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A Galáxia Ativa NGC 1275

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A galáxia ativa NGC 1275 é o membro central e dominante do grande e relativamente próximo Aglomerado de Galáxias de Perseus. Com uma aparência selvagem nos comprimentos de onda da luz visível, a galáxia ativa também é uma prodigiosa fonte de raios-X e de emissão de rádio. A NGC 1275 acresce matéria enquanto galáxias inteiras caem dentro dela, em última análise alimentando um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia. Essa imagem colorida acima, recriada dos dados de arquivo do Telescópio Espacial Hubble, destaca os detritos galácticos resultantes e os filamentos de gás brilhante, com cerca de 20000 anos-luz de comprimento. Os filamentos persistem na NGC 1275 mesmo apesar da turbulência de colisões que deveriam destruí-los. O que mantém os filamentos juntos? Observações indicam que as estruturas, empurradas para fora do centro da galáxia pela atividade do buraco negro, são mantidas juntos por meio de campos magnéticos. Também conhecida como Perseus A a NGC 1275 se

A galáxia mais densa do Universo?

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O brilhante núcleo e as regiões mais externas da gigantesca galáxia elíptica M60 , ou NGC 4649 avultam no canto superior direito dessa imagem detalhada feita pelo telescópio espacial Hubble. Localizada a aproximadamente 54 milhões de anos-luz de distância da Terra e com 120.000 anos-luz de diâmetro, a M60 é uma das maiores galáxias no Aglomerado de Virgem. Em contraste cósmico, a pequena e arredondada mancha no centro da imagem é agora reconhecida como sendo uma galáxia anã ultra compacta. Catalogada como M60-UCD1, ela pode ser muito bem a galáxia mais densa do Universo. Essa galáxia concentra metade de sua massa total de 200 milhões de sóis num raio de somente 80 anos-luz, com isso, as estrelas nas regiões mais internas da M60-UCD1 estão em média 25 vezes mais próximas do que na vizinhança da Terra na Via Láctea. Explorando a natureza da M60-UCD1, os astrônomos estão tentando determinar se as galáxias anãs ultra compactas são a parte remanescente central de galáxias maiores que

Uma relíquia estelar pulsante

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Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das Agências Espaciais NASA e ESA, mostra a nebulosa planetária NGC 2452 , localizada na constelação do céu do sul de Puppis. A nebulosidade azul através do quadro é o que restou de uma estrela como o Sol depois que ela depletou todo o seu combustível. Quando isso acontece, o núcleo da estrela torna-se instável e lança enormes quantidades de partículas incrivelmente energéticas que sopram a atmosfera da estrela para o espaço. No centro dessa nuvem azul está o que restou da estrela progenitora da nebulosa. Essa estrela, fria, apagada e extremamente densa é na verdade uma anã branca pulsante, significando que seu brilho varia com o passar do tempo à medida que a gravidade gera ondas que pulsam através do pequeno corpo da estrela.   A NGC 2452 foi descoberta pelo Sir John Herschel em 1847. Ele inicialmente a definiu como sendo um “objeto cuja a natureza eu não posso descrever. Ele certamente não é uma estrela, nem uma estrela du

5 formas malucas mas hipoteticamente possíveis de destruir a Terra

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Confira algumas ideias mirabolantes para pulverizar o nosso planeta. Apesar de não faltarem por aí teorias da conspiração e histórias apocalípticas, a verdade é que, na prática, caso algum maluco algum dia decidisse destruir o nosso planeta, essa não seria uma missão nada fácil. Afinal, estamos falando de uma esfera de ferro de 4,5 bilhões de anos e aproximadamente 6 24 (!) quilos que já suportou mais impactos e catástrofes do que você possa imaginar. No entanto, apesar das dificuldades, o pessoal do site LiveScience publicou uma interessante lista — especialmente para os aspirantes a “destruidores do mundo” — sobre alguns métodos para pulvertizar o planeta, e você pode conferir cinco deles a seguir:   1 – Com um buraco negro   Material necessário: um buraco negro e foguetes com motores superpoderosos. Embora seja um plano extremamente difícil de por em prática — e definitivamente impossível com a tecnologia atual —, na teoria, ele poderia ser aplicado. Assim, o pri

