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Físicos encontram buracos negros em aglomerados globulares, desafiando teoria de 40 anos

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Um dos buracos negros foi descoberto no aglomerado M62 , que está  a 23.000 anos-luz de distância da Terra . Estes aglomerados estelares contêm algumas das estrelas mais antigas na galáxia. Um astrofísico da Universidade de Tecnologia do Texas é parte de uma equipe de pesquisadores que descobriu os primeiros exemplos de buracos negros em aglomerados globulares na nossa própria galáxia, desafiando uma teoria de 40 anos que era contra sua possível existência. A equipe utilizou um conjunto de radiotelescópios para capturar um certo tipo de frequência de rádio emitida por esses buracos negros conforme eles devoram uma estrela. Aglomerados globulares são grandes agrupamentos de estrelas pensados ​​para conter algumas das estrelas mais antigas do universo. Esses aglomerados globulares podem ter um milhão de dezenas de milhões de estrelas, disse Tom Maccarone, professor associado de física.   “As estrelas podem se colidir uma com as outras nesse ambiente caótico”, disse

Uma Supernova da Via Láctea poderá ser visível da Terra nos próximos 50 anos?

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Ilustração   artistica da supernova SN 2006gy . (Crédito: Ilustração : NASA / CXC / M.Weiss , de raios-X : NASA / CXC / UC Berkeley / N.Smith et al ; IR : . Lamba / UC Berkeley / J.Bloom & C.Hansen ) Astrônomos da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, calcularam as chances de que, em algum momento durante os próximos 50 anos, uma supernova possa ocorrer em nossa galáxia e as chances de que ela se torne visível para nós. A boa notícia: eles calcularam que as chances são de quase 100% de que tal supernova será visível por telescópios na forma de radiação infravermelha. A má notícia: as chances são muito menores – variando de 20 a 50% – de que o espetáculo estelar brilhante será visível a olho nu no céu noturno. No entanto, isso é uma grande notícia para os astrônomos, que, ao contrário da maioria de nós, têm câmeras de infravermelho de alta potência para apontar para o céu a qualquer momento. Para eles, o evento representa uma chance sólida de f

Sonda da NASA encontra 833 planetas, incluindo 104 habitáveis

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Desde os primeiros três anos de dados de Kepler , mais de 3.500 mundos potenciais surgiram . Desde a última atualização , em janeiro, o número de candidatos a planetas identificados pelo Kepler a umentou em 29 por cento e agora totaliza 3538 , a análise é conduzida por Jason Rowe, um cientista de pesquisa do SETI . Crédito: SETI   A busca por outros planetas como a Terra na galáxia teve um grande impulso ontem (04 de novembro), com a descoberta de centenas de planetas alienígenas recém identificados pela sonda Kepler, da NASA, incluindo 104 novos mundos que poderiam suportar a vida. O número total de candidatos a planetas subiu para 3.538. Dos 104 planetas na zona habitável, 10 deles são do tamanho da Terra, segundo os cientistas. A sonda Kepler, lançada em 2009, teve como objetivo determinar que fração de estrelas na Via Láctea abriga planetas do tamanho da Terra que orbitam a zona habitável. Agora, os cientistas estão à beira de responder a essa perg

Como criar um buraco negro

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Visão artística de um buraco negro Do que você precisa para criar um buraco negro? Bom, geralmente, de uma estrela em colapso. Quando muita matéria é puxada para dentro de uma área tão pequena, basicamente “transforma-se” em um ponto. Esse ponto, tecnicamente, não possui volume, mas possui densidade infinita. Se você chegar perto o suficiente de um buraco negro e toda essa massa, espremida em densidade infinita, vai ser puxado com tanta força que nem mesmo uma aceleração à velocidade da luz será capaz de puxá-lo de volta – tudo porque há massa suficiente no mesmo lugar ao mesmo tempo.   No entanto, Albert Einstein nos ensinou que massa e energia são equivalentes. Pegue dois átomos de hidrogênio e os esmague com força suficiente, e parte de sua massa será convertida em energia. Sendo assim, por que não criar um buraco negro a partir de energia, e não massa? Isso é possível? Tecnicamente, sim. Mas é difícil, porque uma das características da energia (como qualquer pessoa que

