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Oxigênio na atmosfera (de outros planetas)

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Concepção artística de Gliese 667Cd, um dos três mundos na zona habitável da estrela Gliese 667C. Será que dá para a gente respirar por lá?   Não sei quanto a você, mas esta me deixou arrepiado. Um grupo internacional de pesquisadores, envolvendo americanos, argentinos e um chinês, usou o Telescópio Espacial Hubble para identificar planetas similares à Terra que podem muito bem ter uma atmosfera rica em oxigênio. Entre esses mundos com ar potencialmente respirável por criaturas como nós estão os planetas localizados na zona habitável da estrela Gliese 667C, uma anã vermelha a meros 22,7 anos-luz daqui, parte de um sistema estelar triplo. Trata-se de uma recordista em mundos na região do sistema em que a água — composto essencial à vida — pode se manter em estado líquido. Dos sete planetas ao redor de Gliese 667C, três estão na zona habitável! E o melhor de tudo: são superterras, possivelmente similares ao nosso mundo, só que um pouco maiores.   PARECE, MAS NÃO É Quem aco

Perigo em Plutão

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Grupo de pesquisadores brasileiros participa de avaliação de risco para sonda espacial   Representação artística da sonda New Horizons, que deve chegar a Plutão em 2015   O grupo liderado pela pesquisadora Silvia Giuliatti Winter na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Guaratinguetá vem explorando em simulações computacionais cada vez mais detalhadas a possibilidade de detritos – de grãos de poeira a pedregulhos – se acumularem em certas regiões do espaço nas vizinhanças de Plutão e de suas luas por onde deve passar a sonda espacial New Horizons, projetada para estudar os confins do Sistema Solar. O trabalho dos físicos brasileiros foi o primeiro a chamar a atenção para o risco que a New Horizons, lançada em 2006 pela agência espacial norte-americana (Nasa), pode correr ao atravessar uma dessas regiões em 2015.   É que a sonda viaja a 14 quilômetros por segundo e seus instrumentos podem ser danificados ou destruídos até mesmo pela colisão com um grão de areia.“O tra

Auge solar "tranquilo" impressiona cientistas

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Somente uma mancha solar foi avistada recentemente   Este é o auge do ciclo solar de 11 anos, o chamado máximo solar. A face do Sol deveria estar marcada por manchas solares e explosões cataclísmicas de raios X e partículas deveriam estar disparando em todas as direções. Em vez disso, o Sol tem estado tranquilo, quase sem manchas. Como notou secamente W. Dean Pesnell, cientista da Nasa, a agência espacial americana, "não estamos tendo um grande máximo solar". Em 16 de setembro, uma única mancha solar marcava o disco amarelo até então uniforme. Nos dias seguintes, apareceram mais algumas marcas, mas até uma pequena explosão, ou ejeção de massa coronal, em 19 de setembro, parecia um esforço tênue de uma estrela preguiçosa.   Uma das preocupações de nossa civilização altamente tecnológica é que um choque direto de uma tempestade solar gigantesca com a Terra possa perturbar os satélites e sobrecarregar grandes partes das redes elétricas. Um Sol tranquilo torna isso m

Um olhar de perto à Nebulosa da Caneca de Toby

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A Nebulosa da Caneca de Toby é uma nuvem de gás e poeira iluminada do interior por uma estrela central Foto: ESO / Divulgação   O Very Large Telescope do ESO (VLT) capturou esta bela imagem muito detalhada da Nebulosa da Caneca de Toby, uma nuvem de gás e poeira que rodeia uma estrela gigante vermelha. Esta imagem mostra a estrutura em arco caraterística da nebulosa, a qual, fiel ao seu nome, se parece de fato com uma caneca. Situada a cerca de 1200 anos-luz de distância da Terra na constelação austral de Carina (a Quilha), a Nebulosa da Caneca de Toby, conhecida pelo nome formal IC 2220 , é um exemplo de uma nebulosa de reflexão. Trata-se de uma nuvem de gás e poeira iluminada do interior por uma estrela chamada HD 65750 .   Esta estrela, do tipo conhecido por gigante vermelha, tem cinco vezes a massa do nosso Sol e encontra-se numa fase muito mais avançada da sua vida, apesar da sua comparativamente idade jovem de cerca de 50 milhões de anos. A nebulosa foi

