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Choque de cometas explica nodo de gás em torno de estrela jovem

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Impressão artística de Beta Pictoris.ESO Astrônomos anunciaram a descoberta de um caroço inesperado de monóxido de carbono gasoso no disco de poeira que circunda a estrela Beta Pictoris. A descoberta, feita com observações obtidas pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) situado no norte do Chile, é surpreendente uma vez que se espera que tal gás seja rapidamente destruído pela radiação estelar. Algo, provavelmente colisões frequentes entre objetos pequenos e gelados, como cometas, faz com que o gás esteja sendo constantemente criado. A Beta Pictoris, uma estrela próxima facilmente observável a olho nu no céu austral, já é tida como sendo o arquétipo dos sistemas planetários jovens. Sabe-se que abriga um planeta que orbita a estrela a uma distância de 1,2 bilhões de quilômetros e foi uma das primeiras estrelas que se descobriu rodeada por um enorme disco de poeira.  Há muitas estrelas que se encontram envolvidas por nuvens de poeira em movimento, os chamados

Mais quatro mundos habitáveis

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Concepção artística de um dos planetas recém-descobertos, em torno de uma estrela anã vermelha Um grupo internacional de pesquisadores, fuçando dados de arquivo de busca por planetas fora do Sistema Solar ao redor das menores e mais comuns estrelas do Universo, encontrou oito novos candidatos, dos quais possivelmente quatro são mundos habitáveis. Todos entram na categoria das “superterras” — planetas maiores que o nosso, mas mais modestos que Netuno, o menor dos gigantes gasosos em nosso Sistema Solar. O mais próximo está a apenas 17 anos-luz de distância, uma ninharia em termos cósmicos. (Um ano-luz é a distância que a luz atravessa em um ano, cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.) Ele orbita a estrela Gliese 682 e tem uma massa mínima 4,4 vezes a terrestre — o que faria dele um planeta com 1,5 vez o diâmetro do nosso planeta, se tivesse a mesma composição. Ele completa uma volta em torno de seu sol a cada 17 dias terrestres. O sistema mais interessante dentre os recém-de

Buraco negro distante está girando a 150 mil km/s

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Astrônomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, e o XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), para estudar um buraco negro supermassivo localizado a 6 bilhões de anos-luz da Terra que está girando muito rapidamente. Esta primeira medição direta da rotação de um buraco negro tão distante é um avanço importante para a compreensão de como os buracos negros crescem ao longo do tempo. Os buracos negros são definidos por apenas duas características simples: massa e rotação. Embora os astrônomos tenham sido capazes de medir as massas dos buracos negros de forma muito eficaz, determinar sua velocidade de rotação é algo muito mais difícil. Na última década, os astrônomos têm buscado formas de estimar a rotação de buracos negros em distâncias superiores a vários bilhões de anos-luz, ou seja, vemos a região em torno de buracos negros como ela era há bilhões de anos. No entanto, a determinação das rotações destes buracos negros remotos envolve vários passos que depen

Nasa anuncia missão para lua de Júpiter que pode ter vida

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Agência espacial anunciou plano de US$ 15 milhões para enviar missão não tripulada para Europa, a ser lançada após 2020. Cientistas especulam se Europa, que é apenas uma das luas de Júpiter, pode ter vida (Foto: AP Photo/NASA ) A agência espacial americana, Nasa , anunciou planos de enviar uma missão não tripulada a Europa, a lua de Júpiter coberta de água e apontada por cientistas como um local onde pode haver vida. A Nasa já separou US$ 15 milhões em sua proposta de orçamento para 2015 para iniciar o projeto. O lançamento da missão deve ocorrer, porém, só após 2020. O administrador da agência, Charles Bolden, fez o anúncio da missão. A pedido do governo americano, a Nasa apresentou o orçamento para o ano fiscal de 2015 já prevendo este projeto. Bolden destacou que no ano que vem a Nasa continuará a desenvolver "missões científicas que irão longe em nosso sistema solar, revelarão aspectos desconhecidos de nosso universo e fornecerão conhecimentos importantes sobre nosso