Cientistas debatem viagem a buraco negro

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Entender a física dos buracos negros exige combinar relatividade e mecânica quântica   Uma discussão que tem tomado de assalto o mundo da física recentemente é: o que acontece quando você cai num buraco negro? A resposta ninguém sabe, mas uma nova teoria pode iluminar a velha questão. Segundo Joe Polchinski, do Instituto Kavli para Física Teórica, em Santa Barbara, na Califórnia, o que aconteceria é que você daria, basicamente, com a cara num muro. Ou, em termos um pouco mais científicos, você encontraria um beco sem saída no espaço-tempo. Complicado? Você ainda não viu nada. Mas para prosseguirmos nessa jornada, precisamos recapitular alguns passos dessa discussão de quase cem anos.   O QUE É UM BURACO NEGRO? O Sol tem 1,4 milhão de quilômetros de diâmetro. Agora, imagine a possibilidade de compactar toda a massa contida em nossa estrela-mãe numa esfera com diâmetro inferior a 6 km. Isso mesmo, míseros 6.000 metros. Bem, se você fizer isso, a gravidade em sua superfície

Herschel ajuda a encontrar sinais elusivos do inicio do universo

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Esta impressão de artista mostra como os fotões na Radiação Cósmica de Fundo são deflectidos por lentes gravitacionais à medida que viajam pelo Universo. As lentes gravitacionais criam pequenas distorções adicionais ao padrão das flutuações de temperaturas da Radiação Cósmica de Fundo. Uma pequena fracção é polarizada; um componente desta luz polarizada, modos-B, tem uma outra assinatura graças aos efeitos de lentes gravitacionais. Esta "impressão digital" foi descoberta pela primeira vez ao combinar dados do Telescópio do Pólo Sul com dados do Observatório Espacial Herschel da ESA.Crédito: Colaboração ESA e Planck   Usando um telescópio na Antárctica e o observatório espacial Herschel da ESA, astrónomos fizeram a primeira detecção de uma reviravolta subtil na radiação-relíquia do Big Bang, pavimentando o caminho para revelar os primeiros momentos da existência do Universo. O sinal elusivo foi encontrado no modo como a primeira luz no Universo foi desviada durante a

O Cometa ISON é fotografado pela Sonda MRO em Sua passagem por Marte

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Em 29 de Setembro , a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) manobrou para apontar sua câmera HIRISE (High Resolution Imaging Science Experiment) para ISON, um novo cometa passando por Marte em seu caminho para o interior do sistema solar. HIRISE viu um pequeno ponto na posição do cometa que é relativamente brilhante, como uma estrela, mas se movendo em relação às verdadeiras estrelas. A coma do cometa é aparentemente muito apagada, e esse dado é útil para se calcular o tamanho do núcleo e seu brilho, informações chaves para entender seu comportamento.   A imagem mostra uma área de 256 x 256 pixels a uma distância do cometa de 12.8 milhões de quilômetros e com um ângulo de fase solar de 47 graus. Mais três observações do cometa ISON estão previstas para 1 e 2 de Outubro, conforme ele se move para sua passagem mais próxima pelo planeta Marte, a 11.3 milhões de quilômetros (mas com menos iluminação quando visto de Marte). Com base em análises preliminares, o cometa parece est

Supervulcões podem ter criado condição para vida em Marte

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Erupções podem ter tido força equivalente a um milhão de bombas atômicas, gerando atmosfera espessa e água no planeta Explosões gigantescas de vulcões em Marte há 3,5 bilhões de anos podem ter criado as condições para o desenvolvimento de vida no planeta, segundo pesquisadores.Foto: BBCBrasil.com   Explosões gigantescas de vulcões em Marte há 3,5 bilhões de anos podem ter criado as condições para o desenvolvimento de vida no planeta, segundo pesquisadores. Em um estudo publicado na última edição da revista científica Nature , os cientistas Joseph Michalski, do Museu de História Natural de Londres, e Jacob Bleacher, do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona, afirmam que as erupções teriam expelido bilhões de bilhões de toneladas de rochas e cinzas. Os gases expelidos teriam influenciado na geração de uma atmosfera espessa no planeta e alterado o clima local. Também teria expelido quantidades consideráveis de água e de elementos essenciais para a vida. Bomba

