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Buracos de minhoca podem unir dois buracos negros

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A matemática dos buracos negros é praticamente a mesma da usada no entrelaçamento quântico, indicando que podem ser diferentes manifestações da mesma realidade física. [Imagem: Alan Stonebraker/American Physical Society] Do quântico ao astrofísico   O entrelaçamento quântico - ou emaranhamento - é um fenômeno real, embora não totalmente compreendido, que interliga duas partículas instantaneamente, não importando se uma delas está aqui e a outra no outro extremo da galáxia. Agora uma dupla de físicos garante que pode haver um entrelaçamento entre buracos negros. Isso, segundo eles, equivaleria a criar um buraco de minhoca entre os dois buracos negros entrelaçados. Buracos de minhoca são outra esquisitice, mas não da mecânica quântica, e sim da relatividade, no extremo oposto dimensional, no campo da astrofísica.   Segundo as teorias, os buracos de minhoca seriam atalhos entre pontos diferentes do espaço, em síntese permitindo viagens interestelares em vel

Astrônomos revelam o conteúdo dos misteriosos jatos dos buracos negros

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Uma equipe internacional de astrônomos respondeu a uma pergunta de longa data sobre os jatos enigmáticos emitidos por buracos negros , na pesquisa publicada ontem (13 de novembro) na revista Nature. Esses Jatos são feixes estreitos de matéria ejetada em alta velocidade perto de um objeto central, como um buraco negro . “Apesar de terem sido observados durante décadas, ainda não se tem certeza do que eles são feitos, ou quão poderosos são”, disse a Dra. María Díaz Trigo astrônoma do ESO, principal autora do estudo.   O conteúdo do Jatos dos buracos negros   A equipe estudou as ondas de rádio e raios-X emitidas por um pequeno buraco negro, de tamanho equivalente à algumas vezes a massa do sol. O buraco negro em questão era conhecido por ser ativo, mas as observações de rádio da equipe não mostram jatos, e o espectro de raios-X não revelaram nada de anormal. No entanto, algumas semanas depois, a equipe lançou um outro olhar sobre os dados e desta vez viram emissões de rádio c

Partilhando a nossa Visão Cósmica

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Em que condições se pode encontrar um buraco negro no centro de uma galáxia? Os astrónomos usaram o Observatório Virtual para aceder a dados de 10 mil núcleos de galáxias ativas (NGA) e tiraram algumas conclusões... céu noturno é enorme e preenchido com milhares de milhões de estranhos e exóticos objetos. Devido ao seu número ser enorme explorar estas maravilhas cósmicas é uma tarefa demasiado arrojada para uma só pessoa. Os astrónomos têm então de trabalhar em conjunto e precisam de muitas pessoas inteligentes além de telescópios extremamente poderosos para olhar para alguns dos objetos mais distantes do nosso universo. Isto significa que frequentemente os países têm de juntar os seus recursos humanos e materiais para criar esta tecnologia de ponta e partilhar o seu tempo de utilização.   Desta forma podem criar projetos audaciosos que requerem centenas de horas de observação de todo o céu noturno. Após obterem os resultados das suas observações as equipas partilham as suas d

Explosão em estrela pode ser vista a olho nu durante a madrugada

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Animação mostra o mesmo quadrante celeste como registrado antes e depois da explosão "nova". Créditos: Ernesto Guido, Nick Howes e Martino Nicolini, Apolo11.com . Pela segunda vez nesse ano, o céu é do hemisfério Sul é palco de uma violenta explosão estelar. O evento fez surgir uma nova luz no firmamento e que pode ser vista facilmente durante as madrugadas sem auxílio de instrumentos. Batizada de Nova Centauri 2013, a explosão foi detectada primeiramente no dia 2 de dezembro pelo astrônomo amador John Seach, na Austrália, que registrou um súbito brilho de magnitude 5.5 em um campo de visão onde o objeto mais intenso não brilhava mais que a magnitude 11. No mesmo dia, o repentino clarão foi confirmado pelo também astrônomo amador Steven Graham, da Nova Zelândia, que ao checar as imagens das câmeras de céu amplo (allsky cameras) notou o novo objeto brilhante na área mencionada por Seach.   Em 3 de dezembro, imagens feitas com telescópio robótico de 500 milímetros

