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Fim da missão Deep Impact

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Ilustração da sonda Deep Impact.Crédito: NASA/JPL-Caltech   Depois de quase 9 anos no espaço que incluiu um impacto sem precedentes num cometa em um 4 de Julho além de sobrevoos subsequentes de um cometa, um sobrevoo adicional em outro cometa e o retorno de aproximadamente 500000 imagens de objetos celestes, a sonda Deep Impact da NASA encerrou suas atividades. A equipe de projeto no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, na Califórnia pronunciou de forma relutante o final da missão depois de ser incapaz de se comunicar com a sonda por mais de um mês. A última comunicação com a sonda aconteceu no dia 8 de Agosto de 2013. A sonda Deep Impact foi a sonda que mais viajou na história da humanidade caçando cometas no espaço profundo, aproximadamente 7.58 bilhões de quilômetros.   “A Deep Impact tem sido uma sonda fantástica, que produziu muito mais dados do que nós planejávamos”, disse Mike A’Hearn, o principal pesquisador da Deep Impact na Universidade de Marylan

Uma estrela ardente

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Hubble (estrela de Campbell)   Essa nova imagem registrada pelo telescópio espacial Hubble mostra a estrela HD 184738, também conhecida como estrela de hidrogênio de Campbell. Ela é circundada por plumas avermelhadas de gás, as tonalidades incandescentes em laranja e em vermelho são causadas pelos gases brilhantes, incluindo o hidrogênio e o nitrogênio. A HD 184738 está no centro de uma pequena nebulosa planetária. A estrela propriamente dita é conhecida como uma estrela WC, uma classe bem rara que lembra muito suas homólogas, as estrelas Wolf-Rayet. Essas estrelas receberam esse nome depois que dois astrônomos franceses, o Charles Wolf e o Georges Rayet, identificaram-nas pela primeira vez em meados do século 19.   As estrelas Wolf-Rayet são estrelas quentes, talvez 20 vezes mais massivas que o Sol, que rapidamente expelem material e perdem massa. As estrelas WC são diferentes, elas tem uma massa baixa e são estrelas parecidas com o Sol no final de suas vidas. Enquanto es

Dinamarquês quer enviar nave tripulada só de ida a lua de Júpiter

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Projeto não tem data de conclusão e pretende enviar seres humanos à lua Europa em busca de vida graças à vasta presença de água no lugar   Kristian Von Bengston é o dinamarquês fundador da Copenhagen Suborbitals (instituição que pretender lançar humanos em viagens longas pelo espaço) e possui algumas propostas bem polêmicas em relação ao cosmos. Ele acabou de anunciar mais um projeto bastante ambicioso (e, para muitos, completamente irreal), batizado de "Objective Europa" – Objetivo Europa, em tradução literal. A finalidade desse projeto é enviar seres humanos em uma viagem só de ida (!) à lua congelada Europa, que orbita ao redor do planeta Júpiter. Certos cientistas acreditam que pode existir vida no local, já que há grande presença de água em Europa. Bengston classificou a missão como "uma das coisas mais legais que você pode fazer" e está procurando por recrutas voluntários. Bengston também disse que existem mais de 7 bilhões de pessoas na Terra e que n

Então o LHC pode realmente criar buracos negros?

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Mural ilustrativo do detector CMS, no LHC. [Imagem: Claudia Marcelloni/CERN]   O LHC e os buracos negros   Antes que o LHC fosse ligado, em 2010, muito se especulou sobre a possibilidade de que suas colisões de partículas produzissem buracos negros que engoliriam a Terra . O gigantesco colisor de partículas já fez boa parte do seu trabalho, e até agora não há notícias de que a Terra tenha sido destruída. Contudo, as teorias sobre buracos negros criados pelo LHC parecem estar ganhando momento entre os físicos - ao menos, buracos negros microscópicos. É o que nos explica a física Kelly Izlar, em um artigo escrito para a revista Symetry, dos laboratórios Fermilab/SLAC.   A busca por buracos negros microscópicos   Encontrar micro-buracos negros no LHC poderia denunciar a existência de dimensões extras, o que poderia explicar por que a gravidade parece ser tão fraca . A energia necessária para formar um buraco negro como o que existe no centro da nossa galáx

Curiosidade: A estrela que não deveria existir, mas existe!

