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A bizarra rotação de Mercúrio

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Mercúrio em cores, recém-fotografado pela sonda americana Messenger, da Nasa   O planeta Mercúrio , o menor e mais próximo do Sol, tem um bizarro padrão de movimento. Ele completa três voltas em torno de si mesmo exatamente no mesmo tempo que leva para contornar o Sol duas vezes. E ninguém sabe ao certo por que isso acontece. Ou melhor, ninguém sabia. Um novo trabalho dá fim ao mistério que já durava meio século e pode ter importantes implicações na busca por vida fora do Sistema Solar. Quer saber como? Siga em frente, intrépido leitor! Bem, como diria o velho Jack, vamos por partes. Primeiro, falemos só de Mercúrio, que ele merece. Um pequeno mundo com uns 4.800 km de diâmetro, sem atmosfera apreciável, ele está tão próximo do Sol que encontra temperaturas na casa dos 430 graus Celsius no lado iluminado e dos -170 graus na escuridão da noite.   Olhando de perto, como tem feito nos últimos anos a sonda americana Messenger, Mercúrio não se parece muito diferente da nossa Lu

O glóbulo cometário CG30

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Anéis brilhantes e formas fluidas se juntam perto do centro desse rico campo estelar na direção da fronteira das constelações do sul Pupis e Vela. Composta de gás e poeira interestelar, o agrupamento de glóbulos cometários com tamanho na escala do ano-luz, está localizado a aproximadamente 1.300 anos-luz de distância da Terra. A luz ultravioleta energética de estrelas quentes próximas tem moldado os glóbulos e ionizado seus anéis brilhantes. Os glóbulos também fluem para longe da remanescente de supernova da Vela que pode ter influenciado nas formas varridas das estruturas observadas. Dentro deles, núcleos de gás frio e poeira estão provavelmente se colapsando para formar estrelas de pouca massa, cuja formação no final fará com que os glóbulos se dispersem. De fato, o glóbulo cometário CG30 (a parte superior direita do grupo), ostenta um pequeno brilho avermelhado perto de sua cabeça, um sinal dos jatos energéticos de uma estrela nos seus estágios iniciais de formação. Fonte: NA

Encontraremos vida fora da Terra em breve?

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Desde a Grécia antiga, uma pergunta atormenta filósofos, teólogos e cientistas: “Estamos sós no universo?”. Agora, eles têm razões e tecnologia para crer que essa questão será respondida em um futuro próximo. Descobrimos o primeiro exoplaneta (planeta a orbitar outra estrela, que não o sol) em outubro de 1995, sendo sua estrela-mãe a 51 Pegasi B, informalmente conhecida como Belerofonte. Desde o avistamento de Belerofonte até as descobertas seguintes, os únicos dados sobre esses mundos distantes eram seus efeitos gravitacionais, órbita e massa. Logo, não havia nada que pudesse indicar aos astrônomos sinais de vida.   Desconsiderando a ideia de que “ETs” façam contato conosco, a única forma de descobrir vida extraterrestre fora do sistema solar seria através de bioassinaturas nas atmosferas de mundos distantes. Por exemplo, através da detecção de moléculas altamente reativas, como o oxigênio, que desaparecem rapidamente, a menos que o metabolismo de algum organismo reabasteça o

Estrelas frias confundem fronteira entre estrelas e planetas

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Apesar de pequenos e frios como planetas, esses corpos celestes são catalogados como anãs-marrons.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Estrelas planetárias   Estrelas costumam ser muito quentes. Mas, como nada é para sempre, até mesmo as estrelas esfriam. Por isso, os astrônomos estão constantemente em busca de estrelas cada vez mais frias, não apenas por curiosidade, mas para entender seu processo de envelhecimento. Dois anos atrás, o telescópio espacial WISE da NASA descobriu uma nova classe de corpos celestes muito frios que começaram a confundir a fronteira entre estrelas e planetas .   No entanto, até agora ninguém sabe exatamente qual é a temperatura na superfície dessas "estrelas planetárias. Cálculos iniciais sugeriam que elas poderiam ter a mesma temperatura ambiente da Terra, levantando a hipótese de que essas estrelas frias poderiam ter nuvens . Contudo, um estudo mais aprofundado concluiu que esses corpos celestes são realmente as estrelas mais frias q

