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Philae está acordando

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"lander" Philae da sonda Rosetta foi reactivado com sucesso a semana passada, como parte da fase em curso de diagnóstico dos instrumentos. Ao contrário da sonda, que teve de acordar e estabelecer contacto com a Terra autonomamente com base num alarme pré-definido, o Philae e todos os instrumentos científicos da missão têm um acordar pessoal a partir da Terra (via Rosetta). O comando para acordar o Philae foi de facto enviado há duas semanas e executado às 06:00 (hora de Portugal) de passado dia 28 de Março, e o sinal de confirmação foi recebido quando o satélite comunicou com a Terra às 11:35 do mesmo dia. A ousada tentativa do Philae aterrar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko está marcada para 11 de Novembro, depois um extenso mapeamento pela sonda em Agosto e Setembro, com o objectivo de escolher um local de pouso adequado. Actualmente não sabemos quase nada sobre a geologia ou actividade do cometa, os quais irão desempenhar papéis decisivos no local de aterra

2012 VP113: O Novo objeto mais distante do Sistema Solar de que Se tem conhecimento

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Qual o objeto do Sistema Solar, mais distante de que se tem conhecimento? A nova resposta é o 2012 VP113, um objeto que atualmente está a uma distância equivalente ao dobro da distância de Plutão até o Sol. Acima, pode-se ver uma série de imagens que foram usadas para a sua descoberta, feitas com a Dark Energy Camera acoplada ao Telescópio Blanco de 4 metros do NOAO, no Chile em 2012 e lançada na última semana. O objeto distante, visto se movendo na parte inferior esquerda da imagem, acredita-se seja uma planeta anão, como Plutão. Anteriormente, o planeta anão, mais distante conhecido era Sedna, descoberto em 2003. Dado que a parte do céu pesquisada foi ínfima, é provável que existam cerca 1000 objetos como o 2012 VP113 no Sistema Solar externo. O 2012 VP113 está atualmente perto de ponto mais próximo do Sol, em aproximadamente 2000 anos, ele estará mais de cinco vezes mais distante. Alguns cientistas dizem que a razão por que objetos como o Sedna e o 2012 VP113 têm suas órbitas

Hubble avista cometa que passará por Marte

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A NASA anunciou Quinta-feira passada uma imagem de um cometa que, no dia 19 de Outubro, passará a 135.000 km de Marte -- menos de metade da distância entre a Terra e a nossa Lua. A imagem da esquerda, capturada a 11 de Março pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra o cometa C/2013 A1, também conhecido como Siding Spring, a uma distância de 568 milhões de quilómetros da Terra. O Hubble não consegue ver o núcleo gelado de Siding Spring devido ao seu pequeno tamanho. O núcleo está rodeado por uma nuvem de poeira brilhante, ou cabeleira, que mede mais de 19.000 km em diâmetro. A imagem da direita mostra o cometa após terem sido aplicadas várias técnicas de processamento para remover o brilho nebuloso da cabeleira, revelando o que parecem ser dois jactos de poeira oriundos da localização do núcleo em direcções opostas. Esta observação permitirá com que os astrónomos meçam a direcção do pólo do núcleo e o eixo de rotação. O Hubble também observou o Siding Spring a 21 de Janeiro, quan

A cauda azul de uma galáxia espiral

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A galáxia espiral ESO 137-001 vaga através aglomerado maciço de galáxias Abell 3627 a cerca de 220 milhões de anos -luz de distância . A galáxia distante é vista nesta imagem colorida composta com dados obtidos pelo Hubble e pelo Chandra entre as estrelas de primeiro plano da Via Láctea na direção da constelação no meio de um primeiro plano de estrelas da Via Láctea na direção da constelação de Triangulum Australa. À medida que a espiral acelera a quase 7 milhões de quilômetros por hora , o seu gás e a sua poeira são  arrancados quando encontram a pressão de calor do próprio aglomerado, o tênue meio do aglomerado vence a gravidade da galáxia. Evidente nos dados perto da luz visível, do Huubble, pode-se ver brilhantes aglomerados estelares se formando no material que é arrancado, criando os rastros azuis. Os dados de Raios-X do Chandra mostram enormes extensões de gás arrancado aquecido, como difusas trilhas azuis que se estendem por cerca de 400 mil anos-luz, em direção ao ca

