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Asteroide passa pela Terra e engana cientistas por quase 30 anos

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Imagem registrada pelo telescópio Spitzer mostra uma sutil coma e cauda detectada ao redor do asteroide-cometa 3552 Don Quixote. A imagem da direita foi pós-processada com o objetivo de subtrair a coma do cometa para facilitar a detecção da cauda. Crédito: NASA/JPL- altech/DLR/NAU, Apolo11.com.   Em agosto de 1983 , um asteroide com mais de 18 km de comprimento passou a 44 milhões de km da Terra e foi observado por dezenas de telescópios terrestres. Agora, passados 30 anos, pesquisadores descobriram que o objeto não era um asteroide e sim cometa que ainda está ativo. Batizado de 3552 Don Quixote, o objeto se aproximou da Terra em 20 de agosto de 1983 e de acordo com dados fornecidos pelo Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, é o terceiro maior asteroide nas vizinhanças do planeta. A descoberta de que Don Quixote é um cometa e não um asteroide resultou de um projeto coordenado por cientistas da Northern Arizona University, nos EUA, que usaram imagens no espectro in

Mais de 200 mil se dizem dispostos a viajar a Marte sem retorno

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A Mars One busca 24 voluntários ou seis grupos de quatro que realizarão o trajeto de ida sem volta com dois anos de intervalo   Mais de 200 mil pessoas de 140 países pediram para fazer parte do grupo de eventuais primeiros colonizadores de Marte em uma viagem sem retorno, informou na segunda-feira a companhia Mars-One, envolvida no projeto. No total, 202.586 pessoas se registraram para integrar a primeira leva de olonos, informou em um comunicado a empresa sem fins lucrativos holandesa, que em abril de 2013 lançou uma convocação de candidaturas para uma viagem de sete meses de duração e sem retorno a Marte, prevista para 2023.   O maior grupo de interessados provém de Estados Unidos (24%), Índia (10%), China (6%) e Brasil (5%), mas também se inscreveram candidatos de Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México e Peru, bem como de Alemanha, Austrália, Canadá, Filipinas, França, Itália, Polônia, Reino Unido, Rússia, Turquia e Ucrânia. Três fases de seleção estão previstas nos

Planetas para todos

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Impressão do artista de Corot -7b Grandes, pequenos, quentes, frios - O número de planetas descobertos fora do Sistema Solar vai a caminho dos 900. Os cientistas dividem-nos em vários tipos, de acordo com as suas características.   -CHTHONIANOS Exemplo: COROT-7b Massa: Até nove vezes a terrestre Raio da órbita: 2,58 milhões de quilómetros O nome deriva do de umas criaturas subterrâneas da mitologa grega. Provavelmente, estes corpos rochosos eram gigantes gasosos que perderam a sua espessa camada atmosférica.   -JÚPITERES QUENTES Exemplo: 51 Pegasi b Massa: metade da de Júpiter Raio da órbita: Menos de 7,9 milhões de km A estes mundos semelhantes ao maior planeta do Sistema Solar também se chama “jovianos periestelares”. Se são quentes, isso significa que estão umas cem vezes mais próximos da sua estrela do que Júpiter do Sol.   -NETUNOS QUENTES Exemplo: Gliese 436b Massa: 22 vezes a terrestre Raio da órbita: 4,4 milhões de km São gigantes gasosos que o

Quando a Lua crescente encontra o planeta Vênus

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Créditos de imagem e direitos autorais: Luis Argerich , Agustin Llorens , Guido Medici , Gabriel Remotti   No dia 8 de Setembro de 2013, o brilhante planeta Vênus apareceu como a estrela da noite pairando perto da fina Lua Crescente ao pôr-do-Sol. O encontro celeste, ou conjunção foi uma cena que maravilhou observadores por todo o mundo. Mas de alguns locais da América do Sul, a Lua na verdade passou na frente de Vênus, numa ocultação lunar. Capturada perto de Las Cañas, no Uruguai, esse mosaico de dois frames de imagens telescópicas, mostra a Lua e Vênus antes e depois da ocultação. A prateada estrela noturna aparece à direita um pouco antes de se esconder atrás do limbo lunar escuro, ainda no céu que brilhava com a luz crepuscular. Aproximadamente uma hora depois Vênus emergiu (à esquerda) juntamente à borda iluminada da Lua Crescente com três dias de vida. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130913.html