Saudável, cometa ISON pode ser destruído durante aproximação solar

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foto registrada pelo astrônomo Adam Block, em 8 de outubro de 2013, mostra o cometa ISON em uma das mais belas imagens registradas até agora.      Apesar de alguns astrônomos apostarem suas fichas que o cometa C/2012 S1 ISON pode se desintegrar nos próximos dias, a maior parte dos observadores pensa de forma diferente e afirma que o cometa deve chegar intacto ao periélio, mas não deverá sobreviver. Como temos afirmado desde o início, cometas são os mais instáveis entre os objetos dentro do Sistema Solar e à medida que se aproximam do Sol, mais instáveis e espetaculares se tornam. A dinâmica envolvida é bastante complexa e envolve muito mais parâmetros que aqueles necessários para calcular suas orbitas.  Densidade, composição e formato exato da rocha são bastante difíceis de determinar com precisão e eles influenciam diretamente no comportamento de um cometa. E para piorar as coisas, quanto mais perto do Sol, maior a complexidade da previsão embora a orbita permaneça praticame

Primeira evidência de um cometa ter atingida a Terra

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Impressão de artista de um cometa a explodir na atmosfera da Terra por cima do Egipto. Crédito: Terry Bakker   A primeira evidência de um cometa ter entrado na atmosfera da Terra e ter explodido, despoletando uma onda de choque e fogo que obliterou todas as formas de vida no seu caminho, foi descoberta por uma equipe de cientistas sul-africanos e colaboradores internacionais, e foi apresentada numa palestra ontem (Quinta-feira). A descoberta não só forneceu a primeira prova definitiva de um cometa que atingiu a Terra, há milhões de anos atrás, mas também pode ajudar a desvendar, no futuro, os segredos da formação do nosso Sistema Solar.   "Os cometas sempre visitaram os nossos céus - são bolas de neve sujas, uma mistura entre gelo e poeira - mas nunca antes na história tinha material de um cometa sido encontrado na Terra," afirma o professor David Block, da Universidade de Wits. O cometa entrou na atmosfera da Terra por cima do Egipto há 28 milhões de anos atrás.

Sonda registra estrutura 4 vezes mais profunda que Grand Canyon em Marte

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O isolado Hebes Chasma é uma estrutura irregular moldada por forças tectônicas na superfície de Marte - e a imensa rede de cânions nos arredores contém "cicatrizes" que revelam a antiga história do Planeta Vermelho. A sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), voou sobre a região inúmeras vezes, mas divulgou nesta quinta-feira um inédito mosaico com oito imagens que mostram a área em mais detalhes do que quaisquer outros registros feitos até então. Esse chasma tem quase oito quilômetros de profundidade e se estende por 315 quilômetros na direção leste-oeste e 125 quilômetros de norte a sul no seu ponto mais comprido.    A estrutura é pelo menos quatro vezes mais profunda que o famoso Grand Canyon, no Estado americano do Arizona - que, no entanto, é mais longa, com 446 quilômetros de extensão. O Hebes Chasma fica a aproximadamente 300 quilômetros a norte do sistema de cânions Valles Marineris. Sua origem é associada à região vizinha de T

Água encontrada em asteroide indica existência de exoplanetas habitáveis

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Cientistas afirmam que essa é a primeira "evidência confiável" de material planetário rochoso contendo água fora do nosso Sistema Solar   Impressão artística mostra asteroide rico em pedras e água sendo despedaçado pela forte gravidade da estrela anã branca GD 61: essa é a primeira vez que água é encontrada além do Sistema Solar Foto: Mark A. Garlick, space-art.co.uk, Universidade de Warwick e Universidade de Cambridge / Divulgação   Astrônomos anunciaram a descoberta da primeira evidência de água em um corpo celeste rochoso vindo de fora do Sistema Solar. Através dos destroços de um asteroide que orbitava uma estrela exaurida – ou anã branca –, os cientistas determinaram que a estrela GD 61 e seu sistema planetário, localizado a aproximadamente 150 anos-luz do nosso planeta e em seus últimos momentos de vida, têm o potencial de abrigar exoplanetas semelhantes à Terra. Essa é a primeira vez que tanto água quanto uma superfície rochosa – dois aspectos considerados

