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Encontrado primeiro planeta em torno de uma gémea solar pertencente a um enxame estelar

Busca de seis anos efectuada com o HARPS descobre três novos planetas em Messier 67 Impressão artística de um exoplaneta em órbita de uma estrela no enxame Messier 67Créditos: Os astrónomos utilizaram o detector de planetas HARPS do ESO, no Chile, assim como outros telescópios, para descobrir três planetas em torno de estrelas pertencentes ao enxame estelar aberto Messier 67. Embora mais de um milhar de planetas fora do Sistema Solar seja já conhecido, apenas alguns foram descobertos em enxames estelares. Curiosamente, um destes novos exoplanetas orbita uma estrela rara. Trata-se duma gémea solar - uma estrela que é, em todos os aspectos, praticamente idêntica ao Sol. Sabemos hoje que os planetas que orbitam estrelas fora do Sistema Solar são muito comuns. Têm-se detectado planetas em torno de estrelas de várias idades e composições químicas, espalhados um pouco por todo o céu. No entanto, e até agora, têm-se encontrado muito poucos planetas no interior de enx

O mistério das galáxias ultra compactas

© NASA/ESA (desenvolvimento das galáxias elípticas massivas) Astrônomos combinando o poder do telescópio espacial Hubble, e dos telescópios infravermelhos Spitzer e Herschel, com telescópios baseados na superfície da Terra, conseguiram montar uma imagem coerente da história de formação das estrelas mais massivas no Universo. A evolução ocorre desde a explosão inicial da formação violenta de estrelas, passando pela sua aparência como núcleos galácticos com alta densidade estelar e finalizando com o seu destino final como gigantes elípticas. Isso resolve um mistério que dura décadas sobre como as galáxias compactas de forma elípticas que existiam quando o Universo tinha somente 3 bilhões de anos de existência, ou seja, um quarto da idade atual do universo de 13,8 bilhões de anos, já tinham completado sua formação estelar. Essas galáxias elípticas compactas têm sido agora definitivamente integradas diretamente com uma população anterior de galáxias de explosão de estrelas emp

Estudo aponta descoberta de estrela mais antiga do Universo

Corpo celeste tem 13,6 bilhões de anos e está a 6 mil anos-luz da Terra.Cientistas da Austrália anunciaram achado na revista 'Nature'. Astrônomos da Austrália anunciaram neste domingo (9) a descoberta de uma estrela de 13,6 bilhões de anos, a mais antiga jamais avistada. Este corpo celeste formou-se 200 milhões de anos após o Big Bang, que deu origem ao Universo, informaram os especialistas, que publicaram estudo na revista científica "Nature". As estrelas que, até agora, aspiravam ao título de mais antiga do Universo -- dois corpos identificados por equipes europeias e americanas em 2007 e 2013, respectivamente -- têm cerca de 13,2 bilhões de anos. Em termos cósmicos, esta estrela está relativamente próxima da Terra, segundo Stefan Keller, da Universidade Nacional da Austrália. Ela se encontra em nossa galáxia, a Via Láctea, a uma distância de cerca de 6 mil anos-luz da Terra, e foi catalogada como SMSS J031300.36-670839.3. "O que mostra que esta est

Anatomia de um asteroide

Esta imagem muito detalhada mostra o estranho asteróide em forma de amendoim Itokawa. Esta imagem foi obtida pela sonda japonesa Hayabusa durante a sua aproximação ao asteróide em 2005. Crédito: JAXA Com o auxílio do New Technology Telescope (NTT) do ESO descobriu-se a primeira evidência de que os asteroides têm uma estrutura interna extremamente variada. Ao fazer medições muito precisas, astrônomos descobriram que partes diferentes do asteroide Itokawa têm densidades diferentes. Descobrir o que se encontra no interior dos asteroides, além de revelar segredos sobre a sua formação, pode também informar-nos sobre o que acontece quando corpos celestes colidem no Sistema Solar e dar-nos pistas sobre como se formam os planetas. Com observações muito precisas obtidas a partir do solo, Stephen Lowry (Universidade de Kent, RU) e colegas mediram a velocidade à qual o asteroide próximo da Terra (25143) Itokawa gira e como é que esta taxa de rotação varia com o tempo, combinando seguidam

