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Sonda MAVEN parte em busca da atmosfera perdida de Marte

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Os oito instrumentos científicos da MAVEN vão tentar explicar como o planeta vermelho perdeu sua atmosfera.[Imagem: NASA] A NASA lançou hoje a sonda espacial MAVEN ( Mars Atmosphere and Volatile Evolution ), deverá chegar a Marte em Setembro de 2014. O grande objetivo da missão é estudar as mudanças climáticas do planeta e tentar responder à questão crucial sobre o planeta vermelho: Se Marte já teve uma atmosfera, como ele a perdeu?  Todos os estudos feitos até agora parecem indicar que Marte foi um planeta rico em água no passado remoto, mas hoje é totalmente seco e possui uma atmosfera com uma densidade equivalente a 1% da densidade da atmosfera terrestre.   Analisando a atmosfera superior do planeta e medindo as taxas atuais de perda atmosférica, os oito instrumentos científicos da MAVEN poderão lançar alguma luz sobre essa hipotética transição de Marte, de um planeta quente e úmido, para o mundo deserto e frio registrado pelos robôs que andam em sua superfí

Os Jatos da NGC 1097

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Créditos da Imagem: Martin Pugh   A enigmática galáxia espiral NGC 1097 brilha nos céus do sul, a aproximadamente 45 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Fornax. Seus braços espirais azuis estão repletos de regiões de formação de estrelas rosadas que aparecem em destaque nesse retrato colorido da galáxia, mostrado acima. Eles parecem terem sido envolvidos ao redor de uma galáxia companheira menor abaixo e a esquerda do centro, a cerca de 40000 anos-luz do núcleo luminoso da espiral. Apesar de tudo essa não é a única feição peculiar da NGC 1097. A exposição super profunda dá pista dos apagados e misteriosos jatos, visíveis com maior facilidade se estendendo além dos braços azulados em direção à parte inferior direita. De fato, quatro jatos são atualmente reconhecidos nas imagens ópticas da NGC 1097. Os jatos traçam um X, centrado no núcleo da galáxia, mas que provavelmente não se originou ali. Ao invés disso eles poderiam ser fluxos de estre

Explosões estelares na Galáxia NGC 6984

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Image Credit: NASA/ESA/Hubble   As supernovas são objetos extremamente brilhantes. Elas são formadas quando uma estrela atinge o final da sua vida com uma explosão dramática, expelindo a maior parte do seu material no espaço. O objeto dessa nova imagem do Hubble é a galáxia espiral NGC 6984 , abrigou uma dessas explosões em 2012, conhecida como SN 2012im . Agora, outra estrela explodiu, formando a supernova SN 2013ek – visível nessa imagem como o objeto proeminente brilhante, parecido com uma estrela logo acima e a direita do centro da galáxia. A SN 2012im é conhecida como uma supernova do Tipo Ic, enquanto que a supernova mais recente, a SN 2013ek é do Tipo Ib.   Ambos os tipos resultam do colapso de núcleos de estrelas massivas que expeliram – ou perderam – suas camadas externas de hidrogênio. Acredita-se que as supernovas do Tipo Ic perdem a maior parte de seus envelopes externos mais do que as do Tipo Ib, incluindo uma camada de hélio. As observações feitas para gerar

Nova Imagem do Cometa ISON

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Crédito:TRAPPIST/E. Jehin/ESO Esta nova imagem do cometa C/2012 S1 (ISON) foi obtida com o telescópio nacional belga TRAPPIST , instalado no Observatório de La Silla do ESO na manhã de sexta-feira, dia 15 de novembro de 2013. O cometa ISON foi inicialmente descoberto no céu em setembro de 2012 e fará a sua maior aproximação ao Sol em finais de novembro de 2013. O telescópio TRAPPIST tem vindo a monitorizar o cometa ISON desde meados de outubro, com o auxílio de filtros de banda larga, usados nesta imagem. Têm também sido utilizados filtros especiais de banda estreita que isolam a emissão de vários gases, permitindo aos astrónomos saber a quantidade de moléculas de cada tipo de gás libertadas pelo cometa.   O cometa ISON manteve-se relativamente calmo até 1 de novembro de 2013, altura em que uma primeira libertação de matéria duplicou a quantidade de gás emitida pelo cometa. No dia 13 de novembro, mesmo antes desta imagem ter sido obtida, deu-se uma segunda libertação inte

Veja alguns dos exoplanetas mais parecidos com a Terra:

