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Alpha Centauri - A estrela mais próxima do sistema solar

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Alpha Centauri é um sistema estelar triplo há cerca de 4,6 anos luz de nosso sol (ou 3.8×10 16 metros) sendo a estrela mais próxima de nós depois do próprio sol. O sistema estelar Alpha Centauri é composto por três estrelas, sendo Alpha Centauri A e Alpha Centauri B um sistema binário e a pequena e distante Alpha Centauri C (também conhecida como Próxima Centauri), completa o sistema, essa por sua vez demanda cerca de um milhão de anos para completar sua órbita em torno do sistema principal Alpha Centauri AB. Por ser o sistema estelar que contém a estrela mais próxima do sol e da terra, Alpha Centauri é sempre alvo da ficção científica quanto à futuras missões espaciais à estrelas distantes. Porém isso ainda deve demorar muito para acontecer visto que, não obstante à curta distância, ainda estamos falando de 4,2 anos à velocidade da luz, mesmo que seja desenvolvida uma tecnologia capaz de viajar à 10% dessa velocidade ainda seriam necessários pelo menos 44 anos par

Sonda Cassini descobre ‘salinas’ em Titã

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Novas imagens dos lagos de hidrocarbonetos em Titã revelam o que parece ser o equivalente a salinas extraterrestres – uma descoberta que acrescenta mais uma camada de mistério para a maior lua de Saturno. Titã está permanentemente envolto em uma neblina rica em metano, tornando-se a única lua no sistema solar a ter uma atmosfera densa. Os instrumentos a bordo da sonda Cassini, da NASA, no entanto, podem ver o que se encontra abaixo dessa neblina. Durante sobrevoos anteriores, as câmeras da Cassini mapearam lagos de metano e etano no hemisfério norte de Titã. As leituras levaram os cientistas a acreditar que há um “ciclo hidrológico” na lua, com chuva de hidrocarbonetos na superfície – semelhante ao ciclo da água na Terra. As novas imagens parecem lançar luz sobre uma etapa fundamental do ciclo de hidrocarbonetos em Titã – a fase que envia o metano e etano líquidos para a atmosfera, deixando para trás o equivalente a depósitos de sal da Terra.   Muitos desses corpos líquidos d

Buracos negros gorduchos se concentram em galáxias densas

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Mistérios da astronomia, os buracos negros supermassivos (cuja massa pode ser um milhão vezes maior do que a do nosso sol) intrigam pesquisadores do mundo todo. Agora, eles descobriram informações curiosas sobre o fenômeno. Esses buracos negros “engordam” atraindo imensas nuvens de massa e liberam grandes quantidades de energia. Normalmente, se encontram no centro de galáxias, servindo, em alguns casos, como uma espécie de núcleo.   Para entender melhor o fenômeno, cientistas do Observatório Astronômico Nacional do Japão recorreram à base de dados do Observatório Virtual, que abriga informações sobre mais de 10 mil núcleos de galáxias. Depois de analisar essa vasta gama de dados, eles concluíram que buracos negros supermassivos tendem a se localizar em galáxias mais densas – uma correlação inesperada, já que o raio dessas regiões normalmente é 100 milhões de vezes maior do que o dos buracos negros.   Além disso, quando a massa do buraco negro é igual a (ou menor que) 100

Os sete telescópios mais incríveis que existem

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Quando a China completar seu mais novo projeto de telescópio, em 2016, o Five-hundred-meter Aperture Spherical radio Telescope (FAST, ou rádio-telescópio esférico de abertura de quinhentos metros), ele terá uma antena parabólica com o tamanho de metade de um país (o menor do mundo, a Cidade do Vaticano, mas ainda assim…). Com o FAST, os cientistas estarão melhor equipados para estudar o universo e seus mistérios. No entanto, existem outros telescópios que ajudam a pesquisar o cosmos, apesar de não serem tão grandes. Confira seis outros telescópios engenhosos:   A maior antena parabólica atual O maior telescópio, em termos de antena parabólica, é o do Observatório Arecibo de Porto Rico. A antena levou três anos para ser construída (1960-1963) e, com uma área de 73.000 m², já reina há 50 anos como a maior antena parabólica do mundo, permitindo que os cientistas coletem em minutos os mesmos dados que outros telescópios menores levariam horas.   Aquele que será O Maior  

