistema planetário completo Gliese 1214 é um dos sistemas conhecidos mais próximos do Sol, localizado a somente 42 anos-luz de distância. A estrela mãe, do sistema, Gliese 1214 é uma versão levemente menor e mais fria do nosso Sol. Observações recentes feitas com o Telescópio Subaru no Havaí descobriram um pequeno espalhamento da luz azul da sua estrela mãe pelo planeta. Isso parece mais consistente co

As anãs marrons mais frias já descobertas

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NASA/JPL (localização das anãs marrons frias descobertas)   Em 2011 , os astrônomos na caça pelos corpos celestes parecidos com estrelas mais frios que existem descobriram uma nova classe desses objetos usando o telescópio espacial Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA. Mas até agora ninguém sabia exatamente quão fria as superfícies dos corpos realmente eram. De fato, algumas evidências sugerem que elas tenham a temperatura de uma sala. Um novo estudo usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA mostra que enquanto essas anãs marrons são de fato os corpos celestes livres mais frios conhecidos, eles são mais quentes do que se pensava anteriormente, com temperaturas superficiais variando de 250 a 350 graus Fahrenheit, ou 125 a 175 graus Celsius. Por comparação, o Sol tem uma temperatura superficial da ordem de 10340 graus Fahrenheit, ou 5730 graus Celsius.   Para alcançar essas temperaturas superficiais depois de esfriarem por bilhões de anos, esses objetos ter

Caçando buracos negros

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Uma imagem óptica de galáxias com dados raios-X sobrepostos (magenta) obtidos pelo NuSTAR. A descoberta fortuita, indicada com a seta, está situada para a esquerda de uma galáxia, com o nome de IC751, a qual o telescópio pretendia observar. Ambas as manchas magenta mostram raios-X de buracos negros massivos enterrados no coração das galáxias. A imagem óptica é do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) e é uma composição de três comprimentos de onda diferentes. Os dados do NuSTAR mostram raios-X no intervalo energético entre 3 e 24 keV. Crédito: NASA/JPL-Caltech   A sonda da NASA caçadora de buracos negros, conhecida como Nuclear Spectroscopic Telescope Array (NuSTAR) completou o registro de seus 10 primeiros buracos negros supermassivos. A missão é o primeiro telescópio capaz de focar a luz de raios X de mais alta energia em imagens detalhadas. Os novos buracos negros descobertos são os primeiros de centenas desses objetos que são esperados que sejam descobertos pela missão nos próxi

Poderosos jatos empurram material para fora de galáxia

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Imagem rádio da galáxia 4C12.50, a quase 1,5 mil milhões de anos-luz de distância da Terra. A ampliação mostra o fim do jacto super-rápido de partículas, onde uma gigantesca nuvem de gás (amarelo-laranja) está sendo empurrada pelo jacto.Crédito: Morganti et al., NRAO/AUI/NSF Astrônomos usando uma rede mundial de radiotelescópios descobriram fortes evidências de que um poderoso jato de material impulsionado até quase à velocidade da luz pelo buraco negro central de uma galáxia está soprando enormes quantidades de gás para fora da galáxia. Este processo, dizem, está limitando o crescimento do buraco negro e a taxa de formação estelar na galáxia e, portanto, é fundamental para a compreensão de como as galáxias se desenvolvem. Os astrônomos têm teorizado que muitas galáxias deviam ser mais massivas e ter mais estrelas do que têm. Os cientistas propuseram dois mecanismos principais que retardam ou interrompem o processo de crescimento de massa e formação estelar - ventos estelares v

O que é a atmosfera que envolve os planetas?

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Quase todos os planetas são envolvidos por uma atmosfera gasosa, mais ou menos intensa, e que é a sede de quase todas as informações que se possuem sobre eles, ao se observar um planeta, recebe-se a luz solar após ter sido refletida, difundida e modificada pela atmosfera planetária. A relação entre a intensidade da luz recebida e refletida por um planeta, denominada albedo, depende do solo e da atmosfera.e, principalmente, da temperatura desta última que constitui, assim, preciosa fonte de informação. A difusão da luz pelas atmosferas planetárias polariza esta luz, o que depende em grande parte da existência de partículas líquidas ou sólidas em suspensão no gás. O espectro de absorção da luz planetária permite assim definir a composição química das atmosferas e determinar vários de seus parâmetros físicos, notadamente a temperatura.   Se Mercúrio e Plutão, bem como a maioria dos satélites dos outros planetas, não têm atmosferas, quais serão as condições para que um astro do

Começa busca pela Energia Escura

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Serão observadas em torno de 100 milhões de estrelas de nossa galáxia e suas vizinhas no espaço. [Imagem: Reidar Hahn/DES] Caça às escuras   O projeto DES ( Dark Energy Survey ) começou oficialmente suas observações. O objetivo do projeto é entender porque a expansão do universo está se dando de forma acelerada - ao invés de desacelerar pelo efeito da gravidade - e sondar a misteriosa energia escura, que se acredita ser a causa desse fenômeno. Instalada no Chile, a câmera de 570 megapixels do DES (DECam) será utilizada, nos próximos cincos anos, para mapear um oitavo do céu, ou 5 mil graus quadrados, com um detalhamento sem precedentes. Este é o ponto culminante de dez anos de planejamento, construção e testes realizados por 25 instituições em seis países, incluindo o Brasil.   "É um momento emocionante na cosmologia, quando podemos utilizar observações do universo distante para nos dizer sobre a natureza fundamental da matéria, energia, espaço e tem

Estrela cefeida variável próxima RS Pup

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Créditos da Imagem: Hubble Legacy Archive , NASA , ESA - Processing: Stephen Byrne Essa é uma das estrelas mais importantes no céu. Isso ocorre parcialmente, pois, por coincidência, ela é circundada por uma nebulosa de reflexão. A pulsante RS Puppis, a estrela mais brilhante no centro da imagem, é cerca de dez vezes mais massiva que o nosso Sol e na média 15000 vezes mais luminosa. De fato, a RS Pup, é uma estrela variável do tipo Cefeidas, uma classe de estrelas cujo brilho é usado para estimar as distâncias de galáxias próximas como um dos primeiros passos para se estabelecer a escala da distância cósmica. Como a RS Pup pulsa num período de aproximadamente 40 dias, suas mudanças de brilho regulares são também vistas juntamente com um tempo de atraso causado pela nebulosa, efetivamente, um eco de luz. Usando as medidas do atraso de tempo e do tamanho angular da nebulosa, a conhecida velocidade da luz, permite que os astrônomos possam geometricamente determinar a distância

IC 2560 - Uma espiral na bomba de ar

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Localizada a mais de 110 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Antlia (A Bomba de Ar) está a galáxia espiral IC 2560, mostrada aqui numa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA. A essa distância ela é considerada uma galáxia espiral relativamente próxima, e é parte do Aglomerado Antlia – um grupo com mais de 200 galáxias que fica unido pela gravidade de seus membros. Esse aglomerado é incomum, diferente da maior parte dos aglomerados, ele não parece ter uma galáxia dominante. Nessa imagem, é fácil registrar os braços espirais da IC 2560 e a sua estrutura barrada.   Essa espiral é o que os astrônomos chamam de uma galáxia do tipo Seyfert-2, um tipo de galáxia espiral caracterizada por um núcleo extremamente brilhante e linhas de emissão de certos elementos, como o hidrogênio, o hélio, o nitrogênio e o oxigênio muito forte. Acredita-se que o centro brilhante da galáxia é causado pela ejeção de grandes quantidades de g