Crateras de Marte foram formadas após erupção de vulcão

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Marte pode ter abrigado vulcões gigantes no princípio da sua formação, segundo uma investigação publicada na revista britânica Nature, que pode ajudar a entender a evolução climática do planeta vermelho.   Investigação publicada nesta quarta-feira na revista britânica Nature aponta que Marte pode ter abrigado vulcões gigantes no princípio de sua formação, o que vai ajudar a entender a evolução climática do planeta vermelho. O estudo, dirigido por Joseph Michalski, do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, nos Estados Unidos, indica que crateras de formato irregular localizadas na Arábia Terra, uma região elevada de Marte, são uma província vulcânica não reconhecida até agora.   Michalski e outros pesquisadores do instituto estudaram a topografia do planeta a partir de dados obticos com a ferramenta laser conhecida como Mars Orbiter Laser Altimeter (Mola), posta em órbita a bordo da nave Mars Global Surveyer, e também com informação coletada pela nave espacial Mars Exp

A Terra roubou a lua de Vênus?

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A origem da nossa lua sempre foi um mistério para os humanos, que criaram as mais fantásticas lendas para explicar o extraordinário corpo brilhante no céu. Depois do início da era científica, as lendas e mitos foram abandonados e algumas hipóteses tomaram seu lugar: a hipótese da formação simultânea, a hipótese da captura, a hipótese da ejeção por força centrífuga e a hipótese do grande impacto. Pela hipótese da formação simultânea, a Terra e a lua teriam se formado em órbita uma da outra – mas a teoria não consegue explicar por que a lua tem muito pouco ferro em sua composição.    A hipótese da captura resolve isto afirmando que a lua se formou em outra parte do sistema solar, onde havia menos ferro, e foi capturada pela gravidade terrestre, mas esta teoria por sua vez não consegue explicar por que ela tem a mesma composição de isótopos que a Terra. A hipótese da ejeção por força centrífuga afirma que a Terra girava muito rápido logo depois da sua formação, e isto teria provo

A persistente atmosfera de Plutão

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© NASA/ESA (Plutão) Embora diste bilhões de quilômetros do Sol, o frígido Plutão tem aparência terrestre: uma atmosfera composta principalmente de nitrogênio, o mesmo gás que constitui 78% do ar que respiramos. Mas o planeta anão segue uma órbita tão elíptica em torno do Sol que todo esse gás pode congelar em sua superfície quando está mais distante e frio do astro-rei. Em 4 de maio deste ano, porém, Plutão passou na frente de uma estrela na constelação de Sagitário e permitiu que os observadores assistissem sua atmosfera bloquear parte da luz da estrela e deduzir que seu ar é tão substancial que nunca desaparece.   Essa passagem foi fundamental para a compreensão da atmosfera futura, observou Catherine Olkin, uma cientista planetária do Southwest Research Institute em Boulder, no Colorado, cuja equipe monitorou a chamada ocultação.   Em um trabalho apresentado no site Icarus ela e seus colegas relataram que a atmosfera de Plutão agora está mais espessa que nunca.    Astrô

Curiosity matou o gato marciano

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Mosaico de imagens mostra o Curiosity explorando a superfície de Marte   O conjunto de resultados obtidos pelo jipe robótico Curiosity na superfície de Marte revela o cenário de um planeta morto. Os trabalhos, que representam os 100 primeiros sóis (dias marcianos) da missão e acabam de ser divulgados online pelo periódico científico “Science”, jogam água na fervura daqueles que esperavam encontrar alguma coisa ainda viva no planeta. É bem verdade que o robô da Nasa nunca foi projetado para encontrar vida. Mas era a esperança dos cientistas encontrar alguns sinais indiretos, como a presença de compostos orgânicos — precursores essenciais da vida como a conhecemos — em meio às rochas marcianas. Não rolou.   Ou melhor, até rolou. Análises promovidas com o SAM (sigla inglesa para Análise de Amostras em Marte), um instrumento que processa o solo por meio de pirólise — o aquecimento sem a presença de oxigênio — mostraram a presença de diversos compostos orgânicos, em pequenas qu