Telescópio espacial europeu Planck termina missão

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Mapa detalhado da radiação CMB foi feito a partir de dados do telescópio Planck, aposentado pela Agência Espacial Europeia Foto: ESA, Planck Collaboration / Divulgação   O telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), uma máquina capaz de capturar a essência do início do Universo, foi desativado nesta quarta-feira após quatro anos e meio de serviço, anunciou a ESA. Os controladores da missão do Centro de operações da ESA, com sede em Darmstad (Alemanha), transmitiram na tarde desta quarta sua última ordem ao satélite, apagando seus emissores. Nos causou muita pena direcionar as últimas operações ao satélite Planck, mas também tem sido um motivo para comemorar o extraordinário sucesso desta missão", explicou em um comunicado Steve Foley, responsável pela gestão das operações do satélite a nível europeu do Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC) da ESA. Planck, que iniciou sua missão em 2009, era capaz de detectar com uma sensibilidade sem precedent

Cientistas descobrem a galáxia mais distante da Terra já registrada

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Imagem feita pelo telescópio Hubble mostra região no céu do norte. Praticamente todos os objetos vistos são galáxias e, no detalhe, aparece z8_GND_5296, confirmada como a galáxia mais distante conhecida Foto: V. Tilvi (Texas A&M), S. Finkelstein (UT Austin), the CANDELS team, e HST/NASA / Divulgação Uma equipe de astrônomos americanos descobriu a galáxia mais distante que se tem conhecimento, cuja luz foi emitida quando o Universo só tinha 5% de sua idade atual de 13,8 bilhões de anos. Batizada de z8-GND-5296 , ela data de quando o Universo tinha apenas 700 milhões de anos, "o que a torna única, se comparada a outras descobertas similares, é que sua distância pôde ser confirmada por um espectrógrafo (equipamento que realiza um registro fotográfico de um espectro luminoso )", afirma o astrônomo Bahram Mobasher, da Universidade da Califórnia, um dos membros da equipe que publicou a descoberta nesta quarta-feira na revista especializada Nature.   A galáxia fo

Cinturão de Órion - As Três Marias Mintaka, Alnilam, Alnitak

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Estrelas do Cinturão de Órion, Mintaka, Alnilam, Alnitak popularmente conhecidas como as Três Marias, são algumas das estrelas mais famosas do céu noturno que encantam pela sua formação e brilho. Elas também formam uma das constelações mais conhecidas e fáceis de encontrar por estarem alinhadas, o Cinturão de Órion . Cinturão de Órion na História Grandes civilizações como os babilônios, egípcios e gregos tiveram histórias diferentes para essas estrelas que conhecemos por as três marias. Na Grécia, a constelação é conhecida como a do herói grego Órion o caçador que foi morto por um escorpião. No antigo Egito, o Cinturão de Órion era conhecido como o símbolo do Deus-faraó Osiris. O Cinturão de Órion consiste de três estrelas motivo pelo qual lhe rende o nome de Três Marias no Brasil, Espanha e Portugal. Os nomes das estrelas são Mintaka , Alnilam , e Alnitak . Cada um dos nomes das estrelas vem do árabe. Mintaka significa cinto, Alnilam significa “um cinto de pér

Paradoxo de Olbers - Enigma da escuridão do Universo

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Se o Universo tem um número infinito de estrelas, então presumivelmente deveria ser tão brilhante quanto o centro da nossa Estela Sol. Uma analogia pode ser feita. Se você ficar em um pequeno bosque de árvores e olhar para o horizonte, é possível ver manchas de céu na distância entre troncos das árvores. Mas se você está em uma grande floresta, a sua visão está em toda parte bloqueada por uma “parede sólida” de troncos de árvores. Entendendo esta analogia em três dimensões, se o universo das estrelas é grande o suficiente, sua linha de visão deve ser bloqueada em todas as direções por uma “parede sólida” de estrelas. As estrelas de um universo é tão brilhante porque começaram a absorver o calor de suas estrelas vizinhas. E é isso o que acontece quando uma estrela é aquecida. As teorias da termodinâmicas e nuclear estão aí para explicar está questão técnica. Não espera-se que as estrelas esfriem ou que se aqueçam eternamente. O Paradoxo de Olbers originou-se antes do

