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10 coisas malucas que você deveria saber sobre o sistema solar

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Quando a maioria de nós estávamos na escola, aprendemos sobre as diferenças de gravidade entre os planetas do nosso sistema solar. Nós também aprendemos sobre como o Sol é enorme e que os gigantes gasosos são propensos a algumas tempestades incomuns. Mas ao longo dos últimos anos, a astronomia moderna tem evoluído, revelando que nosso sistema solar é mais peculiar do que imaginávamos. 10. A superfície maluca de Marte   Marte é um planeta muito mal compreendido. Na maioria das vezes, astrônomos estão discutindo a possibilidade de Marte ter abrigado oceanos de água líquida ou antigas formas de bactérias. Mais recentemente, foi revelado que as formas mais primordiais de micróbios terrestres provavelmente se originaram em Marte antes de serem transferidos para a Terra através de impactos de asteróides. Raramente vemos algumas das imagens alucinantes das características que a superfície marciana tem para oferecer, o que é uma pena, já que a maioria dessas imagens poderiam revigor

Telescópio registra lugar mais frio conhecido no Universo

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Nebulosa do Bumerangue é um dos objetos peculiares do Universo N ebulosa do Bumerangue, objeto que fica apenas 1ºC acima do zero absoluto, foi registrado por telescópio Foto: NRAO/AUI/NSF/NASA/STScI/JPL-Caltech / Divulgação   Com temperatura de um grau Kelvin, apenas um grau Celsius acima do zero absoluto (-272 ºC), a Nebulosa do Bumerangue é o objeto mais gelado já identificado no Universo - mais frio até que o fraco resplendor que sucedeu o Big Bang, o evento explosivo que criou o cosmo. Astrônomos utilizando o telescópio Alma, o mais poderoso para a observação do Universo frio, voltaram a observar essa protonebulosa planetária para aprender mais sobre suas gélidas características e determinar seu real formato, que conta com uma aparência fantasmagórica, de acordo com a agência espacial americana (Nasa).​ Esse objeto ultra-frio é extremamente intrigante e estamos aprendendo muito mais sobre a sua verdadeira natureza com o Alma”, disse Raghvendra Sahai, pesquisador e cient

O Aglomerado da Borboleta

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© N.A.Sharp/Mark Hanna (M6)   O Aglomerado da Borboleta é um aglomerado de estrelas aberto brilhante com cerca de 12 anos-luz de diâmetro, localizado a 1.600 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral de Scorpius (o Escorpião). Seu nome deriva da vaga semelhança de sua forma de uma borboleta, e também ele é conhecido como NGC 6405 ou Messier 6 (M6). O aglomerado fica perto da fronteira da constelação de Sagitário, o que o torna o objeto Messier mais próximo do centro da Via Láctea. Os membros deste grupo foram formados na mesma nuvem molecular gigante e ainda estão gravitacionalmente ligados uns aos outros.   O Aglomerado da Borboleta contém, provavelmente, um pouco mais de 300 estrelas, embora apenas 80 tenham sido identificados. A maioria delas são jovens e quentes estrelas azuis, mas o membro mais brilhante (na borda da asa esquerda da borboleta) é uma estrela gigante laranja, chamada BM Scorpii (HD 160371), que contrasta com os seus vizinhos azuis na imagem

A Rosa de Caroline

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Créditos: Albert Barr     Encontrado entre os ricos campos de estrelas da Via Láctea na direção da constelação da Cassiopeia, o aglomerado estelar NGC 7789 localiza-se a aproximadamente a 8.000 anos-luz de distância da Terra. Sendo descoberto no final do século 18 pela astrônoma Caroline Lucretia Herschel, o aglomerado também é conhecido como a Rosa de Caroline. Sua aparência sugestiva é criada pelo imbricamento complexo de estrelas e vazios do aglomerado. Agora estimado como tendo 1,6 bilhões de anos, os aglomerados abertos de estrelas ou galácticos também mostram sua idade. Todas as estrelas no aglomerado provavelmente nasceram no mesmo momento, mas as mais brilhantes e mais massivas exaurem de forma mais rápida seus combustíveis de hidrogênio em seus núcleos. Essas têm se desenvolvido das estrelas da sequência principal como o Sol nas muitas estrelas gigantes vermelhas mostradas com um brilho amarelado nessa bela composição colorida. Usando as medidas de cor e brilho, os astr