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É possível que algo exista sem poder existir? A resposta é sim!   Simples assim: a estrela SDSS J102915 + 172927 , descoberta por uma equipe de astrônomos europeus em 2011 na constelação de Leão, não deveria estar lá. Ela é pequena, com cerca de 80% do tamanho do Sol , e deve ter por volta de 13 bilhões de anos – ou seja, é uma das mais velhas estrelas vivas encontradas.  que torna esta estrela tão estranha é que ela é composta por 99.99993% de hidrogênio e hélio, elementos leves demais para se juntarem e formarem uma estrela. Quando simulações são testadas em super computadores, os resultados sempre indicam que uma estrela dessas jamais seria possível. Até hoje, os astrônomos não conseguiram uma resposta para a origem da estrela. Fonte: Jornal Ciência

Curiosity não detecta metano em Marte

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Esta imagem mostra uma demonstração laboratorial da câmara interior do TLS (Tunable Laser Spectrometer), um instrumento que faz parte do SAM (Sample Analysis at Mars) a bordo do rover Curiosity.Crédito: NASA/JPL-Caltech Dados do rover Curiosity da NASA revelaram que o ambiente marciano carece de metano. Esta é uma surpresa para os investigadores porque os dados anteriores relatados por cientistas norte-americanos e internacionais indicaram detecções positivas. O laboratório itinerante realizou extensos testes para procurar vestígios de metano marciano. Saber se a atmosfera marciana contém traços do gás tem sido uma questão de grande interesse durante os últimos anos porque o metano pode ser um sinal potencial de vida, embora possa também ser produzido sem biologia.   "Este resultado importante ajudará a direccionar os nossos esforços para examinar a possibilidade de vida em Marte," afirma Michael Meyer, cientista da NASA para a exploração de Marte. "Reduz a p

Cientistas definem o tempo de vida habitável na Terra

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O planeta começa a se aquecer e a deixar de ser um lugar ideal para os humanos dentro de 1,75 bilhão de anos Não se preocupe, há tempo suficiente para você viver e realizar tudo o que quer neste planeta. De acordo com um estudo recente, com resultados publicados na última edição da revista Astrobiology, a Terra tem pela frente pelo menos mais 1 bilhão e 750 milhões de anos com condições de abrigar vida. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, utilizaram métodos de comparação com o tempo de vida habitável em outros planetas, especialmente exoplanetas que se encontram fora do nosso sistema solar.   Foram consideradas as chamadas zonas habitáveis, que significam o período de tempo em que alguns planetas teriam condições de sustentar formas de vida com base na temperatura da superfície, na distância em relação à sua estrela e fonte de energia, e na possibilidade de manter água em estado líquido. Com isso, foi possível defini

O universo supergosma

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Não há átomos aqui. Em vez disso, existem buracos negros que se juntam para formar versões bizarras de moléculas. Uma vez que os buracos negros se acalmam, você tem algo parecido com um sólido, mas que age como se fosse um líquido. Bem-vindo ao universo supergosma. Esta realidade hipotética deriva da teoria da corda, a qual permite um grande número de possíveis universos, cada um com diferentes leis físicas. Pode soar como não mais do que o devaneio de um físico. A supergosma não pode ser criada em nosso universo, e a teoria de cordas, em geral, é notoriamente difícil de provar. Ainda assim, a ideia poderia ser útil, já que esses conceitos podem ajudar os cientistas a resolverem problemas reais da natureza do vidro.   O universo supergosma possui diversas forças além daqueles que experimentamos, o que significa dizer que nele existem partículas que nunca vimos antes. Isso além da supersimetria, por isso todas as partículas têm superparceiros com a mesma massa. Isto impede a fo

Nosso universo foi criado por um buraco negro de quatro dimensões?

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Com base no que sabemos do nosso universo, muitos cosmólogos – e um popular seriado de televisão – acreditam que tudo começou com o Big Bang. Entretanto, muitas questões permanecem. É por isso que um astrofísico canadense sugeriu que há uma outra possibilidade: talvez nosso universo tenha começado com um buraco negro 4D. Escrevendo na revista Nature, a jornalista especializada em ciência Zeeya Merali explica a teoria sugerida pelo astrofísico Niayesh Afshordi, do Instituto Perimeter de Física Teórica. Segundo ela, o modelo padrão do Big Bang indica que o universo explodiu a partir de um ponto infinitamente denso, também conhecido no meio científico como uma “singularidade”. “Ninguém sabe, porém, o que teria provocado essa explosão: as leis conhecidas da física não podem nos dizer o que aconteceu naquele momento”, escreve.  Afshordi e seus colegas acreditam que o nosso universo tridimensional é apenas uma membrana que flutua através de um universo maior – este com quatro dimensõ

