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Supernovas - Os eventos mais enérgicos do universo

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Um dos acontecimentos explosivos mais energéticos conhecidos no univero é uma supernova . Elas ocorrem no final da vida de uma estrela, quando seu combustível nuclear se esgota e não é mais suportada pela liberação de energia nuclear. Se a estrela é particularmente maciça, então seu núcleo entrará em colapso e assim vai liberar uma enorme quantidade de energia. Isso fará com que uma onda de choque ejete a camada externa da estrela para o espaço interestelar. O resultado do colapso pode ser, em alguns casos, uma estrela de nêutrons de rotação rápida, que pode ser observada depois de muitos anos, como um pulsar. A explosão expele grande parte ou todo o material de uma estrela, a uma velocidade de até 30.000 km/s (10% da velocidade da luz), espalhando a onda de choque no meio interestelar circundante. Esta onda de choque varre um escudo de expansão de gás e poeira chamado de remanescente de supernova. Enquanto muitas supernovas foram observadas em galáxias vizinhas,

Plasma o Quarto Estado da Matéria – A matéria do universo

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O plasma ou quarto estado da matéria é a forma de matéria mais abundante no universo, mas uma boa parte das pessoas jamais ouviu falar ou sabe o que ele é. Desde cedo na escola aprendemos que a matéria possui três estados básicos sendo eles sólido, liquido e gasoso, tais estados variam conforme a densidade da substância, distância entre as partículas e agitação das moléculas, porém na verdade a matéria possui 5 estados principais sendo eles:   Condensado de Bose-Einstein → Sólido → Líquido → Gasoso → Plasma Além de outros 2 que possuem menor relevância, o Superfluido de Polaritons e o Condensado Fermiônico . Como o plasma é formado ? Seguindo a sequência ao aquecermos a matéria em estado sólido em determinada temperatura ela sofrerá a fusão e passará para o estado liquido, continuando a aquecer a matéria ela entrará em ebulição em assumindo seu estado gasoso, se continuarmos à aquecer a mesma matéria passará a ocorrer a ionização de suas partículas que da

Descoberto asteróide que pode acertar a Terra em 2032

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No dia 16 de setembro, o asteroide recentemente descoberto 2013 TV135 aproximou-se da Terra, chegando a meros 6,7 milhões de quilômetros. Não seria motivo de preocupação não fosse o tamanho dele, estimado em cerca de 400 metros. A órbita do asteroide, que foi descoberto em 8 de outubro por astrônomos do Observatório Astrofísico da Crimeia, na Ucrânia, passa de 3/4 da órbita de Júpiter até a órbita da Terra. É o 10.332º objeto próximo à Terra a ser descoberto. Com uma semana de observações, chegou-se a uma previsão da órbita do asteroide.   Nesta órbita, no ano 2032, mais precisamente em 26 de agosto de 2032, há uma chance em 63.000 de que a Terra esteja no meio do caminho do asteroide. Ou, para os otimistas, a chance é de 99,998% do asteroide errar a Terra em 2032. Por enquanto, ainda não há motivos para pânico. As informações que temos do objeto o colocam no grau 1 da escala de Turim, o que significa que é “uma descoberta rotineira em que está prevista uma passagem próxima à

Um Monstro No Centro da Via Láctea

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Essa imagem, não muito diferente de uma pintura pontilhista mostra o centro da Via Láctea repleto de estrelas na direção da constelação de Saggitarius. O centro lotado da nossa galáxia contém inúmeros objetos complexos e misteriosos que normalmente são apagados nos comprimentos de onda ópticos pelas nuvens de poeira – mas muitos são visíveis aqui nessas observações em infravermelho feitas pelo Hubble.   Contudo, o mais famoso objeto cósmico nessa imagem ainda permanece invisível, o monstro no coração da nossa galáxia, chamado de Saggitarius A*. Os astrônomos têm observado estrelas girando ao redor desse buraco negro supermassivo (localizado bem no centro da imagem), e o buraco negro consumindo nuvens de poeira à medida que elas afetam o seu ambiente com sua enorme força gravitacional.   Observações em infravermelho podem espiar através do espesso material que obscurece nossa visão, revelando informações que normalmente são escondidas do observador óptico. Essa é a melhor im

Buracos negros com cabelos podem descabelar Einstein

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Os "cabelos" dos buracos negros são uma metáfora para conexões que o objeto estabeleceria com o espaço ao seu redor e com o Universo como um todo. [Imagem: Alain Riazuelo/NASA] Buracos negros limpos   Um buraco negro é um conceito simples e claro, por pior que possa ser o trocadilho. Pelo menos de acordo com a hipótese de Roy Kerr, que, em 1963, propôs um modelo "limpo" do buraco negro, que é o atual paradigma teórico. Da teoria para a realidade, contudo, as coisas podem ser bem diferentes. Particularmente, os buracos negros podem ser muito mais "sujos" do que se acreditava. Estas são as conclusões de um grupo de cientistas liderado por Thomas Sotiriou, da Escola Internacional de Estudos Avançados (SISSA), na Itália.   Modelo dos buracos negros   De acordo com o modelo tradicional, os buracos negros são definidos por apenas duas grandezas: a massa e o momento angular (a velocidade de rotação do buraco negro). Assim que s