Alpha Centauri - A estrela mais próxima do sistema solar

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Alpha Centauri é um sistema estelar triplo há cerca de 4,6 anos luz de nosso sol (ou 3.8×10 16 metros) sendo a estrela mais próxima de nós depois do próprio sol. O sistema estelar Alpha Centauri é composto por três estrelas, sendo Alpha Centauri A e Alpha Centauri B um sistema binário e a pequena e distante Alpha Centauri C (também conhecida como Próxima Centauri), completa o sistema, essa por sua vez demanda cerca de um milhão de anos para completar sua órbita em torno do sistema principal Alpha Centauri AB. Por ser o sistema estelar que contém a estrela mais próxima do sol e da terra, Alpha Centauri é sempre alvo da ficção científica quanto à futuras missões espaciais à estrelas distantes. Porém isso ainda deve demorar muito para acontecer visto que, não obstante à curta distância, ainda estamos falando de 4,2 anos à velocidade da luz, mesmo que seja desenvolvida uma tecnologia capaz de viajar à 10% dessa velocidade ainda seriam necessários pelo menos 44 anos par

Sonda Cassini descobre ‘salinas’ em Titã

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Novas imagens dos lagos de hidrocarbonetos em Titã revelam o que parece ser o equivalente a salinas extraterrestres – uma descoberta que acrescenta mais uma camada de mistério para a maior lua de Saturno. Titã está permanentemente envolto em uma neblina rica em metano, tornando-se a única lua no sistema solar a ter uma atmosfera densa. Os instrumentos a bordo da sonda Cassini, da NASA, no entanto, podem ver o que se encontra abaixo dessa neblina. Durante sobrevoos anteriores, as câmeras da Cassini mapearam lagos de metano e etano no hemisfério norte de Titã. As leituras levaram os cientistas a acreditar que há um “ciclo hidrológico” na lua, com chuva de hidrocarbonetos na superfície – semelhante ao ciclo da água na Terra. As novas imagens parecem lançar luz sobre uma etapa fundamental do ciclo de hidrocarbonetos em Titã – a fase que envia o metano e etano líquidos para a atmosfera, deixando para trás o equivalente a depósitos de sal da Terra.   Muitos desses corpos líquidos d

Buracos negros gorduchos se concentram em galáxias densas

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Mistérios da astronomia, os buracos negros supermassivos (cuja massa pode ser um milhão vezes maior do que a do nosso sol) intrigam pesquisadores do mundo todo. Agora, eles descobriram informações curiosas sobre o fenômeno. Esses buracos negros “engordam” atraindo imensas nuvens de massa e liberam grandes quantidades de energia. Normalmente, se encontram no centro de galáxias, servindo, em alguns casos, como uma espécie de núcleo.   Para entender melhor o fenômeno, cientistas do Observatório Astronômico Nacional do Japão recorreram à base de dados do Observatório Virtual, que abriga informações sobre mais de 10 mil núcleos de galáxias. Depois de analisar essa vasta gama de dados, eles concluíram que buracos negros supermassivos tendem a se localizar em galáxias mais densas – uma correlação inesperada, já que o raio dessas regiões normalmente é 100 milhões de vezes maior do que o dos buracos negros.   Além disso, quando a massa do buraco negro é igual a (ou menor que) 100

Os sete telescópios mais incríveis que existem

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Quando a China completar seu mais novo projeto de telescópio, em 2016, o Five-hundred-meter Aperture Spherical radio Telescope (FAST, ou rádio-telescópio esférico de abertura de quinhentos metros), ele terá uma antena parabólica com o tamanho de metade de um país (o menor do mundo, a Cidade do Vaticano, mas ainda assim…). Com o FAST, os cientistas estarão melhor equipados para estudar o universo e seus mistérios. No entanto, existem outros telescópios que ajudam a pesquisar o cosmos, apesar de não serem tão grandes. Confira seis outros telescópios engenhosos:   A maior antena parabólica atual O maior telescópio, em termos de antena parabólica, é o do Observatório Arecibo de Porto Rico. A antena levou três anos para ser construída (1960-1963) e, com uma área de 73.000 m², já reina há 50 anos como a maior antena parabólica do mundo, permitindo que os cientistas coletem em minutos os mesmos dados que outros telescópios menores levariam horas.   Aquele que será O Maior  

Telescópio espacial europeu Planck termina missão

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Mapa detalhado da radiação CMB foi feito a partir de dados do telescópio Planck, aposentado pela Agência Espacial Europeia Foto: ESA, Planck Collaboration / Divulgação   O telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), uma máquina capaz de capturar a essência do início do Universo, foi desativado nesta quarta-feira após quatro anos e meio de serviço, anunciou a ESA. Os controladores da missão do Centro de operações da ESA, com sede em Darmstad (Alemanha), transmitiram na tarde desta quarta sua última ordem ao satélite, apagando seus emissores. Nos causou muita pena direcionar as últimas operações ao satélite Planck, mas também tem sido um motivo para comemorar o extraordinário sucesso desta missão", explicou em um comunicado Steve Foley, responsável pela gestão das operações do satélite a nível europeu do Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC) da ESA. Planck, que iniciou sua missão em 2009, era capaz de detectar com uma sensibilidade sem precedent