Imagem mostra detalhes surpreendentes da Galáxia do Girino

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A chamada Galáxia do Girino é uma galáxia barrada corrompida, localizada a 400 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do norte de Draco. A cauda de estrelas da Galáxia do Girino é sem dúvida alguma a feição mais proeminente e impressionante desse objeto. Ela se estica por cerca de 280000 anos-luz enquanto que a Via Láctea tem em torno de 100 a 120 mil anos-luz de diâmetro. O corpo principal, ou a galáxia propriamente dita está a cerca de 300000 anos-luz da cauda. A Galáxia do Girino muito provavelmente perderá sua cauda à medida que se tornar mais velha. Agora, como se pode ver, essa galáxia está corrompida e existe uma teoria sobre como isso pode ter acontecido. A história nos diz que uma galáxia menor pode ter colidido com a Galáxia do Girino graças a sua atração gravitacional. Durante esse evento a interação arrancou as estrelas das galáxias espirais e o intruso pode ser visto a 300000 anos-luz além do Girino através dos braços espirais em primeiro plano, no

Marte: aproximação de cometa ameaça satélites em orbita

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concepção artística mostra o cometa C/2013 A1 Siding Spring visto da superfície de Marte no dia 19 de outubro de 2014. Créditos: Apolo11.com   As incertezas sobre a distância mínima que o cometa C/2013 A1 se aproximará de Marte em 2014 está obrigando as agências espaciais a criarem planos de manobras para os satélites na órbita do Planeta Vermelho. O objetivo é diminuir os riscos de colisão contra as partículas cometárias. Atualmente, três sondas estão orbitando o planeta Marte: as estadunidenses Odyssey e Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) e a europeia Mars Express. Além dos orbitadores, a Nasa também possui os jipes-robôs Curiosity e Opportunity, que estudam o planeta a partir do solo.   Apesar de os cálculos mostrarem que o cometa C/2013 A1 Siding Spring não se chocará contra a superfície marciana, as incertezas sobre a menor distância da aproximação estão trazendo uma série de dúvidas sobre a implementação das manobras a serem feitas para reduzir o risco de colisão das

M45: O Aglomerado estelar das Plêiades

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Créditos e direitos autorais : Roberto Colombari Você já viu o aglomerado estelar das Plêiades? Mesmo que você já tenha visto, você provavelmente nunca viu tão empoeirado assim. Talvez o mais famoso aglomerado estelar do céu, as brilhantes estrelas do aglomerado das Plêiades podem ser vistas sem binóculos até mesmo de cidades com muita poluição luminosa. Com uma longa exposição de locais escuros, a nuvem de poeira ao redor das Plêiades se torna muito evidente. A imagem acima foi feita com uma exposição de 20 minutos e cobre uma área do céu algumas vezes maior do que o tamanho da Lua Cheia. Também conhecida como as Sete Irmãs e M45, as Plêiades localizam-se a aproximadamente 400 anos-luz de distância na direção da constelação de Touro (Taurus). Uma lenda comum com um toque moderno é que uma das estrelas das Plêiades se apagou desde que o aglomerado foi nomeado, deixando somente seis estrelas visíveis a olho nu. O número atual de estrelas visíveis nas Plêiades, contudo, pode ser

Aglomerado de galáxias Abell 1689 defletindo a luz

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Créditos: NASA , ESA, Hubble Heritage Team ( STScI / AURA) , e J. Blakeslee (NRC Herzberg , DAO ) e H. Ford ( JHU )   Esse é um dos objetos mais massivos no universo visível. Nessa imagem da Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble, o Abell 1689 é visto curvando o espaço como previsto pela teoria da gravidade de Einstein – defletindo a luz de galáxias individuais que localizam-se além do aglomerado produzindo assim, múltiplas imagens. O poder dessa enorme lente gravitacional depende da sua massa, mas a matéria visível, na forma das galáxias amareladas do aglomerado, só é responsável por cerca de um por cento da massa necessária para fazer com que seja possível observar as imagens em arco das galáxias em segundo plano. De fato, a maior parte da massa gravitacional para curvar o espaço suficiente para explicar essa lente de escala cósmica está na forma da ainda misteriosa matéria escura. Como a fonte dominante da gravidade do Abell 1689, a presença

