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Polo sul de Marte

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Usando imagens capturadas em uma variedade de comprimentos de onda pelo satélite Mars Express Orbiter, da Agência Espacial Europeia, cientistas criaram uma incrível imagem composta da calota polar sul do planeta vermelho. O branco é uma vasta camada de água congelada com muitos quilômetros de espessura, que no inverno é coberta ainda por uma camada extra de dióxido de carbono congelado, comumente chamado de gelo seco. No verão de Marte, a temperatura no pólo sul fica alta o suficiente para transformar o gelo seco em gás, mas a água permanece congelada.   Surpreendentemente, a atmosfera de Marte, que é formada principalmente de dióxido de carbono, visivelmente engrossa localmente no verão, quando a camada de gelo seco derrete. Na Terra, temos gelo de água, que derrete em um líquido. Mas o dióxido de carbono não derrete, e sim sublima, transformando-se diretamente a partir de um sólido para um gás, o que acaba engrossando a atmosfera marciana no pólo sul. Não que isso

Sistema estelar 'revela Canibalismo Cósmico

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Imagem de Circinus X-1, que fica cerca de 24.000 mil anos-luz da Terra, na constelação Circinus. Crédito: X-ray: NASA / CXC / Univ. de Wisconsin-Madison / S. Heinz et al; Óptico: DSS; Radio: CSIRO / ATNF / ATCA   Circinus X-1 pode parecer um lugar sereno de longe, mas na realidade esta nebulosa gasosa é um local bastante movimentado. Dentro da nebulosa está uma estrela de nêutrons, que também é uma sobra da supernova que produziu o gás. Não só isso, mas a estrela de nêutrons tem uma companheira e de fato a “canibaliza”.  Circinus X-1 é excitante para os astrônomos porque demonstra como os sistemas são nos primeiros estágios após uma explosão de supernova. A nebulosa é uma criança em termos cósmicos, com um limite superior para a sua idade de apenas 4.500 anos.   “O fato de que nós temos essa remanescente, juntamente com a estrela de nêutrons e sua companheira significa que podemos testar todos os tipos de coisas”, afirmou Sebastian Heinz, professor de astronomia

Entendendo a matéria escura: os axions

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Muitos de vocês provavelmente compreendem os conceitos básicos de um tipo indescritível de matéria chamada matéria escura, algo que é necessário para explicar diversas características anômalas do universo. As características mais proeminentes que a matéria escura explica são as lentes gravitacionais e a grande formação da estrutura observável na radiação cósmica de fundo. O ambíguo termo matéria “escura” reflete a nossa incapacidade de descobrir o que esta matéria é. No entanto, temos algumas ideias sobre do que esta forma de matéria poderia ser feita. Uma dessas partículas hipotéticas é chamada axion. Às vezes chamadas de neutrinos estéreis, essas partículas certamente não são uma ideia nova no campo da física de partículas.   O áxion foi proposto pela primeira vez em 1977. Estas partículas são descritas como sem rotação e sem carga. Além disso, elas interagem sensivelmente com a força forte e fraca, e têm uma massa magra (consideravelmente menor que a de um elétr

Expansão do universo pode acontecer de forma extremamente simples

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Quando a sopa é aquecida, ela começa a ferver. Quando o tempo e o espaço são aquecidos, um universo em expansão pode emergir, sem a necessidade de qualquer evento extraordinário como um “Big Bang”. Esta fase de transição entre um espaço vazio e sem graça para um universo em expansão contendo massa foi agora descrita matematicamente por uma equipe de pesquisa da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, juntamente com colegas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, também nos EUA, e da Universidade de Edimburgo, na Escócia. A ideia por trás deste resultado é uma conexão notável entre a teoria quântica de campos e teoria da relatividade de Einstein. Todo mundo sabe das transições entre as fases líquida, sólida e gasosa da matéria. No entanto, os físicos Steven Hawking e Don Page já apontaram, em 1983, que o tempo e o espaço também podem sofrer uma transição de fase semelhante. Eles calcularam que um determinado espaço vazio p