A complexa caça ao asteroide

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Concepção artística de uma sonda capaz de capturar asteroide O projeto da Nasa, a agência espacial norte-americana, de capturar um asteroide por meio de uma sonda não tripulada e rebocá-lo a uma órbita próxima da Lua está sendo visto com ceticismo por cientistas. A missão, que pode custar até US$ 2,6 bilhões, busca conduzir um asteroide de cerca de 10 metros de diâmetro para uma órbita estável, na qual astronautas poderiam visitá-lo e estudá-lo. Para ser capturado, ele precisa estar em uma trajetória favorável à aproximação da sonda. O problema é que, dos mais de 10 mil asteroides conhecidos que estão próximos à Terra, apenas 370 são pequenos o suficiente para ser pegos. Entre eles, só 14 estão em uma órbita adequada e apenas 4 foram bem estudados pelos cientistas. Para esse número aumentar, são necessários investimentos em novos telescópios. William Gerstenmaier, pesquisador da Nasa, disse à revista Nature que um dos objetivos do projeto é preparar astronautas para missões

O lítio do Big Bang

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Modelagem de uma fração da superfície de antiga estrela: abundância de lítio bate com a teoria Mais uma evidência que reforça a teoria do Big Bang, a explosão primordial que teria originado o Universo há cerca de 13,8 bilhões de anos, foi produzida por um grupo internacional de astrofísicos, com a participação de Jorge Meléndez, da Universidade de São Paulo (USP). Os cientistas usaram o espelho de 10 metros e um potente espectrógrafo do telescópio Keck, situado em Mauna Kea (Havaí), para refinar as medições sobre os níveis de dois isótopos de lítio presentes em quatro estrelas muito antigas, formadas logo após o Big Bang. Até agora, havia uma grande discrepância entre o que previa o modelo de criação do Universo e os registros obtidos. Em relação ao que postula a teoria, tinham sido encontradas quantidades 200 vezes maiores de lítio-6 e de três a cinco vezes menores de lítio-7 nas estrelas anteriormente analisadas.   As novas medições com o Keck, no entanto, encontraram valor

Cientistas descobrem que sistema binário de Formalhaut é na realidade triplo

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Observações infravermelhas de Fomalhaut e do seu disco pelo Herschel. Crédito: ESA   Astrónomos descobriram que o sistema estelar vizinho Fomalhaut - de especial interesse devido ao seu invulgar exoplaneta e disco de detritos - não é apenas um sistema binário, como os astrónomos pensavam, mas um dos mais largos sistemas triplos conhecidos. Num artigo recentemente aceite para publicação na revista Astronomical Journal e publicado a semana passada no servidor arXiv, os investigadores mostram que uma estrela mais pequena e previamente conhecida na sua vizinhança também faz parte do sistema de Fomalhaut.   Eric Mamajek, professor associado de física e astronomia na Universidade de Rochester, e colaboradores, descobriram a natureza tripla do sistema estelar através de um pouco de trabalho de detective. "Eu notei esta terceira estrela há um par de anos atrás, quando estudava os movimentos de estrelas na vizinhança de Fomalhaut para outra pesquisa," afirma Mamajek. &quo

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

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Além do horizonte de eventos - a fronteira além da qual nada escapa - os buracos negros possuem uma região chamada esfera fotônica, uma região onde o espaço-tempo é fortemente curvado. Imagem: Sheng et al./Nature Photonics]   Lentre gravitacional   Segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, corpos de grande massa fazem a luz se curvar, um efeito chamado de lente gravitacional. Isso acontece porque a enorme gravidade deforma o espaço-tempo, fazendo com que o caminho mais curto para a luz ao redor de uma estrela maciça, por exemplo, seja uma curva. Não é possível criar um buraco negro em miniatura para demonstrar coisas desse tipo em sala de aula, mas é possível deixar a gravidade de lado e reproduzir o fenômeno da lente gravitacional usando apenas luz. Foi o que demonstraram C. Sheng e Hui Liu, da Universidade de Nanjing, na China, que são especialistas em metamateriais .   "Lente gravitacional óptica"   Os pesquisadores chineses criaram, no inte

Astrónomos observam galáxia distante alimentada por combustível cósmico primordial