Eis a solução para o paradoxo do buraco negro de Hawking

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No início deste ano, Stephen Hawking propôs uma reformulação radical na forma como definimos os buracos negros , mas essa explicação ainda deixou uma grande pergunta sem resposta de como os buracos negros funcionam. Agora, um físico diz ter resolvido esse problema. O problema gira em torno do que acontece à informação quando ela é encontrada por um buraco negro. Um buraco negro se mantém cercado por um brilho de radiação chamado radiação Hawking, que lentamente evapora o monstro cósmico, embora isso demande uma incrível quantidade de tempo. as, conforme a radiação evapora, as informações que contém nela, teoricamente, são destruídas, o que viola um dos princípios fundamentais da física, que diz que a informação nunca pode ser perdida.  É aí que Chris Adami, da Universidade de Michigan, entra em cena com sua solução. A resposta para o que acontece com a informação, explicou ele em um comunicado, encontra-se no conceito de emissão estimulada – basicamente a informação é copiad

A busca por sementes de buracos negros supermassivos

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A galáxia NGC 4395 é mostrado aqui em luz infravermelha, capturada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech Como cresce um buraco negro supermassivo que um milhão, ou até mesmo, um bilhão de vezes mais massivo que o Sol? Os astrônomos não sabem a resposta, mas um novo estudo usando dados do Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA, tem apontado para o que pode ser a semente cósmica de um buraco negro que irá aflorar. Os resultados estão ajudando os cientistas a juntarem as peças da evolução de buracos negros supermassivos – poderosos objetos que dominam o coração de todas as galáxias. Fazer crescer um buraco negro não é algo fácil como uma planta, que tem sua semente plantada no solo, e regando ela germina. Os objetos massivos são densas coleções de matéria que são literalmente, buracos sem fundo, de onde nada consegue escapar. Eles aparecem numa grande variedade de tamanhos. Os menores, são poucas vezes mai

Novo planeta-anão dá pista de planeta gigante distante

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Os novos dados mostram que ainda estamos muito longe de conhecer integralmente o nosso Sistema Solar. [Imagem: Scott Sheppard/Chad Trujillo] Fronteiras do Sistema Solar A fronteira do Sistema Solar mudou de novo. Astrônomos acabam de identificar mais um planeta-anão, temporariamente batizado de 2012 VP113. Mas esta não é a parte mais interessante da descoberta. O pequeno 2012 VP113 parece indicar a existência de um nono planeta no Sistema Solar, um gigante com eventualmente 10 vezes a massa da Terra e ainda mais distante. Se é o Planeta X que a NASA anda procurando é algo que terá que esperar até que ele seja observado diretamente. Por enquanto, os astrônomos estão deduzindo sua existência por sua influência sobre a órbita do novo planeta-anão agora observado. Até onde se conhece O Sistema Solar conhecido pode ser dividido em três partes: os planetas rochosos como a Terra, que estão perto do Sol, os planetas gigantes gasosos, que estão mais distantes, e objetos cong

Primeiro sistema de anéis descoberto em torno de um asteróide

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Observações obtidas em diversos locais da América do Sul, incluindo o Observatório de La Silla do ESO, levaram à descoberta surpreendente de que o asteroide distante Chariklo se encontra rodeado por dois anéis densos e estreitos. Este é o menor objeto já descoberto com anéis, e apenas o quinto corpo no Sistema Solar - depois dos planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - com esta caraterística. A origem dos anéis permanece um mistério, no entanto pensa-se que podem ser o resultado de uma colisão que criou um disco de detritos. Além dos anéis de Saturno, que são um dos mais bonitos espetáculos no céu, outros anéis, menos proeminentes, também foram encontrados em torno dos outros planetas gigantes. Apesar de buscas cuidadosas, nunca se encontraram anéis em volta de outros objetos menores do Sistema Solar. Todos os objetos que orbitam em torno do Sol e que são muito pequenos, ou seja, que não possuem massa suficiente para que a sua própria gravidade lhes dê uma forma pra