A nebulosa da bolha e o aglomerado M52

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Para o olho, essa composição cósmica equilibra bem a Nebulosa da Bolha, na parte inferior esquerda com o aglomerado estelar aberto M52, acima dela e a direita. No entanto em outras escalas o par seria desigual. Integrada num complexo de gás e poeira interestelar e soprada por ventos de uma única estrela massiva do Tipo-O, a Nebulosa da Bolha, também conhecida como NGC 7635, tem somente 10 anos-luz de largura. Por outro lado, o aglomerado M52 é um rico aglomerado aberto que possui por volta de mil estrelas. O aglomerado possui aproximadamente 25 anos-luz de diâmetro. Observados na direção da borda norte da constelação de Cassiopeia, a estimativa de distância associada para a Nebulosa da Bolha e para o complexo de nuvem associado é de aproximadamente 11000 anos-luz, enquanto que o aglomerado M52 localiza-se a aproximadamente 5000 anos-luz de distância. O vasto campo telescópico de visão se espalha por cerca de dois graus no céu, ou quatro vezes o tamanho aparente da Lua Cheia. Font

Lua perdida de Netuno é redescoberta

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Uma brilhante lua interna de Netuno que estava perdida desde 1989 foi registrada novamente, disseram os astrônomos nessa terça-feira, dia 8 de Outubro de 2013. O crédito da re-descoberta de Naiad, a lua mais próxima do planeta gigante, vai para Mark Showalter, com o SETI Institute em Mountain View na Califórnia, e seus colegas que geraram uma nova maneira de analisar imagens arquivadas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Os astrônomos têm estado na caça por Naiad, que orbita o planeta Netuno a aproximadamente 30000 milhas de distância do planeta, desde que ela foi descoberta em fotos feitas pela sonda Voyager 2 da NASA em 1989.   Existe uma razão pela qual nós tivemos muitos problemas em encontra-la. Ela estava no lugar errado”, disse Showalter aos jornalistas durante uma conferência de imprensa transmitida via web no encontro da Sociedade Astronômica Americana em Denver. Com base nas análises da órbita de Naiad extrapolada dos dados da sonda Voyager 2, os astrônomos es

Planeta encontrado flutuando sem estrela no espaço

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Ilustração artística mostra como seria o PSO J318.5-22 Foto: MPIA/V Ch. Quetz / Divulgação   Astrônomos afirmaram ter encontrado, nesta quarta-feira, um planeta solitário flutuando sozinho no espaço sem uma estrela orbitando ao seu redor. O exoplaneta gasoso, denominado PSO J318.5-22, está a 'apenas' 80 anos-luz da Terra (1 ano luz=cerca de 9,5 trilhões de quilômetros) e tem uma massa seis vezes superior à de Júpiter. O planeta, que se formou 12 milhões de anos atrás, é considerado um recém-nascido entre seus pares. Nunca tínhamos visto um objeto flutuando sozinho no espaço similar a este. Ele tem todas as características de planetas jovens em torno de outras estrelas, mas está flutuando lá totalmente sozinho", informou o chefe das pesquisas, Michael Liu, do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí em Manoa.   "Frequentemente me perguntava se existia um objeto solitário como este e agora nós sabemos que existem", acrescentou. Os cientistas,

Oxigênio na atmosfera (de outros planetas)

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Concepção artística de Gliese 667Cd, um dos três mundos na zona habitável da estrela Gliese 667C. Será que dá para a gente respirar por lá?   Não sei quanto a você, mas esta me deixou arrepiado. Um grupo internacional de pesquisadores, envolvendo americanos, argentinos e um chinês, usou o Telescópio Espacial Hubble para identificar planetas similares à Terra que podem muito bem ter uma atmosfera rica em oxigênio. Entre esses mundos com ar potencialmente respirável por criaturas como nós estão os planetas localizados na zona habitável da estrela Gliese 667C, uma anã vermelha a meros 22,7 anos-luz daqui, parte de um sistema estelar triplo. Trata-se de uma recordista em mundos na região do sistema em que a água — composto essencial à vida — pode se manter em estado líquido. Dos sete planetas ao redor de Gliese 667C, três estão na zona habitável! E o melhor de tudo: são superterras, possivelmente similares ao nosso mundo, só que um pouco maiores.   PARECE, MAS NÃO É Quem aco