Cozinhando estrelas jovens na Nebulosa do Camarão

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Berçário estelar a 6 mil anos-luz da Terra tem dimensão de 4 luas cheias. Imagens revelam grupos de astros quentes recém-nascidos entre nuvens.   Nebulosa do Camarão é registrada pelo VLT em imagem mais nítida já obtida dela (Foto: Martin Pugh/ESO)   Este brilhante amontoado de estrelas forma a enorme maternidade estelar chamada Nebulosa do Camarão. Obtida com o VLT Survey Telescope (Telescópio de Rastreio do VLT), no Observatório do Paranal do ESO, Chile, esta pode bem ser a imagem mais nítida alguma vez obtida para este objeto. A imagem mostra nodos de estrelas quentes recém nascidas aninhados entre as nuvens que compõem a nebulosa. Situada a cerca de 6000 anos-luz de distância da Terra na constelação do Escorpião, a nebulosa conhecida pelo nome formal IC 4628 é uma extensa região cheia de gás e nodos de poeira escura. Estas nuvens de gás são regiões de formação estelar, que produzem jovens estrelas brilhantes e quentes.   Na luz visível estas estrelas aparecem

Buracos de minhoca são a melhor aposta para viagens no tempo diz astrofisico

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O conceito de uma máquina do tempo normalmente evoca imagens de um enredo usado em muitas histórias de ficção científica. Mas de acordo com a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, que explica como a gravidade opera no universo, viagens no tempo podem muito bem ser reais.   Viajar para o futuro é uma possibilidade incontroversa, de acordo com a teoria de Einstein. Na verdade, os físicos foram capazes de enviar para o futuro pequenas partículas chamadas múons, que são semelhantes aos elétrons, por meio da manipulação da gravidade em torno deles. Isso não quer dizer que a tecnologia para o envio de seres humanos 100 anos no futuro estará disponível em breve, no entanto. Já a viagem para o passado é menos compreendida. Ainda assim, o astrofísico Eric W. Davis, do Instituto Internacional Earthtech, de Estudos Avançados em Austin, EUA, argumenta que isso é possível. Tudo que você precisa, diz ele, é um buraco de minhoca, uma estrutura prevista pela teoria da rel

Conheça o asteroide gigante Vesta

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“Mapa-múndi” de Vesta, o terceiro maior asteroide conhecido no Sistema Solar Ele não é nem um planeta, nem uma lua, mas um asteroide gigante. Seu nome é Vesta , e trata-se de um dos mais imponentes membros do cinturão localizado entre Marte e Júpiter. Agora, a Nasa acaba de divulgar o mais completo atlas desse objeto até então pouco conhecido. Com 525 km de diâmetro, Vesta tem um tamanho respeitável. Para que se tenha uma ideia, o objeto que matou os dinossauros tinha “apenas” uns 10 km de diâmetro. As imagens foram produzidas pela sonda Dawn.   Cada um dos mapas topográficos (veja todos aqui ) foi composto por cerca de 400 imagens diferentes.   Um segundo atlas foi composto com informações espectrais, que fornecem dados mineralógicos sobre o objeto. Com isso, a Dawn promete revolucionar a compreensão que temos desses objetos e do cinturão a que pertencem, que remonta à época em que o Sistema Solar estava se formando. Mas o melhor da festa ainda está por vir. Depois da pass

O Enigma das Supernovas - (2a e ultima Parte)

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Em Dezembro de 2009, a revista Nature publicou um artigo de uma equipa de astrónomos liderada pelo israelita Avishay Gal-Yam (do Weizmann Institute of Science) no qual é descrita a descoberta do que parece ser o primeiro exemplo fidedigno de uma supernova despoletada pelo processo de “pair-instability” , previsto pela teoria desde os anos 60.   Um modelo no céu   A luminosidade da SN 2007bi foi dez vezes superior à de outras supernovas, Contudo, o que tornou realmente especial a “hipernova” é o facto de se ter tornado o modelo através do qual se explicam as previsões de um tipo de morte estelar exótica conhecido por “instabilidade de pares”. Esse processo extraordinário gera antimatéria no interior do astro e é fundamentalmente distinto do que outras supernovas sofrem. Segundo a descrição de Gal-Yam, as elevadíssimas pressões e temperaturas que se verificam no núcleo dessas estrelas monumentais fazem os fotões muito energéticos transformarem-se em eletrões e na sua contr

