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A espetacular constelação de escorpião

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Se Escorpião se parecesse dessa maneira a olho nu, os humanos poderiam se lembrar melhor dele. A constelação de Escorpião aparece nos céus somente com suas estrelas mais brilhantes, numa constelação zodiacal bem conhecida. Para se obter uma imagem espetacular como essa mostrada acima, você precisa de uma boa câmera, filtros coloridos e um processador de imagens. Para revelar os belos detalhes da imagem acima, além de fotos de longa exposição, é necessário exposições feitas numa cor vermelha específica emitida pelo hidrogênio. A imagem resultante mostra detalhes de tirar o fôlego. Verticalmente cruzando a imagem, está parte do plano da Via Láctea. Visível ali, estão vastas nuvens de estrelas brilhantes e longos filamentos escuros de poeira. Cruzando diagonalmente a partir da Via Láctea, na parte central da imagem estão as bandas escuras de poeira conhecidas como o Rio Negro. Esse rio conecta algumas estrelas brilhantes na parte direita da imagem que são parte da cabeça do Escorpião,

A escala do Universo

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Esse conjunto de estrelas brilhantes e de poeira escura, é, na verdade, uma galáxia espiral anã, conhecida como NGC 4605, localizada a cerca de 16 milhões de anos-luz de distância, na constelação da Ursa Major (O Grande Urso). Essa estrutura espiral da galáxia, não é óbvia nessa imagem, mas a NGC 4605 é classificada como uma galáxia do tipo SBc – significando que ela possui braços soltos e espalhados, e uma barra central de estrelas cortando o seu centro. A NGC 4605 é um membro do grupo de galáxias Messier 81, um agrupamento de galáxias brilhantes incluindo a própria Messier 81 e a bem conhecida Messier 82. Grupos de galáxias como esse, normalmente contêm cerca de 50 galáxias, todas elas unidas pela gravidade. Esse grupo é famoso por seus membros incomuns, muitos dos quais formados pela colisão entre galáxias. Com uma forma incomum, a NGC 4605, se ajusta muito bem com a família de galáxias perturbadas no grupo M 81, embora a origem dessa feição anormal não é clara ainda.

T Tauri e a nebulosa Variável de Hind

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A estrela amarelada perto do centro dessa paisagem celeste telescópica empoeirada é a T Tauri, um protótipo da classe de estrelas variáveis T Tauri. Logo na sua vizinhança está a nuvem cósmica amarela historicamente conhecida como Nebulosa Variável de Hind (NGC 1555). A mais de 400 anos-luz de distância, na borda de uma nuvem molecular outrora invisível, tanto a estrela como a nebulosa variam de forma significante de brilho, mas não necessariamente ao mesmo tempo, adicionando mais um mistério para essa intrigante região. As estrelas T Tauri são agora reconhecidas geralmente como jovens, com menos de poucos milhões de anos de vida, estrelas parecidas com o Sol que ainda estão nos seus estágios iniciais de formação. Para compkicar mais ainda essa imagem, observações em infravermelho indicam que a própria T Tauri é parte de um sistema múltiplo e sugere que a Nebulosa de Hind, associada deve também conter um objeto estelar bem jovem em seu interior. A imagem representada aqui com co

Uma galáxia de explosões estelares

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Essa nova imagem do Hubble é a imagem mais nítida já feita do núcleo da galáxia espiral Messier 61. Obtida usando o High Resolution Channel da Advanced Camera for Surveys do Hubble, a parte central da galáxia é mostrada em detalhe surpreendente. Também conhecida como NGC 4303, essa galáxia tem aproximadamente 100000 anos-luz de diâmetro, comparável em tamanho à Via Láctea. Tanto a Messier 61 como a nossa galáxia pertencem a um grupo de galáxias conhecido como Superaglomerado de Virgem, na constelação de Virgem – um grupo de aglomerados de galáxias mais de 2000 galáxias elípticas e espirais no total. A Messier 61 é um tipo de galáxia conhecida como galáxia de explosão de estrelas. Galáxias de explosão de estrelas experimentam uma taxa incrivelmente alta de formação de estrelas, usando furiosamente seus reservatórios de gás num curto período de tempo (em termos astronômicos). Mas essa não é a única atividade que ocorre dentro da galáxia; profundamente em seu núcleo existe o que

