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Sonda que irá pousar em cometa prestes a acordar

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A sonda Rosetta não irá se contentar em surfar na cauda do cometa - ela vai pousar de fato. [Imagem: ESA/AOES Medialab]   Pouso no cometa A sonda espacial Rosetta , lançada pela ESA há quase 10 anos, está prestes a acordar de sua hibernação e começar sua caça ao cometa. A Rosetta foi lançada em 2 de Março de 2004 e, através de uma série complexa de acelerações gravitacionais - três sobrevoos pela Terra e uma por Marte - seguiu viagem em direção ao seu destino: o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Pelo caminho, ela captou imagens de dois asteroides, Steins, em 5 de Setembro de 2008, e Lutetia , em 10 de julho de 2010.   O nome Rosetta vem da famosa Pedra de Roseta, a partir da qual se conseguiu decifrar os hieróglifos egípcios, cerca de 200 anos atrás. Da mesma forma, os cientistas esperam que a sonda Rosetta consiga lançar uma luz sobre os mistérios e a origem do nosso Sistema Solar. Ao estudar a natureza de um cometa, com um orbitador e um módulo robótico d

Buracos negros pequenos podem ser mais poderosos do que pensávamos

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Cientistas descobriram um buraco negro incrivelmente brilhante e energético em uma galáxia a 22 milhões de anos-luz de distância da Terra. Naturalmente, assumiram que era um buraco negro supermassivo. O estranho que é observações mostram que é na verdade muito pequeno – jogando nossas concepções para fora da janela. Os buracos negros vêm em dois tipos, possivelmente três (ou quatro). Temos o tipo supermassivo, encontrado geralmente no núcleo de uma galáxia. Como o próprio nome sugere, esses são absolutamente enormes, pesando cerca de um bilhão de vezes a massa do nosso sol. No outro lado do espectro estão os buracos negros de massa estelar ou pequenos, objetos com uma massa comparável à do nosso sol. Depois, há buracos negros de médio porte, ou buracos negros de massa intermediária (IMBH, na sigla em inglês), com cerca de 10 a 100 vezes a massa do nosso sol. Os astrônomos também acreditam que existem outros buracos negros médios lá fora, pesando algo entre 20.000 a 90.000 vezes

O Sexteto de Seyfert

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Créditos da Imagem: Hubble Legacy Archive , NASA , ESA ; Processing: Judy Schmidt O que restará dessa batalha de galáxias? Conhecido como Sexteto de Seyfert, esse intrigante grupo de galáxias localiza-se na porção da cabeça da constelação de Serpens (a Serpente). O sexteto na verdade contém somente quatro galáxias em interação. Perto do centro, da imagem acima, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, a pequena galáxia espiral de frente para nós localiza-se no pano de fundo distante e parece somente por coincidência, alinhada com o grupo. Também, a proeminente condensação na parte superior esquerda provavelmente não é uma galáxia separada, mas sim uma cauda de maré de estrelas gerada pela interação gravitacional das galáxias. Localizadas a aproximadamente 190 milhões de anos-luz de distância da Terra, as galáxias em interação estão empacotadas numa região com 100000 anos-luz de diâmetro, algo comparável ao tamanho da Via Láctea, fazendo desse um dos grupos mais densos de galáxi

Animação mostra o eclipse híbrido do Sol de 3 de novembro de 2013 sobre o Gabão

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Essa visão animada do eclipse solar híbrido de 3 de Novembro de 2013, foi feita com imagens obtidas perto de Port Gentil, no Gabão. O fotógrafo estava num pequeno barco no Cabo Lopez. A totalidade nesse ponto durou aproximadamente 67 segundos. A trajetória do eclipse (passagem da umbra) chegou em Por Gentil no meio da tarde (13:51 UT), onde o Sol estava a 46 graus acima do horizonte. Esse eclipse começou sobre o Oceano Atlântico Norte, varrendo a África Equatorial e terminou na parte leste da África (Somália). Só para lembrar, nunca olhe diretamente para o Sol durante um eclipse. Fonte: blog.cienctec.com.br