Observatório Herschel encontra sinais do inicio do Universo

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Usando um telescópio na Antártica e o observatório espacial Herschel da ESA, os astrônomos fizeram a primeira detecção de um toque sutil da radiação relíquia do Big Bang, pavimentando o caminho para revelar os primeiros momentos de existência do Universo. O sinal indescritível foi encontrado na maneira como a primeira luz no Universo foi desviada durante a sua viagem à Terra, intervindo aglomerados de galáxias e matéria escura , uma substância invisível que é detectada apenas indiretamente através de sua influência gravitacional. A descoberta aponta o caminho para a busca de evidências de ondas gravitacionais nascidas durante rápida fase de “inflação” do Universo, um resultado fundamental aguardado da missão Planck da ESA. A radiação relíquia do Big Bang – radiação cósmica de fundo, ou CMB – foi impressa no céu quando o Universo tinha apenas 3,8×10 5 anos de idade. Hoje, cerca de 13.800 milhões anos mais tarde, nós o vemos como um céu cheio de ondas de rádio à uma tem

Supernovas são energizadas por magnetars?

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© ESO/L.Calçada (magnetar)   A descoberta recente de supernovas de tipo II anormalmente luminosas e muito distantes induziram pesquisadores a pensar que poderiam estar presenciando a explosão de estrelas por um processo, proposto por teóricos em finais dos anos 60, designado de par instável. A luminosidade de uma supernova, mais concretamente, o tempo que demora a atingir o brilho máximo e o intervalo de tempo durante o qual consegue manter um brilho elevado, depende quase exclusivamente da quantidade de um isótopo radioativo de Níquel, o 56 Ni, que é formado durante a fase inicial da explosão. Nas semanas e meses seguintes a supernova brilha em resultado dos raios gama produzidos pelos decaimentos do 56 Ni num isótopo de Cobalto, o 56 Co, e deste último num isótopo estável do Ferro, o 56 Fe.   Uma supernova de tipo II normal produz aproximadamente uma massa solar de 56 Ni. Supernovas muito luminosas têm de produzir uma grande quantidade de 56 Ni durante a explosão; cada u

Vida na Terra acabará daqui a 2,8 bilhões de anos

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O mundo inteiro está condenado. Conforme o sol fica mais e mais quente, maior será a evaporação das águas dos oceanos. A intensa chuva resultante vai remover aos poucos o dióxido de carbono da atmosfera. Isso significa que todas as plantas vão morrer. Haverá muito pouco CO2 para elas realizarem a fotossíntese. Sem as plantas, todos os herbívoros vão morrer. Então não haverá alimento para os carnívoros – incluindo nós. Nossa espécie morrerá em um planeta árido tão seco que não existirá oceanos, lagos ou rios, à menos, claro, se colonizarmos um mundo habitável fora do sistema solar.   Uma combinação de mudanças ambientais lentas e rápidas resultará na extinção de todas as espécies na Terra, com os últimos habitantes desaparecendo dentro de 2.8 bilhões anos a partir de agora,” prevê o cientista O’Malley-James. Ele diz que nós temos cerca de 2 bilhões anos restantes antes dos oceanos evaporarem deixando para trás uma paisagem de dunas de areia ressecadas – um ambiente semelhante a