Cientistas descobrem a galáxia mais distante da Terra já registrada

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Imagem feita pelo telescópio Hubble mostra região no céu do norte. Praticamente todos os objetos vistos são galáxias e, no detalhe, aparece z8_GND_5296, confirmada como a galáxia mais distante conhecida Foto: V. Tilvi (Texas A&M), S. Finkelstein (UT Austin), the CANDELS team, e HST/NASA / Divulgação Uma equipe de astrônomos americanos descobriu a galáxia mais distante que se tem conhecimento, cuja luz foi emitida quando o Universo só tinha 5% de sua idade atual de 13,8 bilhões de anos. Batizada de z8-GND-5296 , ela data de quando o Universo tinha apenas 700 milhões de anos, "o que a torna única, se comparada a outras descobertas similares, é que sua distância pôde ser confirmada por um espectrógrafo (equipamento que realiza um registro fotográfico de um espectro luminoso )", afirma o astrônomo Bahram Mobasher, da Universidade da Califórnia, um dos membros da equipe que publicou a descoberta nesta quarta-feira na revista especializada Nature.   A galáxia fo

Cinturão de Órion - As Três Marias Mintaka, Alnilam, Alnitak

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Estrelas do Cinturão de Órion, Mintaka, Alnilam, Alnitak popularmente conhecidas como as Três Marias, são algumas das estrelas mais famosas do céu noturno que encantam pela sua formação e brilho. Elas também formam uma das constelações mais conhecidas e fáceis de encontrar por estarem alinhadas, o Cinturão de Órion . Cinturão de Órion na História Grandes civilizações como os babilônios, egípcios e gregos tiveram histórias diferentes para essas estrelas que conhecemos por as três marias. Na Grécia, a constelação é conhecida como a do herói grego Órion o caçador que foi morto por um escorpião. No antigo Egito, o Cinturão de Órion era conhecido como o símbolo do Deus-faraó Osiris. O Cinturão de Órion consiste de três estrelas motivo pelo qual lhe rende o nome de Três Marias no Brasil, Espanha e Portugal. Os nomes das estrelas são Mintaka , Alnilam , e Alnitak . Cada um dos nomes das estrelas vem do árabe. Mintaka significa cinto, Alnilam significa “um cinto de pér

Paradoxo de Olbers - Enigma da escuridão do Universo

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Se o Universo tem um número infinito de estrelas, então presumivelmente deveria ser tão brilhante quanto o centro da nossa Estela Sol. Uma analogia pode ser feita. Se você ficar em um pequeno bosque de árvores e olhar para o horizonte, é possível ver manchas de céu na distância entre troncos das árvores. Mas se você está em uma grande floresta, a sua visão está em toda parte bloqueada por uma “parede sólida” de troncos de árvores. Entendendo esta analogia em três dimensões, se o universo das estrelas é grande o suficiente, sua linha de visão deve ser bloqueada em todas as direções por uma “parede sólida” de estrelas. As estrelas de um universo é tão brilhante porque começaram a absorver o calor de suas estrelas vizinhas. E é isso o que acontece quando uma estrela é aquecida. As teorias da termodinâmicas e nuclear estão aí para explicar está questão técnica. Não espera-se que as estrelas esfriem ou que se aqueçam eternamente. O Paradoxo de Olbers originou-se antes do

Observatório Herschel encontra sinais do inicio do Universo

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Usando um telescópio na Antártica e o observatório espacial Herschel da ESA, os astrônomos fizeram a primeira detecção de um toque sutil da radiação relíquia do Big Bang, pavimentando o caminho para revelar os primeiros momentos de existência do Universo. O sinal indescritível foi encontrado na maneira como a primeira luz no Universo foi desviada durante a sua viagem à Terra, intervindo aglomerados de galáxias e matéria escura , uma substância invisível que é detectada apenas indiretamente através de sua influência gravitacional. A descoberta aponta o caminho para a busca de evidências de ondas gravitacionais nascidas durante rápida fase de “inflação” do Universo, um resultado fundamental aguardado da missão Planck da ESA. A radiação relíquia do Big Bang – radiação cósmica de fundo, ou CMB – foi impressa no céu quando o Universo tinha apenas 3,8×10 5 anos de idade. Hoje, cerca de 13.800 milhões anos mais tarde, nós o vemos como um céu cheio de ondas de rádio à uma tem

Supernovas são energizadas por magnetars?

