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Estrelas de Planck que surgem de buracos negros

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Um novo estudo publicado no arXiv introduz a ideia de uma estrela de Planck resultante de um buraco negro . Esses objetos hipotéticos não são uma estrela no sentido tradicional, mas sim a massa emitida quando um buraco negro morre nas mãos da radiação Hawking. O artigo não foi revisado por pares, mas apresenta uma ideia interessante e um possível teste de observação. Quando uma grande estrela chega ao fim da sua vida, ela explode como uma supernova, o que pode fazer com que seu núcleo colapse e se transforme em um buraco negro. No modelo tradicional de um buraco negro, o material cai em um volume infinitesimal conhecido como singularidade. Claro que isso não leva em conta a teoria quântica. Embora não tenhamos uma teoria completa da gravidade quântica, sabemos algumas coisas. Uma delas é que os buracos negros não devem durar para sempre. Por causa de flutuações quânticas perto do horizonte de eventos de um buraco negro, um buraco negro emite a chamada radiação de Hawking.

Telescópio Espacial James Webb passa por importante revisão

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Telescópio espacial James Webb O Telescópio Espacial James Webb, da NASA, acaba de passar seu primeiro e signific ante marco para 2014 – uma Revisão de Projeto Crítica da Espaçonave (SCDR em inglês) que examinou a fonte de energia, as comunicações e os sistemas de controle de direcionamento. “Esta é a última revisão de projeto para os elementos principais do programa”, disse Richard Lynch, Diretor do Negócio de Espaçonave para o Telescópio Espacial James Webb da NASA. “Isto significa que todos os projetos estão completos para o Webb e não há nenhum projeto principal pendente”. Durante o SCDR, os detalhes, projetos, construção, planos de teste e os procedimentos operacionais foram sujeitos a revisão rigorosa por um painel independente de especialistas. A revisão que durou uma semana envolveu extensas discussões sobre todos os aspectos da espaçonave para assegurar que os planos para finalizar a construção resultem em um veículo que possibilite que o poderoso telescópio possam

Água em poeira cósmica sugere que vida é universal

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Semeando vida Jogar um punhado de poeira de estrelas sobre um planeta pode ter um efeito tão mágico quanto parece. O efeito, por exemplo, de semear a vida no planeta . Isso porque os grãos de poeira que flutuam através do nosso sistema solar contêm minúsculas bolsas de água, formadas quando os grãos de poeira são atingidos por rajadas de vento solar, que é carregado eletricamente. A reação química que faz isso acontecer já tinha sido replicada em laboratório, mas esta é a primeira vez que foi encontrada água presa dentro de poeira estelar real. Combinados com achados anteriores de compostos orgânicos em asteroides e em poeira interplanetária , os resultados sugerem estes grãos podem conter os ingredientes básicos necessários para o surgimento da vida. Como grãos de poeira semelhantes devem existir em todos os sistemas planetários pelo universo, este é um bom indício da existência de vida em todo o cosmos. De fato, os sistemas planetários estão cheios de poeira, resultant

Quando estrelas se alinham

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Passagem inédita de Proxima revelará sua massa e provavelmente seus planetas Passagem estelar:  Proxima Centauri ( estrela vermelha brilhante à esquerda ) passará na frente de duas estrelas em outubro de 2014 e fevereiro de 2016. As ondulações anuais na rora aparente de Proxima ( verde ) resultam de movimento da Terra em torno do Sol. Entre as centenas de bilhões de estrelas que formam a Via Láctea, apenas uma está mais próxima do Sol: uma pequena anã vermelha chamada Proxima Centauri; uma estrela tão fraca que era desconhecida há um século. Agora, esse vizinho estelar está prestes a expor alguns de seus segredos, porque, em outubro deste ano, passará na frente de outra estrela. À medida que a luz da distante estrela passar por Proxima, a gravidade do corpo celeste vermelho dobrará seu feixe de luz, divulgando a massa, e talvez até os planetas, de nosso vizinho. Uma deflexão gravitacional por uma estrela “nunca foi vista fora do Sistema Solar”, observa o astrônomo Kailash S