Cometa ISON passa por Marte e ruma em direção ao Sol

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A foto mostra o cometa C/2012 S1 ISON, como registrado pelos astrônomos Nick Howes, Ernesto Guido e Martino Nicolino, em 01 de outubro de 2013, do observatório Remanzacco, na Itália. As inserções coloridas na imagem mostram em detalhes as comas interna e externa de ISON. Crédito: Observatório Remanzacco, Apolo11.com. O cometa C/2012 S1 ISON completou na terça-feira a primeira das aproximações dentro do Sistema Solar e chegou a apenas 10 milhões de quilômetros do planeta Marte. Agora, ruma para o momento mais dramático dessa jornada: o tórrido encontro com o Sol. Em sua rápida passagem pelas proximidades do Planeta Vermelho, ISON foi fotografado por todas as sondas que orbitam o planeta e também pelo jipe-robô Curiosity, que prospecta o solo marciano. Foram feitas diversas imagens e coleta de dados, tanto por artefatos estadunidenses como europeus e provavelmente até o final da semana já teremos imagens próximas do cometa.   ISON se aproximou do Planeta Vermelho a 32.9 km/s

Cometa se aproxima da Terra e fica verde

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Imagem obtida no sábado pelo astrônomo amador Michael Jäger mostra o Ison com sua coma verde   O famoso cometa Ison, popularmente (e talvez prematuramente) conhecido como cometa do século, já iniciou sua entrada nas regiões mais internas do Sistema Solar, onde a Terra está localizada. E novas imagens colhidas por astrônomos amadores trazem boas notícias: ele está aumentando seu brilho e ganhou uma cauda verde. Isso é um bom sinal, embora o visual ainda esteja aquém das previsões iniciais. Descoberto no ano passado, o Ison foi saudado como um grande espetáculo por ter uma órbita extremamente oval, que o levaria muito perto do Sol — é justamente a proximidade com a estrela que faz com que o gelo de sua superfície sublime e produza a vistosa cauda característica dessa classe de objetos.   Como provavelmente se trata da primeira visita desse objeto às regiões internas do Sistema Solar, imaginou-se que ele teria muito gelo em sua composição, o que ajudaria a aumentar seu bril

Russos detectam asteroide de 10 toneladas que passou raspando pela Terra

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Sistema de observação localizado na Rússia identificou a passagem do asteroide com características semelhantes ao que caiu na Terra em fevereiro   Ainda nem nos esquecemos do asteroide que atingiu a região de Chelyabinsk, na Rússia, no início do ano (como mostramos nessa matéria ) e já chega mais uma notícia de que um elemento de proporções semelhantes teria passado muito perto da Terra no último domingo (29). O responsável pela identificação do asteroide foi o sistema robótico de observação Master, construído pela Universidade de Lomonosov. De acordo com os especialistas, o corpo celeste teria 15 metros de diâmetro e poderia pesar mais de 10 toneladas, além disso, ele estaria se aproximando da terra a uma velocidade de 16 km/s.   “O asteroide foi descoberto na sexta à noite pela nossa estação próxima ao lago Baikal e nove horas depois ele sobrevoava a 11,300 quilômetros de distância da superfície da Terra”, revela Vladimir Lipunovo, da Universidade Estatal de Moscou e do In