Projeto da Mars One para colonizar Marte ganha reforço de peso

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O projeto de um empresário holandês para colonizar Marte ganhou um apoio de peso nesta terça-feira, com a entrada da gigante aeroespacial americana Lockheed Martin na iniciativa, embora o tempo para levar humanos ao planeta vermelho tenha sido atrasado em dois anos. O diretor executivo da Mars One, Bas Lansdorp, afirmou que a Lockheed Martin produziria ao custo de US$ 250 mil um "estudo do conceito da missão" para uma sonda marciana não tripulada que precederia a missão tripulada, estimada em US$ 6 bilhões.   Enquanto isso, a empresa britânica Surrey Satellite Technology realizará um estudo similar, ao custo de 60 mil euros (US$ 80 mil), para desenvolver um satélite que permaneceria em órbita sobre a sonda e enviaria dados e imagens para a Terra. Os planos são de que a sonda chegue a Marte em 2018. Mas no que diz respeito ao objetivo final de levar seres humanos a Marte, Lansdorp disse a jornalistas em Washington que "os primeiros humanos pousarão em 2025",

Marte: achadas evidências de lago de água doce que pode ter tido vida

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A sonda americana Curiosity encontrou pela primeira vez na superfície de Marte evidências diretas da existência, no passado, de um lago de água doce no planeta vermelho, anunciaram cientistas nesta segunda-feira. Já não há água atualmente no local, mas as provas de perfurações e análises químicas realizadas pelo robô em rochas sólidas sugerem que houve condições para que houvesse vida microbiana neste lago há 3,6 bilhões de anos. As rochas analisadas contêm traços de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre, e "proporcionam condições ideais para uma vida microbiana básica", informaram os cientistas em um estudo publicado na revista Science e analisado em uma reunião da União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês), em San Francisco, Califórnia.   Formas microscópicas de vida bacteriana, conhecidas como quimiolitoautótrofas, prosperam em condições similares na Terra e no geral são encontradas em cavernas ou debaixo do mar em fontes hidrotérmicas. &qu

Fenômeno quântico assustador pode estar ligado com buracos de minhoca

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Buracos de minhoca – atalhos que, em teoria, podem conectar pontos distantes do universo – podem estar relacionados com o assustador fenômeno chamado emaranhamento quântico, onde o comportamento das partículas pode estar conectado independentemente da distância que as separa, dizem os pesquisadores. Estas descobertas podem ajudar os cientistas a explicar o universo em todas as escalas. Os cientistas têm procurado por muito tempo desenvolver uma teoria que possa descrever como o cosmos funciona na sua totalidade. Atualmente, os pesquisadores têm duas teorias diferentes: a mecânica quântica e a relatividade geral, que podem, respectivamente, explicar o universo em sua escala mais ínfima e sua escala maior. Atualmente, várias teorias concorrentes procuram conciliar a dupla.   Uma previsão da teoria da relatividade geral concebida por Einstein envolve buracos de minhoca, formalmente conhecidos como pontes de Einstein-Rosen. Em princípio, essas deformações no tecido do espaço e do

Planeta recém-descoberto desafia várias teorias de formação planetárias

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Astrônomos da Universidade do Arizona, EUA, descobriram um exoplaneta distante com um conjunto de características tão bizarras que eles dizem que não ele deveria sequer existir.   Ilustração de HD 106906 b (Photo : Credit: NASA/JPL-Caltech)   Com uma massa cerca de 11 vezes a de Júpiter e uma órbita cerca de 650 vezes maior do que a distância média entre a Terra e o Sol, o planeta recém-descoberto HD 106906 b viola as teorias de formação planetária existentes. Este sistema é especialmente fascinante, porque não existe um modelo de formação planetária que explique totalmente o que vemos”, disse a líder do estudo Vanessa Bailey, estudante de pós-graduação do quinto ano do Departamento de Astronomia da UA. O planeta está muito longe de sua estrela para ter se formado a partir da colisão de pequenos detritos que normalmente formam os planetas próximos, e o planeta é demasiado grande para ter se formado a partir de gases no disco primordial de sua estrela em formação – geralment

A matéria escura é formada por pequenos buracos negros?