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Os planetas a seguir são alguns candidatos - de existência confirmada - ao título de planeta habitável, de acordo com ranking elaborado pelo Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico. O ranking utiliza o Índice de Similaridade com a Terra, que calcula a semelhança entre o planeta analisado e a Terra, com base em fatores como raio, densidade, temperatura na superfície e velocidade de escape. O índice varia de 0 (nenhuma similaridade) a 1 (idêntico).   Os planetas a seguir são alguns candidatos - de existência confirmada - ao título de planeta habitável, de acordo com ranking elaborado pelo Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico. O ranking utiliza o Índice de Similaridade com a Terra, que calcula a semelhança entre o planeta analisado e a Terra, com base em fatores como raio, densidade, temperatura na superfície e velocidade de escape. O índice varia de 0 (nenhuma similaridade) a 1 (idêntico). Kepler-62e  É uma supe

Como tocar uma estrela a partir do seu carro

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Quando se é apaixonado por ciência, tudo no mundo pode parecer extraordinário, até mesmo o pó em seu carro. Carl Sagan, astrônomo com a alma de um poeta, gostava de nos lembrar que todos somos formados de pó de estrela. Mas do que realmente Sagan estava falando? Há duas respostas para esta pergunta. Cada átomo em seu corpo foi produzido no espaço há milhares de anos. Os tipos mais simples de átomos de hidrogênio datam do Big Bang, nos primórdios do universo, 13,7 bilhões de anos atrás. Todo o resto – carbono, oxigênio, ferro, etc – nasceu da fundição de estrelas, uma vez que elas começaram a se formar, cerca de um bilhão de anos após o Big Bang. Então, o que Carl Sagan estava nos dizendo é que as estrelas não estão apenas no céu para as apreciarmos.   O material das estrelas está aqui mesmo, na Terra, neste momento. Agora, vem algo ainda mais louco, que é o que liga a Terra diretamente aos céus. Como todo esse material de estrela chegou aqui? Através de sujeira, ou seja, poeir

Entre milhares de candidatos, cientistas buscam uma nova Terra

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Cientistas de todo o mundo se reuniram na última semana no NASA Ames Research Center, na Califórnia (EUA), para discutir os dados mais recentes do telescópio “Caçador de Planetas” Kepler. Ao todo, 833 novos candidatos a planeta foram desvelados pela equipe responsável pela missão. Desses, dez têm menos do que o dobro do tamanho da Terra e orbitam uma zona habitável, a qual se define por uma faixa de distância entre o planeta e sua estrela que poderia abrigar água líquida. O tamanho e a posição são dois dos fatores levados em conta na busca por um planeta o mais parecido possível com a Terra, uma espécie de “irmão-gêmeo” distante, fora do Sistema Solar, com capacidade de acolher vida.   Um estudo apresentado por pesquisadores da Universidade da Califórnia na conferência estima que, a cada cinco estrelas parecidas com o Sol analisadas pelo Kepler, uma delas possua um planeta com tamanho semelhante ao da Terra em uma zona habitável. Assim, de acordo com a pesquisa, pode haver 10

Mesmo danificado, Kepler ainda é aposta da Nasa para encontrar planetas

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O telescópio espacial “caçador de planetas” Kepler não será aposentado. Após a falha da segunda roda de reação em seu sistema de direcionamento, a sonda precisa readequar sua missão, mas ainda promete descobertas. Na última semana, na segunda edição da conferência de ciências sobre o Kepler, na Califórnia, 400 cientistas de 30 países diferentes se reuniram para debater acerca das novidades do telescópio e de seu futuro na observação da galáxia. A nova guinada pode levar a sonda ao plano de órbita da Terra, caçando principalmente planetas que orbitam estrelas relativamente pequenas. "Nós esperamos encontrar dezenas, ou talvez até centenas, de planetas assim", afirmou o pesquisador responsável pela missão, Bill Borucki, do Ames Research Center, da Nasa. A decisão final, que também contempla possível foco em buracos negros e supernovas, será tomada apenas em 2014.​ Na conferência, os dados da equipe do Kepler apresentaram 833 novos candidatos a planeta. Desde seu lançamento

Grande Mancha Vermelha de Júpiter está próxima de ter enigma resolvido

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A Grande Mancha Vermelha de Júpiter sempre foi um grande mistério entre os astrônomos Os pesquisadores sabiam que ela era fruto de uma imensa tempestade. Esperava-se que ela acabaria em menos de 30 anos quando foi descoberta, mas centenas de anos depois ela ainda continua. Os cientistas não tinham certeza sobre o motivo pelo qual a mancha prevaleceu. Agora, cientistas americanos acreditam que resolveram o mistério utilizando modelos computacionais. Eles acham que o movimento vertical dos gases detém a chave para a persistência da Grande Mancha, restaurando parte da energia que é perdida. De acordo com estudos, essa tempestade deveria ter desaparecido há muito tempo, com base na compreensão da dinâmica dos fluidos.   O pesquisador Pedram Hassanzadeh, pós-doutor da Universidade de Harvard, disse que o número de processos se combina para dissipar os vórtices. A turbulência e as ondas que ocorrem na grande tempestade minam os ventos dissipando parte da energia, irradiando o calo