Telescópio Hubble observa misteriosa destruição de asteroide

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 sequência de imagens registrada pelo telescópio espacial Hubble mostra o avanço da fragmentação do asteroide P/2013 R3. Crédito: HuubleSite, Apolo11.com. Um evento extremamente raro foi registrado recentemente pelo telescópio espacial Hubble. Durante algum tempo o instrumento acompanhou uma asteroide na orbita do Sol, mas para surpresa dos observadores a rocha estava se partindo em mais de 10 pedaços.  Batizado de P/2013 R3, o asteroide foi primeiro observado em 15 de setembro de 2013, por telescópios terrestres dos observatórios Catalina e PanStarrs. Alguns dias depois, em 1 de outubro, astrônomos do observatório Keck, no Havaí, descobriram que a rocha era na verdade uma formação de três objetos sólidos inseridos dentro de uma nuvem de poeira do tamanho da Terra. A raridade do evento chamou a atenção de diversos pesquisadores e fez o astrônomo David Jewitt, ligado à Universidade da Califórnia, solicitar à administração do Telescópio Hubble imagens de alta resolução do as

Uma visão da zona habitável do Sistema Solar

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O brilhante planeta Vênus e a região central da Via Láctea nasceram nas primeiras horas da manhã do dia 1 de Março de 2014 nessa paisagem celeste e marítima mostrada acima. A imagem foi regiatrada desde a praia em Sea Isle City em Nova jersey, EUA, planeta Terra. Logicamente a Terra localiza-se e tem sua órbita bem dentro da chamada zona habitável do Sistema Solar, essa região privilegiada, não tão perto e nem tão distante do sol, onde a temperatura da superfície pode suportar a presença da água em estado líquido. Si, ilar em tamanho com a Terra, Vênus, por sua vez, localiza-se pouco além da borda interna da zona habitável. A reflexão na água da luz emitida por nosso inóspito planeta irmão é vista junto com o calmo e frio oceano e com um banco de nuvens. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140307.html

A poeira estelar da NGC 1333

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A NGC 133 é vista na luz visível como uma nebulosa de reflexão, dominada por tonalidades azuladas características da luz estelar refletida pela poeira. Localizada a “apenas” 1000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Perseus, ela se posiciona na borda de uma grande nuvem molecular de formação de estrelas. Essa imagem com detalhes impressionantes se espalha por aproximadamente duas luas cheias no céu ou por cerca de 15 anos-luz, considerando a distância estimada da NGC 1333. Essa imagem mostra detalhes da região empoeirada juntamente com pistas da emissão vermelha contrastante dos objetos Herbig-Haro, jatos e ondas de choque de gás brilhante emanando de estrelas formadas recentemente. De fato, a NGC 133 contém centenas de estrelas com menos de um milhão de anos de vida, a maior parte delas ocultas dos telescópios ópticos pelas poeira estelar que permeia a região. O ambiente caótico pode ser similar àquele onde o Sol se formou a 4.5 bilhões de anos atrás. Fon

Nova teoria cosmológica descarta Big Bang

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Por mais incômodo que possa ser, os físicos nunca conseguiram se livrar de fato de um "momento da criação".[Imagem: Cortesia www.grandunificationtheory.com ] Adeus Big Bang? Será que o universo começou com uma grande explosão - o Big Bang - ou será que ele lentamente vem se descongelando de um estado extremamente frio e quase estático? Embora a ideia de um Big Bang tenha sido ridicularizada e enfrentado grande ceticismo entre os físicos quando foi apresentada, a atual geração de cientistas cresceu sob esse arcabouço teórico. E, por mais incômodo que possa ser, os físicos ainda não conseguiram se livrar de fato de um "momento da criação". Para a atual geração, o Big Bang parece tão natural que muitos se esquecem de que se trata de um modelo teórico, e se referem a ele como um "fato histórico inegável". O Dr. Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não comunga desse "paradigma". Wetterich acaba de