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Uma sonda caçadora de planetas da NASA não detectou nenhum sinal de buracos negros do tamanho da lua na Via Láctea, limitando as chances de tais objetos serem formados essencialmente pela “matéria escura”, que tem intrigado os cientistas há décadas. A matéria escura é um dos maiores mistérios científicos conhecidos – uma substância invisível pensada para constituir até 5/6 de toda a matéria no universo. Ela continua tão misteriosa que os cientistas ainda estão incertos se a matéria escura é feita de partículas microscópicas ou de objetos muito maiores. O consenso atual é que a matéria escura é composta por um novo tipo de partícula, que interage muito fracamente com as forças conhecidas do universo, exceto a gravidade.   A matéria escura é invisível e intangível, e sua presença apenas é detectável pela atração gravitacional que exerce sobre a matéria comum. No entanto, apesar da pesquisa de milhares de cientistas que trabalham nos mais poderosos aceleradores de partículas da

Elusiva matéria escura já pode ter sido encontrada

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A misteriosa matéria escura que compõe a maior parte da matéria no universo pode ter sido detectada com circuitos supercondutores, segundo os pesquisadores.   A matéria escura é atualmente um dos maiores mistérios do cosmos – uma substância invisível pensada para formar 5/6 de toda a matéria no universo. O consenso científico agora é que a matéria escura é composta por um novo tipo de partícula, que interage muito fracamente com a matéria comum e com todas as forças conhecidas do universo, com exceção da gravidade. Como tal, a matéria escura é invisível e quase completamente intangível, detectável apenas através da atração gravitacional que exerce sobre a matéria comum.   Uma série de experimentos em andamento com base em enormes conjuntos de sensores enterrados estão tentando identificar os sinais fracos da matéria escura. Até agora, nenhum desses estudos detectou impressões digitais da matéria escura. Agora, o físico teórico Christian Beck, da Queen Mary University of Lond

Canopus – Alpha Carinae | Uma joia brilhante do hemisfério sul

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Canopus também conhecida como Alpha Carinae é a estrela mais brilhante da constelação Carina do hemisfério sul, e a segunda estrela mais brilhante no céu noturno, depois de Sirius . A magnitude visual de Canopus é de -0.72, e tem uma magnitude absoluta de -5,53. Canopus é uma supergigante de tipo espectral F. É essencialmente branca quando vista a olho nu (embora estrelas do tipo F são por vezes listadas como “branco-amareladas”). Ela está localizada no extremo sul do céu, em uma declinação de -52 ° 42 ‘(2000) e uma ascensão reta de 06h24.0m.   Observação e história de Canopus   A estrela Canopus aparece nos antigos anais védicos da Índia com a alcunha de Agastya. Agastya é uma das estrelas do Sapta Rishis ou Ursa Maior, também chamada de Grande Concha. Agastya é dita ser a ‘limpadora de águas’ e as suas crescentes coincidem com o apaziguamento das águas do Oceano Índico. Canopus não era visível para os antigos gregos e romanos, mas era, visível para os antigos egípcios,

Astrônomos flagraram uma espiral da morte de dois buracos negros supermassivos

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Pesquisadores avistaram o que parece ser dois buracos negros supermassivos no centro de uma galáxia Eles estão circulando um ao outro, em uma espécie de dança. O flagra incrivelmente raro foi feito usando o telescópio WISE da NASA. Outras observações usando o Australian Telescope Array Compact, um poderoso telescópio localizado na Austrália e o Gemini Sul, no Chile, revelaram características incomuns na galáxia considerada bastante remota, incluindo jatos irregulares. Os pesquisadores estimam que estes jatos são provocados por forças de um buraco negro que afeta o outro ao lado, fazendo-os “balançarem”. “Achamos que o jato de um buraco negro está sendo estimulado pelo movimento, como uma dança com fitas”, disse Chao-Wei Tsai do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia. A descoberta pode ensinar aos astrônomos mais sobre como estes objetos cósmicos extremamente densos crescem através de fusão com outro buraco negro. O satélite WISE examinou o céu

Uma pesquisa, meio milhão de galáxias

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Uma das imagens do espaço profundo captadas pelo projeto Alhambra   Astrônomos espanhóis acabam de divulgar o mais completo catálogo de galáxias já produzido. São cerca de 500 mil exemplares individualmente estudados, reconstruindo a história do Universo nos últimos 10 bilhões de anos (dos 13,8 bilhões que ele tem). Há de se respeitar o trabalho. O projeto, chamado Alhambra, é liderado por pesquisadores do Instituto de Astrofísica de Andaluzia e da Universidade de Valência e resulta de sete anos de observações feitas no Observatório de Calar Alto, em Almería, na Espanha. A análise da assinatura de luz emitida por cada um das galáxias permite estimar sua distância. Isso porque todas elas sofrem um fenômeno conhecido como “desvio para o vermelho” (redshift).   Não é difícil de entender, se você se lembrar de que a luz branca, quando separada por um prisma, resulta em um arco-íris. Num extremo, temos a cor vermelha. No outro, a cor violeta. Por quê? Bem, quando a luz passa pe