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Imagem de uma galáxia (centro) alimentada por um fluxo de gás frio, produzida ao renderizar a distribuição de gás numa simulação em supercomputadores de uma galáxia em formação. O fluxo em "queda" de material primordial é iluminado por trás graças a um distante quasar no pano de fundo (em baixo à esquerda; o quasar foi acrescentado pelo artista, bem como o pano de fundo estrelado). Usando dados recolhidos pelo Observatório W. M. Keck, investigadores liderados por Neil Crighton (MPIA e Universidade de Swinburne) fizeram a primeira detecção da acreção deste gás pristino para uma galáxia em formação, previamente teorizado com base em simulações cosmológicas.Crédito: MPIA (G. Stinson/A. V. Macciò)   Astrónomos detectaram fluxos frios de hidrogénio primordial, a matéria vestigial que sobrou do Big Bang, alimentando uma galáxia rica em formação estelar no Universo primitivo. Fluxos abundantes de gás em galáxias são considerados cruciais para explicar uma era há 10 mil milh

Alma totalmente antenada vê melhor o Universo

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A 66ª antena do telescópio ALMA, a bordo de um dos veículos responsáveis por reformatar o observatório, espalhando ou ajuntando as antenas.[Imagem: ESO/M. Marchesi]   Antenas móveis   A última antena do radiotelescópio ALMA ( Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ) acaba de ser entregue, completando a montagem do observatório. Esta é a sexagésima sexta e última antena. As antenas do ALMA são móveis, podendo ser rearranjadas desde configurações supercompactas, todas comprimidas em um espaço de 150 metros, até configurações nas quais as antenas se espalham por uma área de 16 quilômetros quadrados. No final de 2013, as 66 antenas rádio de alta precisão, que operam nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro, estarão trabalhando como um único telescópio, numa rede que se estenderá até 16 quilômetros, no planalto do Chajnantor no deserto do Atacama, no norte do Chile. O Observatório ALMA foi oficialmente inaugurado pelo Presidente do Chile, Sebastián

Há 54 anos, sonda fazia primeiras imagens do "lado negro" da Lua

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No dia 7 de outubro de 1959 , a sonda soviética Luna 3 fez as primeiras imagens do "lado negro" da Lua. Em 40 minutos, a sonda fez 29 imagens que cobrem 70% da face "escura". Como nosso satélite natural mostra sempre a mesma face para a superfície da Terra, não tínhamos antes registros do outro lado. A primeira imagem foi tirada quando a Luna 3 estava a 63,5 mil quilômetros da superfície do satélite natural. Na última, ela estava a 66,7 mil. Ao todo, 17 imagens foram escaneadas com sucesso e enviadas para Terra em 18 de outubro, quando a sonda Luna 3 alcançou uma posição favorável para a transmissão das imagens. O "lado escuro" foi considerado pelos cientistas bem diferente do outro, principalmente pela falta de "regiões escuras".   Elas foram chamadas de Mare Moscovrae (hoje rebatizado Mare Moscoviense, "Mar de Moscou") e Mare Desiderii ("Mar dos Sonhos"). Mais tarde, descobriu-se que esta região na verdade era divi

A Aproximação do Cometa ISON

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Quão impressionante o cometa ISON será na sua passagem pela Terra? Ninguém sabe ao certo, mas infelizmente, à medida que o cometa se aproxima do Sistema Solar interno, ele está ganhando brilho de forma mais lenta do que muitas das previsões feitas anteriormente. A imagem mostra o cometa ISON como apareceu a duas semanas atrás enquanto ele continuava a desenvolver a sua cauda. Na semana passada, o cometa passou relativamente perto do planeta Marte, e foi imageado diretamente pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter. Quando o cometa ISON passar perto da superfície do Sol no final do mês de Novembro de 2013, ele pose se tornar mais brilhante do que a Lua e apresentar uma longa cauda, ou ele pode parecer bem menos espetacular (ou até mesmo se desintegrar totalmente e desaparecer). De qualquer forma os entusiasta esperam que as partes do cometa que sobrevivam ao seu encontro com o Sol façam um grande espetáculo nos céus da Terra, no final do ano. Fonte: Cienctec