Hubble lança nova imagem do cometa Ison - 17 de outubro de 2013

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A prova fotográfica está aí. Os relatos sobre o falecimento do cometa ISON foram muito exagerados. Ao contrário de algumas previsões pessimistas, novos dados do Hubble mostram que o cometa ainda caminha à medida que ele caí em direção a Marte e fica cada vez mais perto do Sol. Essa nova imagem, registrada pelo Hubble em 9 de Outubro de 2013, combina longas exposições feitas através dos filtros azul e vermelho. Por mais de 29 minutos, o Hubble ficou trocando os filtros à medida que rastreava o cometa ISON pelo céu. O pouco de cor apresentado pelo ISON se deve às diferenças entre a coma do cometa e a sua cauda. A cauda, composta de partículas de poeira arrancadas do cometa pela pressão da luz do Sol, aparece mais avermelhada devido aos grãos de poeira refletirem a luz avermelhada. A coma, em contraste é mais azulada. Ela não possui muita poeira, apenas gás sublimando da superfície do cometa. O núcleo do cometa, estimado em ter no mínimo 2 quilômetros de diâmetro, é pequeno mesmo aos

Fonte de aminoácidos

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Cometas como o ISON podem gerar aminoácidos ao se chocar com luas e planetas   A queda de um cometa de gelo em um planeta rochoso como a Terra pode ter gerado, num ambiente primitivo, os primeiros aminoácidos, moléculas que compõem as proteínas. Do mesmo modo, o impacto de um cometa rochoso em uma superfície congelada como a de Encélado, uma das luas de Saturno, ou na lua Europa, de Júpiter, também seria capaz de produzir aminoácidos. Basta que a colisão libere muita energia em um ambiente com a composição adequada. Em testes de laboratório, pesquisadores da Inglaterra e dos Estados Unidos demonstraram que a energia liberada pelo choque de um corpo celeste é suficiente para transformar moléculas como as de água, gás carbônico e nitrogênio em outras mais complexas, como as dos aminoácidos.    Na Universidade de Kent, Inglaterra, Zita Martins e Mark Price usaram equipamento especial para disparar um projétil de aço a mais de 25 mil quilômetros por hora contra um bloco de gel

ISON, Marte e Regulus

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais:Pete Lawrence ( Digital-Astronomy ) Em ordem , de cima para baixo, esse retrato celeste mostra o Cometa ISON, o planeta Marte e a estrela Regulus , a estrela alfa da constelação do Leão, todos os objetos no mesmo enquadramento. A cena acima se espalha por 2 graus perto do horizonte leste e foi registrada nas primeiras horas da manhã do dia 15 de Outubro de 2013. O mais perto dos três objetos, o tão aclamado Cometa ISON (C/2012 S1) é de longe o mais apagado e está atualmente a 14 minutos-luz de distância da Terra, ou seja, 1.7 UA. Marte está um pouco mais distante que o ISON agora, a 16.5 minutos-luz de distância, ou 2 UA. A estrela Regulus tem um brilho que supera o brilho dos outros dois objetos e está a uma distância de 75 anos-luz.   Logo acima da estrela Regulus, uma fumaça de luz é na verdade a galáxia anã Leo I, localizada a 800000 anos-luz de distância da Terra e quase que perdida no brilho azul da estrela. Espera-se que o Come

Saturno como você nunca viu

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O mosaico foi criado a partir de 12 imagens captadas pela sonda Cassini.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute/G. Ugarkovic]   Saturno visto do alto Esta é uma imagem inédita de Saturno e seus anéis, vistos de cima. Embora esteja sendo disponibilizada pela NASA, ela foi criada por um astrônomo amador, fã da missão Cassini . Gordan Ugarkovic usou um programa gratuito de processamento de imagens para compor o mosaico, feito com imagens coletadas pela Cassini no último dia 10 de outubro. O mosaico foi criado a partir de 12 imagens captadas com filtros vermelho, azul e verde por uma das câmeras científicas da Cassini. Ugarkovic utilizou 11 tomadas em cor integral e uma em vermelho e azul. Ele alerta que o mosaico ainda não foi corrigido geometricamente para mudanças na perspectiva da câmera, de forma que ainda possui alguns "jeitinhos" para a colagem. Fonte: Inovação Tecnológica

A maior estrela conhecida está a despedaçar-se

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A nova imagem do VST do enxame estelar Westerlund 1. As estrelas no enxame aparecem avermelhadas devido à poeira no pano da frente que bloqueia a sua luz azul. As estrelas azuis são objetos no pano da frente e não estão relacionadas com o enxame. A estrela W26 está para cima e para a esquerda do enxame e está rodeda por um brilho esverdeado.Crédito: ESO/VPHAS+ Survey/N. Wright     Uma equipe internacional de astrónomos observou parte dos estertores finais da maior estrela conhecida no Universo à medida que joga fora as suas camadas exteriores. A descoberta, por uma colaboração de cientistas do Reino Unido, Chile, Alemanha e EUA, é um passo vital na compreensão de como as estrelas massivas devolvem material enriquecido para o meio interestelar - o espaço entre as estrelas -, necessário para formar sistemas planetários. Os investigadores publicaram os seus resultados na revista mensal da Universidade de Oxford da Sociedade Astronómica Real. Estrelas com massa dezenas de vezes m