Estrelas e poeira através da Corona Australis

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Crédito de imagem e direitos autorais: Ignacio Diaz Bobillo   Nuvens de poeira cósmica se espalham através do campo de estrelas nessa bela vista telescópica de uma região localizada próxima da borda da Corona Australis, a Coroa do Sul. A menos de 500 anos-luz de distância as nuvens de poeira efetivamente bloqueiam a luz das estrelas de fundo mais distantes na Via Láctea. O frame como um todo se espalha por cerca de 2 graus, ou mais de 15 anos-luz na distância estimada das nuvens. Perto do centro da imagem está um grupo de amáveis nebulosas de reflexão catalogadas como NGC 6726, 6727, 6729 e IC 4812. Uma cor azul característica é produzida à medida que a luz proveniente de estrelas quentes é refletida pela poeira cósmica. A poeira também obscurece da visão, estrelas na região que ainda estão em processo de formação. A nebulosa menor amarelada NGC 6729 circunda a jovem estrela variável R Coronae Australis. Abaixo estão os arcos e loops identificados como objetos Herbig Haro

É OFICIAL: Voyager 1 deixa sistema solar e entra no espaço interestelar

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Esta impressão de artista mostra a sonda Voyager 1 contra um fundo de estrelas na vasta escuridão do espaço.Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Voyager 1 da NASA é oficialmente o primeiro objecto feito pelo Homem a aventurar-se no espaço interestelar. A sonda com 36 anos está a 19 mil milhões de quilómetros do nosso Sol. Novos e inesperados dados indicam que a Voyager 1 há já cerca de um ano que viaja por plasma, ou gás ionizado, presente no espaço entre as estrelas. A Voyager está numa região de transição imediatamente fora da bolha solar, onde alguns efeitos do nosso Sol ainda são evidentes. Um relatório sobre a análise destes novos dados, um esforço liderado por Don Gurnett e pela equipa de ciência de ondas de plasma da Universidade de Iowa, em Iowa City, foi publicado na edição de ontem da revista Science.   "Agora que temos novos dados fundamentais, acreditamos que este é o salto histórico da Humanidade para o espaço interestelar," afirma Ed Stone, cientista d

O amendoim no coração da nossa Galáxia

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Os telescópios do ESO criam o melhor mapa 3D de sempre do bojo central da Via Láctea   Esta impressão artística mostra qual a forma da Via Láctea quando vista praticamente de perfil e de uma perspectiva completamente diferente da que temos a partir da Terra. O bojo central parece uma bola brilhante de estrelas em forma de amendoim e os braços em espiral e as suas nuvens de poeira associadas formam uma banda estreita.Créditos: ESO/NASA/JPL-Caltech/M. Kornmesser/R. Hurt   Dois grupos de astrónomos usaram dados dos telescópios do ESO para fazerem o melhor mapa a três dimensões de sempre das zonas centrais da Via Láctea. As equipas descobriram que as regiões internas se parecem com um amendoim ou uma estrutura em X, quando vistas a partir de certos ângulos. Esta forma estranha foi mapeada com o auxílio de dados públicos do telescópio de rastreio VISTA do ESO e também a partir de medições dos movimentos de centenas de estrelas muito ténues situadas no bojo central.