Nebulosa produz estrelas gigantescas

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O observatório espacial Herschel capturou a imagem de uma nebulosa que funciona como berçário de estrelas massivas. Denominada NGC 7538, a nebulosa está localizada a aproximadamente 9 mil anos-luz da Terra, e é considerada uma das poucas regiões de formação de estrelas massivas relativamente próximas de nós, o que permite aos astrônomos observar esse demorado processo em grandes detalhes. Fábricas de estrelas como a NGC 7538 consistem principalmente de gás hidrogênio, mas também contêm pequenas quantidades de poeira cósmica. Foi através desse componente menor, porém crucial, que o observatório Herschel conseguiu registrar imagens dessas regiões de formação estelar, isso porque a poeira brilha intensamente nos comprimentos de onda infravermelha utilizados pelos cientistas. Com massa total equivalente a 400 mil sóis, essa nebulosa é uma fábrica ativa a partir da qual estrelas ganham vida, especialmente aquelas gigantescas, com massa superior a oito vezes a do nosso Sol. Treze da

O mistério das galáxias mortas

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Nós vivemos numa galáxia vibrante, uma espiral cheia de berçários estelares, estrelas azuis e supernovas. Mas nem todas as galáxias são assim. Algumas — as maiores — são basicamente mortas. Nenhuma nova estrela nasce nessas galáxias, com sua característica forma elíptica, há incontáveis gerações. As que vemos lá ainda vivas são apenas as mais longevas — astros menores, como as anãs vermelhas –, além dos remanescentes de uma era de ouro da formação estelar, há muito encerrada — anãs brancas, estrelas de nêutrons e buracos negros. A galáxia elíptica NGC 5044, mortinha da silva. Não nascem mais estrelas lá. Agora, um estudo parece revelar o porquê desse cenário desolador. A responsabilidade parece recair sobre o buraco negro gigantesco que existe no interior dessas galáxias, conhecidas por seu porte imenso e sua forma elíptica. A revelação vem de uma equipe internacional que trabalhou com novos dados colhidos pelo Observatório Espacial Herschel, da ESA (Agência Espacial Europeia)

Encontrada água na atmosfera de um exoplaneta

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Pesquisadores utilizando nova técnica detectaram água na atmosfera de um planeta fora do nosso Sistema Solar. A equipe de cientistas que fez a descoberta inclui astrônomos da CalTech, Penn State University, Naval Research Laboratory, University of Arizona, e Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. Os astrônomos detectaram a água na atmosfera de um planeta com a massa de Júpiter, que orbita a estrela próxima tau Boötis. "Planetas como o tau Boötes b, que possuem a massa de Júpiter, mas muito mais quente, não existe em nosso Sistema Solar", diz Chad Bender, um pesquisador do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade Penn State. "Nossa descoberta de água na atmosfera de tau Boötes b é importante porque nos ajuda a entender como esses planetas exóticos evoluem e se formam. Ele também demonstra a eficácia da nossa nova técnica, que detecta a radiação infravermelha na atmosfera destes planetas."    Os cientistas já haviam detectado vapor de

Uma estrela pequena, um planeta pequeno... Pelo menos!

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Um grupo de astrônomos do Reino Unido e do Chile relata a descoberta de oito novos planetas pequenos orbitando anãs vermelhas próximas, três das quais podem ser habitáveis. A partir deste resultado, os cientistas, liderados por Mikko Tuomi da Universidade de Hertfordshire, estimam que uma grande fração das anãs vermelhas, que constituem pelo menos três-quartos das estrelas no Universo, têm planetas de baixa massa. O novo trabalho foi publicado na revista Monthly Notices da Sociedade Astronômica Real. Os pesquisadores descobriram os planetas através da análise de dados de arquivo de dois estudos planetários de alta precisão feitos com o instrumento UVES (Ultraviolet and Visual Echelle Spectrograph) e com o HARPS (High Accuracy Radial velocity Planet Searcher), ambos operados pelo Observatório Europeu do Sul no Chile. Os dois instrumentos são usados para medir quanto uma estrela é afetada pela gravidade de um planeta em órbita. À medida que um planeta invisível orbita uma estrela dis