Uma visão de raios-X do campo cósmico

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Quando nós observamos o céu noturno, nós somente observamos parte da história. Infelizmente, alguns dos mais poderosos e energéticos eventos no universo são invisíveis aos nossos olhos – e invisíveis até para os melhores telescópios ópticos.  Com sorte, esses eventos não são perdidos, eles parecem brilhantes no céu de alta energia, fazendo-os visíveis para telescópios espaciais como XMM-Newton, que observa o universo na parte raios-X do espectro. Essa imagem mostra uma parte do céu da pesquisa COSMOS, como visto pelo XMM-Newton. O COSMOS é um projeto que estuda como as galáxias se formam e se desenvolvem, agrupando observações usando uma variedade de telescópios espaciais e de solo. Essa imagem sozinha, apresenta cerca de dois mil buracos nevros supermassivos, e mais de uma centena de aglomerados de galáxias. Pequenas fontes pontuais através do frame mostram buracos nefros supermassivos que estão furiosamente devorando a matéria ao seu redor. Todas as galáxias massivas abrig

Enxame globular expulso de galáxia

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Esta impressão de artista mostra HVGC-1 escapando da galáxia elíptica M87. HVGC-1 é o primeiro enxame "fugitivo" descoberto pelos astrónomos. Está destinado a vaguear para sempre no espaço intergaláctico. Crédito: David A. Aguilar (Cfa) A galáxia conhecida como M87 atirou um enxame estelar na nossa direcção a mais de 3,2 milhões de quilómetros por hora. O recém-descoberto enxame, que os astrónomos chamaram de HVGC-1, está agora numa viagem veloz para o vazio. O seu destino é andar para sempre à deriva entre as galáxias. "Os astrónomos já descobriram estrelas fugitivas antes, mas esta é a primeira vez que encontram um enxame estelar em fuga," afirma Nelson Caldwell do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica. Caldwell é o autor principal do estudo, que será publicado na revista The Astrophysical Journal Letters e está disponível online. O "HVGC" em HVGC-1 significa "hypervelocity globular cluster" (em português, enxame globular de

Medida pela primeira vez a duração de um dia num exoplaneta

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Com o auxílio de observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO (VLT) conseguiu-se, pela primeira vez, determinar a taxa de rotação de um exoplaneta. Descobriu-se que Beta Pictoris b tem um dia que dura apenas 8 horas, um valor muito menor do que o observado em qualquer planeta no Sistema Solar - o equador do exoplaneta desloca-se a quase 100 000 quilómetros por hora. Este novo resultado permite estender aos exoplanetas a relação entre massa e rotação observada no Sistema Solar. Técnicas semelhantes permitirão aos astrónomos mapear exoplanetas com todo o pormenor, no futuro, utilizando o European Extremely Large Telescope (E-ELT). O exoplaneta Beta Pictoris b orbita a estrela visível a olho nu Beta Pictoris , que se situa a cerca de 63 anos-luz de distância da Terra na constelação austral do Pintor . Este planeta foi descoberto há quase seis anos, tendo sido um dos primeiros exoplanetas para o qual se conseguiu obter uma imagem direta . Este objeto orbit

Matéria Escura causou extinção dos dinossauros?

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Cometas e matéria escura Dois físicos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, estão propondo que a extinção dos dinossauros, e várias outras extinções em massa na Terra, podem ter sido causadas por cometas arremessados pela matéria escura. É um cenário ainda longe de uma demonstração convincente, mas os argumentos parecem fazer sentido - o artigo que propõe a teoria foi aceito para publicação na principal revista de física do mundo. Na verdade, embora a sequência de eventos que ligariam a matéria escura aos dinossauros, ou mesmo aos cometas, ainda seja muito tênue, a teoria parece estar agradando porque reúne duas grandes questões em aberto: a identidade da matéria escura e se existe um padrão para a queda de cometas na Terra. Discos de matéria escura Os astrônomos argumentam que a matéria escura deve existir por causa de sua atração gravitacional, que se revela na forma de um puxão gravitacional inexplicável sobre o movimento das galáxias - mas ninguém s