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Explosão ilumina galáxia invisível

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Explosão de raios gama ilumina gás interestelar A mais de 12 bilhões de anos atrás, uma estrela explodiu, se rompendo e expelindo o que sobrou em jatos gêmeos com uma velocidade próxima da velocidade da luz. Sua morte foi um evento tão brilhante que conseguiu iluminar sua galáxia inteira um milhão de vezes mais, do que ela era iluminada antes. O flash brilhante viajou através do espaço por 12.7 bilhões de anos para chegar a um planeta que estava longe de existir no momento da explosão, a nossa Terra. Analisando essa luz, os astrônomos aprenderam sobre uma galáxia que outrora era muito pequena, apagada e distante para ser observada até mesmo pelo Telescópio Espacial Hubble. “Essa estrela viveu numa época interessante, a chamada idade das trevas, um bilhão de anos depois do Big Bang”, disse o autor principal do estudo Ryan Chornock do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA).   “Por um lado, nós somos cientistas forenses, investigando a morte de uma estrela e a vida

Primeira versão do mapa 3D da estrutura em larga escala do universo distante

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Uma equipe internacional liderada pelos astrônomos da Universidade de Kyoto, no Japão, a Universidade de Tóquio e a Universidade de Oxford na Inglaterra, lançaram a sua primeira versão de um mapa 3D do universo do seu projeto FastSound, que pesquisa as galáxias no universo com mais de 9 bilhões de anos-luz de distância. Usando o novo Fiber Multi-Object Spectrograph (FMOS) do Telescópio Subaru, o mapa 3D da equipe inclui 1100 galáxias e mostra a estrutura de grande escala do universo a 9 bilhões de anos atrás. O projeto FastSound, um dos Programas Estratégicos do Telescópio, começou suas observações em Março de 2012 e continuará até a primavera de 2014.   Embora pesquisas com mapas 3D do universo sejam conduzidas no chamado universo próximo, como é o caso do Sloan Digital Sky Survey com cobertura de 5 bilhões de anos-luz de distância, o projeto FastSound é único pois desenvolveu um mapa 3D do universo distante, cobrindo o maior volume do universo a quase 10 bilhões de anos-luz

Se pousamos em Europa, o que queremos saber?

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Concepção artística mostra como deve ser a visão da superfície da lua Europa de Júpiter   A maior parte das coisas que os cientistas sabem da lua Europa de Júpiter vem da dezena de sobrevoos feitos pela sonda Voyager 2 da NASA em 1979 e da sonda Galileo na metade final dos anos 1990. Mesmo com poucos encontros, os cientistas conseguiram ver um mundo fraturado coberto com gelo, com tentadores sinais de um oceano de água limpa sob a superfície. Esse ambiente poderia potencialmente hospedar algum tipo de vida microbiana. Mas o que encontraríamos se fosse possível pousar na superfície de Europa e conduzir alguns experimentos ao longo das linhas de fraturas mais profundas? O que os cientistas perguntariam? Um novo estudo na revista Astrobiology com autoria da NASA aponta quais as principais questões que poderiam ser endereçadas pelos cientistas.   “Se um dia os humanos mandarem um módulo de pouso robô para a superfície de Europa, nós precisamos saber o que procurar e que fer

Até onde conseguimos ver no Universo?

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Por enquanto , conseguimos captar luz visível até uma distância gigantesca de 130 bilhões de trilhões de quilômetros (o número 13 seguido de 22 zeros) - ou 13 bilhões de anos-luz, se usarmos o jeito astronômico de medir distâncias. Tudo graças aos nossos melhores óculos para ver o céu, o telescópio espacial Hubble. O mais fascinante é que a habilidade desse aparelho para enxergar tão longe equivale, de certa forma, a uma viagem no tempo. Afinal, quando dizemos que uma coisa está a 13 bilhões de anos-luz, isso significa que a luz emitida por esse objeto levou justamente 13 bilhões de anos para chegar até aqui. Por isso, o Hubble enxerga não exatamente uma galáxia distante, mas a cara que ela tinha muito antes de a Terra ter se formado.   Pela velocidade com que as galáxias se afastam umas das outras, estima-se que todas elas estavam aglutinadas em um ponto microscópico que explodiu em algum momento entre 13,7 bilhões e 15 bilhões de anos atrás. A uma distância dessas, tudo o que