Nebulosa da Tarântula fotografada por Astrônomo Amado

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O centro brilhante da Nebulosa da Tarântula é apresentado em tons de roxo nessa bela imagem acima. Também conhecida como 30 Doradus, ou NGC 2070, a Nebulosa da Tarântula está localizada na constelação do sul Dorado, a aproximadamente 160000 anos-luz de distância da Terra. A foto acima foi feita pelo ex-cientista da NASA Fred Herrmann de Huntsville, no Alabama e publicada em 1 de Dezembro de 2013. Ele usou um telescópio remotamente operado de 20 polegadas Planewave CDK, com uma câmera CCD FLI PL09000 (filtros de banda curta/RGB híbrido Há x 4, Oiii x 3, 3 x RGB), para capturar a visão desde Siding Springs, na Austrália. A Nebulosa da Tarântula tem um brilho tão intenso que faria sombra na noite se estivesse localizada na mesma distância da Grande Nebulosa de Orion, localizada a apenas 1300 anos-luz de distância. Algumas das estrelas mais brilhantes e mais massivas conhecidas estão localizadas no aglomerado estelar no centro da nebulosa”. Fonte: http://www.space.com

O encolhimento de Mercúrio

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© NASA/JHUAPL/Carnegie Institute of Washington (planeta Mercúrio) Cientistas descobriram que o planeta mais próximo do Sol encolheu muito mais que se pensava anteriormente durante seu tempo de vida. Estudos de Mercúrio mostram que o planeta perdeu cerca de 11 quilômetros de diâmetro desde o flamejante nascimento do sistema solar há 4,5 bilhões de anos. Conforme se resfriava e contraía, o planeta ficou marcado por longas saliências curvadas parecidas com as rugas de uma maçã desidratada.   Um novo censo dessas saliências, chamadas de escarpas lobulares, encontrou mais delas que em qualquer momento do passado, e com uma aparência mais grave. “A descoberta sugere que Mercúrio encolheu muito mais do que previa a estimativa anterior, que era de dois a três quilômetros,” explica Paul Byrne, cientista planetário da Carnegie Institution for Science em Washington. Ele apresentou os resultados em 9 de dezembro durante uma reunião da União Geofísica dos Estados Unidos em San Francisc

O cometa Lovejoy sobre Quebec no Canadá

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A foto acima mostra o Cometa Lovejoy pairando sobre Ile d’Orleans, em Quebec, na manhã do dia 8 de Dezembro de 2013. Apesar de muito anunciado e antecipado, o Cometa ISON, infelizmente falhou ao passar perto do Sol, já o Lovejoy (C/2013 R1), provou ser mais resistente. Esse período de longo período, descoberto em 9 de Setembro de 2013, pelo astrônomo amador Terry Lovejoy está atualmente se movendo através da constelação de Hercules. Ele talvez é o cometa mais brilhante de 2013, embora esteja agora se apagando e seja visível melhor através de binóculos. Se você estiver no hemisfério norte, procure-o alto no céu, pouco antes do amanhecer. Pode-se notar que a cor azul esverdeada mostrada nessa imagem do envelope externo do Cometa Lovejoy, se deve à presença de moléculas de carbono (C2). Fonte: http://epod.usra.edu

Meteorito que aniquilou dinossauros pode ter levado vida para o espaço

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Estudo recente projeta que grandes impactos ocorridos em nosso planeta podem ter levado pedras com micro-organismos para outros corpos celestes   Um grupo de investigadores da Universidade da Pensilvânia apresentou à sociedade científica um artigo que atribui à Terra o papel de mãe de todo ser vivo que possa vir a ser encontrado em nosso sistema planetário. Segundo publica nesta segunda-feira o portal RT , os autores do trabalho partem da hipótese de que a vida fora do nosso planeta pode ter evoluído a partir de micróbios terrestres que teriam chegado a outros locais a bordo de pedras que teriam sido lançadas ao espaço pelos fortíssimos impactos de meteoritos contra a Terra.   De acordo com a publicação, o estudo está baseado na teoria da panspermia cósmica, surgida na Grécia provavelmente no século V a.C., e que acredita que formas de vida primitiva chegaram à Terra deste mesmo modo. Agora, os autores fazem uma inversão nos papeis, e indicam que nosso planeta pode ter forne

Descobrindo os misteriosos tesouros escondidos da nossa galáxia

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Utilizando um telescópio espacial chamado WISE, em conjunto com uma seleção de telescópios localizados em Terra, os astrónomos encontraram as mais antigas anãs castanhas de sempre. A curiosidade que leva os seres humanos a explorar está profundamente enraizada nas nossas culturas. Em astronomia, os cientistas aspiram a levar o mais longe possível os limites do nosso conhecimento para desvendar os grandes mistérios do nosso universo. Mas, para fazê-lo, necessitam de telescópios extremamente poderosos. Utilizando um telescópio espacial chamado WISE, em conjunto com uma seleção de telescópios localizados em Terra, os astrónomos encontraram as mais antigas anãs castanhas de sempre. Pensa-se que estes antigos objetos se formaram quando a nossa galáxia era ainda muito jovem, há mais de 10 mil milhões de anos atrás!   Anãs castanhas são chamadas de “estrelas falhadas” por alguns astrónomos. Em termos de tamanho encontram-se algures entre um planeta gigante como Júpiter, o maior pla