Primeiro mapa meteorológico de uma anã castanha

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O Very Large Telescope do ESO foi utilizado para criar o primeiro mapa meteorológico da superfície da anã castanha mais próxima da Terra. Uma equipa internacional fez um mapa das zonas claras e escuras da WISE J104915.57-531906.1B, também conhecida pelo nome informal Luhman 16B e uma das duas anãs castanhas recentemente descobertas que formam um par a apenas seis anos-luz de distância. Os novos resultados serão publicados a 30 de janeiro de 2014 na revista Nature. As anãs castanhas preenchem a lacuna entre os planetas gigantes gasosos e as estrelas frias ténues. Não possuem massa suficiente para dar início à fusão nuclear nos seus centros e apenas conseguem brilhar fracamente nos comprimentos de onda do infravermelho. A primeira anã castanha confirmada foi apenas descoberta há cerca de vinte anos e só se conhecem algumas centenas destes objetos tão evasivos. As anãs castanhas que se encontram mais próximo do Sistema Solar formam um par chamado Luhman 16AB e situam-se

Localizada uma das galáxias mais jovens do Universo

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© Hubble/IAC (galáxia distante no alomerado Abell 2744) Uma equipe internacional liderada por astrônomos do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) e da Universidade La Laguna (ULL) acaba de lançar a primeira análise das observações do aglomerado de galáxias Abell 2744, um programa coordenado com os  telescópios espaciais Hubble e Spitzer. Além do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) e da Universidade La Laguna (ULL), a equipe é composta de pesquisadores da França (Institut de Recherche en Astrophysique et Planétologie e Centre de Recherche Astrophysique de Lyon), Suíça (Universidade de Genebra e Ecole Polytechnique Federal de Lausanne) e Estados Unidos (Universidade do Arizona). Eles descobriram uma das galáxias mais distantes conhecidas até à data, que mostra claramente o potencial do projeto Frontier Fields. O projeto utiliza um fenômeno chamado "lente gravitacional", onde seletos aglomerados de galáxias em primeiro plano amplificam a luz fraca dos

Encontrado primeiro planeta em torno de uma gémea solar pertencente a um enxame estelar

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Busca de seis anos efectuada com o HARPS descobre três novos planetas em Messier 67 Impressão artística de um exoplaneta em órbita de uma estrela no enxame Messier 67Créditos: Os astrónomos utilizaram o detector de planetas HARPS do ESO, no Chile, assim como outros telescópios, para descobrir três planetas em torno de estrelas pertencentes ao enxame estelar aberto Messier 67. Embora mais de um milhar de planetas fora do Sistema Solar seja já conhecido, apenas alguns foram descobertos em enxames estelares. Curiosamente, um destes novos exoplanetas orbita uma estrela rara. Trata-se duma gémea solar - uma estrela que é, em todos os aspectos, praticamente idêntica ao Sol. Sabemos hoje que os planetas que orbitam estrelas fora do Sistema Solar são muito comuns. Têm-se detectado planetas em torno de estrelas de várias idades e composições químicas, espalhados um pouco por todo o céu. No entanto, e até agora, têm-se encontrado muito poucos planetas no interior de enx

O mistério das galáxias ultra compactas

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© NASA/ESA (desenvolvimento das galáxias elípticas massivas) Astrônomos combinando o poder do telescópio espacial Hubble, e dos telescópios infravermelhos Spitzer e Herschel, com telescópios baseados na superfície da Terra, conseguiram montar uma imagem coerente da história de formação das estrelas mais massivas no Universo. A evolução ocorre desde a explosão inicial da formação violenta de estrelas, passando pela sua aparência como núcleos galácticos com alta densidade estelar e finalizando com o seu destino final como gigantes elípticas. Isso resolve um mistério que dura décadas sobre como as galáxias compactas de forma elípticas que existiam quando o Universo tinha somente 3 bilhões de anos de existência, ou seja, um quarto da idade atual do universo de 13,8 bilhões de anos, já tinham completado sua formação estelar. Essas galáxias elípticas compactas têm sido agora definitivamente integradas diretamente com uma população anterior de galáxias de explosão de estrelas emp

Estudo aponta descoberta de estrela mais antiga do Universo

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Corpo celeste tem 13,6 bilhões de anos e está a 6 mil anos-luz da Terra.Cientistas da Austrália anunciaram achado na revista 'Nature'. Astrônomos da Austrália anunciaram neste domingo (9) a descoberta de uma estrela de 13,6 bilhões de anos, a mais antiga jamais avistada. Este corpo celeste formou-se 200 milhões de anos após o Big Bang, que deu origem ao Universo, informaram os especialistas, que publicaram estudo na revista científica "Nature". As estrelas que, até agora, aspiravam ao título de mais antiga do Universo -- dois corpos identificados por equipes europeias e americanas em 2007 e 2013, respectivamente -- têm cerca de 13,2 bilhões de anos. Em termos cósmicos, esta estrela está relativamente próxima da Terra, segundo Stefan Keller, da Universidade Nacional da Austrália. Ela se encontra em nossa galáxia, a Via Láctea, a uma distância de cerca de 6 mil anos-luz da Terra, e foi catalogada como SMSS J031300.36-670839.3. "O que mostra que esta est