Par de estrelas jovens brilha intensamente

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© ESO/L. Calçada (ilustração de um par de estrelas vermelhas)   Ao contrário de muitas galáxias, nossa Via Láctea produz grandes quantidades de estrelas novas. Para estudar essas estelares jovens, observadores frequentemente se concentram em locais como a Nebulosa de Órion, uma nuvem de gás e poeira que fabrica estrelas a 1.350 anos-luz de distância. Agora astrônomos descobriram que um par de estrelas vermelhas próximas, chamadas de EQ Pegasi, é tão jovem que brilha principalmente devido ao calor de sua formação, e não de reações nucleares.   A descoberta pode dar a astrônomos a chance de vislumbrar o brilho de planetas recém-nascidos, já que as EQ Pegasi ficam a apenas 20 anos-luz da Terra, menos de cinco vezes a distância até Alpha Centauri, o sistema estelar mais próximo.    Para esclarecer, as EQ Pegasi não são tão jovens ao ponto de ainda ficarem imersas no gás e poeira que lhes deu vida. “Minha impressão é que elas têm algo entre 50 ou 100 milhões de anos”, estima Ben

Planetas habitáveis podem ser comuns, diz estudo

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Um quinto das estrelas parecidas com o Sol tem planetas habitáveis. Estrela mais próxima com planeta habitável está a 12 anos luz. Uma em cada cinco estrelas como o Sol têm planetas habitáveis, afirma estudo de astrônomos da Universidade do Havaí e da Universidade de Berkeley, na Califórnia. Para ser definido como “habitável”, um planeta precisa ter tamanho semelhante ao da Terra e temperatura de superfície propícia à presença de água na forma líquida. O estudo foi baseado em análises de observações do telescópio espacial Kepler, da Agência Espacial Americana (Nasa), que têm o objetivo de apontar quantas estrelas, das 100 bilhões desta galáxia, têm planetas potencialmente habitáveis. Também foram utilizados dados de espectros de estrelas com planetas do Observatório W. M. Keck, no Havaí. Segundo Erik Petigura, um dos pesquisadores responsáveis pela pesquisa, a estrela semelhante ao Sol mais próxima da Terra com um planeta habitável em sua órbita provavelmente está a 12 anos lu

O Universo foi semeado com ferro

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Centro do aglomerado de galáxias Perseus© Hubble Um novo estudo americano demonstra como o Universo, ainda "jovem", foi semeado com ferro. Para isso, os pesquisadores da Universidade de Stanford analisaram a distribuição uniforme desse elemento metálico em um enorme aglomerado de galáxias, algo que teria ocorrido durante a explosão de estrelas e buracos negros há cerca de 10 bilhões de anos, quando o Cosmos tinha "apenas" 3,7 bilhões de anos, aproximadamente. A pesquisa foi feita pelo Laboratório de Acelerador Linear de Stanford (SLAC) em parceria com o Instituto Kavli de Cosmologia e Astrofísica de Partículas (KIPAC), a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) e o Departamento de Energia dos EUA (DOE). A equipe verificou 84 conjuntos de observações feitas por um telescópio de raios X do satélite japonês Suzaku.   Foi analisada a distribuição de ferro em todo o aglomerado de galáxias Perseu, localizado a 250 milhões de anos-luz de distância da

Por que o Universo está se desintegrando?

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© Hubble Ultra Deep Field (imagem do céu profundo)   Por que o Universo está se desintegrando? Essa é uma pergunta que assombra astrônomos desde a descoberta, nos anos 90, que a expansão do Universo está acelerando. A complexidade cresce com novas observações de explosões estelares distantes que lançam dúvidas sobre a principal explicação, chamada de constante cosmológica.  O que quer que esteja provocando a aceleração do Universo foi batizado de energia escura, mas suas origens continuam misteriosas. No passado, quando Albert Einstein estava formulando sua teoria geral da relatividade, ele adicionou uma força repulsiva nas suas equações, chamada de constante cosmológica, que devia, na época, fazer com que a teoria previsse um Universo estático.    Sem ela, seus cálculos mostravam que a gravidade não resultaria em um Universo estável, mas que ele colapsaria sobre si mesmo. Quando, mais tarde, descobriu-se que o Universo não era estático, mas que estava em expansão, Einste

