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Mapa geológico de Ganimedes

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Um grupo de cientistas do Wheaton College, nos Estados Unidos, produziu o primeiro mapa global de Ganimedes, a sétima lua de Júpiter e a maior do Sistema Solar, com 5.262 km de diâmetro (a Lua da Terra, por exemplo, tem 3.476 km de diâmetro). A lua Ganimedes foi descoberta em Janeiro de 1610 por Galileo Galilei. O mapa ilustra a variedade geológica da superfície de Ganimedes. Segundo os pesquisadores, o mapa ajuda no estudo sobre a evolução da lua e em observações futuras de naves espaciais. Os cientistas que o elaboraram identificaram três períodos geológicos para a lua, um em que dominavam crateras de impacto, outro com perturbações tectônicas, seguido por declínio na atividade geológica. O novo mapa permitirá aos pesquisadores comparar características geológicas de outros satélites gelados, com características semelhantes às de Ganimedes. Estudos anteriores feitos por telescópios baseados na Terra e por missões espaciais indicam que Ganimedes é um satélite gelado e complexo

Jato gigante em emitido por buraco negro

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Um jato poderoso saindo de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia distante brilha em uma incrível imagem recém-lançada. O Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, recolheu dados que foram utilizados para criar a nova foto da galáxia Centaurus A – que está localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra. O observatório espacial recolheu os dados desde 1999-2012, mas a agência espacial lançou a foto no dia 6 de fevereiro. Enquanto o jato do buraco negro é uma característica proeminente, a imagem também mostra o que os cientistas pensam ser os restos de uma colisão entre Centaurus A e uma galáxia menor milhões de anos atrás. A “pista de poeira” que envolve o meio de Centaurus A poderia ser os restos da galáxia, segundo cientistas da NASA. Pensa-se que a maioria das galáxias hospedam em seu centro um buraco negro supermassivo. Fonte: http://www.space.com

8 Fatos sobre buracos negros

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Um dos objetos que mais inspiram a imaginação no espaço são os buracos negros . Astrônomos amadores, bem como os profissionais, muitas vezes refletem sobre questões relacionadas com eles. Aqui vão 8 fatos interessantes sobre buracos negros. 1. O tempo não existe em buracos negros Um buraco negro é um lugar onde a gravidade é tão grande que acontece a dilatação gravitacional do tempo. Isto faz com que o tempo pare em um buraco negro. Isso forma um horizonte de eventos que delimita o ponto sem retorno. Se um objeto (ou mesmo a luz) o ultrapassa, nunca mais reaparecerá. Essa é a definição básica de acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein . 2. Tamanho e massa podem variar muito Não há limite para o quão pequeno ou quão grande um buraco negro pode ser. O tamanho e a massa de um buraco negro estão diretamente relacionados. Quanto maior for a massa de um buraco negro, mais espaço ele ocupa. Na realidade, o raio de Schwarzschild (o raio do horizonte de eve

Descoberto o primeiro buraco negro orbitando uma estrela

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Uma equipe de pesquisadores da Espanha descobriu um sistema binário bem incomum, ao invés de formado por duas estrelas companheiras, esse sistema é o primeiro formado por um buraco negro orbitando uma estrela . O artigo foi publicado recentemente na revista científica Nature. Geralmente sistemas estelares são compostos por estrelas, orbitando entre si, podemos usar com exemplo Sírius, Polaris dentre muitas outras. Estrelas do tipo Be, são conhecidas de longa data na astronomia moderna. Esses sistemas geralmente são compostos por estrelas de nêutrons . “Sua característica mais distinta é sua grande força centrífuga, elas giram muito rápido, perto da velocidade de ruptura. É como se fossem piões cósmicos,” Jorge Casares do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) e da Universidade La Laguna. Buracos negros de massa estelar já foram descobertos através de emissão de raios- X, que surge a partir da adição de gás a partir de seus companheiros binários ( este gás ou é retirado