Anatomia de um asteroide

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Esta imagem muito detalhada mostra o estranho asteróide em forma de amendoim Itokawa. Esta imagem foi obtida pela sonda japonesa Hayabusa durante a sua aproximação ao asteróide em 2005. Crédito: JAXA Com o auxílio do New Technology Telescope (NTT) do ESO descobriu-se a primeira evidência de que os asteroides têm uma estrutura interna extremamente variada. Ao fazer medições muito precisas, astrônomos descobriram que partes diferentes do asteroide Itokawa têm densidades diferentes. Descobrir o que se encontra no interior dos asteroides, além de revelar segredos sobre a sua formação, pode também informar-nos sobre o que acontece quando corpos celestes colidem no Sistema Solar e dar-nos pistas sobre como se formam os planetas. Com observações muito precisas obtidas a partir do solo, Stephen Lowry (Universidade de Kent, RU) e colegas mediram a velocidade à qual o asteroide próximo da Terra (25143) Itokawa gira e como é que esta taxa de rotação varia com o tempo, combinando seguidam

Supernova é descoberta na Galáxia do Charuto

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Uma estrela que explodiu apareceu de maneira repentina no céu noturno, maravilhando os astrônomos que nunca haviam visto uma supernova tão perto do nosso Sistema Solar nos últimos 20 anos . Uma supernova emergiu como uma luz brilhante na Messier 82 (M82) , também conhecida como Galáxia do Charuto, localizada a aproximadamente 12 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Ursa Maior. A supernova, que os astrônomos descreveram como um potencial Santo Graal para os cientistas, foi descoberta pela primeira vez, por estudantes no University College London.  Posicionada entre os asterismo Big Dipper e Little Dipper, a nova supernova é um alvo fácil para os observadores do Hemisfério Norte, ela é brilhante o suficiente para ser observada com um pequeno par de binóculos, disse o astrônomo Brad Tucker, da Australian National University e da Universidade da Califórnia, Berkeley.  Mas, além de criar um espetáculo observável, o evento cósmico também dá aos astrô

10 objetos extremos descobertos no universo

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Descobertas cósmicas são importantes porque expandem nossa compreensão da natureza e do universo, nos permitindo testar nossas teorias físicas e matemáticas. Confira 10 objetos que atingem os extremos que precisamos para avaliar os limites dos nossos cálculos: 10. Kepler 37-b, planeta “minúsculo” No início deste ano, o Observatório Kepler descobriu um sistema estelar com três planetas, incluindo o menor exoplaneta encontrado até o momento. O telescópio Kepler está convenientemente localizado no espaço, permitindo uma vista panorâmica das estrelas, sem aquela coisa chamada atmosfera atrapalhando no meio do caminho. Apelidado de Kepler 37-b, o planeta bebê é menor do que Mercúrio e apenas cerca de 200 quilômetros de diâmetro maior do que a nossa lua. Infelizmente, ele também cai desconfortavelmente perto do limite que fez Plutão ser rebaixado da condição de planeta. Uma das poucas maneiras que os astrônomos têm para localizar candidatos a exoplanetas é observar uma estrela e espe

Universo pode ser DEZ VEZES maior do que pensamos

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Realizar uma estimativa da quantidade de matéria bariônica no universo é um dos trabalhos dos astrônomos. Um dos métodos para tanto envolve contar as galáxias visíveis em uma região do céu, estimar sua massa através do brilho que elas apresentam, e depois extrapolar o número encontrado para o resto do céu. As estimativas que os astrônomos chegaram envolvem os seguintes números: 10 milhões de superaglomerados; 25 bilhões de grupos de galáxias; 350 bilhões de galáxias gigantes; 7 trilhões de galáxias anãs; 30 bilhões de trilhões (3×10²²) de estrelas no universo visível. Entretanto, os astrônomos que obtiveram estes números sabem que se trata de uma estimativa incompleta. Em primeiro lugar, só podemos obter informação de estrelas cuja luz já teve tempo de chegar até nós desde a formação do universo, criando o horizonte observável. Além disso, parte da luz de galáxias distantes é absorvida por nuvens de gás e poeira, não chegando a nós.   Para verificar o quanto esta es