Supernova é descoberta na Galáxia do Charuto

Uma estrela que explodiu apareceu de maneira repentina no céu noturno, maravilhando os astrônomos que nunca haviam visto uma supernova tão perto do nosso Sistema Solar nos últimos 20 anos . Uma supernova emergiu como uma luz brilhante na Messier 82 (M82) , também conhecida como Galáxia do Charuto, localizada a aproximadamente 12 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Ursa Maior. A supernova, que os astrônomos descreveram como um potencial Santo Graal para os cientistas, foi descoberta pela primeira vez, por estudantes no University College London.  Posicionada entre os asterismo Big Dipper e Little Dipper, a nova supernova é um alvo fácil para os observadores do Hemisfério Norte, ela é brilhante o suficiente para ser observada com um pequeno par de binóculos, disse o astrônomo Brad Tucker, da Australian National University e da Universidade da Califórnia, Berkeley.  Mas, além de criar um espetáculo observável, o evento cósmico também dá aos astrô

10 objetos extremos descobertos no universo

Descobertas cósmicas são importantes porque expandem nossa compreensão da natureza e do universo, nos permitindo testar nossas teorias físicas e matemáticas. Confira 10 objetos que atingem os extremos que precisamos para avaliar os limites dos nossos cálculos: 10. Kepler 37-b, planeta “minúsculo” No início deste ano, o Observatório Kepler descobriu um sistema estelar com três planetas, incluindo o menor exoplaneta encontrado até o momento. O telescópio Kepler está convenientemente localizado no espaço, permitindo uma vista panorâmica das estrelas, sem aquela coisa chamada atmosfera atrapalhando no meio do caminho. Apelidado de Kepler 37-b, o planeta bebê é menor do que Mercúrio e apenas cerca de 200 quilômetros de diâmetro maior do que a nossa lua. Infelizmente, ele também cai desconfortavelmente perto do limite que fez Plutão ser rebaixado da condição de planeta. Uma das poucas maneiras que os astrônomos têm para localizar candidatos a exoplanetas é observar uma estrela e espe

Universo pode ser DEZ VEZES maior do que pensamos

Realizar uma estimativa da quantidade de matéria bariônica no universo é um dos trabalhos dos astrônomos. Um dos métodos para tanto envolve contar as galáxias visíveis em uma região do céu, estimar sua massa através do brilho que elas apresentam, e depois extrapolar o número encontrado para o resto do céu. As estimativas que os astrônomos chegaram envolvem os seguintes números: 10 milhões de superaglomerados; 25 bilhões de grupos de galáxias; 350 bilhões de galáxias gigantes; 7 trilhões de galáxias anãs; 30 bilhões de trilhões (3×10²²) de estrelas no universo visível. Entretanto, os astrônomos que obtiveram estes números sabem que se trata de uma estimativa incompleta. Em primeiro lugar, só podemos obter informação de estrelas cuja luz já teve tempo de chegar até nós desde a formação do universo, criando o horizonte observável. Além disso, parte da luz de galáxias distantes é absorvida por nuvens de gás e poeira, não chegando a nós.   Para verificar o quanto esta es

Estudo descobre que os elétrons são perfeitamente redondos e isto é um problema

Más notícias, pessoal! Novas medições mostram que os elétrons são perfeitamente redondos. Isso é um problema, porque a descoberta significa que alguma coisa ainda está muito errada com uma teoria crítica que deveria nos dizer por que o universo existe. No ano passado, físicos das universidades norte-americanas de Harvard e Yale conduziram um experimento para medir a “granulosidade” dos elétrons. Os pesquisadores esperavam encontrar anormalidades dentro da carga negativa do elétron. Tal observação poderia ter apontado para a existência de partículas pesadas não descobertas.   Essa evidência é necessária para apoiar teorias além do Modelo Padrão de Partículas da Física, como a supersimetria de escala fraca. Como está, o Modelo Padrão – uma descrição dos elementos fundamentais do universo – é incompleto; ele não consegue explicar mistérios cosmológicos, como a matéria escura e a gravidade. Contudo, caso fosse descoberto que o elétron tem, digamos, a forma de um ovo, poderia suger

Seria este o fim da teoria das cordas? Ou a vitória?