Borboletas cósmicas voam na mesma direção

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As nebulosas planetárias adquirem a sua forma a partir da sua estrela original e do meio circundante. Entre os casos mais extremos contam-se as nebulosas bipolares como a que podemos obsevar na foto: a estrela mãe desta nebulosa bipolar possui poderosos jatos expulsando para o exterior material dos seus polos norte e sul! O resultado é esta fantástica e delicada nuvem em forma de borboleta.   Como num derradeiro suspiro, as estrelas semelhantes ao Sol “sopram” as suas camadas exteriores de gás na fase final das suas vidas. Este gás afasta-se pelo espaço e forma bonitas e impressionantes nuvens chamadas de nebulosas planetárias (embora nada tenham que ver com planetas). Estas nuvens apresentam formas diferentes sendo uma delas a nebulosa planetária bipolar. Parecem ampulhetas fantasma ou borboletas cósmicas gigantes em torno dos restos das suas estrelas mãe.   Cada nebulosa planetária provém de uma estrela diferente e nunca se aproximam o suficiente para se chegarem a tocar

Filamentos da Supernova da Vela

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Crédito de imagem e direitos autorais: Angus Lau, Y Van , SS Tong (Observatório Âmbito Jade ) A explosão já acabou, mas a sua consequência continua. A aproximadamente onze mil anos atrás, uma estrela na constelação da Vela pôde ser vista explodindo, criando um estranho ponto de luz brevemente visível pelos humanos que viviam no planeta no começo da história da humanidade. As camadas externas da estrela se chocaram com o meio interestelar, gerando uma onda de choque que ainda é visível atualmente. A onda de choque em expansão aproximadamente esférica é visível em raios-X. A imagem acima captura alguns desses gigantescos choques e de seus filamentos na luz visível. À medida que o gás voa para longe da estrela detonada, ele decai, reage com o meio interestelar, produzindo luz em muitas cores diferentes e faixas de energia. Permanecendo no centro da Remanescente de Supernova da Vela, está um pulsar, uma estrela tão densa quanto a matéria nuclear que gira completamente ao r

A sonda Cassini da NASA descobre ingrediente de plástico doméstico no espaço

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A sonda Cassini da NASA detectou propeno, um produto químico usado para se fazer vasilhas onde se guardam comida, para choques de carros e outros produtos na lua Titã, de Saturno. Essa é a primeira detecção definitiva de um ingrediente plástico em qualquer lua ou planeta que não seja a Terra. Uma pequena quantidade de propeno foi identificada na atmosfera inferior de Titã, pelo instrumento chamado de Composite Infrared Spectrometer, ou CIRS, da sonda Cassini. Esse instrumento mede a luz infravermelha, ou a radiação do calor, emitida de Saturno e de suas luas quase que dá mesma maneira que as nossas mãos sentem o calor do fogo.   Propeno, é a primeira molécula descoberta em Titã usando o CIRS. Isolando o mesmo sinal em várias altitudes, dentro da atmosfera inferior, os pesquisadores identificaram o elemento químico com um alto grau de confiança. Os detalhes dessa descoberta foram publicados num artigo da edição de 30 de Setembro de 2013 do Astrophysical Journal Letters.  

Telescópios espaciais encontran nuvens em mundos exóticos

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Kepler-7b (esquerda), que tem 1,5 vezes o raio de Júpiter (direita), é o primeiro exoplaneta a ter as suas nuvens mapeadas. O mapa de nuvens foi produzido graças a dados obtidos pelos telescópios espaciais Kepler e Spitzer da NASA.Crédito: NASA/JPL-Caltech/MIT   Astrónomos usando dados obtidos pelos telescópios espaciais Kepler e Spitzer criaram o primeiro mapa de nuvens de um planeta fora do nosso Sistema Solar, um mundo escaldante tipo-Júpiter conhecido como Kepler-7b. O planeta é marcado por nuvens altas no céu a Oeste e céus limpos a Este. Estudos anteriores pelo Spitzer resultaram em mapas de temperatura de planetas em órbita de outras estrelas, mas este é o primeiro olhar para as estruturas de nuvens num mundo distante.   Ao observar este planeta com o Spitzer e com o Kepler durante mais de três anos, fomos capazes de produzir um 'mapa' com resolução muito baixa deste planeta gigante gasoso," afirma Brice-Olivier Demory do Instituto de Tecnologia de Mass