Hubble encontra origem da corrente de Magalhães

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble resolveram o mistério de 40 anos da astronomia sobre a origem da Corrente de Magalhães, uma longa faixa de gás que se estica aproximadamente por metade do caminho ao redor da Via Láctea. Novas observações do Hubble revelaram que a maior parte da corrente foi arrancada da Pequena Nuvem de Magalhães a aproximadamente dois bilhões de anos atrás, com uma porção menor originando-se mais recentemente da sua vizinha maior. As Nuvens de Magalhães, duas galáxias anãs que orbitam a nossa galáxia, estão na frente de um imenso filamento gasoso conhecido como Corrente de Magalhães.   Desde que a corrente foi descoberta no começo dos anos 1970, os astrônomos têm pensado, cogitado e vislumbrado se esse gás viria de uma ou de ambas as galáxias satélites. Agora, novas observações do Hubble mostram que a maior parte do gás foi arrancado da Pequena Nuvem de Magalhães a aproximadamente 2 bilhões de anos atrás – mas surpreendentemente, uma segunda re

Prepare-se para as Perseídas de 2013

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Os meteoros que aqui se vêm, ao retraçar os seus percursos, vão dar ao radiante, localizado na constelação de Perseu. Crédito: Fred Bruenjes Uma eterna favorita entre astrónomos, a chuva de meteoros das Perseídas faz o seu retorno anual nas noites de 11-12 e 12-13 de Agosto. Este ano, a chuva de meteoros das Perseídas atinge o seu pico quando não há quase Lua, proporcionando um céu escuro para os espectadores noctívagos e contadores de estrelas cadentes. A fina Lua Crescente põe-se cedo, por isso interfere pouco no evento deste ano. A Terra deve passar pela parte mais densa do fluxo de meteoros durante algumas horas do dia 12, por volta das 19-20:00 (hora de Portugal). Isto significa que o pico da chuva divide a diferença entre as primeiras horas de 12 de Agosto e as primeiras horas de dia 13, para nós cá na Europa. Por isso, o número que contar em cada destas noites, mesmo em condições ideais (sem poluição luminosa e com o radiante quase na sua altura máxima) pode não coincidi

Perseidas é Fotografado Sobre o Castelo Albrechtsberg

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Créditos da Imagem: Sebastian Voltmer O Castelo Medieval Albrechtsberg fica imbricado nas árvores perto do banco norte do Rio Pielach e da cidade de Melk, na Áustria. Na noite de céu claro do dia 12 de Agosto de 2012, o castelo estava sob as constelações do norte incluindo, Aquarius, Aquila e a apagada Delphinus (acima e a direita da parte central da imagem), nessa cena celeste voltada para o oeste. A cena acima também captura um brilhante meteoro sobre as paredes do castelo. Parte da chuva de meteoros anual dos Perseidas, esse rastro aponta na direção da constelação heroica de Perseus, bem acima do horizonte nas primeiras horas da manhã. Entrando na atmosfera a aproximadamente 60 quilômetros por segundo, os meteoros dos Perseidas varrem os grãos de poeira da cauda do cometa Swift-Tuttle. Claro, que devido a data, você já deve ter percebido que a chuva dos Perseidas desse ano, de 2013 está para ocorrer nesse fim de semana, então fiquem atento no céu. Fonte: http://apod.nasa.g

Noites límpidas numa Super-Terra

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Quando se tem uma coisa boa durante toda a vida é fácil tomá-la como garantida... especialmente se essa coisa é invisível. Mas hoje vamos dedicar um pouco do nosso tempo a pensar na sorte que temos em viver num planeta com atmosfera! A atmosfera terrestre é formada por gás que envolve o nosso planeta, como um cobertor que não escapa, devido à gravidade da Terra. Mantém a temperatura junto à superfície agradável e acolhedora, protegendo-nos do gélido frio do espaço durante a noite e do calor abrasador do Sol durante o dia. Além disso, a atmosfera atua como uma barreira protetora absorvendo os perigosos raios solares e outros objetos cósmicos antes de nos alcançarem à superfície da Terra!   Assim, é graças à nossa atmosfera que podemos viver na Terra. Verificou-se que alguns dos planetas fora do nosso sistema solar também têm atmosferas! Astrónomos japoneses acabaram de identificar a atmosfera de um planeta que orbita uma estrela distante. O planeta é cerca de 4 vezes maior do q

