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A Nebulosa da Caverna – SH2-155

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Essa imagem incrivelmente bela captura uma das mais complexas nebulosas que se pode obter uma imagem decente. A nebulosa é conhecida como SH2-155, também chamada de Caldwell 9 ou a Nebulosa da Caverna. A região propriamente dita é bem complexa, contendo algumas diferentes nebulosas de vários tipos. Em primeiro lugar, nós temos uma apagada, porém excepcionalmente brilhante nebulosa de emissão difusa, que nesse caso está envolta por bolsões espessos de poeira interestelar. Ela sozinha tem um raio de aproximadamente 35 anos-luz. Para colocar isso em perspectiva o sistema planetário mais próximo da Terra – o sistema de estrelas triplas Alpha Centauri – está localizado a mais de 4 anos-luz da Terra, ou seja, só essa nebulosa tem um raio quase que 9 vezes maior.   A luz poderia sair do Sistema Solar e ir e voltar até Alpha Centauri quatro vezes antes dela fazer o caminho de um lado a outro da nebulosa. Em segundo lugar, temos uma região de formação de estrelas que tem uma forma cresc

Fim da missão Deep Impact

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Ilustração da sonda Deep Impact.Crédito: NASA/JPL-Caltech   Depois de quase 9 anos no espaço que incluiu um impacto sem precedentes num cometa em um 4 de Julho além de sobrevoos subsequentes de um cometa, um sobrevoo adicional em outro cometa e o retorno de aproximadamente 500000 imagens de objetos celestes, a sonda Deep Impact da NASA encerrou suas atividades. A equipe de projeto no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, na Califórnia pronunciou de forma relutante o final da missão depois de ser incapaz de se comunicar com a sonda por mais de um mês. A última comunicação com a sonda aconteceu no dia 8 de Agosto de 2013. A sonda Deep Impact foi a sonda que mais viajou na história da humanidade caçando cometas no espaço profundo, aproximadamente 7.58 bilhões de quilômetros.   “A Deep Impact tem sido uma sonda fantástica, que produziu muito mais dados do que nós planejávamos”, disse Mike A’Hearn, o principal pesquisador da Deep Impact na Universidade de Marylan

Uma estrela ardente

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Hubble (estrela de Campbell)   Essa nova imagem registrada pelo telescópio espacial Hubble mostra a estrela HD 184738, também conhecida como estrela de hidrogênio de Campbell. Ela é circundada por plumas avermelhadas de gás, as tonalidades incandescentes em laranja e em vermelho são causadas pelos gases brilhantes, incluindo o hidrogênio e o nitrogênio. A HD 184738 está no centro de uma pequena nebulosa planetária. A estrela propriamente dita é conhecida como uma estrela WC, uma classe bem rara que lembra muito suas homólogas, as estrelas Wolf-Rayet. Essas estrelas receberam esse nome depois que dois astrônomos franceses, o Charles Wolf e o Georges Rayet, identificaram-nas pela primeira vez em meados do século 19.   As estrelas Wolf-Rayet são estrelas quentes, talvez 20 vezes mais massivas que o Sol, que rapidamente expelem material e perdem massa. As estrelas WC são diferentes, elas tem uma massa baixa e são estrelas parecidas com o Sol no final de suas vidas. Enquanto es

Dinamarquês quer enviar nave tripulada só de ida a lua de Júpiter

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Projeto não tem data de conclusão e pretende enviar seres humanos à lua Europa em busca de vida graças à vasta presença de água no lugar   Kristian Von Bengston é o dinamarquês fundador da Copenhagen Suborbitals (instituição que pretender lançar humanos em viagens longas pelo espaço) e possui algumas propostas bem polêmicas em relação ao cosmos. Ele acabou de anunciar mais um projeto bastante ambicioso (e, para muitos, completamente irreal), batizado de "Objective Europa" – Objetivo Europa, em tradução literal. A finalidade desse projeto é enviar seres humanos em uma viagem só de ida (!) à lua congelada Europa, que orbita ao redor do planeta Júpiter. Certos cientistas acreditam que pode existir vida no local, já que há grande presença de água em Europa. Bengston classificou a missão como "uma das coisas mais legais que você pode fazer" e está procurando por recrutas voluntários. Bengston também disse que existem mais de 7 bilhões de pessoas na Terra e que n

Então o LHC pode realmente criar buracos negros?

