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Detectado possível sinal de matéria escura

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Uma equipe astrofísicos do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), do the Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Chicago, utilizaram dados recolhidos pelo observatório espacial Fermi para mapear as emissões de raios gama provenientes da região do núcleo da Via Láctea.  A imagem à esquerda é um mapa de raios gama com energias entre 1 e 3,16 GeV detectados no centro da galáxia pelo Large Area Telescope (LAT) do Observatório Fermi; vermelho indica o maior número. Pulsares proeminentes são rotulados. A imagem à direita mostra a remoçao de todas as fontes de raios gama conhecidas revelando o excesso de emissões que podem surgir a partir da aniquilação de matéria escura. Os novos mapas, os mais precisos obtidos até agora, mostram que essa região da galáxia emite mais radiação gama do que é possível explicar através das contribuições individuais de fontes conhecidas como por exemplo pulsares, siste

O lar espiral de estrelas em explosão

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Nessa nova imagem do Hubble, nós podemos ter uma visão quase que totalmente de frente da galáxia NGC 1084. Numa primeira olhada, essa galáxia é normal. Como a maioria das galáxias que nós observamos ela é uma galáxia espiral, e como cerca de metade das galáxias espirais, ela não tem uma barra cruzando seus braços. Contudo, embora possa parecer comum e sem nenhum destaque no papel, a NGC 1084 é na verdade, um exemplo quase que perfeito desse tipo de galáxia – e o Hubble fez uma observação perto do perfeito dela. A NGC 1084 tem abrigado alguns violentos eventos, conhecidos como supernovas – explosões que ocorrem quando estrelas massivas, muitas vezes mais massivas do que o Sol, se aproxima de seu crepúsculo.  À meidade que o processo de fusão em seus núcleos esgotam o combustível, essas gigantescas estrelas entram em colapso, expelindo suas camadas externas em uma violenta explosão. As supernovas podem brilhar brevemente se sobrepondo ao brilho de toda a galáxia, antes dela se

O aglomerado de galáxias El Gordo

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA pesou o maior aglomerado de galáxias conhecido no universo distante, catalogado como ACT-CL J0102-4915, e descobriu que ele realmente faz jus ao seu apelido – El Gordo (a frase em espanhol para algo que é gordo). Medindo o quanto a gravidade do aglomerado distorce as imagens das galáxias no fundo distante, uma equipe de astrônomos calculou a massa do aglomerado e chegou ao valor de 3 milhões de bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Os dados do Hubble mostram que o aglomerado de galáxia, que está localizado a cerca de 9.7 bilhões de anos-luz de distância da Terra, é aproximadamente 43% mais massivo do que as estimativas anteriores. A equipe usou o Hubble para  medir quanto a massa do aglomerado distorce o espaço. A alta resolução do Hubble permitiu medidas da chamada lente fraca, onde a imensa gravidade do aglomerado subitamente distorce o espaço como um espelho de parque de dimensões, distorcendo as imagens das galáxias em segundo plano. Qua

Missões a Marte serão mais arriscadas para saúde

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Enviar homens a Marte pode expor esses astronautas a riscos de saúde que superam os limites hoje fixados pela Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) - revela o informe elaborado por um comitê independente de especialistas, nesta quarta-feira. "Provavelmente, esse tipo de missão exporia a tripulação a níveis de riscos conhecidos que vão além dos permitidos pelos critérios atuais em matéria de saúde, assim como a uma série de riscos ainda mal definidos, incertos e até imprevisíveis", ressalta o informe do Institute of Medicine (IOM). Por esse motivo, qualquer missão de longo prazo ou para o espaço distante exigirá, nas próximas décadas, certo exame ético, ressalta o documento. Hoje, os astronautas são enviados ao espaço em órbita terrestre baixa, onde podem permanecer entre três e seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Já uma expedição a Marte pode levar até 18 meses. A Nasa anunciou que pretende enviar pessoas ao

Idade da lua revelada

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Há muito tempo sabe-se que a nossa lua se formou depois que a Terra foi atingida por um planeta do tamanho de Marte há bilhões de anos, mas quando isso aconteceu era até bem pouco tempo atrás motivo de debate. Alguns cientistas acreditavam que o evento ocorreu cerca de 30 milhões de anos após a formação do sistema solar, enquanto outros afirmam que isso aconteceu até 100 milhões de anos depois.  Usando medições do interior da Terra, juntamente com simulações de computador, uma equipe internacional de cientistas planetários afirma que a última estimativa é a mais correta- e descobriram através do que eles estão chamando de um “relógio geológico”. Pesquisadores da França, Alemanha e EUA realizaram 259 simulações em computador do crescimento de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Durante esta análise, os cientistas descobriram uma ligação entre quando a Terra foi atingida, e a quantidade de material adicionada à Terra após o impacto. Esta relação funciona como um relógio, até à dat