O Futuro é Bilhante

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Como será o Sol daqui a 4 milhares de milhões de anos? Será uma estrela muito mais brilhante. Será tão quente que todos os oceanos ter-se-ão evaporado, as calotes polares terão derretido e a neve pertencerá ao passado! O Sol parece calmo e pacífico no céu mas a sua luz é tremendamente poderosa. É responsável pela manutenção da vida na Terra mas pode ser muito prejudicial se nos expusermos de forma desprotegida durante demasiado tempo... Para estudarem o Sol os astrónomos construíram telescópios especiais que permitem observá-lo de forma segura. No entanto, estes registos datam apenas de algumas centenas de anos, o que significa que só conhecemos uma pequena parte da vida do Sol. Sem uma máquina do tempo é bastante difícil estudar o passado ou o futuro da nossa estrela.   Para contornar este problema os astrónomos procuram estrelas em fases diferentes da sua vida que sejam tanto quanto possível semelhantes ao Sol. Designamos essas estrelas de “gémeas solares”. A imagem mostra

Os 40 anos do encontro da Sonda Pioneer 10 com o planeta Júpiter

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No dia 4 de Dezembro de 1973, a sonda Pioneer 10 da NASA, enviou de volta para a Terra imagens do planeta Júpiter. O momento mais dramático aconteceu depois da aproximação mais próxima e depois da sonda ter se escondido atrás do planeta. Aqui, as imagens gradualmente se constroem até gerar uma imagem bem distorcida de Júpiter com sua forma crescente. “O Nascer do Sol em Júpiter”, disse um membro da equipe. O gigante planeta crescente, gradativamente diminuiu de tamanho à medida que a nave saia do Sistema Joviano. Lançada em 2 de Março de 1972, a Pioneer 10, foi a primeira sonda a viajar através do cinturão de asteroides, e a primeira sonda a fazer observações diretas e obter imagens detalhadas de Júpiter.   A sonda Pioneer 10 passou a 81000 milhas do topo das nuvens durante o seu ponto de maior aproximação com Júpiter. Esse evento histórico marcou a primeira aproximação humana a Júpiter e abriu o caminho para a exploração do Sistema Solar Externo – para a Voyager fazer o tour

Cientistas acham sinais de água em cinco planetas distantes, diz Nasa

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De acordo com agência espacial, é a primeira vez que sinais são comparados.Hubble explorou exoplanetas a trilhões de quilômetros de distância. Duas equipes de cientistas afirmam ter encontrado sinais sutis de presença de água em atmosferas de cinco planetas distantes, divulga nesta terça-feira (3) a agência espacial americana (Nasa). Segundo a agência, já havia sido reportada presença de água na atmosfera de alguns exoplanetas (como são chamados os planetas localizados fora do Sistema Solar), mas esta é a primeira vez que a forma e intensidade da presença de água são medidas e comparadas. As descobertas foram feitas graças ao telescópio Hubble. Por meio de sua câmera, o Hubble explorou detalhes de absorção de luz nas atmosferas dos exoplanetas quando passam em frente de sua estrela hospedeira.   Segundo a Nasa, as observações foram feitas em comprimentos de onda de infravermelho, que detectam sinais de água, a trilhões de quilômetros de distância. Os planetas em cuja atmos

NASA pretende mandar astronautas para o lado oculto da Lua em 2028

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Agência anuncia que o objetivo de suas próximas missões é investigar a superfície do satélite e promover avanços para a exploração espacial Mesmo com um orçamento restrito, a NASA e o restante da comunidade científica lunar estão planejando missões para a Lua nos próximos anos, é o que aponta a Forbes . De acordo com a notícia, a agência espacial pretende chegar ao ponto de Lagrange L2 (que fica 60 mil quilômetros acima do lado escuro da Lua) em 2021 e, finalmente, alcançar a parte oculta do satélite em 2028. O primeiro voo-teste da nova nave espacial Orion está agendado para setembro de 2014. Depois a nave está programada para dar a volta na Lua sem tripulação em 2017 e com tripulação para uma missão lunar orbital em 2021”, explica David Kring, cientista planetário do Lunar and Planetary Institute (LPI) fundado pela NASA em Houston, Texas, nos Estados Unidos.   Embora nesse momento a agência espacial não tenha fundos para promover uma missão lunar tripulada, o cientista afi