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Mural ilustrativo do detector CMS, no LHC. [Imagem: Claudia Marcelloni/CERN]   O LHC e os buracos negros   Antes que o LHC fosse ligado, em 2010, muito se especulou sobre a possibilidade de que suas colisões de partículas produzissem buracos negros que engoliriam a Terra . O gigantesco colisor de partículas já fez boa parte do seu trabalho, e até agora não há notícias de que a Terra tenha sido destruída. Contudo, as teorias sobre buracos negros criados pelo LHC parecem estar ganhando momento entre os físicos - ao menos, buracos negros microscópicos. É o que nos explica a física Kelly Izlar, em um artigo escrito para a revista Symetry, dos laboratórios Fermilab/SLAC.   A busca por buracos negros microscópicos   Encontrar micro-buracos negros no LHC poderia denunciar a existência de dimensões extras, o que poderia explicar por que a gravidade parece ser tão fraca . A energia necessária para formar um buraco negro como o que existe no centro da nossa galáx

Curiosidade: A estrela que não deveria existir, mas existe!

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É possível que algo exista sem poder existir? A resposta é sim!   Simples assim: a estrela SDSS J102915 + 172927 , descoberta por uma equipe de astrônomos europeus em 2011 na constelação de Leão, não deveria estar lá. Ela é pequena, com cerca de 80% do tamanho do Sol , e deve ter por volta de 13 bilhões de anos – ou seja, é uma das mais velhas estrelas vivas encontradas.  que torna esta estrela tão estranha é que ela é composta por 99.99993% de hidrogênio e hélio, elementos leves demais para se juntarem e formarem uma estrela. Quando simulações são testadas em super computadores, os resultados sempre indicam que uma estrela dessas jamais seria possível. Até hoje, os astrônomos não conseguiram uma resposta para a origem da estrela. Fonte: Jornal Ciência

Curiosity não detecta metano em Marte

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Esta imagem mostra uma demonstração laboratorial da câmara interior do TLS (Tunable Laser Spectrometer), um instrumento que faz parte do SAM (Sample Analysis at Mars) a bordo do rover Curiosity.Crédito: NASA/JPL-Caltech Dados do rover Curiosity da NASA revelaram que o ambiente marciano carece de metano. Esta é uma surpresa para os investigadores porque os dados anteriores relatados por cientistas norte-americanos e internacionais indicaram detecções positivas. O laboratório itinerante realizou extensos testes para procurar vestígios de metano marciano. Saber se a atmosfera marciana contém traços do gás tem sido uma questão de grande interesse durante os últimos anos porque o metano pode ser um sinal potencial de vida, embora possa também ser produzido sem biologia.   "Este resultado importante ajudará a direccionar os nossos esforços para examinar a possibilidade de vida em Marte," afirma Michael Meyer, cientista da NASA para a exploração de Marte. "Reduz a p

Cientistas definem o tempo de vida habitável na Terra

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O planeta começa a se aquecer e a deixar de ser um lugar ideal para os humanos dentro de 1,75 bilhão de anos Não se preocupe, há tempo suficiente para você viver e realizar tudo o que quer neste planeta. De acordo com um estudo recente, com resultados publicados na última edição da revista Astrobiology, a Terra tem pela frente pelo menos mais 1 bilhão e 750 milhões de anos com condições de abrigar vida. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, utilizaram métodos de comparação com o tempo de vida habitável em outros planetas, especialmente exoplanetas que se encontram fora do nosso sistema solar.   Foram consideradas as chamadas zonas habitáveis, que significam o período de tempo em que alguns planetas teriam condições de sustentar formas de vida com base na temperatura da superfície, na distância em relação à sua estrela e fonte de energia, e na possibilidade de manter água em estado líquido. Com isso, foi possível defini