Explosão de estrela 4D pode ser origem do universo, diz estudo

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Os restos da supernova SN 1006, que explodiu há 1 mil anos. Segundo estudo, uma supernova 4D pode ter dado origem ao nosso universo Foto: ESO / Divulgação No início, tudo era uno, pequeno e muito denso. Após um evento cósmico, ocorrido há 13 bilhões de anos, essa energia concentrada começou a se expandir rapidamente, dando origem ao universo como o conhecemos hoje. Essa teoria da criação do universo, chamada de Big Bang, costuma ser bem aceita no meio acadêmico. Mas uma pesquisa canadense, publicada em setembro, sugere um início diferente para a história. Cosmologistas do Instituto Perimeter de Física Teórica, da Universidade de Waterloo, no Canadá, especularam que nosso universo pode ter se formado a partir da explosão de uma estrela de quatro dimensões espaciais (4D), originando um buraco negro. Após essa supernova, os restos de matéria podem ter formado uma membrana em 3D, que está em constante expansão – ou seja, o nosso universo. Adeus, singularidade Em um primeiro mo

A Galáxia Ativa NGC 1275

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A galáxia ativa NGC 1275 é o membro central e dominante do grande e relativamente próximo Aglomerado de Galáxias de Perseus. Com uma aparência selvagem nos comprimentos de onda da luz visível, a galáxia ativa também é uma prodigiosa fonte de raios-X e de emissão de rádio. A NGC 1275 acresce matéria enquanto galáxias inteiras caem dentro dela, em última análise alimentando um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia. Essa imagem colorida acima, recriada dos dados de arquivo do Telescópio Espacial Hubble, destaca os detritos galácticos resultantes e os filamentos de gás brilhante, com cerca de 20000 anos-luz de comprimento. Os filamentos persistem na NGC 1275 mesmo apesar da turbulência de colisões que deveriam destruí-los. O que mantém os filamentos juntos? Observações indicam que as estruturas, empurradas para fora do centro da galáxia pela atividade do buraco negro, são mantidas juntos por meio de campos magnéticos. Também conhecida como Perseus A a NGC 1275 se

A galáxia mais densa do Universo?

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O brilhante núcleo e as regiões mais externas da gigantesca galáxia elíptica M60 , ou NGC 4649 avultam no canto superior direito dessa imagem detalhada feita pelo telescópio espacial Hubble. Localizada a aproximadamente 54 milhões de anos-luz de distância da Terra e com 120.000 anos-luz de diâmetro, a M60 é uma das maiores galáxias no Aglomerado de Virgem. Em contraste cósmico, a pequena e arredondada mancha no centro da imagem é agora reconhecida como sendo uma galáxia anã ultra compacta. Catalogada como M60-UCD1, ela pode ser muito bem a galáxia mais densa do Universo. Essa galáxia concentra metade de sua massa total de 200 milhões de sóis num raio de somente 80 anos-luz, com isso, as estrelas nas regiões mais internas da M60-UCD1 estão em média 25 vezes mais próximas do que na vizinhança da Terra na Via Láctea. Explorando a natureza da M60-UCD1, os astrônomos estão tentando determinar se as galáxias anãs ultra compactas são a parte remanescente central de galáxias maiores que

Uma relíquia estelar pulsante

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Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das Agências Espaciais NASA e ESA, mostra a nebulosa planetária NGC 2452 , localizada na constelação do céu do sul de Puppis. A nebulosidade azul através do quadro é o que restou de uma estrela como o Sol depois que ela depletou todo o seu combustível. Quando isso acontece, o núcleo da estrela torna-se instável e lança enormes quantidades de partículas incrivelmente energéticas que sopram a atmosfera da estrela para o espaço. No centro dessa nuvem azul está o que restou da estrela progenitora da nebulosa. Essa estrela, fria, apagada e extremamente densa é na verdade uma anã branca pulsante, significando que seu brilho varia com o passar do tempo à medida que a gravidade gera ondas que pulsam através do pequeno corpo da estrela.   A NGC 2452 foi descoberta pelo Sir John Herschel em 1847. Ele inicialmente a definiu como sendo um “objeto cuja a natureza eu não posso descrever. Ele certamente não é uma estrela, nem uma estrela du