Oferta Especial: Duas Galáxias pelo preço de uma

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O universo certifica-se que nunca nos aborrecemos fornecendo-nos um fluxo constante de mistérios e surpresas. Na passada semana, os astrónomos foram surpreendidos com o fato de uma galáxia que já tinha sido observada por diversas vezes revelar-se ser na realidade duas galáxias diferentes! O par que se pode ver na imagem está quase perfeitamente alinhado no céu, o que tem enganado os astrónomos durante anos. A galáxia mais próxima, a cor de rosa, é chamada de UGC 10288. Trata-se de uma galáxia em espiral, mas do ponto de vista da Terra vê-mo-la de perfil daí parecer-nos muito fina. A galáxia mais distante (a azul) está a cerca de 7 mil milhões de anos-luz de distância. Das duas extremidades superior e inferior desta galáxia saem dois jactos gigantes, um dos quais pode ser visto nesta imagem. Estas novas observações foram um sucesso, abrindo a cortina e revelando a dupla disfarçada.   Os cientistas têm assim uma excelente oportunidade de aprender novos fatos sobre a galáxia m

Montagem do cometa ISON – Uma maravilhosa astrofotografia

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O astrofotógrafo Damian Peach nos maravilhou com suas belas imagens do Cometa ISON nos últimos meses. A imagem acima é uma montagem das suas melhores imagens obtidas entre 24 de Setembro e 15 de Novembro de 2013. “Essa deve ser minha última palavra sobre isso”, disse Damian, “mas aqui está ele aumentando de brilho durante a sua aproximação até a sua melhor condição de visualização em meados de Novembro de 2013”.   E enquanto parece que existe um fantasma do ISON com uma bolha de poeira nas últimas imagens feitas pelos satélites solares, ele não nos presenteará com as imagens que esperamos por todo o ano. Mas, com certeza, acompanhar o ISON foi uma excelente experiência nos últimos meses, pudemos aprender muito sobre cometas. Vamos agradecer também ao Damian e a todos os astrofotógrafos que conseguiram fazer imagens maravilhosas do ISON. Fonte: Cienctec http://www.universetoday.com

Raridade cósmica bizarra - NGC 660

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Creditos:ESA/Hubble & NASA Essa nova imagem do Hubble mostra uma galáxia peculiar conhecida como NGC 660, localizada a aproximadamente 45 milhões de anos-luz de distância de nós. A NGC 660 é classificada como uma galáxia de anel polar, significando que ela possui um cinturão de gás e estrelas ao redor de seu centro que foi arrancado de uma vizinha próxima durante uma colisão ocorrida a um bilhão de anos atrás. A primeira galáxia de anel polar foi observada em 1978 e somente uma dezena mais delas foram descobertas desde então, fazendo delas um tipo de raridade cósmica. Infelizmente, o anel polar da NGC 660 não pode ser observado nessa imagem, mas existem várias outras feições que fazem dessa galáxia um alvo de interesse para os astrônomos – seu bulbo central é estranhamente fora de ordem, talvez mais intrigante é pensar que abriga uma quantidade excepcional de matéria escura. Além disso, no final de 2012, os astrônomos observaram uma massiva explosão emanando da NGC 660 que

A Borda iluminada de Titã – A maior lua de Saturno

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Crédito de imagem: Instituto NASA / JPL- Caltech / Space Science   A borda iluminada pelo Sol do vortex polar sul de Titã se destaca na imagem acima, contra a escuridão da atmosfera nublada e não iluminada da lua. As imagens feitas pela sonda Cassini do vortex levaram os cientistas a concluírem que suas nuvens se formam em altitudes muito maiores – onde a luz do Sol ainda pode alcançar – do que a altura da névoa que cobre a atmosfera do satélite. Titã, com seus 5150 km de diâmetro é a maior lua de Saturno. A imagem acima foi feita com a câmera da sonda apontando na direção do hemisfério da parte anterior de Titã. O norte em Titã está para cima e rotacionado em 32 graus para a esquerda. A imagem acima foi feita com a câmera de ângulo restrito da Cassini no dia 14 de Julho de 2013 usando um filtro espectral sensível aos comprimentos de onda da luz do infravermelho próximo centrada em 938 nanômetros. A imagem acima foi obtida a uma distância aproximada de 1.3 milhões de quilô

Cometa ISON enfraquece após "RESSURREIÇÃO"

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O Cometa C/2012 S1 (ISON) em imagens da sonda STEREO (Ahead) da NASA. Crédito: NRL/NASA   Se há uma coisa que sabemos sobre os cometas, é que o seu comportamento é muito difícil de prever. Os cometas conseguem sempre surpreender-nos, às vezes para nossa desilusão. Parece que o Cometa ISON, ou a maior parte dele, não vai sobreviver o seu encontro com o Sol, depois de passar a aproximadamente 1,2 milhões de quilómetros da sua superfície ardente. Esta distância pode parecer imensa, mas é perto o suficiente para submeter o cometa a temperaturas que rondam os 2700 graus Celsius. Pode parecer improvável que sobreviva a uma passagem tão próxima com o Sol, mas outros cometas rasantes já o conseguiram no passado, até mesmo com periélios mais íntimos.   Por isso, algumas pessoas tinham esperanças que o ISON desafiasse a morte e emergisse intacto. Mesmo assim, o ISON não nos deixa sem um mistério final. Pouco depois de alcançar o seu ponto mais próximo do Sol, não apareciam sinais de

Se pousarmos em Europa, o que devemos procurar?