Estrelas gigantes vermelhas

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Podemos classificar como gigantes vermelhas estrelas de massa entre 0,5M   e 10M, e que se encontram em sua fase avançada ou terminal na evolução estelar. Gigantes vermelhas são estrelas que esgotaram o suprimento de hidrogênio em seus núcleos e passaram à fusão termonuclear do hidrogênio em uma concha em torno do núcleo. Eles têm o raio dezenas ou centenas de vezes maior do que a do sol. No entanto, o seu invólucro externo é inferior em temperatura, dando-lhes uma cor laranja-avermelhada. Apesar da densidade de energia menor do invólucro, gigantes vermelhas são muitas vezes mais luminosas que o Sol por causa de seu grande tamanho. Dentre as gigantes vermelhas importantes no céu noturno incluem-se Aldebarã (Alpha Tauri), Arcturo (Alpha Bootis) e Gamma Crucis (Gacrux), enquanto as ainda maiores Antares (Alpha Scorpii) e Betelgeuse (Alpha Orionis) são supergigantes vermelhas e estrelas como VY Canis Majori são hipergigantes vermelhas . Supergigantes vermelhas

Uma estrela massiva na NGC 6357

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Créditos da Imagem: NASA , ESA and J. Maiz Apellániz ( IAA , Spain) Por razões desconhecidas, a NGC 6357 está formando algumas das estrelas mais massivas já descobertas. Essa estrela massiva, perto do centro da NGC 6357, está enquadrada acima cavando seu próprio castelo interestelar com a luz energética no gás e na poeira ao redor. Na nebulosa maior, os intrigados padrões são causados pelas complexas interações entre os ventos interestelar, as pressões da radiação, os campos magnéticos e a gravidade. O brilho geral da nebulosa resulta da emissão de luz do gás hidrogênio ionizado. Perto da mais óbvia nebulosa da Pata do Gato, a NGC 6357 abriga o aglomerado estelar aberto Pismis 24, lar de muitas dessas estrelas azuis brilhantes. A parte central da NGC 6357 mostra-se espalhando por aproximadamente 10 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 8000 anos-luz de distância na direção da constelação do Escorpião. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap131022.html

Nasa divulga imagem de 'cometa do século' e alerta para desintegração

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Passagem do cometa pode ser um evento espetacular ou uma decepção   O cometa Ison poderá brilhar tão intenso quanto a Lua Cheia quando passar no ponto mais próximo ao Sol Foto: NASA, ESA, Hubble Heritage Team / Divulgação   As agências espaciais europeia (ESA, na sigla em inglês) e americana (Nasa) divulgaram na segunda-feira uma imagem registrada em 9 de outubro pelo telescópio espacial Hubble mostrando o cometa Ison - apelidado, devido ao seu brilho, de "cometa do século". Na imagem, o núcleo sólido do cometa é muito pequeno, mas íntegro. Se tivesse se partido - uma possibilidade considerada pelos astrônomos, uma vez que o Sol esquenta lentamente o cometa durante sua aproximação e poderia até destruí-lo -, o telescópio teria provavelmente identificado evidência de múltiplos fragmentos.    O cometa Ison (chamado de C/2012 S1 por cientistas) atingirá seu brilho máximo para quem o olha da Terra no final de novembro, quando o objeto celestial passa pelo Sol. Quant

Podemos mover o sol?

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Em algum momento no futuro distante, nossos descendentes podem querer mudar o Sol de lugar um projeto de mega escala hipotético referido como engenharia estelar. Mas por mais bizarro que pareça, a ciência diz que a ideia pode funcionar. Esta ideia foi proposta pela primeira vez pelo físico Dr. Leonid Shkado, em 1987. Para isso, teríamos que construir uma estrutura reflexiva gigantesca em um lado da estrela. A luz do Sol atingiria essa estrutura e ricochetearia, empurrando-a para longe. Se esta estrutura reflexiva tiver massa suficiente, ela também iria atrair a estrela com sua gravidade. O Sol estaria tentando empurrar a estrutura de longe, mas a estrutura estaria puxando-o junto com ele.   Se pudermos alcançar esse perfeito equilíbrio, poderíamos mover o Sol em torno da galáxia, usando a própria luz das outras estrelas como impulso. A princípio, o Sol se moveria lentamente – ao longo de milhões de anos, teríamos mudado a velocidade apenas 20 metros / segundo. A estrela teria