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© ESO/L.Calçada (magnetar)   A descoberta recente de supernovas de tipo II anormalmente luminosas e muito distantes induziram pesquisadores a pensar que poderiam estar presenciando a explosão de estrelas por um processo, proposto por teóricos em finais dos anos 60, designado de par instável. A luminosidade de uma supernova, mais concretamente, o tempo que demora a atingir o brilho máximo e o intervalo de tempo durante o qual consegue manter um brilho elevado, depende quase exclusivamente da quantidade de um isótopo radioativo de Níquel, o 56 Ni, que é formado durante a fase inicial da explosão. Nas semanas e meses seguintes a supernova brilha em resultado dos raios gama produzidos pelos decaimentos do 56 Ni num isótopo de Cobalto, o 56 Co, e deste último num isótopo estável do Ferro, o 56 Fe.   Uma supernova de tipo II normal produz aproximadamente uma massa solar de 56 Ni. Supernovas muito luminosas têm de produzir uma grande quantidade de 56 Ni durante a explosão; cada u

Vida na Terra acabará daqui a 2,8 bilhões de anos

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O mundo inteiro está condenado. Conforme o sol fica mais e mais quente, maior será a evaporação das águas dos oceanos. A intensa chuva resultante vai remover aos poucos o dióxido de carbono da atmosfera. Isso significa que todas as plantas vão morrer. Haverá muito pouco CO2 para elas realizarem a fotossíntese. Sem as plantas, todos os herbívoros vão morrer. Então não haverá alimento para os carnívoros – incluindo nós. Nossa espécie morrerá em um planeta árido tão seco que não existirá oceanos, lagos ou rios, à menos, claro, se colonizarmos um mundo habitável fora do sistema solar.   Uma combinação de mudanças ambientais lentas e rápidas resultará na extinção de todas as espécies na Terra, com os últimos habitantes desaparecendo dentro de 2.8 bilhões anos a partir de agora,” prevê o cientista O’Malley-James. Ele diz que nós temos cerca de 2 bilhões anos restantes antes dos oceanos evaporarem deixando para trás uma paisagem de dunas de areia ressecadas – um ambiente semelhante a

Estrelas gigantes vermelhas

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Podemos classificar como gigantes vermelhas estrelas de massa entre 0,5M   e 10M, e que se encontram em sua fase avançada ou terminal na evolução estelar. Gigantes vermelhas são estrelas que esgotaram o suprimento de hidrogênio em seus núcleos e passaram à fusão termonuclear do hidrogênio em uma concha em torno do núcleo. Eles têm o raio dezenas ou centenas de vezes maior do que a do sol. No entanto, o seu invólucro externo é inferior em temperatura, dando-lhes uma cor laranja-avermelhada. Apesar da densidade de energia menor do invólucro, gigantes vermelhas são muitas vezes mais luminosas que o Sol por causa de seu grande tamanho. Dentre as gigantes vermelhas importantes no céu noturno incluem-se Aldebarã (Alpha Tauri), Arcturo (Alpha Bootis) e Gamma Crucis (Gacrux), enquanto as ainda maiores Antares (Alpha Scorpii) e Betelgeuse (Alpha Orionis) são supergigantes vermelhas e estrelas como VY Canis Majori são hipergigantes vermelhas . Supergigantes vermelhas

Uma estrela massiva na NGC 6357

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Créditos da Imagem: NASA , ESA and J. Maiz Apellániz ( IAA , Spain) Por razões desconhecidas, a NGC 6357 está formando algumas das estrelas mais massivas já descobertas. Essa estrela massiva, perto do centro da NGC 6357, está enquadrada acima cavando seu próprio castelo interestelar com a luz energética no gás e na poeira ao redor. Na nebulosa maior, os intrigados padrões são causados pelas complexas interações entre os ventos interestelar, as pressões da radiação, os campos magnéticos e a gravidade. O brilho geral da nebulosa resulta da emissão de luz do gás hidrogênio ionizado. Perto da mais óbvia nebulosa da Pata do Gato, a NGC 6357 abriga o aglomerado estelar aberto Pismis 24, lar de muitas dessas estrelas azuis brilhantes. A parte central da NGC 6357 mostra-se espalhando por aproximadamente 10 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 8000 anos-luz de distância na direção da constelação do Escorpião. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap131022.html