5 formas malucas mas hipoteticamente possíveis de destruir a Terra

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Confira algumas ideias mirabolantes para pulverizar o nosso planeta. Apesar de não faltarem por aí teorias da conspiração e histórias apocalípticas, a verdade é que, na prática, caso algum maluco algum dia decidisse destruir o nosso planeta, essa não seria uma missão nada fácil. Afinal, estamos falando de uma esfera de ferro de 4,5 bilhões de anos e aproximadamente 6 24 (!) quilos que já suportou mais impactos e catástrofes do que você possa imaginar. No entanto, apesar das dificuldades, o pessoal do site LiveScience publicou uma interessante lista — especialmente para os aspirantes a “destruidores do mundo” — sobre alguns métodos para pulvertizar o planeta, e você pode conferir cinco deles a seguir:   1 – Com um buraco negro   Material necessário: um buraco negro e foguetes com motores superpoderosos. Embora seja um plano extremamente difícil de por em prática — e definitivamente impossível com a tecnologia atual —, na teoria, ele poderia ser aplicado. Assim, o pri

Cientistas debatem viagem a buraco negro

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Entender a física dos buracos negros exige combinar relatividade e mecânica quântica   Uma discussão que tem tomado de assalto o mundo da física recentemente é: o que acontece quando você cai num buraco negro? A resposta ninguém sabe, mas uma nova teoria pode iluminar a velha questão. Segundo Joe Polchinski, do Instituto Kavli para Física Teórica, em Santa Barbara, na Califórnia, o que aconteceria é que você daria, basicamente, com a cara num muro. Ou, em termos um pouco mais científicos, você encontraria um beco sem saída no espaço-tempo. Complicado? Você ainda não viu nada. Mas para prosseguirmos nessa jornada, precisamos recapitular alguns passos dessa discussão de quase cem anos.   O QUE É UM BURACO NEGRO? O Sol tem 1,4 milhão de quilômetros de diâmetro. Agora, imagine a possibilidade de compactar toda a massa contida em nossa estrela-mãe numa esfera com diâmetro inferior a 6 km. Isso mesmo, míseros 6.000 metros. Bem, se você fizer isso, a gravidade em sua superfície

Herschel ajuda a encontrar sinais elusivos do inicio do universo

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Esta impressão de artista mostra como os fotões na Radiação Cósmica de Fundo são deflectidos por lentes gravitacionais à medida que viajam pelo Universo. As lentes gravitacionais criam pequenas distorções adicionais ao padrão das flutuações de temperaturas da Radiação Cósmica de Fundo. Uma pequena fracção é polarizada; um componente desta luz polarizada, modos-B, tem uma outra assinatura graças aos efeitos de lentes gravitacionais. Esta "impressão digital" foi descoberta pela primeira vez ao combinar dados do Telescópio do Pólo Sul com dados do Observatório Espacial Herschel da ESA.Crédito: Colaboração ESA e Planck   Usando um telescópio na Antárctica e o observatório espacial Herschel da ESA, astrónomos fizeram a primeira detecção de uma reviravolta subtil na radiação-relíquia do Big Bang, pavimentando o caminho para revelar os primeiros momentos da existência do Universo. O sinal elusivo foi encontrado no modo como a primeira luz no Universo foi desviada durante a

O Cometa ISON é fotografado pela Sonda MRO em Sua passagem por Marte

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Em 29 de Setembro , a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) manobrou para apontar sua câmera HIRISE (High Resolution Imaging Science Experiment) para ISON, um novo cometa passando por Marte em seu caminho para o interior do sistema solar. HIRISE viu um pequeno ponto na posição do cometa que é relativamente brilhante, como uma estrela, mas se movendo em relação às verdadeiras estrelas. A coma do cometa é aparentemente muito apagada, e esse dado é útil para se calcular o tamanho do núcleo e seu brilho, informações chaves para entender seu comportamento.   A imagem mostra uma área de 256 x 256 pixels a uma distância do cometa de 12.8 milhões de quilômetros e com um ângulo de fase solar de 47 graus. Mais três observações do cometa ISON estão previstas para 1 e 2 de Outubro, conforme ele se move para sua passagem mais próxima pelo planeta Marte, a 11.3 milhões de quilômetros (mas com menos iluminação quando visto de Marte). Com base em análises preliminares, o cometa parece est