Cientistas da Universidade de Towson (EUA) identificaram um teste prático com base nos movimentos dos planetas, luas e asteroides que poderia provar (ou acabar com) a teoria das cordas.   A teoria das cordas pretende compreender todas as forças do universo – por isso, também é chamada de “teoria de tudo” -, mas até agora não podia ser testada com nenhuma instrumentação existente, porque a escala de nível e tamanho de energia para ver seus efeitos são muito extremos. No entanto, inspirados por Galileu Galilei e Isaac Newton, cientistas afirmam que medidas precisas das posições dos corpos do sistema solar poderiam revelar discrepâncias muito ligeiras no que é previsto pela teoria da relatividade geral e o princípio da equivalência, estabelecendo novos limites máximos para medir os efeitos da teoria das cordas.   A teoria das cordas espera fornecer uma ponte entre duas teorias bem testadas, mas ainda incompatíveis, que descrevem toda a física conhecida: a da relatividade geral de

Instrumento faz primeiras imagens diretas de exoplanetas

Beta Pictoris b, um planeta muito maior que Júpiter, é registrado pelo instrumento GPI ao lado de sua estrela, que tem o brilho escondido e aparece no centro da imagem. O GPI foi criado para registrar exoplanetas Foto: Christian Marois, NRC Canada / Divulgação Após quase uma década de desenvolvimento, o instrumento Gemini Planet Imager (GPI) começou a coletar luz de mundos distantes. O equipamento foi desenvolvido, construído e otimizado para registrar planetas fora do Sistema Solar. Além disso, ele deve estudar discos de poeira ao redor de jovem estrelas, onde podem nascer novos planetas. O GPI atuará no telescópio Gemini, um dos maiores do mundo (com espelho de 8 metros), que fica no Chile. O Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês) contribuiu com o projeto ao desenvolver um sensor de infravermelho de ultraprecisão. O sensor serve para medir pequenas distorções na luz da estrela que podem esconder um planeta. "Primeiro, nós mantemos a estre

Nasa prevê 'chuva de ferro derretido' e 'neve' de areia quente em estrela anã

Astrônomos apresentam a primeira 'previsão do tempo' para uma estrela anã marrom   Ilustração mostra como seria o clima na estrela anã marrom Foto: Nasa / Divulgação A primeira previsão do tempo para uma estrela anã marrom acaba de ser divulgada – e os prognósticos não são bons. Astrônomos preveem chuva de ferro derretido e "neve" de areia quente, com possibilidade de trovoadas e furacões. Novas observações do telescópio Spitzer, da agência espacial americana Nasa, revelam nuvens turbulentas que circulam ao redor da estrela anã marrom. Estrelas anãs marrons são consideradas uma espécie de versão "fracassada" de um astro normal, já que elas não conseguiram adquirir massa suficiente para sustentar o contínuo processo de fusão de átomos. A previsão meteorológica foi divulgada no 23º encontro da Sociedade Americana de Astronomia, em Washington.   'Deixe nevar' É o retrato mais detalhado já feito de um planeta fora do sistema solar. Ao

Hubble caça as primeiras galáxias do Universo

Imagem do projeto Frontier Fields feita com o Hubble revela algumas das galáxias mais antigas do Universo   Cientistas do mundo todo estão usando o Telescópio Espacial Hubble para tentar observar as primeiras galáxias do Universo. Os resultados iniciais do projeto, chamado The Frontier Fields (Os Campos da Fronteira), foram apresentados nesta terça-feira, durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana, em Washington.  Para que se tenha uma ideia do tamanho do avanço, as galáxias observadas agora são 20 vezes menos brilhantes do que as mais discretas vistas até então. Elas remontam a épocas anteriores a 12 bilhões de anos atrás. Em comparação, estima-se que o Big Bang — evento que teria dado origem ao Universo — aconteceu há cerca de 13,8 bilhões de anos. Para obter esse alcance sem precedentes, os pesquisadores combinaram o poder de observação do Hubble com um estranho fenômeno descrito pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein: as lentes gravitacionais.