Ligação explosiva

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Astrónomo do Porto revê teoria Ao observar os jatos de gás de uma estrela binária distante, o astrónomo Paulo Garcia deu de caras com um fenómeno explosivo. É o que acontece quando colidem as estruturas magnéticas de dois sóis. Bem longe no céu, a 378 anos-luz de nós, na constelação do Camaleão, um novo sistema solar está em processo de formação. No seu centro, rodeado por um disco de gás, poeira e outros fragmentos de matéria, encontra-se uma das estrelas mais brilhantes, dentro da sua classe, que se podem observar do hemisfério sul. Conhecido entre os astrónomos como HD 104237, este objeto distingue-se do nosso Sol por uma característica que faz toda a diferença: em vez de uma, estamos perante duas enormes bolas de gás incandescente. Ou seja, trata-se de uma estrela binária.   Uma das pessoas que se sentiram atraídas pelos seus mistérios foi Paulo Garcia, investigador da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). À frente de uma equipe internacional constituíd

Cientistas descobrem vestígios de vida em fragmentos de meteorito

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Foram detectados sinais de compostos orgânicos nunca antes observados nas rochas espaciais que atingiram a Califórnia no ano passado. Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo   A queda de meteoritos não é um fato tão raro na Terra. No entanto, é muito raro que algum permaneça intacto para descobrir com mais detalhes o que existe no espaço e existência de vida nos outros planetas. Geralmente, esses corpos celestes se tornam poeira ou se desintegram totalmente ao atingir o nosso planeta. Porém, um meteorito que caiu no ano passado na Califórnia deixou alguns fragmentos que foram avaliados por cientistas e, nessas rochas espaciais, foram descobertos alguns vestígios de vida.   Compostos orgânicos   De acordo com os pesquisadores, o meteorito Sutter`s Mill, que atingiu o solo da Califórnia em abril 2012, contém compostos orgânicos nunca antes visto nesse tipo de rochas espaciais. Durante as pesquisas, eles estavam interessados ​​em encontrar, especificamente, oxigênio e enxof

Esculpido nas Estrelas

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Não são só os biólogos que estudam a evolução, muitos astrónomos também investigam este tema. Mas, em vez de procurarem as origens do ser humano, estudam as galáxias bebés... A Astronomia estuda a forma como as galáxias bebés (conhecidas por “protogaláxias”) cresceram atingindo sistemas gigantes contendo centenas de milhares de milhões de estrelas brilhantes, semelhante à nossa própria galáxia. Esta imagem colorida poderá parecer uma peça de arte contemporânea mas na realidade é composta de observações realizadas com telescópio de uma das nossa galáxias vizinhas chamada de Galáxia do Escultor.   A galáxia do Escultor é uma das galáxias mais próximas de nós e está a atravessar uma fase de intensa formação estelar conhecida por “explosão estelar”. Estas explosões estelares não demoram muito tempo e é exatamente nisto em que estão interessados os astrónomos: o que pára estes períodos de rápida formação estelar?   Bom, um grupo de astrónomos pensam ter encontrado a resposta

Sonda da Nasa vai a Lua e testar comunicação a laser

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A sonda espacial Ladee vai estudar a atmosfera lunar e testar a comunicação espacial a laser .[Imagem: NASA]   A NASA lançou uma sonda que orbitará a Lua em busca de informações detalhadas sobre a atmosfera do nosso satélite, as condições perto da sua superfície e as influências ambientais da poeira lunar. A missão Ladee ( Lunar Atmosphere and Dust Ambiente Explorer ) permitirá o conhecimento de novas características não apenas da Lua - ela vai ajudar os cientistas a extrapolar os dados e compreender outros corpos do Sistema Solar, como Mercúrio, Vênus e Marte. Segundo a Nasa, a Lua é interessante porque mudou pouco desde seu desenvolvimento inicial, ao contrário da Terra, de Marte e de Vênus.   Por isso, nosso satélite oferece uma visão única sobre o passado distante da evolução planetária. A missão robótica foi lançada com sucesso do Centro Espacial Wallops, na costa da Virgínia, nos Estados Unidos, e deve chegar à Lua em 30 dias, para, em seguida, entrar em ór