Nasa captura poderosa erupção do Sol

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Radiação emitida por evento deve chegar à Terra nesta semana, mas não oferece riscos aos humanos Uma poderosa erupção no Sol foi registrada no sábado e gerou uma série de ondas de radiação e vento solar que provavelmente chegarão à Terra, de acordo com o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos. Estas ondas são chamadas de ejeções de massa coronal (CME, na sigla em Inglês), que ocorrem na camada externa da estrela. Esta erupção, disse a Nasa, foi classificada como do tipo X1, o que significa que ela está entre as maiores e mais poderosas. De acordo com o site especializado spaceweather.com, a erupção, um flash de radiação ultravioleta, causou uma perturbação relativamente menor do campo magnético do planeta, conhecida como efeito de "crochê magnético", que resultou em uma breve interferência nas transmissões de rádio terrestres. No entanto, a Nasa disse que as erupções solares não podem passar através da atmosfera e afetar fisicam

Assassina em série galáctica

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Esta nova imagem obtida pelo telescópio MPG/ESO de 2,2 metros situado no Observatório de La Silla do ESO, mostra duas galáxias muito contrastantes: a NGC 1316 e a sua companheira mais pequena NGC 1317 (à direita). Estas duas galáxias encontram-se muito próximo uma da outra, mas têm histórias muito distintas. A pequena espiral NGC 1317 tem tido uma vida plácida mas a NGC 1316 engoliu já várias outras galáxias ao longo de uma história violenta e mostra bem as suas cicatrizes de guerra. Diversos indícios na estrutura da NGC 1316 revelam que o seu passado foi turbulento. Por exemplo, o objeto apresenta algumas invulgares faixas de poeira, situadas no interior de um envelope de estrelas muito maior, e uma população de enxames estelares globulares particularmente pequenos. Estes fatos sugerem que esta galáxia pode ter engolido uma galáxia em espiral rica em poeira há cerca de três mil milhões de anos atrás. Vêem-se também caudas de maré muito ténues em torno da galáxia

Philae está acordando

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"lander" Philae da sonda Rosetta foi reactivado com sucesso a semana passada, como parte da fase em curso de diagnóstico dos instrumentos. Ao contrário da sonda, que teve de acordar e estabelecer contacto com a Terra autonomamente com base num alarme pré-definido, o Philae e todos os instrumentos científicos da missão têm um acordar pessoal a partir da Terra (via Rosetta). O comando para acordar o Philae foi de facto enviado há duas semanas e executado às 06:00 (hora de Portugal) de passado dia 28 de Março, e o sinal de confirmação foi recebido quando o satélite comunicou com a Terra às 11:35 do mesmo dia. A ousada tentativa do Philae aterrar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko está marcada para 11 de Novembro, depois um extenso mapeamento pela sonda em Agosto e Setembro, com o objectivo de escolher um local de pouso adequado. Actualmente não sabemos quase nada sobre a geologia ou actividade do cometa, os quais irão desempenhar papéis decisivos no local de aterra

2012 VP113: O Novo objeto mais distante do Sistema Solar de que Se tem conhecimento

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Qual o objeto do Sistema Solar, mais distante de que se tem conhecimento? A nova resposta é o 2012 VP113, um objeto que atualmente está a uma distância equivalente ao dobro da distância de Plutão até o Sol. Acima, pode-se ver uma série de imagens que foram usadas para a sua descoberta, feitas com a Dark Energy Camera acoplada ao Telescópio Blanco de 4 metros do NOAO, no Chile em 2012 e lançada na última semana. O objeto distante, visto se movendo na parte inferior esquerda da imagem, acredita-se seja uma planeta anão, como Plutão. Anteriormente, o planeta anão, mais distante conhecido era Sedna, descoberto em 2003. Dado que a parte do céu pesquisada foi ínfima, é provável que existam cerca 1000 objetos como o 2012 VP113 no Sistema Solar externo. O 2012 VP113 está atualmente perto de ponto mais próximo do Sol, em aproximadamente 2000 anos, ele estará mais de cinco vezes mais distante. Alguns cientistas dizem que a razão por que objetos como o Sedna e o 2012 VP113 têm suas órbitas

Hubble avista cometa que passará por Marte

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A NASA anunciou Quinta-feira passada uma imagem de um cometa que, no dia 19 de Outubro, passará a 135.000 km de Marte -- menos de metade da distância entre a Terra e a nossa Lua. A imagem da esquerda, capturada a 11 de Março pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra o cometa C/2013 A1, também conhecido como Siding Spring, a uma distância de 568 milhões de quilómetros da Terra. O Hubble não consegue ver o núcleo gelado de Siding Spring devido ao seu pequeno tamanho. O núcleo está rodeado por uma nuvem de poeira brilhante, ou cabeleira, que mede mais de 19.000 km em diâmetro. A imagem da direita mostra o cometa após terem sido aplicadas várias técnicas de processamento para remover o brilho nebuloso da cabeleira, revelando o que parecem ser dois jactos de poeira oriundos da localização do núcleo em direcções opostas. Esta observação permitirá com que os astrónomos meçam a direcção do pólo do núcleo e o eixo de rotação. O Hubble também observou o Siding Spring a 21 de Janeiro, quan