Hiperião: Um Mundo com Estranhas Crateras

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Crédito:Equipe de Imagem da Cassini, SSI, JPL, ESA, NASA O que está no chão das estranhas crateras de Hiperião? Ninguém tem a certeza. Para ajudar a responder a esta questão, a sonda robótica Cassini, actualmente em órbita de Saturno, passou por esta lua com a textura de esponja em 2005 e em 2010 e capturou imagens em detalhes sem precedentes. A imagem acima, em cores falsas, obtida durante a passagem de 2005, mostra um notável mundo repleto de estranhas crateras e com uma superfície invulgar. As ligeiras diferenças em cor provavelmente coincidem com diferenças na composição da superfície. No chão da maioria das crateras encontra-se um tipo de material escuro ainda desconhecido. A inspecção da imagem mostra características brilhantes indicando que o material escuro pode ter em alguns locais apenas algumas dezenas de metros de espessura. Hiperião mede cerca de 250 km em diâmetro, tem uma rotação caótica e tem uma densidade tão baixa que pode até abrigar um vasto sistema de cavern

Confira a imagem mais clara já feita de uma mancha solar

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  A imagem sem precedentes foi divulgada recentemente por cientistas do Big Bear Solar Observatory (BBSO), nas montanhas a leste de Los Angeles, Califórnia. Capturada pelo chamado Novo Telescópio Solar (também conhecido como “NST”, na sigla em inglês), a fotografia é uma das primeiras a ser registradas pelo NST utilizando o recém-equipado Espectômetro Visível de Imagem (VIS). Trata-se da nova recordista no quesito imgem mais detalhada de manchas solares já obtida em luz visível – a campeã anterior também havia sido fotografada pelo NST, no ano de 2010. O telescópio de 1,60 metros, apesar do nome, tem feito observações há mais de cinco anos.   “Com o VIS, as camadas da atmosfera solar, desde a fotosfera até a cromosfera, podem ser monitoradas praticamente em tempo real”, afirma Wenda Cao, professor de física no Instituto de Tecnologia de New Jersey e diretor do observatório BBSO. “Com a resolução inédita do Novo Telescópio Solar do BBSO, muitas características até então desco

NGC 3370: Uma Visão do Fundo Cósmico

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Créditos da Imagem: NASA , ESA , Hubble Heritage ( STScI / AURA ); Acknowledgement: A. Reiss et al. ( JHU )    Similar em tamanho e em estrutura com a nossa Via Láctea, a galáxia espiral NGC 3370, localiza-se a aproximadamente 100 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Leo, o Leão. Registrada acima em detalhes surpreendentes pela Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble, a grande e bela espiral que aparece de frente para nós rouba completamente a cena, mas a imagem acima é tão nítida, mostrando o poderio do Hubble que ela também revela um impressionante conjunto de galáxias de fundo no campo de visão, logicamente, galáxias essas muito mais distante no nosso vasto universo. Olhando para dentro da NGC 3370, os dados de imagem têm se provado nítidos o suficiente para se poder estudar estrelas individuais pulsantes conhecidas como Cefeidas, estrelas essas que podem ser usadas para se determinar de forma precisa a distância dessa galáxia.

Exoplaneta rosa desafia principal teoria de formação de planetas

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Baseado na cor da estrela e no seu período de rotação, cientistas estimam que sistema esteja a 57 anos-luz da Terra e tenha 160 milhões de anos Recém-descoberto GJ 504b tem uma temperatura de cerca 237 °C e aproximadamente quatro vezes a massa de Júpiter Foto: NASA's Goddard Space Flight Center/S. Wiessinger / Divulgação   Astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta com mais de quatro vezes a massa de Júpiter e tamanho similar, orbitando sua estrela nove vezes mais afastado que o maior planeta do Sistema Solar em relação ao Sol. Com o uso de um telescópio no Havaí, a equipe também conseguiu revelar a cor do corpo celeste: magenta profundo. A relação entre a distância da estrela e a massa do exoplaneta, denominado GJ 504b, representa um desafio para as teorias sobre como os planetas se formam. Se pudéssemos viajar para esse planeta gigante, veríamos um mundo ainda brilhando no calor de sua formação com uma cor que lembra uma escura flor de cerejeira", afirmou M