Slingatron pretende arremessar cargas ao espaço sem foguete

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A ideia é construir um protótipo do slingatron para impulsionar um objeto de 100 gramas a uma velocidade de um quilômetro por segundo. [Imagem: HyperV] Arremesso espacial   O nome lembra os melhores projetos da ficção científica: Slingatron . Em português seria algo como "atiratrônica", já que sling é o termo em inglês para funda, o tipo de atiradeira que Davi teria usado para derrotar Golias. A empresa emergente HyperV Technologies está propondo demonstrar que essa tecnologia pode substituir os foguetes, impulsionando objetos diretamente para o espaço. Para isso, ela está pedindo dinheiro, através de uma campanha no site de arrecadações Kickstarter . A ideia é construir um protótipo do slingatron para impulsionar um objeto de 100 gramas a uma velocidade de um quilômetro por segundo.   A empresa garante que seu último protótipo, de 2 metros de altura, acelerou um objeto de 230 gramas a 100 metros por segundo (100 m s -1 ). Se conseguir o dinheiro

Rastro de Lançamento da Sonda LADEE

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Crédito de imagem e direitos autorais: Jeff Berkes   No dia 6 de Setembro de 2013 , uma noite estrelada e a Via Láctea foram testemunhas do lançamento do foguete Minotaur V desde o Wallops Flight Facility da NASA na Ilha Wallops, na Virginia. Além disso, uma grande parte do leste dos EUA também puderam ver o lançamento facilmente mesmo em áreas urbanas totalmente poluídas com a iluminação pública. Essa imagem acima com 35 segundos de exposição captura parte do momento inicial do lançamento do foguete e a ignição do segundo estágio, juntamente com uma brilhante reflexão do céu nas águas calmas abaixo. Essa bela imagem foi feita com a câmera apontada para o sul e oeste, desde um ponto de observação sobre a Baía Sinepuxent em Maryland a cerca de 20 milhas ao norte da base de onde o lançamento foi feito. Subindo para leste sobre o Oceano Atlântico, o foguete de múltiplos estágios, teve como principal função colocar a sonda LADEE, Lunar Atmosphere and Dust Environment Explorer,

A Super terra extrasolar Gliese1214B pode conter água

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Créditos da Ilustração e Licença: ESO, L. Calçada Pode esse planeta distante abrigar água? Na verdade, dado ao fato da proximidade que o Gliese 1214b está de sua estrela mãe, qualquer água se ela existir, certamente estaria na forma de vapor. Na ilustração artística acima, a super Terra Gliese 1214b é mostrada passando em frente à sua estrela mãe, criando um mini eclipse que alertou a humanidade da sua presença. O exoplaneta Gliese 1214b, também designado como GJ 1214b, tem sido designado como uma super Terra pois ele é maior que a Terra, porém menor que planetas como Netuno. O sistema planetário completo Gliese 1214 é um dos sistemas conhecidos mais próximos do Sol, localizado a somente 42 anos-luz de distância. A estrela mãe, do sistema, Gliese 1214 é uma versão levemente menor e mais fria do nosso Sol. Observações recentes feitas com o Telescópio Subaru no Havaí descobriram um pequeno espalhamento da luz azul da sua estrela mãe pelo planeta. Isso parece mais consistente co

As anãs marrons mais frias já descobertas

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NASA/JPL (localização das anãs marrons frias descobertas)   Em 2011 , os astrônomos na caça pelos corpos celestes parecidos com estrelas mais frios que existem descobriram uma nova classe desses objetos usando o telescópio espacial Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA. Mas até agora ninguém sabia exatamente quão fria as superfícies dos corpos realmente eram. De fato, algumas evidências sugerem que elas tenham a temperatura de uma sala. Um novo estudo usando o Telescópio Espacial Spitzer da NASA mostra que enquanto essas anãs marrons são de fato os corpos celestes livres mais frios conhecidos, eles são mais quentes do que se pensava anteriormente, com temperaturas superficiais variando de 250 a 350 graus Fahrenheit, ou 125 a 175 graus Celsius. Por comparação, o Sol tem uma temperatura superficial da ordem de 10340 graus Fahrenheit, ou 5730 graus Celsius.   Para alcançar essas temperaturas superficiais depois de esfriarem por bilhões de anos, esses objetos ter