Reparo poderá prolongar missão da Nasa para encontrar 'gêmea' da terra

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No outono deste ano, uma importante engrenagem do satélite Kepler da Nasa emperrou, deixando seu telescópio incapaz de apontar com precisão suficiente para continuar a prospecção de planetas semelhantes à Terra em um trecho estrelado da Via Láctea. Mas os administradores do Kepler dizem que têm um plano que poderá manter o satélite ativo por mais três ou quatro anos. Nos últimos quatro anos, o Kepler identificou 3.500 possíveis exoplanetas e permitiu a primeira estimativa do número de planetas habitáveis na Via Láctea: cerca de uma em cada cinco estrelas semelhantes ao Sol tem planetas do tamanho da Terra potencialmente habitáveis, o que significa bilhões de chances de existência de vida extraterrestre. Mas a espaçonave estava apenas começando a localizar planetas com órbitas como a nossa, mundos do tamanho da Terra que levam um ano para orbitar sóis parecidos com o nosso e são candidatos a Terra 2.0, no jargão do setor. A nova abordagem deixaria de focalizar o Kepler em apenas

Conheça oito mistérios sobre origem da Lua

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“Será a Lua uma nave espacial oca enviada para orbitar a nossa Terra num passado pré-histórico?” — Don Wilson, A nossa misteriosa nave espacial Lua. A Lua é a característica mais dominante do nosso céu noturno e inspira tanto deslumbramento como mito desde a Antiguidade. Embora as últimas décadas tenham proporcionado novos entendimentos sobre muitos mistérios lunares, um grande número de questões sobre este satélite natural permanece sem resolução. Habituamo-nos a este planetóide branco que orbita a Terra a cada 28 dias como uma parte importante do mundo natural. Quando começamos a analisar as qualidades físicas deste familiar vizinho muitos detalhes sugerem que a Lua pode não ser de todo natural. A Lua foi fabricada?! De onde surgiu esta ideia absurda? Foi pela primeira vez sugerido nos anos 60 pelos cientistas russos, Mijail Vasin e Alexander Shervakov, e foi mais tarde apoiada por outros pesquisadores e colegas intrigados por esta hipótese. Esta é composta por 8 princípios q

Gás nobre e último elemento da vida são detectados no espaço

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A primeira detecção de um gás nobre no espaço foi registrada na nebulosa do Caranguejo, uma supernova que explodiu no ano 1054.[Imagem: NASA/ESA/Alison Loll/Jeff Hester]   GÁS NOBRE NO ESPAÇO Estudando o que restou de explosões cósmicas gigantescas, conhecidas como supernovas, duas equipes de astrônomos anunciaram duas descobertas marcantes na edição desta semana da revista Science. A primeira descoberta é histórica, sendo a primeira vez que se detecta uma molécula contendo um gás nobre no espaço. A segunda foi o rastreamento da formação do elemento fósforo, um dos seis elementos essenciais para a vida como a conhecemos. Mike Barlow e seus colegas da Universidade College de Londres usaram o telescópio espacial Herschel para analisar as características espectrais da nebulosa do Caranguejo.   O que eles estavam estudando são os restos de uma estrela, que tinha de 8 a 16 vezes a massa do Sol, e que explodiu por volta do ano 1054. A equipe encontrou sinais do hidreto

A última grande chuva de meteoros do ano

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Geminídeas fotografadas no Kitty Peak, Arizona, em 2010, por David Harvey Para quem precisa de uma desculpa para ficar acordado até mais tarde hoje, aqui vai: na madrugada de sexta para sábado temos o ápice das geminídeas, uma das mais prolíficas chuvas de meteoros de periodicidade anual. Ela emana da constelação de Gêmeos, quando a Terra atravessa a órbita do asteroide Faetonte — um objeto um tanto quanto estranho. Com cerca de 5 km de diâmetro, ele tem uma órbita bastante oval, que o leva bem perto do Sol. A julgar só pelos parâmetros orbitais, ele mais parece um cometa de curto período do que um asteroide.   “Há até quem desconfie que ele se trata de um núcleo extinto de cometa”, afirma Gustavo Rojas, astrônomo da Universidade Federal de São Carlos. Núcleo extinto é o que sobra dos cometas depois que todo o gelo contido neles evapora e só sobram materiais rochosos. Seja o que for o Faetonte, fato é que ele passa perto do Sol, se esfarela e deixa um monte de pequenos detr