Cometa Lovejoy ao longo de um moinho de vento

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Crédito de imagem e direitos autorais: Jens Hackmann   O Lovejoy , continua se mostrando um impressionante cometa para as câmeras. Na foto mostrada acima, o Cometa Lovejoy (C/2013 R1) foi registrado sobre um moinho no Saint-Michel-l’Observatorie na parte sul da França com 6 segundos de exposição. Em primeiro plano, na imagem, pode-se ver um campo de lavanda. O Cometa Lovejoy deve permanecer visível para ser fotografado pelos observadores do hemisfério norte durante a maior parte do mês de Dezembro de 2013 e durante a maior parte da noite, embora ele comece a se apagar à medida que o mês avança e mais alto ele fique no céu antes do nascer do Sol. A melhor forma de observar o cometa é por meio de binóculos. Uma gigante bola de neve suja, o Cometa Lovejoy, foi visto pela última vez no Sistema Solar Interno a aproximadamente 7000 anos atrás, aproximadamente na mesma época em que o ser humano desenvolvia a roda. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap131209.html

Raios-Gamma na Terra e no Céu

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Crédito de imagem: Internacional Fermi Large Telescope Colaboração Area, NASA, DOE Para um telescópio de raios-gamma na órbita da Terra, o nosso planeta é na verdade a maior fonte de raios-gamma, a forma mais energética da luz. Os raios-gamma da Terra são produzidos quando as partículas de alta energia, raios cósmicos do espaço, se chocam com a atmosfera. Enquanto a interação bloqueia a radiação matadora não deixando que ela chegue na superfície, esses raios-gamma dominam o céu da Terra como pode ser visto nessa imagem impressionante feita pelo Large Array Telescope do Telescópio Espacial de Raios-Gamma Fermi. A imagem foi construída usando somente observações feitas quando o centro da nossa Via Láctea estava perto do zênite, ou seja, diretamente acima do satélite Fermi. O  zênite é mapeado no centro do campo. A Terra e os pontos perto do nadir, diretamente abaixo do satélite, são mapeados na borda do campo resultando numa Terra e numa projeção de céu completo da pers

Nova Imagem de Nova Centauri 2013 sobre observatório de La Silla no Chile

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Alpha e Beta Centauri , duas das estrelas mais brilhantes do céu do hemisfério sul da Terra, têm agora uma nova companheira – a Nova Centaurus 2013 que pode ser observada a olho nu. A foto acima foi feita pelo embaixador fotográfico do ESO Yuri Beletsky no Observatório de La Silla no Deserto de Atacama Chileno nas primeiras horas da manhã do dia 9 de Dezembro de 2013. A nova foi descoberta por John Seach da Austrália, no dia 2 de Dezembro de 2013 enquanto seu brilho se aproximava do brilho que pode ser observado a olho nu. A Nova Centaurus 2013 é a nova mais brilhante que apareceu nesse milênio.   Esse evento particular é conhecido como uma nova clássica, e não pode ser confundido com uma supernova. As novas clássicas ocorrem em sistemas estelares binários quando o gás hidrogênio de um parceiro estelar é acrescido na superfície da estrela principal do sistema, causando um evento termonuclear que resulta num aumento de brilho da estrela principal. Nas novas clássicas, a estrela

Buracos de minhoca podem unir dois buracos negros

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A matemática dos buracos negros é praticamente a mesma da usada no entrelaçamento quântico, indicando que podem ser diferentes manifestações da mesma realidade física. [Imagem: Alan Stonebraker/American Physical Society] Do quântico ao astrofísico   O entrelaçamento quântico - ou emaranhamento - é um fenômeno real, embora não totalmente compreendido, que interliga duas partículas instantaneamente, não importando se uma delas está aqui e a outra no outro extremo da galáxia. Agora uma dupla de físicos garante que pode haver um entrelaçamento entre buracos negros. Isso, segundo eles, equivaleria a criar um buraco de minhoca entre os dois buracos negros entrelaçados. Buracos de minhoca são outra esquisitice, mas não da mecânica quântica, e sim da relatividade, no extremo oposto dimensional, no campo da astrofísica.   Segundo as teorias, os buracos de minhoca seriam atalhos entre pontos diferentes do espaço, em síntese permitindo viagens interestelares em vel