Satélite registra núcleo de maior estrutura cósmica do Universo Local

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Superaglomerado de Shapley é formada por centenas de galáxias e considerado um dos maiores objetos existentes no Universo atualmente Superaglomerado de galáxias de Shapley é considerada uma das maiores estruturas do Universo Foto: ESA & Planck Collaboration / Divulgação   O satélite Planck da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) capturou imagens de alguns dos maiores objetos existentes no Universo atualmente: aglomerados e superaglomerados de galáxias. Enquanto rastreava pelo espaço em busca da luz cósmica mais antiga, o satélite encontrou centenas de galáxias entremeadas por uma imensa quantidade de gás, e registrou uma imagem do núcleo do superaglomerado de Shapley, a estrutura cósmica com a maior concentração de matéria do Universo Local.   Esse superaglomerado foi descoberto nos anos 1930 pelo astrônomo americano Harlow Shapley: uma notável concentração de galáxias na constelação do Centauro. Com mais de 8 mil galáxias e uma massa total superi

Estudo em meteorito sugere que atmosfera de Marte pode está presa em suas rochas

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A atmosfera de Marte pode não ter escapado há bilhões de anos para o espaço, como o imaginado até então. Em vez disso, a maior parte do dióxido de carbono marciano pode estar preso dentro de rochas. Imagem em cor falsa de uma fatia do meteorito Lafayette, com mapas sobrepostos de raios-X de silício (verde), ferro (vermelho) e cálcio (azul). O carbonato (laranja) substituiu a olivina (azul), ambos cercados por veias de argila (verde).Créditos:Space   A maior parte da atmosfera rica em dióxido de carbono de Marte desapareceu cerca de 4 anos bilhões atrás, deixando um planeta frio e inóspito coberto por uma fina camada de gás. Mas uma nova análise de um meteorito marciano afirma que parte do dióxido de carbono desapareceu no próprio planeta, e não no espaço, como estudos anteriores sugeriram. Esta é a primeira evidência direta de como o dióxido de carbono é removido, preso e armazenado em Marte”, disse Tim Tomkinson, autor do estudo e geoquímico da Universidade de Glasgow, no Rei

Número de mundos alienígenas confirmados se aproxima de 1.000

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Apenas duas décadas após a descoberta do primeiro mundo além do nosso sistema solar, os astrônomos estão se aproximando do planeta alienígena número. 1.000. Quatro das cinco principais bases de dados que catalogam as descobertas de exoplanetas agora listam mais de 900 mundos alienígenas confirmados, e duas delas já chegaram a 986 ontem (26 de setembro). Assim, o milésimo exoplaneta confirmado pode ser anunciado em questão de semanas. Em 1992, pesquisadores detectaram dois planetas orbitando um pulsar a cerca de 1.000 anos-luz da Terra. A confirmação do primeiro mundo alienígena circulando uma estrela “normal” como o nosso sol não veio antes de 1995.   E as descobertas continuam, conforme os astrônomos continuam a aprimorar suas técnicas e peneiram os dados retornados por instrumentos no solo e no espaço. Os maiores números em um futuro próximo devem vir do telescópio espacial Kepler, da NASA, que acumulou muitas descobertas antes de ser danificado em maio deste ano , quando

Desalinhamento gigante em sistema multiplanetário

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Desenho gráfico do sistema Kepler-56. A linha de visão da Terra é ilustrada pela linha em tracejado, e as linhas pontilhadas mostram as órbitas das três companheiras detectadas no sistema. A seta sólida marca o eixo de rotação da estrela hospedeira, e a linha fina marca o seu equador.Crédito: NASA GSFC/Ames/D. Huber   A formação de "Júpiteres quentes" é um enigma de longa data no estudo de exoplanetas, gigantes gasosos que orbitam muito perto da sua estrela hospedeira. Para explicar os seus períodos orbitais curtos, a teoria sugere que os Júpiteres quentes se formam em longas órbitas e depois migram através do disco protoplanetário, o anel plano de poeira e detritos que circunda uma estrela recém-formada e coalesce para formar os planetas. Esta teoria foi questionada quando se descobriu que os planos orbitais dos Júpiteres quentes estão frequentemente desalinhados com o equador das suas estrelas-mãe.    Os cientistas interpretaram isto como evidência de que os Jú