5 fatos estranhos sobre a Teoria do Big Bang

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Passaram 50 anos desde que dois cientistas encontraram evidências para confirmar a teoria do Big Bang. Robert Wilson e Arno Penzias estavam usando uma antena grande para observar a Via Láctea. O que eles encontraram, no entanto, deixou-os visualizar o que ocorreu 378.000 anos após o Big Bang. Os dois cientistas encontraram uma névoa cósmica que permeia o universo em todas as direções. Chamada a radiação cósmica de fundo, é uma assinatura do Big Bang que se formou logo após o universo ter começado, há 13,8 bilhões de anos. Mas entender o que eles encontraram em 1964 não foi uma tarefa fácil. Aqui estão cinco fatos estranhos que você provavelmente não sabia sobre a teoria do Big Bang e sobre quem a descobriu. 5. Dois pombos tinham que morrer para o Big Bang Quando Wilson e Penzias começaram a utilizar a antena, registaram temperaturas mais elevadas do que o esperado. No início, eles pensaram que seriam fezes de pombos no interior da antena que causavam a anomali

Lua e Vênus se encontram no céu durante o dia

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Vênus, nessa época do ano aparece como uma brilhante estrela matutina no céu da Terra, pairando sobre o horizonte leste antes do amanhecer. No dia 26 de Fevereiro de 2014 para muitos observadores na superfície da Terra, o planeta Vênus nasceu muito próximo da velha Lua Crescente. Para alguns observadores, principalmente para aqueles localizados na parte oeste da África, antes do Sol nascer, a Lua Crescente na verdade ocultou o planeta Vênus, que também se apresentava numa fase crescente. Para observadores mais a leste, a ocultação aconteceu durante o dia. A imagem telescópica acima que mostra o duelo entre os dois objetos em fase crescente, foi registrada pouco antes da ocultação começar durante o claro e cristalino céu da tarde na Província de Yunnan, na China. A cena inesquecível foi facilmente observada a olho nu e durante a luz do dia. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap140227.html

Hubble monitora a Supernova SN 2014J na Galáxia Próxima M82

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Essa é uma imagem composta do Telescópio Espacial Hubble de uma explosão de supernova designada SN 2014J, na galáxia M82. Na distância de aproximadamente 11.5 milhões de anos-luz da Terra, ela é a supernova mais próxima desse tipo descoberta nas últimas décadas. A explosão é categorizada como supernova do Tipo Ia, que na teoria é disparada num sistema binário que consiste de uma anã branca e outra estrela – que pode ser uma segunda anã branca, uma estrela como o Sol, ou uma estrela gigante. Os astrônomos, usando telescópios baseados na Terra, descobriram a explosão no dia 21 de Janeiro de 2014. Essa foto do Hubble foi feita no dia 31 de Janeiro de 2014, enquanto a supernova se aproximava de seu pico de brilho. Espera-se que os dados do Hubble ajudem os astrônomos a refinarem as medidas de distância das supernovas do Tipo Ia. Além disso, as observações podem trazer ideias sobre que tipo de estrelas estavam envolvidas na explosão. A sensibilidade à luz ultravioleta do Hubble permiti

Cientistas usam nova técnica para detectar água em planeta fora do Sistema Solar

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Novo método vai permitir estudar planetas que antes não se encaixavam nos requisitos para participar das pesquisas Concepção artística de um planeta do tipo Júpiter quente orbitando uma estrela semelhante à Tau Boötes Cientistas encontraram água na atmosfera de mais um planeta fora do nosso Sistema Solar, mas dessa vez fizeram uso de uma nova técnica, que vai ajudar a determinar a quantidade de exoplanetas que apresentam o líquido essencial para a vida na Terra. Os astrônomos encontraram água em um planeta comparável a Júpiter no tamanho, que orbita a estrela Tau Boötis (e por isso batizado de Tau Boötis b), a cerca de 51 anos-luz da Terra. A descoberta foi descrita em um estudo publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters . "Planetas como o Tau Boötis b, que têm a dimensão de Júpiter, mas são muito mais quentes, não existem no nosso Sistema Solar. Detectar água na sua atmosfera é importante porque ajuda a entender a formação e evolução dos planetas do