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Visão simulada da superfície da lua Europa, de Júpiter.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] A maioria do que os cientistas sabem da lua Europa de Júpiter eles aprenderam a partir de uma dúzia de voos rasantes feitos pelas sondas Voyager 2, em 1979, e, principalmente, pela Galileo , na segunda metade da década de 1990. Mesmo com encontros muito passageiros, foi possível ver um mundo fraturado, coberto de gelo, e com tentadores sinais de um oceano de água líquida sob a superfície.   Um ambiente assim pode ser um local acolhedor para a vida microbiana - no mínimo.   Mas, se formos enviar uma nova sonda espacial, capaz de pousar na superfície de Europa, o que realmente deveríamos procurar e como deveríamos conduzir as pesquisas? Em busca de respostas, a NASA contratou uma equipe de cientistas especializados para discutir os objetivos científicos de uma missão espacial que pudesse pousar na superfície de Europa. Se um dia os seres humanos enviarem uma sonda robótica para

Halos galácticos de hidrogênio

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A imagem acima mostra duas galáxias companheiras, a NGC 4625 (parte superior) e a NGC 4618 (parte inferior), e seus casulos de gás hidrogênio frio (em roxo). O grande conjunto de braços espirais na NGC 4625 (em azul) foi descoberto pelos olhos ultravioletas do Galaxy Evolution Explorer da NASA. Apesar desses braços serem quase que invisíveis quando observados na luz óptica, eles brilham intensamente em ultravioleta. Isso ocorre porque eles estão repletos de estrelas quentes recém nascidas que irradiam principalmente na luz ultravioleta. Os braços espirais vibrantes são também bem compridos, se esticando a uma distância quatro vezes maior que o tamanho do núcleo da galáxia.   Eles fazem patê do maior disco galáctico ultravioleta já descoberto. Os astrônomos não sabem por que a NGC 4625 criou braços enquanto que a NGC 4618 não o fez. A nebulosidade roxa mostrada aqui ilustra que o gás hidrogênio – um ingrediente para a formação das estrelas – é distribuído de forma difusa ao

O Cometa Lovejoy é registrado próximo da Galáxia M83

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Crédito de imagem e direitos autorais: Damian Peach O Cometa Lovejoy , foi registrado na última semana passando bem em frente da galáxia espiral M83. Descoberto somente a 3 meses atrás, e atualmente perto de seu brilho máximo, o Cometa Lovejoy pode ser visto perto do asterismo do Big Dipper em locais escuros do hemisfério norte da Terra antes do amanhecer e a olho nu. Um inesperado rival do Cometa ISON, o C/2013 R1 (Lovejoy), registrado acima, está atualmente apresentando uma grande coma verde e uma bela e texturada cauda de íon. O Cometa Lovejoy está agora manobrando para voltar para a porção externa do Sistema Solar mas deve se manter um bom alvo para binóculos pelas próximas semanas. De maneira oposta, a galáxia espiral M83, localiza-se bem mais distante e espera-se que ela se mantenha estacionária no céu e continue relativamente brilhante por no mínimo os próximos alguns milhões de anos. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap131202.html

Buracos negros têm hábitos alimentares simples

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Crédito de imagem : Raio X : NASA / CXC / Wisconsin / D.Pooley & CFA / A.Zezas ; Optical : NASA / ESA / CFA / A.Zezas ; UV: NASA / JPL- Caltech / CfA / J.Huchra et al . ; IR : NASA / JPL- Caltech / CfA   No centro da galáxia espiral M81 existe um buraco negro supermassivo com uma massa aproximadamente 70 milhões de vez a massa do nosso Sol . Um estudo usando dados do Chandra e telescópios baseados em Terra, combinado com modelos teóricos detalhados, mostra que o buraco negro supermassivo da M81 se alimenta como se fosse um buraco negro de massa estelar, que são somente dezenas de vezes mais massivos que o Sol. Isso suporta a teoria de Einstein que diz que buracos negros de todos os tamanhos possuem propriedades similares. Fonte: http://www.nasa.gov

Aonde estão os buracos negros de tamanho intermediário?