Caçando buracos negros

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Uma imagem óptica de galáxias com dados raios-X sobrepostos (magenta) obtidos pelo NuSTAR. A descoberta fortuita, indicada com a seta, está situada para a esquerda de uma galáxia, com o nome de IC751, a qual o telescópio pretendia observar. Ambas as manchas magenta mostram raios-X de buracos negros massivos enterrados no coração das galáxias. A imagem óptica é do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) e é uma composição de três comprimentos de onda diferentes. Os dados do NuSTAR mostram raios-X no intervalo energético entre 3 e 24 keV. Crédito: NASA/JPL-Caltech   A sonda da NASA caçadora de buracos negros, conhecida como Nuclear Spectroscopic Telescope Array (NuSTAR) completou o registro de seus 10 primeiros buracos negros supermassivos. A missão é o primeiro telescópio capaz de focar a luz de raios X de mais alta energia em imagens detalhadas. Os novos buracos negros descobertos são os primeiros de centenas desses objetos que são esperados que sejam descobertos pela missão nos próxi

Poderosos jatos empurram material para fora de galáxia

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Imagem rádio da galáxia 4C12.50, a quase 1,5 mil milhões de anos-luz de distância da Terra. A ampliação mostra o fim do jacto super-rápido de partículas, onde uma gigantesca nuvem de gás (amarelo-laranja) está sendo empurrada pelo jacto.Crédito: Morganti et al., NRAO/AUI/NSF Astrônomos usando uma rede mundial de radiotelescópios descobriram fortes evidências de que um poderoso jato de material impulsionado até quase à velocidade da luz pelo buraco negro central de uma galáxia está soprando enormes quantidades de gás para fora da galáxia. Este processo, dizem, está limitando o crescimento do buraco negro e a taxa de formação estelar na galáxia e, portanto, é fundamental para a compreensão de como as galáxias se desenvolvem. Os astrônomos têm teorizado que muitas galáxias deviam ser mais massivas e ter mais estrelas do que têm. Os cientistas propuseram dois mecanismos principais que retardam ou interrompem o processo de crescimento de massa e formação estelar - ventos estelares v

O que é a atmosfera que envolve os planetas?

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Quase todos os planetas são envolvidos por uma atmosfera gasosa, mais ou menos intensa, e que é a sede de quase todas as informações que se possuem sobre eles, ao se observar um planeta, recebe-se a luz solar após ter sido refletida, difundida e modificada pela atmosfera planetária. A relação entre a intensidade da luz recebida e refletida por um planeta, denominada albedo, depende do solo e da atmosfera.e, principalmente, da temperatura desta última que constitui, assim, preciosa fonte de informação. A difusão da luz pelas atmosferas planetárias polariza esta luz, o que depende em grande parte da existência de partículas líquidas ou sólidas em suspensão no gás. O espectro de absorção da luz planetária permite assim definir a composição química das atmosferas e determinar vários de seus parâmetros físicos, notadamente a temperatura.   Se Mercúrio e Plutão, bem como a maioria dos satélites dos outros planetas, não têm atmosferas, quais serão as condições para que um astro do

Começa busca pela Energia Escura

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Serão observadas em torno de 100 milhões de estrelas de nossa galáxia e suas vizinhas no espaço. [Imagem: Reidar Hahn/DES] Caça às escuras   O projeto DES ( Dark Energy Survey ) começou oficialmente suas observações. O objetivo do projeto é entender porque a expansão do universo está se dando de forma acelerada - ao invés de desacelerar pelo efeito da gravidade - e sondar a misteriosa energia escura, que se acredita ser a causa desse fenômeno. Instalada no Chile, a câmera de 570 megapixels do DES (DECam) será utilizada, nos próximos cincos anos, para mapear um oitavo do céu, ou 5 mil graus quadrados, com um detalhamento sem precedentes. Este é o ponto culminante de dez anos de planejamento, construção e testes realizados por 25 instituições em seis países, incluindo o Brasil.   "É um momento emocionante na cosmologia, quando podemos utilizar observações do universo distante para nos dizer sobre a natureza fundamental da matéria, energia, espaço e tem