Nasa anuncia descoberta de 715 novos planetas

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Achado praticamente dobra número de planetas conhecidos. Planetas descobertos pelo telescópio Kepler orbitam 305 estrelas. A Nasa anunciou nesta quarta-feira (26) uma série de novos planetas descobertos pelo telescópio Kepler. Um novo método de verificação de potenciais planetas levou à descoberta de 715 novos mundos, que orbitam 305 estrelas diferentes. A missão do telescópio é encontrar estrelas semelhantes ao nosso Sol.  Nós praticamente dobramos o número de planetas conhecidos", explicou Jack Lissauer, cientista da agência. Com a descoberta, o número total de planetas conhecidos chegou a cerca de 1.700.  Não existem muitas informações sobre esses planetas, principalmente se eles realmente têm as condições necessárias para o surgimento da vida - água, superfície rochosa e uma distância de suas estrelas que os mantenha na temperatura ideal. Cinco deles estão na zona habitável de suas estrelas e têm um tamanho semelhante ao da Terra, informou a Nasa. A maioria das nov

Supernova fornece pistas para idade de sistema estelar binário

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A obscura constelação do Compasso foi descoberta no século XVIII pelo astrónomo francês Nicolas Louis de Lacaille. Ocupa um pequeno recanto da Via Láctea no céu austral, junto às estrelas Alfa e Beta do Centauro. Apesar da pequena área do céu que ocupa, a constelação contém vários objetos dignos de referência, como a fonte de raios X Circinus X-1. Descoberto nos anos 70 por detetores de raios X e logo se tornou objeto de intenso estudo devido à sua elevada luminosidade e variabilidade. Ao fim de poucos anos foi possível determinar com precisão a posição da fonte de raios X e identificar o objeto correspondente em comprimentos de onda do visível, a partir de observatórios na Terra. Os astrônomos verificaram que se trata de um sistema binário com uma periodicidade de 16,6 dias situado a uma distância de cerca de 26 mil anos-luz.  As observações em raios X permitiram concluir que uma das componentes é uma estrela de nêutrons que rouba matéria à sua estrela companheira. Essa matér

Pulsar fugitivo disparando um jato extraordinário

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O IGR J1104-6103 , como é conhecido entre os astrofísicos desde a sua descoberta pelo observatório de raios gama INTEGRAL, situa-se a cerca de 23 mil anos-luz na direção da constelação Carina. A imagem acima, que mostra o pulsar e o remanescente de supernova, é composta pelos dados obtidos pelo observatório Chandra (raios X, púrpura), pelo Australia Compact Telescope Array (ondas de rádio, verde), e pelo 2MASS survey (visível, RGB). Próximo dele, a cerca de 60 anos-luz, encontra-se o remanescente de supernova designado de MSH 11-61A. Comparando observações feitas em datas distintas, Pavan e os colegas conseguiram determinar que o pulsar se desloca pelo meio interestelar a uma velocidade estimada entre os 4 e 8 milhões de quilômetros por hora! A sua velocidade é tão elevada que a “Pulsar Wind Nebula” (PWN), uma nuvem de partículas de alta energia que rodeia os pulsares como um casulo, é distorcida até assumir a forma de um cone, aberto no sentido contrário ao seu movimento. Este

Uma régua para o Universo

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Nessa concepção artística, cada círculo, com raio de 500 milhões de anos-luz, representa as regiões com maior concentração de galáxias Astrônomos determinaram distâncias entre aglomerados de galáxias com uma precisão recorde, que estabelece um pouco melhor as propriedades da energia escura, uma forma de energia ainda pouco entendida, presente no espaço vazio e que vem acelerando a expansão do Universo desde o seu nascimento, no Big Bang. Nos seus primeiros 300 mil anos, o Universo era preenchido por um gás quente e denso, feito de núcleos atômicos, elétrons livres e radiação. A expansão do Universo fez esse gás esfriar e se tornar rarefeito, formando estrelas e galáxias. Mas as ondas que se propagavam no gás primordial deixaram vestígios na distribuição das galáxias no Cosmo. As galáxias tendem a se acumular mais em regiões que um dia foram as cristas dessas ondas, chamadas de oscilações acústicas bariônicas. O espaçamento regular entre essas cristas cria uma régua cósmica