Pólos magnéticos do Sol estão prestes a inverter

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A inversão de polaridade magnética do Sol é um fenômeno natural que ocorre a cada 11 anos, seguindo os ciclos solares.[Imagem: NASA] Inversão periódica Algo realmente marcante está prestes a acontecer no Sol. Segundo medições de observatórios da NASA, o campo magnético do Sol está prestes a inverter. Parece que estamos há não mais do que três a quatro meses de uma inversão de campo completa," disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford. "Esta mudança terá um efeito cascata em todo o Sistema Solar. O campo magnético do Sol muda de polaridade aproximadamente a cada 11 anos, sempre no pico de cada ciclo solar. A próxima reversão irá marcar o ponto médio do ciclo solar 24 - metade do "máximo solar" já terá passado, e vamos nos encaminhando para a metade final. Isso significa que o atual "máximo solar" será na verdade bem "mínimo" - um dos mais fracos nos últimos 100 anos.   Influência solar "Os camp

As 6 maiores descobertas da Curiosity depois de um ano em Marte

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É incrível de se pensar que faz um ano desde que o rover Mars Curiosity fez seu pouso absolutamente radical no planeta poeirento e vermelho, Marte. Depois de uma viagem sem problemas e um pouso complicado, o laboratório móvel Mars Science Laboratory começou sua jornada pelo planeta, e a NASA começou a anunciar descoberta após descoberta. Em alguns casos os eventos são hilários, em outros representaram novidade completa, e mesmo quando velhas previsões se confirmaram, o resultado não foi menos espetacular. Veja aqui alguns dos eventos fantásticos deste último ano.   Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio 4 bilhões de anos atrás   Na metade de junho foi anunciada a descoberta de que Marte já teve uma atmosfera quase igual à atmosfera terrestre em termos de porcentagem de oxigênio. Com esta descoberta, a probabilidade de que em algum momento no passado Marte teve vida ficou maior. O mais incrível é que, pelo período, Marte teve uma atmosfera rica em oxigênio quase um bilhão

Nova técnica identifica famílias de asteroides

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As famílias de asteroides são formadas por partes de asteroides de grandes dimensões que colidem. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Famílias de asteroides Um grupo internacional de astrônomos, liderados por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá (SP), desenvolveu um novo método para identificar famílias de asteroides. As famílias de asteroides são formadas por partes de asteroides de grandes dimensões que, ao colidirem, se despedaçam em fragmentos de tamanhos diferentes, originando as famílias de asteroides. Ao serem ejetados, esses fragmentos tendem a viajar em trajetórias semelhantes em torno do Sol e se afastam gradualmente uns dos outros ao longo do tempo. Alguns pedaços acabam em órbitas instáveis, que os desviam para perigosas incursões no Sistema Solar, e outros objetos passam a integrar as populações de asteroides próximos da Terra. O novo método permite identificar membros de famílias de asteroides com melhor precisão do que os ex

Um casal invulgar

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Duas nuvens de gás muito diferentes na galáxia vizinha Imagem mostra as duas nuvens de gás: NGC 2014 (direita), irregular e vermelha, e NGC 2020, redonda e azul Foto: ESO / Divulgação   O Very Large Telescope do ESO capturou esta intrigante região de formação estelar na Grande Nuvem de Magalhães - uma das galáxias satélite da Via Láctea. Esta imagem muito nítida mostra duas nuvens distintas de gás brilhante: a NGC 2014 em tons de vermelho e a sua companheira azul, a NGC 2020. Embora muito diferentes uma da outra, ambas foram esculpidas pelos mesmos ventos estelares fortes ejectados por estrelas recém nascidas extremamente quentes, as quais emitem também radiação que faz brilhar intensamente o gás. Esta imagem foi obtida pelo Very Large Telescope (VLT), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile - o melhor local no hemisfério sul para a observação astronómica.   Mas mesmo sem a ajuda de telescópios como o VLT, um olhar de relance à constelação austra

Calculando o peso cósmico

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Esta fotografia mostra-nos uma nuvem laranja, trata-se de um disco de material que sobrou da formação da estrela ao centro. Este tipo de discos contêm todos os ingredientes necessários para a construção de planetas! Mas se os astrónomos quiserem saber quantos planetas se podem formar a partir deste disco, precisam de saber o seu “peso”...   Trata-se de algo bastante complicado de resolver. Grande parte do disco é gás — principalmente um tipo de gás chamado 'hidrogénio' — que pode ser muito difícil de ver. Viajar até lá com uma balança não é possível, o espaço é imenso! Mesmo usando a tecnologia mais impressionante que podemos imaginar, levaria cerca de 85 anos para voar até a estrela mais próxima do Sol! Isto significa que os astrónomos têm que ser muito criativos. Usam um truque simples mas inteligente, olham para as nossas estrelas vizinhas e estudam-nas.   Discos próximos podem ser vistos com muito mais detalhe do que os que estão longe. Assim após estudarem um gr