Perigo em Plutão

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Grupo de pesquisadores brasileiros participa de avaliação de risco para sonda espacial   Representação artística da sonda New Horizons, que deve chegar a Plutão em 2015   O grupo liderado pela pesquisadora Silvia Giuliatti Winter na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Guaratinguetá vem explorando em simulações computacionais cada vez mais detalhadas a possibilidade de detritos – de grãos de poeira a pedregulhos – se acumularem em certas regiões do espaço nas vizinhanças de Plutão e de suas luas por onde deve passar a sonda espacial New Horizons, projetada para estudar os confins do Sistema Solar. O trabalho dos físicos brasileiros foi o primeiro a chamar a atenção para o risco que a New Horizons, lançada em 2006 pela agência espacial norte-americana (Nasa), pode correr ao atravessar uma dessas regiões em 2015.   É que a sonda viaja a 14 quilômetros por segundo e seus instrumentos podem ser danificados ou destruídos até mesmo pela colisão com um grão de areia.“O tra

Auge solar "tranquilo" impressiona cientistas

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Somente uma mancha solar foi avistada recentemente   Este é o auge do ciclo solar de 11 anos, o chamado máximo solar. A face do Sol deveria estar marcada por manchas solares e explosões cataclísmicas de raios X e partículas deveriam estar disparando em todas as direções. Em vez disso, o Sol tem estado tranquilo, quase sem manchas. Como notou secamente W. Dean Pesnell, cientista da Nasa, a agência espacial americana, "não estamos tendo um grande máximo solar". Em 16 de setembro, uma única mancha solar marcava o disco amarelo até então uniforme. Nos dias seguintes, apareceram mais algumas marcas, mas até uma pequena explosão, ou ejeção de massa coronal, em 19 de setembro, parecia um esforço tênue de uma estrela preguiçosa.   Uma das preocupações de nossa civilização altamente tecnológica é que um choque direto de uma tempestade solar gigantesca com a Terra possa perturbar os satélites e sobrecarregar grandes partes das redes elétricas. Um Sol tranquilo torna isso m

Um olhar de perto à Nebulosa da Caneca de Toby

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A Nebulosa da Caneca de Toby é uma nuvem de gás e poeira iluminada do interior por uma estrela central Foto: ESO / Divulgação   O Very Large Telescope do ESO (VLT) capturou esta bela imagem muito detalhada da Nebulosa da Caneca de Toby, uma nuvem de gás e poeira que rodeia uma estrela gigante vermelha. Esta imagem mostra a estrutura em arco caraterística da nebulosa, a qual, fiel ao seu nome, se parece de fato com uma caneca. Situada a cerca de 1200 anos-luz de distância da Terra na constelação austral de Carina (a Quilha), a Nebulosa da Caneca de Toby, conhecida pelo nome formal IC 2220 , é um exemplo de uma nebulosa de reflexão. Trata-se de uma nuvem de gás e poeira iluminada do interior por uma estrela chamada HD 65750 .   Esta estrela, do tipo conhecido por gigante vermelha, tem cinco vezes a massa do nosso Sol e encontra-se numa fase muito mais avançada da sua vida, apesar da sua comparativamente idade jovem de cerca de 50 milhões de anos. A nebulosa foi

A complexa caça ao asteroide

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Concepção artística de uma sonda capaz de capturar asteroide O projeto da Nasa, a agência espacial norte-americana, de capturar um asteroide por meio de uma sonda não tripulada e rebocá-lo a uma órbita próxima da Lua está sendo visto com ceticismo por cientistas. A missão, que pode custar até US$ 2,6 bilhões, busca conduzir um asteroide de cerca de 10 metros de diâmetro para uma órbita estável, na qual astronautas poderiam visitá-lo e estudá-lo. Para ser capturado, ele precisa estar em uma trajetória favorável à aproximação da sonda. O problema é que, dos mais de 10 mil asteroides conhecidos que estão próximos à Terra, apenas 370 são pequenos o suficiente para ser pegos. Entre eles, só 14 estão em uma órbita adequada e apenas 4 foram bem estudados pelos cientistas. Para esse número aumentar, são necessários investimentos em novos telescópios. William Gerstenmaier, pesquisador da Nasa, disse à revista Nature que um dos objetivos do projeto é preparar astronautas para missões