Um berçário de estrelas jovens famintas

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Essa nova imagem, capturada pelo Telescópio Espacial Hubble, das agências espaciais NASA e ESA, revela uma estrela em processo de formação dentro da nuvem Chamaeleon. Essa jovem estrela está expelindo jatos de gases estreitos desde os polos – criando esse objeto etéreo conhecido como HH 909A. Esses fluxos velozes colidem com o gás ao redor que tem uma velocidade menor, iluminando assim, toda a região. Quando novas estrelas se formam, elas adquirem material furiosamente do espaço ao redor. Uma jovem estrela continuará se alimentando com um um grande apetite até que ela se torne massiva o suficiente para iniciar o processo de fusão nuclear em seu núcleo, que acende a estrela de forma fantástica. Antes disso acontecer, novas estrelas passam por uma fase onde elas violentamente ejetam material por meio de explosões para o espaço. Esse material é ejetado como jatos estreitos que chegam ao espaço a velocidades de centenas de quilômetros por segundo, colidindo com o gás próximo e c

O aglomerado globular Terzan 7

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Nomeado em homenagem ao seu descobridor, o astrônomo Franco-Americano Agop Terzan, o aglomerado globular Terzan 7 visto a seguir, é uma bola densamente empacotada de estrelas unidas pela gravidade. Esse aglomerado localiza-se a mais de 75.000 anos-luz de distância da Terra no outro lado da galáxia, a Via Láctea. Esse é um aglomerado peculiar, um pouco diferente dos outros que nós observamos, fazendo dele um objeto intrigante para ser estudado pelos astrônomos. Evidências mostram que o Terzan 7 pertenceu a uma pequena galáxia, chamada de Galáxia Anã de Sagittarius, uma mini galáxia descoberta em 1994. Essa galáxia está atualmente colidindo e sendo absorvida pela Via Láctea, que quando comparada com essa galáxia anã, é um verdadeiro monstro. Parece que esse aglomerado foi raptado de seu antigo local de origem e agora é parte da nossa galáxia. Os astrônomos recentemente descobriram que todas as estrelas no Terzan 7 nasceram quase que ao mesmo tempo, e que têm 8 bilhões de anos de

Incrível imagem de superburaco negro que impediu a formação de trilhões de estrelas

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Imagine um grupo de galáxias tão imenso, que sua massa se compare a um quadrilhão de vezes a massa do nosso sol — um grupo tão massivo que brilha intensamente na faixa do raio-X. Imagine que este grupo esteja dentro de uma nuvem de gás tão quente que emite luz na faixa do ultravioleta. E imagine uma imensa galáxia elíptica no centro do aglomerado, contendo um buraco negro tão imenso e tão poderoso que impede a formação de um trilhão de estrelas. Pare de imaginar. É esta imagem que você tem acima. Em púrpura, a enorme bolha de gás. As partes escuras são os buracos criados pelo buraco negro, com cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro — o tamanho da nossa Via Láctea.  Estes buracos emitem ondas de choque poderosas, que podem estar impedindo a formação de novas estrelas. O nome do grupo de galáxias na foto é RX J1532.9+3021 (mas pode chamar de RX J1532), e está a cerca de 3,9 bilhões de anos da Terra. A imagem é uma combinação de fotos do telescópio de raio-X Chandra, mostrando o

Céus vermelhos descobertos em anã marrom extrema

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Impressão de artista de ULAS J222711-004547. Esta anã castanha recentemente descoberta é caracterizada por uma camada invulgarmente espessa de nuvens, composta por poeira mineral. Estas nuvens espessas dão à anã castanha uma cor extremamente vermelha, distinguindo-a das anãs castanhas "normais". Crédito: Neil J. Cook, Centro para Pesquisa de Astrofísica, Universidade de Hertfordshire Um exemplo peculiar de corpo celeste, conhecido como anã marrom, com céus excepcionalmente vermelhos foi descoberto por uma equipe de astrônomos do Centro para Pesquisa de Astrofísica da Universidade de Hertfordshire. Os cientistas publicaram os seus resultados na revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". As anãs marrons situam-se na linha entre as estrelas e os planetas. São demasiado grandes para serem consideradas planetas; e não têm material suficiente para fundir hidrogênio nos seus núcleos e desenvolverem-se como estrelas. São objetos de massa intermédi