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© NASA (galáxia NGC 1313)   Os buracos negros podem ser pequenos, com apenas cerca de 10 vezes a massa do nosso Sol, ou monstruoso, ostentando o equivalente em massa até 10 bilhões de sóis. Os buracos negros de tamanho médio também existem? As manchas na cor magenta nesta imagem mostram dois buracos negros na galáxia espiral NGC 1313. Os dados de raios X (em magenta) vêm do NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA, e são sobrepostas em uma imagem visível do Digitized Sky Survey. O NuSTAR está examinando uma classe de buracos negros que podem se enquadrar na categoria de médio porte proposto.   Exatamente como os buracos negros de tamanho intermediário formariam permanece uma questão em aberto. Algumas teorias sugerem que eles poderiam formar-se em ricos aglomerados de estrelas densos, através de fusões repetidas, mas há um monte de perguntas a serem respondidas. Os maiores buracos negros supermassivos conhecidos dominam os núcleos de galáxias. A imensa gravi

Nascimento de buraco negro é testemunhado e marca divisor de águas para a astronomia

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A quase impossibilidade da astronomia observacional nunca foi tão clara. Com astrônomos tendo registrado tantos eventos em tantos instrumentos diferentes, simplesmente apontar telescópios para as estrelas tem proporcionado retornos decrescentes. Para que continuemos avançando, precisamos nos voltar a eventos mais incomuns e até violentos do universo, a fim de conquistar dados verdadeiramente novos. Não é apenas uma questão de paciência, uma vez que a indústria do espaço não pode configurar telescópios suficientes para olhar para todos os lugares ao mesmo tempo. Com tanta coisa esperando pelo zoom certo, poderia parecer uma causa perdida tentar capturar eventos inesperados de curta duração.   E, no entanto, esta semana, um evento importante aconteceu em algum lugar do universo, agora denominado GRB 130427A, e uma “armada de instrumentos” em todo mundo o viu produzir uma explosão de raios gama mais poderosa do que o que muitos pesquisadores acreditavam ser teoricamente possível.

Cometa ISON volta a vida

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Animação com 88 imagens, da passagem periélica do ISON, entre as 00:22 de 28 de Novembro e as 00:13 de dia 29. Crédito: NASA/ESA/SOHO/Emily Lakdawalla Aparentemente , o Cometa ISON sobreviveu à passagem pelo Sol! Os cientistas diziam que as imagens obtidas ontem pelos observatórios espaciais apenas mostravam um rasto de poeira que saía do outro lado do Sol. "Parece que o Cometa ISON não sobreviveu a esta jornada," realçava Karl Battams, cientista solar da Marinha dos EUA, num Hangout do Google+. À medida que o ISON mergulhou na direcção do Sol, provavelmente começou a despedaçar-se, não soltando fragmentos gigantes, mas pelo menos bocados razoavelmente grandes. Acabou por perder por completo a sua cabeleira e cauda, tal como o Lovejoy em 2011.   Ontem à noite, a sonda SOHO mostrava apenas uma corrente fina e longa de poeira. Era suposto o cometa ter aparecido em imagens do SDO (Solar Dynamics Observatory) pelas 22:00 (hora portuguesa), mas quatro horas depois ai

Cientistas afirmam que cometa Ison não sobreviveu à proximidade com o Sol

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Cometa ofereceu oportunidade rara, embora tenha finalmente se partido Astrônomos acreditam que o "cometa do século" se desintegrou ao passar perto do Sol Foto: Reuters   O cometa Ison, ansiado objeto de desejo dos cientistas, parece ter se desintegrado nesta quinta-feira em sua viagem ao redor do Sol, segundo os especialistas da Agência Espacial Americana (Nasa), que não encontraram seu rastro após atravessar a coroa solar em suas primeiras observações. Entre a comunidade científica havia uma grande expectativa e também uma grande divisão entre os que se afirmavam convencidos que o cometa superaria as altas temperaturas solares e conseguiria sobreviver, e os que, como indicam as primeiras observações, acreditavam que se desintegraria ao se aproximar tanto do Sol. Depois que os telescópios da Nasa seguiram o cometa até submergir na coroa do Sol, não houve provas que tenha aparecido no outro lado, embora tenham assegurado que continuariam analisando as imagens na bu