Quasar: Astrônomos fizeram novas descobertas sobre os objetos mais brilhantes do Universo

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Um acontecimento galáctico irregular foi identificado na nossa galáxia A pesquisa é de astrônomos da Universidade de York, no Canadá. Eles identificaram que existe um quasar que está perdendo gás para um buraco negro. As observações anteriores nunca mostraram esse tipo de comportamento. A nossa galáxia, a Via Láctea, possui um quasar em seu centro. Ele é tão imenso que seu raio é maior que a órbita entre a Terra e o Sol. Sua temperatura é superior à superfície de uma estrela. De acordo com os astrônomos, esse objeto cósmico é tão brilhante que pode ser observado de qualquer ponto do universo observável, sendo um dos objetos mais brilhantes já descobertos pela Ciência. As observações mostram que um quasar deve expulsar seu gás para longe de um buraco negro porque seu calor e emissão de luz são tão intensos que os gases devem ser expulsos em velocidades gigantescas – 60.000 km/segundo.   Esse fenômeno cria ventos cósmicos tão poderosos que podem afetar qualquer parte da galáxi

Nasa lança sonda que tenta descobrir o que deu errado em Marte

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Por que Marte não deu certo? Esta é, a grosso modo, a grande pergunta feita pela missão Maven, da Nasa, que será lançada na madrugada de segunda-feira. Estudos acharam indícios de que o planeta vermelho já teve muito azul no passado. Foram descobertas substâncias que se formam apenas na presença de água líquida. Formações geológicas e simulações por computador indicam a presença de rios, lagos e até mesmo oceanos que montam um retrato completamente diferente do planeta do que temos hoje. Além disso, a atmosfera seria mais densa e quente, para permitir a água em estado líquido, com um céu de safira.   O que falta descobrir é quando e o quê deu errado no nosso vizinho. Maven é a sigla em inglês para Evolução da Atmosfera e Voláteis de Marte (volátil é uma substância que evapora a temperatura relativamente baixa - e o que interessa mais aos cientistas é a água). A sonda será dotada de instrumentos como magnetômetro, espectrômetros e detectores de elétrons, íons e outras partícula

Uma ilusão galáctica

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A ponta da galáxia espiral UGC 10288 parecia ser um único objeto em observações anteriores. No entanto, os novos dados detalhados de rádio do Jansky Very Large Array (VLA) do NRAO (National Radio Astronomy Observatory) revelou que a grande extensão perpendicular no halo da UGC 10288, é realmente uma galáxia distante ao fundo emitindo jatos de rádio. Na nova imagem destacando a mudança no alinhamento, os dados de rádio (em azul) são observações do VLA e no infravermelho são do telescópio espacial Spitzer e o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA (em amarelo e laranja, respectivamente). Dados visíveis também são mostrados, a luz das estrelas (em azul e púrpura) e o gás aquecido (em rosa).   A galáxia mais próxima, chamada UGC 10288, situa-se a 100 milhões de anos-luz de distância. Ela tem forma em espiral, mas do nosso ponto de vista na Terra, estamos vendo sua borda fina. A galáxia mais distante, vista em azul, está cerca de 7 bilhões de anos-luz de distância. Doi

Estudo sugere que buracos negros podem emitir jatos de átomos

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Descoberta mostra que buracos negros, além de destrutivos, são criadores. Dados foram publicados nesta semana na revista científica 'Nature'. Imagem feita por telescópio da agência espacial americana mostra buraco negro (Foto: Nasa/ESA)   Os buracos negros emitem potentes jatos de matéria em alta velocidade, o que inclui átomos pesados, revelou um estudo publicado esta quarta-feira (13) na revista científica britânica "Nature". Há décadas os astrônomos ficam intrigados com estreitos feixes de matéria expelidos dos buracos negros, o fenômeno mais poderoso do universo. Sabe-se que os jatos contêm elétrons, que são partículas com carga negativa. Mas o enigma é que os jatos não têm todos carga negativa, o que sugere que deve haver "algo" com carga positiva ali para equilibrar as coisas.    Este "algo" pode ser átomos de ferro e níquel, segundo astrônomos que utilizaram o telescópio espacial europeu XMM-Newton e o rádio-telescópio Compac