Uma estimativa de estrelas pobres em metal

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Como a química afeta a evolução estelar? Essa é uma importante questão, já que a abundância química do início do universo era muito diferente (e muito mais simples) do que é agora. O jovem universo, e as estrelas que se formaram nesse período, onde a maior parte era composta de hidrogênio e hélio, enquanto as estrelas na época presente, como um todo, contêm pequenas porém quantidades significantes de elementos mais complexos (conhecidos pelos astrônomos como “metais”). Estimar a quantidade de emissão de raios-X de estrelas jovens e pobres em metais é uma maneira pela qual os astrônomos tentam acessar os efeitos da metalicidade nas propriedades de jovens estrelas. A emissão de raios-X age como um traçador da atividade estelar e ajuda a identificar estrelas jovens e ativas.   Felizmente, nós temos um laboratório relativamente próximo, a Pequena Nuvem de Magalhães (uma galáxia companheira da nossa Via Láctea) onde as estrelas têm menos abundância de elementos mais pesados do que

Um buraco negro que você pode visitar (e sobreviver para contar a história)

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Considerando que nem mesmo a luz consegue escapar deles, buracos negros não são lugares que uma pessoa sensata gostaria de visitar – afinal, seu corpo seria estraçalhado em uma fração de segundo, e só Deus sabe o que aconteceria depois. Se você não é uma pessoa sensata, porém, temos uma boa notícia: existem buracos negros que, teoricamente, podem ser visitados sem que ninguém morra no processo. Na década de 1960, o físico Roy Kerr descobriu que buracos negros giram. Embora não tenha sido uma revelação chocante (já que boa parte da matéria engolida por buracos negros gira em torno do próprio eixo), a descoberta feita por Kerr revelou uma possibilidade curiosa.    Se você girar um copo d’água com força suficiente, o líquido pode ficar concentrado nas bordas e deixar uma região livre no centro; com certos buracos negros, acontece algo similar. Assim, um objeto (ou uma pessoa insensata) poderia atravessar o buraco sem ser devorada pelo campo gravitacional ao redor. Não se sabe o qu

As gigantescas plumas de radiação da fonte 3C353

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Os jatos gerados por buracos negros supermassivos localizados no centro de galáxias podem transportar enormes quantidades de energia através de grandes distâncias. A 3C353 é uma vasta fonte, constituída de duas estruturas em forma de lobos, onde a galáxia é o minúsculo ponto no centro e as gigantescas plumas de radiação podem ser vistas em raios-X captados pelo Chandra (apresentados aqui na cor roxa) e em dados de ondas de rádio obtidos pelo Very Large Array e apresentados acima na cor laranja. Fonte: http://www.nasa.gov

O Sol eclipsado nasce sobre a cidade de Nova York

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Créditos da Imagem: Chris Cook Um nascer do Sol sobre a cidade de Nova York, raramente se parece com esse. Contudo, ontem, dia 3 de Novembro de 2013, o Sol nasceu parcialmente eclipsado pela Lua como pôde ser visto pela maioria dos moradores da parte leste da América do Norte e do Sul. Simultaneamente, boa parte da África, já no meio do dia, observou o eclipse do começo ao fim. O eclipse foi incomum pelo fato desse ter sido um eclipse híbrido – parte da Terra observou a Lua um pouco menor de modo que ela não cobria o Sol como um todo, e assim no máximo do eclipse nessas regiões pôde-se ver um anel de fogo ao redor do Sol, enquanto outras partes do planeta puderam ver a Lua cobrindo totalmente o Sol, num eclipse total. Leves mudanças no tamanho angular da Lua como vista da superfície da Terra são causadas pelo fato da Terra não ser plana e devido à elipsidade da órbita da Lua. A foto acima mostra o famoso Empire State Building na cidade de Nova York à esquerda do Sol parcialment

O Fantasma de Júpiter

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Essa imagem fantasmagórica do telescópio espacial Spitzer da NASA mostra os restos mortais de uma estrela moribunda, chamada de nebulosa planetária. As nebulosas planetárias são consideradas como o último estágio da vida de uma estrela parecida com o Sol, quando suas camadas externas foram descartadas e iluminadas pela luz ultravioleta da estrela central. O Fantasma de Júpiter, também conhecido como NGC 3242, está localizado a aproximadamente 1.400 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Hydra. A visão infravermelha do Spitzer mostra o halo externo mais frio da estrela moribunda, colorido aqui em vermelho. Também evidente são os anéis concêntricos ao redor do objeto, o resultado do material que está sendo periodicamente lançado pelos suspiros mortais finais da estrela. Nessa imagem, a luz infravermelha no comprimento de onda de 3,6 mícron é mostrada em azul, a luz de 4,5 mícron é mostrada em verde e a de 8,0 mícron em vermelho. Fonte: NASA