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Constelações antigas sobre o ALMA

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Créditos:ESO/B. Tafreshi   Babak Tafreshi , um dos Embaixadores Fotográficos do ESO , capturou as antenas do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) numa imagem que combina a beleza do céu austral com as prodigiosas dimensões do maior projeto astronómico do mundo. Milhares de estrelas podem ser vistas a olho nu nos céus límpidos do planalto do Chajnantor. O ar seco e transparente é uma das razões pelas quais o ALMA foi aqui construído. Surpreendentemente brilhante, no canto esquerdo da fotografia, podemos ver um grupo compacto de estrelas jovens, o enxame das Pleiades, que era já conhecido da maioria das civilizações antigas. A constelação de Orion vê-se claramente por cima da mais próxima das antenas - o cinturão do caçador é formado pelas três estrelas que se encontram mesmo à esquerda da luz vermelha.    De acordo com a mitologia clássica, Orion era um caçador que perseguia as Pleiades, as belas filhas de Atlas. Quando vistas através da fina atmo

O flamejante fenómeno do nascimento e morte das estrelas

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A Grande Nuvem de Magalhães é uma das galáxias mais próximas da nossa. Os astrónomos usaram o poder do Very Large Telescope do ESO para explorar com grande detalhe a NGC 2035, umas das suas regiões menos bem conhecidas. Esta nova imagem mostra nuvens de gás e poeira onde estrelas quentes se estão a formar, ao mesmo tempo que esculpem formas estranhas no seu meio circundante. Mas a imagem mostra também os efeitos da morte das estrelas - filamentos criados por uma explosão de supernova (à esquerda da imagem).   A Grande Nuvem de Magalhães é uma das galáxias mais próximas da nossa. Os astrónomos usaram o poder do Very Large Telescope do ESO para explorar umas das suas regiões menos bem conhecidas. Esta nova imagem mostra nuvens de gás e poeira onde estrelas quentes se estão a formar, ao mesmo tempo que esculpem formas estranhas no seu meio circundante. Mas a imagem mostra também os efeitos da morte das estrelas - filamentos criados por uma explosão de supernova.  

Um gigante no céu

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Essas três estrelas, alinhadas quase que em uma reta, são umas das maiores referências para os entusiastas. Essas estrelas pertencem a um grupo maior de estrelas chamado de Constelação de Órion" Constelação de Órion com destaque acima para Betelgeuse (estrela alaranjada) e abaixo a M42 (nebulosa avermelhada)   O fim do ano começa a se aproximar e aos poucos você vai notando uma presença famosa no céu: as Três Marias. Essas três estrelas, alinhadas quase que em uma reta, são umas das maiores referências para os entusiastas. Essas estrelas pertencem a um grupo maior de estrelas chamado de Constelação de Órion. Órion é certamente uma das constelações mais antigas de que se tem registro. Desde os homens das cavernas, o céu já era representado através de pinturas em cavernas, esculturas como no caso da escultura em pedra, de apenas 3,8 cm de comprimento, descoberta em 1974 em uma caverna perto de Blaubeuren, na Alemanha, e estudada pelo pesquisador Michael Rappeng

A formação de estrelas de grande massa a partir de nuvens moleculares turbulentas gigantes

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Na sua busca para entender as origens das estrelas e galáxias no nosso universo, os astrofísicos usam supercomputadores para modelar fenômenos extremamente complexos em escala imensa. Estrelas massivas, entre 10 e 100 vezes a amassa do Sol, são os fenômenos chaves que moldam o universo, mas o processo envolvido em suas formações ainda é algo ilusivo. Para investigar esse processo, pesquisadores da Universidade da Califórnia Berkley realizaram simulações de grande escala em supercomputadores de estrelas massivas se formando a partir do colapso de gigantescas e turbulentas nuvens moleculares.   Na imagem acima, uma simulação, mostra os filamentos de gás que se formaram em uma nuvem infravermelha 800000 anos depois da região começar seu colapso gravitacional. A extensão de cada filamento é de cerca de 4.5 parsecs de comprimento. Nos fragmentos de maior densidade no filamento (vermelho), os núcleos da nuvem molecular estão desenvolvendo e se colapsarão até que formem estrelas. Cad