Continentes em exoplanetas podem sugerir vida extraterrestre

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  De acordo com investigadores, se não fosse a vida, a Terra poderia não possuir os continentes que tem, tornando-se um planeta coberto quase totalmente por oceanos. Estes novos resultados sugerem que quaisquer continentes que os astrónomos possam um dia ver em mundos distantes podem potencialmente ser sinais de vida extraterrestre. A Terra é actualmente o único planeta conhecido no Universo que se sabe ter água no estado líquido à superfície. Há vida praticamente onde quer que haja água líquida na Terra, por isso um dos focos principais na busca por vida extraterrestre como a conhecemos é a região em torno de uma estrela onde não é nem muito quente nem muito frio para água líquida existir à superfície de um planeta, uma área conhecida como zona habitável. Embora a água cubra a maior parte da superfície da Terra, quase 30% do planeta está coberto por terra, sustentando uma estonteante variedade de vida. Os cientistas podem um dia ser capazes de dizer se planetas distantes são igua

Estrelas de Planck que surgem de buracos negros

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Um novo estudo publicado no arXiv introduz a ideia de uma estrela de Planck resultante de um buraco negro . Esses objetos hipotéticos não são uma estrela no sentido tradicional, mas sim a massa emitida quando um buraco negro morre nas mãos da radiação Hawking. O artigo não foi revisado por pares, mas apresenta uma ideia interessante e um possível teste de observação. Quando uma grande estrela chega ao fim da sua vida, ela explode como uma supernova, o que pode fazer com que seu núcleo colapse e se transforme em um buraco negro. No modelo tradicional de um buraco negro, o material cai em um volume infinitesimal conhecido como singularidade. Claro que isso não leva em conta a teoria quântica. Embora não tenhamos uma teoria completa da gravidade quântica, sabemos algumas coisas. Uma delas é que os buracos negros não devem durar para sempre. Por causa de flutuações quânticas perto do horizonte de eventos de um buraco negro, um buraco negro emite a chamada radiação de Hawking.

Telescópio Espacial James Webb passa por importante revisão

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Telescópio espacial James Webb O Telescópio Espacial James Webb, da NASA, acaba de passar seu primeiro e signific ante marco para 2014 – uma Revisão de Projeto Crítica da Espaçonave (SCDR em inglês) que examinou a fonte de energia, as comunicações e os sistemas de controle de direcionamento. “Esta é a última revisão de projeto para os elementos principais do programa”, disse Richard Lynch, Diretor do Negócio de Espaçonave para o Telescópio Espacial James Webb da NASA. “Isto significa que todos os projetos estão completos para o Webb e não há nenhum projeto principal pendente”. Durante o SCDR, os detalhes, projetos, construção, planos de teste e os procedimentos operacionais foram sujeitos a revisão rigorosa por um painel independente de especialistas. A revisão que durou uma semana envolveu extensas discussões sobre todos os aspectos da espaçonave para assegurar que os planos para finalizar a construção resultem em um veículo que possibilite que o poderoso telescópio possam

Água em poeira cósmica sugere que vida é universal

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Semeando vida Jogar um punhado de poeira de estrelas sobre um planeta pode ter um efeito tão mágico quanto parece. O efeito, por exemplo, de semear a vida no planeta . Isso porque os grãos de poeira que flutuam através do nosso sistema solar contêm minúsculas bolsas de água, formadas quando os grãos de poeira são atingidos por rajadas de vento solar, que é carregado eletricamente. A reação química que faz isso acontecer já tinha sido replicada em laboratório, mas esta é a primeira vez que foi encontrada água presa dentro de poeira estelar real. Combinados com achados anteriores de compostos orgânicos em asteroides e em poeira interplanetária , os resultados sugerem estes grãos podem conter os ingredientes básicos necessários para o surgimento da vida. Como grãos de poeira semelhantes devem existir em todos os sistemas planetários pelo universo, este é um bom indício da existência de vida em todo o cosmos. De fato, os sistemas planetários estão cheios de poeira, resultant