NASA divulga imagem com todos os asteroides que poderiam destruir a Terra

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Mapa traça a trajetória de quase 1.400 objetos com órbitas próximas ao nosso planeta.   Não é segredo para ninguém que a NASA está de olhos bem abertos vigiando o espaço à caça de asteroides cujas órbitas potencialmente ofereçam risco de colisão com o nosso planeta. Tanto é assim que a agência espacial inclusive lançou um desafio público, pedindo que membros da comunidade, parceiros internacionais, associações e centros de pesquisa se unam à sua causa e apontem seus telescópios aos céus.   De acordo com o site POPSCI , a NASA já identificou 1.397 desses astros — você pode conferir a lista completa desses danadinhos através deste link —, e agora decidiu divulgar uma espécie de mapa que traça as trajetórias de todos eles. Para criar a imagem, a agência norte-americana considerou objetos com mais do que 105 metros de diâmetro e cujas órbitas passam a menos de 7,4 milhões de quilômetros de distância de nós.   O resultado? Além de produzir a belíssima imagem que abre esta

Astrônomos descobrem 'cemitério' de cometas no Cinturão de Asteroides

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Pesquisadores encontraram uma nova região do Sistema Solar onde os cometas podem passar milhões de anos inativos Os astrônomos pensavam que os cometas só poderiam se originar em regiões distantes do Sistema Solar. Um novo estudo mostra que eles também podem ser encontrados no Cinturão de Asteroides, onde estariam "mortos" (NASA)   Astrônomos colombianos anunciaram nesta sexta-feira a descoberta de um vasto "cemitério" de cometas em meio ao Cinturão de Asteroides, localizado entre Marte e Júpiter. Doze deles "ressuscitaram" subitamente graças à proximidade do Sol. "Estes objetos voltam à ativa após permanecerem adormecidos por milhares, talvez milhões de anos", afirmou Ignacio Ferrin, pesquisador da Universidade de Antioquia, na Colômbia, em alusão ao personagem bíblico que Jesus fez reviver dos mortos. Os cometas são alguns dos menores objetos do Sistema Solar, medindo poucos quilômetros e compostos por uma mistura de gelo

Em 1 ano, Curiosity vê indícios de água e vida microbiana no passado de Marte

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Sonda Curiosity, que chegou em Marte há um ano, é um jipe-robô que custou US$ 2,5 bilhões Foto: Reuters   A sonda Curiosity completa um ano em Marte nesta terça-feira. Em metade do tempo previsto para sua missão principal, o jipe-robô já detectou que o planeta pode ter abrigado vida no passado. Os sucessos da nossa Curiosity - aquele dramático pouso um ano atrás e as descobertas científicas desde então - nos levam adiante na exploração espacial, em direção ao envio de humanos para asteroides e para Marte", afirma o diretor da Nasa, Charles Bolden. "Marcas de pneus hoje vão nos levar a pegadas de botas mais tarde". Entre esses sucessos, quatro descobertas se destacam, de acordo com Duilia Fernandes de Mello, professora associada da Universidade Católica da América, de Washington, e pesquisadora associada do Goddard Space Flight Center, da Nasa:   “Inspeção de pedras que parecem ser do leito de um riacho extinto, confirmação de que Marte teve água no passado

A Vizinhança da Nebulosa do Cone

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Créditos da Imagem: Subaru Telescope ( NAOJ ) & DSS ; Assembly and Processing: Robert Gendler Estranhas formas e texturas podem ser encontradas na vizinhança da Nebulosa do Cone. As formas pouco comuns se originam de uma fina poeira interestelar que reagem de maneiras complexas com a luz energética e o gás quente que está sendo expelido das estrelas jovens. A estrela mais brilhante na parte direita da imagem acima, é a S Mon, enquanto a região logo abaixo é apelidada de a Nebulosa da Pele de Raposa, devido à sua cor e estrutura. O brilho azul diretamente ao redor da S Mon, resulta da reflexão, onde a poeira vizinha reflete a luz da estrela brilhante. O brilho vermelho que permeia toda a região resulta não somente da reflexão da poeira, mas também da emissão de gás hisdrogênio ionizado pela luz da estrela. A S Mon é parte de um jovem aglomerado de estrelas chamado de NGC 2264, localizado a aproximadamente 2500 anos-luz de distância na direção da constelação do Unicórnio