O lítio do Big Bang

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Modelagem de uma fração da superfície de antiga estrela: abundância de lítio bate com a teoria Mais uma evidência que reforça a teoria do Big Bang, a explosão primordial que teria originado o Universo há cerca de 13,8 bilhões de anos, foi produzida por um grupo internacional de astrofísicos, com a participação de Jorge Meléndez, da Universidade de São Paulo (USP). Os cientistas usaram o espelho de 10 metros e um potente espectrógrafo do telescópio Keck, situado em Mauna Kea (Havaí), para refinar as medições sobre os níveis de dois isótopos de lítio presentes em quatro estrelas muito antigas, formadas logo após o Big Bang. Até agora, havia uma grande discrepância entre o que previa o modelo de criação do Universo e os registros obtidos. Em relação ao que postula a teoria, tinham sido encontradas quantidades 200 vezes maiores de lítio-6 e de três a cinco vezes menores de lítio-7 nas estrelas anteriormente analisadas.   As novas medições com o Keck, no entanto, encontraram valor

Cientistas descobrem que sistema binário de Formalhaut é na realidade triplo

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Observações infravermelhas de Fomalhaut e do seu disco pelo Herschel. Crédito: ESA   Astrónomos descobriram que o sistema estelar vizinho Fomalhaut - de especial interesse devido ao seu invulgar exoplaneta e disco de detritos - não é apenas um sistema binário, como os astrónomos pensavam, mas um dos mais largos sistemas triplos conhecidos. Num artigo recentemente aceite para publicação na revista Astronomical Journal e publicado a semana passada no servidor arXiv, os investigadores mostram que uma estrela mais pequena e previamente conhecida na sua vizinhança também faz parte do sistema de Fomalhaut.   Eric Mamajek, professor associado de física e astronomia na Universidade de Rochester, e colaboradores, descobriram a natureza tripla do sistema estelar através de um pouco de trabalho de detective. "Eu notei esta terceira estrela há um par de anos atrás, quando estudava os movimentos de estrelas na vizinhança de Fomalhaut para outra pesquisa," afirma Mamajek. &quo

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

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Além do horizonte de eventos - a fronteira além da qual nada escapa - os buracos negros possuem uma região chamada esfera fotônica, uma região onde o espaço-tempo é fortemente curvado. Imagem: Sheng et al./Nature Photonics]   Lentre gravitacional   Segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, corpos de grande massa fazem a luz se curvar, um efeito chamado de lente gravitacional. Isso acontece porque a enorme gravidade deforma o espaço-tempo, fazendo com que o caminho mais curto para a luz ao redor de uma estrela maciça, por exemplo, seja uma curva. Não é possível criar um buraco negro em miniatura para demonstrar coisas desse tipo em sala de aula, mas é possível deixar a gravidade de lado e reproduzir o fenômeno da lente gravitacional usando apenas luz. Foi o que demonstraram C. Sheng e Hui Liu, da Universidade de Nanjing, na China, que são especialistas em metamateriais .   "Lente gravitacional óptica"   Os pesquisadores chineses criaram, no inte

Astrónomos observam galáxia distante alimentada por combustível cósmico primordial

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Imagem de uma galáxia (centro) alimentada por um fluxo de gás frio, produzida ao renderizar a distribuição de gás numa simulação em supercomputadores de uma galáxia em formação. O fluxo em "queda" de material primordial é iluminado por trás graças a um distante quasar no pano de fundo (em baixo à esquerda; o quasar foi acrescentado pelo artista, bem como o pano de fundo estrelado). Usando dados recolhidos pelo Observatório W. M. Keck, investigadores liderados por Neil Crighton (MPIA e Universidade de Swinburne) fizeram a primeira detecção da acreção deste gás pristino para uma galáxia em formação, previamente teorizado com base em simulações cosmológicas.Crédito: MPIA (G. Stinson/A. V. Macciò)   Astrónomos detectaram fluxos frios de hidrogénio primordial, a matéria vestigial que sobrou do Big Bang, alimentando uma galáxia rica em formação estelar no Universo primitivo. Fluxos abundantes de gás em galáxias são considerados cruciais para explicar uma era há 10 mil milh