A poeira cósmica que envolve a Nebulosa de Órion

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O que existe ao redor de um berçário cósmico, onde estrelas estão se formando? No caso da Nebulosa de Orion, poeira. O campo inteiro de Orion, localizado a cerca de 1600 anos-luz de distância da Terra, está inundado com intrigantes e pitorescos filamentos de poeira. Opaca com relação a luz visível, a poeira é criada na atmosfera externa de estrelas massivas frias e expelida por fortes ventos de partículas. O Trapézio e outros aglomerados de formação de estrelas estão mergulhados na nebulosa. Os filamentos de poeira ao redor da M42 e da M43 aparecem em cinza na imagem acima, enquanto que o gás central brilhante é destacado em marrom e azul. Durante os próximos milhões de anos, boa parte da poeira de Orion irá vagarosamente ser destruída pelas muitas estrelas que estão agora em formação, ou dispersada na galáxia. Fonte: http://apod.nasa.gov

A assinatura dos extraterrestres

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Como detectar vida alienígena separada de nós por vários anos-luz de distância? Não é um problema trivial, mas um grupo de pesquisadores liderados pela biofísica Claudia Lage, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está trabalhando nisso. O segredo é identificar como a presença de moléculas diretamente atreladas à vida pode ser revelada a partir da análise da luz vinda desses planetas distantes.  Peguemos um exemplo concreto: o planeta Kepler-62e, localizado a cerca de 1.200 anos-luz de nós na constelação de Lira. Ele tem um diâmetro 60% maior que o terrestre e orbita ao redor de uma estrela de tipo K, um pouco menor que o Sol, completando uma volta a cada 122 dias. Sua idade é mais ou menos a mesma que a da Terra, e sua composição possivelmente é similar. Como podemos saber se ele abriga uma biosfera?  O instigante planeta foi descoberto ao passar repetidas vezes à frente de sua estrela ao completar voltas e mais voltas em torno dela, produzindo uma ligeira redução de brilho

Girassol espacial vai procurar exoplanetas habitáveis

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As pétalas do girassol ajudarão a estudar a atmosfera dos exoplanetas conforme eles saem do "eclipse" artificial gerado pela estrutura. [Imagem: NASA/JPL] Sombreiro de estrelas Uma nave espacial parecida com um girassol gigante poderá ser a próxima solução tecnológica para identificar planetas rochosos parecidos com a Terra em torno de estrelas próximas. O primeiro protótipo da estrutura, chamada Starshade (sombra das estrelas) começou a ser testado no Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA. O telescópio espacial Kepler descobriu centenas de planetas que orbitam outras estrelas , alguns dos quais são um pouco maiores do que a Terra e se encontram na zona habitável, a região em torno da estrela onde a temperatura é adequada para a existência de água em estado líquido. Mas para identificar planetas gêmeos da Terra de forma conclusiva, Jeremy Kasdin, da Universidade de Princeton, afirma que o próximo passo será fotografar e caracterizar os espectros desses

Intrépida estrela sobrevive à explosão de supernova

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Quando uma estrela maciça fica sem combustível, colapsa e explode como uma supernova. Embora estas explosões sejam extremamente poderosas, é possível que uma estrela companheira sobreviva à detonação. Uma equipa de astrónomos usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outros telescópios encontrou evidências de uma destas sobreviventes. Esta estrela resistente encontra-se no campo de destroços de uma explosão estelar - também chamado remanescente de supernova - localizado numa região HII com o nome DEM L241. Uma região HII (pronuncia-se "H-dois") é criada quando a radiação de estrelas jovens e quentes retira os electrões dos átomos de hidrogénio neutro (HI) para formar nuvens de hidrogénio ionizado (HII). Esta região HII está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia companheira da Via Láctea. Uma nova composição de DEM L241 contém dados do Chandra (roxo) que esboça o remanescente de supernova. O remanescente permanece quente e, portanto, brilhant