Astrônomos revelam o conteúdo dos misteriosos jatos dos buracos negros

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Uma equipe internacional de astrônomos respondeu a uma pergunta de longa data sobre os jatos enigmáticos emitidos por buracos negros , na pesquisa publicada ontem (13 de novembro) na revista Nature. Esses Jatos são feixes estreitos de matéria ejetada em alta velocidade perto de um objeto central, como um buraco negro . “Apesar de terem sido observados durante décadas, ainda não se tem certeza do que eles são feitos, ou quão poderosos são”, disse a Dra. María Díaz Trigo astrônoma do ESO, principal autora do estudo.   O conteúdo do Jatos dos buracos negros   A equipe estudou as ondas de rádio e raios-X emitidas por um pequeno buraco negro, de tamanho equivalente à algumas vezes a massa do sol. O buraco negro em questão era conhecido por ser ativo, mas as observações de rádio da equipe não mostram jatos, e o espectro de raios-X não revelaram nada de anormal. No entanto, algumas semanas depois, a equipe lançou um outro olhar sobre os dados e desta vez viram emissões de rádio c

Partilhando a nossa Visão Cósmica

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Em que condições se pode encontrar um buraco negro no centro de uma galáxia? Os astrónomos usaram o Observatório Virtual para aceder a dados de 10 mil núcleos de galáxias ativas (NGA) e tiraram algumas conclusões... céu noturno é enorme e preenchido com milhares de milhões de estranhos e exóticos objetos. Devido ao seu número ser enorme explorar estas maravilhas cósmicas é uma tarefa demasiado arrojada para uma só pessoa. Os astrónomos têm então de trabalhar em conjunto e precisam de muitas pessoas inteligentes além de telescópios extremamente poderosos para olhar para alguns dos objetos mais distantes do nosso universo. Isto significa que frequentemente os países têm de juntar os seus recursos humanos e materiais para criar esta tecnologia de ponta e partilhar o seu tempo de utilização.   Desta forma podem criar projetos audaciosos que requerem centenas de horas de observação de todo o céu noturno. Após obterem os resultados das suas observações as equipas partilham as suas d

Explosão em estrela pode ser vista a olho nu durante a madrugada

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Animação mostra o mesmo quadrante celeste como registrado antes e depois da explosão "nova". Créditos: Ernesto Guido, Nick Howes e Martino Nicolini, Apolo11.com . Pela segunda vez nesse ano, o céu é do hemisfério Sul é palco de uma violenta explosão estelar. O evento fez surgir uma nova luz no firmamento e que pode ser vista facilmente durante as madrugadas sem auxílio de instrumentos. Batizada de Nova Centauri 2013, a explosão foi detectada primeiramente no dia 2 de dezembro pelo astrônomo amador John Seach, na Austrália, que registrou um súbito brilho de magnitude 5.5 em um campo de visão onde o objeto mais intenso não brilhava mais que a magnitude 11. No mesmo dia, o repentino clarão foi confirmado pelo também astrônomo amador Steven Graham, da Nova Zelândia, que ao checar as imagens das câmeras de céu amplo (allsky cameras) notou o novo objeto brilhante na área mencionada por Seach.   Em 3 de dezembro, imagens feitas com telescópio robótico de 500 milímetros

O Futuro é Bilhante

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Como será o Sol daqui a 4 milhares de milhões de anos? Será uma estrela muito mais brilhante. Será tão quente que todos os oceanos ter-se-ão evaporado, as calotes polares terão derretido e a neve pertencerá ao passado! O Sol parece calmo e pacífico no céu mas a sua luz é tremendamente poderosa. É responsável pela manutenção da vida na Terra mas pode ser muito prejudicial se nos expusermos de forma desprotegida durante demasiado tempo... Para estudarem o Sol os astrónomos construíram telescópios especiais que permitem observá-lo de forma segura. No entanto, estes registos datam apenas de algumas centenas de anos, o que significa que só conhecemos uma pequena parte da vida do Sol. Sem uma máquina do tempo é bastante difícil estudar o passado ou o futuro da nossa estrela.   Para contornar este problema os astrónomos procuram estrelas em fases diferentes da sua vida que sejam tanto quanto possível semelhantes ao Sol. Designamos essas estrelas de “gémeas solares”. A imagem mostra