Hubble lança imagem recente do Aglomerado Globular de estrelas M15

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Crédito de imagem: ESA, Hubble, NASA Estrelas , como as abelhas, se reúnem ao redor do centro do brilhante aglomerado globular M15. Essa bola com mais de 100000 estrelas é uma relíquia dos primeiros anos da nossa galáxia, e continua a orbitar o centro da Via Láctea. O M15, um dos 170 aglomerados globulares remanescentes, é notável por ser facilmente visível com binóculos, tendo em seu centro uma das concentrações mais densas de estrelas conhecidas, e contendo uma alta quantidade de estrelas variáveis e pulsares. Lançada recentemente, essa imagem nítida feita pelo Telescópio Espacial Hubble se espalha por cerca de 120 anos-luz. Ela mostra o dramático aumento na densidade de estrelas em direção ao centro do aglomerado. O M15, localiza-se a aproximadamente 35000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação do Cavalo Alado (Pegasus). Fonte: http://apod.nasa.gov

Super Terra recém-descoberta é candidata importante a ter desenvolvido vida

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Um estudo feito pela Universidade Joseph Fourier em Grenoble (França) descobriu uma super Terra, um exoplaneta chamado Gliese 163c, que se encontra na borda da “zona habitável” de sua estrela (distância necessária de seu “sol” para que possa existir água líquida), entrando para o “top 5” de exoplanetas conhecidos até agora que deve conter vida. Uma equipe internacional de astrônomos estudou cerca de 400 estrelas anãs vermelhas com o telescópio HARPS no Observatório Europeu do Sul no Chile.   Foi assim que eles identificaram Gliese 163c, planeta com uma massa de 6,9 vezes a da Terra e um período orbital de 26 dias. Sua estrela “mãe” é uma anã vermelha, que fica a 49 anos-luz de distância na constelação de Dorado, a Gliese 163. Além de Gliese 163c, mais um planeta alienígena orbita a estrela. A equipe descobriu indícios de um terceiro planeta, ainda não confirmado. Segundo o pesquisador Xavier Bonfils, há uma grande variedade de estruturas e composições que permitem que Gliese 1

Com efeito estufa, Marte pode ter tido água líquida há 3,8 bi de anos

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Cientistas acreditam que Marte teve rios no passado Foto: Nasa / Divulgação   Um estudo divulgado neste domingo na revista especializada Nature Geoscience indica que Marte pode ter passado por um período de efeito estufa causado por pelo menos dois gases há 3,8 bilhões de anos, o que teria elevado as temperaturas o suficiente para que o planeta vermelho tivesse água em estado líquido. Vales marcianos indicam que existiu água em estado líquido que esculpiu os esguios paredões marcianos. Contudo, simulações anteriores indicam que a quantidade de gás carbônico que existiu na atmosfera não era suficiente para subir a temperatura acima do ponto de congelamento.   O novo estudo indica, contudo, que o CO2 não foi o único gás a ter papel no aquecimento de Marte. Há 3,8 bilhões de anos, o planeta vermelho tinha também muito hidrogênio molecular na atmosfera, o que, em conjunto com o gás carbônico, teria causado aquecimento para que o planeta tivesse grande quantidade de água na su

O ataque das estrelas canibais

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Comilança de planetas pode ser um fenômeno muito comum fora do Sistema Solar Fim de um planeta Em ilustração, corpo de um sistema solar instável é atraído por estrela   O nosso sistema solar pode ser um oásis de tranqüilidade no Universo. Terra, Marte, Vênus e os demais planetas caminham sem grandes atropelos nas órbitas programadas ao redor do Sol. Mudanças, quando ocorrem, não costumam afetar o equilíbrio do sistema. É, digamos, o paraíso espacial. Mas não é o que parece estar ocorrendo em outras paragens. Planetas descobertos nos últimos dez anos bem longe do Sistema Solar enfrentam tempos de turbulência. São muito grandes ou estão em órbitas instáveis. Não bastasse isso, exercem influência uns sobre os outros até se aproximar demais da estrela-mãe e serem engolidos. Constituem o prato principal no banquete que se poderia chamar de sistema de estrelas canibais. Os cientistas já desconfiavam dessa comilança desde que os primeiros planetas além do Sistema S

Será que ISON sobrevive à passagem do sol ?