Cientistas decobrem fábrica cósmica dos blocos de construção da vida

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Os cometas contêm elementos como água, amónia, metano e dióxido de carbono que podem fornecido os materiais brutos, os quais após um poderoso impacto na Terra primitiva teriam produzido aminoácidos, os elementos base da vida. Crédito: Laboratório Nacional Lawrence Livermore De acordo com os cientistas, as colisões explosivas de cometas gelados com planetas e luas criaram os blocos de construção fundamentais da vida, espalhando estes ingredientes necessários por todo o Sistema Solar. O que isto significa é que os complexos percursores da vida são comuns, aumentando assim as hipóteses de vida noutros lugares," afirma o co-autor Mark Price, cientista espacial da Universidade de Kent, na Inglaterra. Sabe-se que os cometas possuem compostos orgânicos. Os cientistas há muito que sugeriram que os cometas ajudaram a trazer os ingredientes da vida para a Terra primitiva.   Os astrónomos detectaram amónia e outros compostos em cometas tais como o Halley, compostos estes que são

Uma janela para o Universo

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Imaginemos que esta imagem é a vista da janela do seu quarto. Qual a primeira coisa que lhe chama a atenção? Provavelmente as grandes estrelas azuis espalhadas pela fotografia.   Estas estrelas aparecem-nos tão grandes e brilhantes por se encontrarem relativamente próximas na nossa galáxia. Se ampliarmos a imagem o que vê? Centenas de galáxias distantes! Grandes galáxias em espiral, galáxias irregulares sem forma definida, jovens galáxias azuis e galáxias vermelhas mais antigas. Esta imagem contém tudo! Será que lhe passa pela cabeça, que cada um destes pontinhos azuis na foto é uma galáxia contendo milhares de milhões de estrelas, muitas das quais maiores que o nosso Sol?!   Sabia que ganhou um super-poder ao olhar para esta imagem? É um viajante no tempo até ao passado! Como? Bem, a luz demora tempo a viajar através do espaço até chegar aos nossos telescópios e aos nossos olhos. Assim, se olharmos para objetos muito distantes, como estas galáxias, estamos a ver uma luz m

O Glóbulo Cometário CG4 – Uma Criatura Cósmica Muito Estranha e Misteriosa

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A imagem acima mostra uma das mais estranhas criaturas do espaço. A criatura acima parece que quase irá devorar uma galáxia. Essa criatura é conhecida como o glóbulo cometário ou CG4. Esse objeto é na verdade uma região de formação de estrelas que poderia produzir alguns sóis como o nosso. O glóbulo Cometário CG4 está localizado a aproximadamente 1300 anos-luz de distância da Terra e tem cerca de 1.5 ano-luz de diâmetro. O tamanho total, incluindo a cauda chega a cerca de 8 anos-luz de comprimento. A cabeça do objeto é iluminada pelas estrelas que estão em formação. A cor vermelha que está brilhando na cabeça do objeto é devido ao hidrogênio super carregado. A galáxia que você vê na direita está na verdade a no mínimo 100 milhões de anos-luz do CG4. O Glóbulo Cometário nessa imagem está como se tivesse sido comido e as razões para isso ainda são desconhecidas. Mesmo apesar do CG4 parecer com um cometa ele é certamente muito diferente de um. Não existem muitas informações sobre o

Como é que sabemos que a VOYAGER alcançou o espaço interestelar

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" Você está aqui": impressão de artista que coloca as impressionantes distâncias do Sistema Solar em perspectiva. A escala é medida em Unidades Astronómicas (UA), com cada distância para lá de 1 UA representando 10 vezes a distância anterior. Cada UA é igual à distância entre a Terra e o Sol. A sonda Voyager 1 Crédito: NASA/JPL-Caltech   O se e quando a sonda Voyager 1 da NASA, o objecto mais distante feito pelo Homem, rompeu pelo espaço interestelar, o espaço entre as estrelas, tem sido um assunto aceso. Durante o último ano, surgiram alegações a cada poucos meses de que a Voyager 1 tinha "deixado o Sistema Solar." Porque é que a equipa da missão só agora veio a público dizer que a sonda alcançou o espaço interestelar?    Nós temos sido cautelosos porque estamos a lidar com um dos marcos mais importantes na história da exploração espacial e da Humanidade," afirma Ed Stone, cientista do projecto Voyager no Instituto de Tecnologia em Pasadena, no es