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Durante meses, todos os olhos no céu têm apontado para o cometa que viaja velozmente em direcção a um encontro escaldante com o Sol. O momento da verdade chega esta Quinta-feira. O Cometa ISON (C/2012 S1) ainda estava num pedaço quando o Hubble obteve esta imagem no dia 9 de Outubro de 2013. Uma armada de observatórios solares irá observar o cometa passar pelo Sol e verificar se é destruído ou continua intacto.Crédito: NASA/ESA/Equipe do Hubble (STScI/AURA)   O Cometa ISON , que se pensa ter apenas 1,5 km de diâmetro, ou vai ficar escaldado e destruído, vítima do incrível poder do Sol, ou resistir e possivelmente dar um fabuloso espectáculo celeste. É um momento de verdadeira angústia astronómica e até mesmo os cientistas estão relutantes em falar de probabilidades. Caso sobreviva, ficará visível a olho nu todo o mês de Dezembro, pelo menos a partir do Hemisfério Norte. Visível já em Novembro com simples binóculos e ocasionalmente a olho nu, já deslumbrou observadores e é co

Agora vês-me, agora não!

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Noite adentro enquanto observavam uma galáxia próxima, uma equipe de astrónomos profissionais teve uma surpresa - um novo objeto brilhante apareceu na galáxia. Era uma supernova! Depois de um estudo mais detalhado perceberam que estavam a assistir à morte de uma estrela massiva, um dos eventos mais violentos de todo o universo! Estas explosões são chamadas de “supernovas”. Se observar com atenção a fotografia poderá ver a supernova na parte inferior da galáxia. Apesar de parecer apenas um ponto brilhante, esta supernova tem um brilho equivalente a cinco mil milhões de sóis! Tal como as estrelas a partir das quais evoluíram, existem diferentes tipos de supernovas. Neste caso trata-se de uma supernova a que os astrónomos chamam “Tipo Ib” (lê-se “um B”). Isto significa que mesmo antes de explodir, esta estrela esteve sujeita a uma dieta de choque cósmico. Isto é, sopraram ventos extremamente fortes da estrela e gradualmente levaram uma grande quantidade de gás que se encontrava pe

Cientistas identificam 'mais antigo pedaço de Marte' na Terra

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Uma rocha descoberta no deserto do Saara parece ser o meteorito de Marte mais antigo já descoberto, segundo cientistas.   Meteorito de origem marciana teria mais de 4 bilhões de anos Foto: Luc Labenne / Divulgação     Uma rocha descoberta no deserto do Saara parece ser o meteorito de Marte mais antigo já descoberto, segundo cientistas. Pesquisas anteriores já sugeriam que a rocha tinha cerca de 2 bilhões de anos, mas novos exames realizados recentemente indicam que a rocha tem, na verdade, mais de 4 bilhões de anos. O meteorito negro e brilhante, apelidado de "Beleza Negra", teria se formado ainda na infância do planeta.  Esta (rocha) nos conta sobre uma das épocas mais importantes da história de Marte", afirmou o autor da pesquisa, Munir Humayan, professor da Universidade Estadual da Flórida (EUA). A pesquisa foi publicada na revista especializada Nature.     Rochas marcianas   Existem cerca de cem meteoritos marcianos na Terra. A quase maioria dess

Cientistas identificam explosão cósmica mais brilhante já vista

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Uma explosão cósmica provocou a morte de um estrela gigante que estava sendo estudada pelos cientistas. Explosão cósmica como esta espalha muita radiação pelo cosmo   A explosão da radiação, conhecida como explosão de raio gama, foi registrada no começo do ano por telescópios posicionados no espaço, e foi recentemente confirmada como a mais brilhante já vista.   'Vivendo feliz'   Os pesquisadores afirmam que a luz da explosão demorou quatro bilhões de anos para chegar à Terra. O astrônomo Paul O'Brein, da Universidade de Leicester, disse: "Esses acontecimentos podem ocorrer em qualquer galáxia a qualquer tempo. Mas não temos nenhuma forma de prever isso." A explosão enorme da estrela foi captada pelos telescópios espaciais Swift e Fermi. Ela teria durado menos de um minutos e espalhado radiação ao seu redor. A estrela estava 'vivendo feliz', fundindo matéria em seu centro. E de repente, acabou ficando sem 'combustível'