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Observatório Chandra tem novas informações sobre formação de exames

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Astrónomos estudaram dois enxames (NGC 2024 e o da Nebulosa da Orionte) para recolher mais informação de como os enxames de estrelas como o nosso Sol se formam. Descobriram que as estrelas na periferia destes aglomerados são mais velhas que aquelas no centro, diferente do que do que a ideia mais simples de formação estelar prevê. Crédito: Raios-X: NASA/CXC/PSU/K. Getman, E. Feigelson & equipa MYStIX; Infravermelho: NASA/JPL-Caltech Usando dados do Observatório de Raios-X Chandra e de telescópios infravermelhos, astrónomos fizeram um avanço importante na compreensão de como os enxames estelares se formam. Os dados mostram que as primeiras noções de como estes aglomerados se formam não podem estar correctas. A ideia mais simples é que as estrelas formam-se em enxames quando uma nuvem gigante de gás e poeira condensa. O centro da nuvem puxa o material dos arredores até que se torna densa o suficiente para despoletar a formação estelar. Este processo ocorre inicialmente no cen

E se o espaço-tempo for um líquido?

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A Teoria Geral da Relatividade de Einstein é incompatível com a mecânica quântica, o conjunto de leis bizarras que governa o comportamento de partículas minúsculas (como fótons e elétrons) que compõem o universo. Muitos cientistas já tentaram unir esses grandes conceitos da física, sem sucesso. Agora, físicos teóricos que trabalham com gravidade quântica abordam uma questão que poderia conciliar a gravidade e a mecânica quântica: e se o espaço-tempo for uma espécie de fluido? E se? A mecânica quântica é capaz de explicar de forma eficaz três das quatro forças fundamentais do universo (eletromagnetismo, interação fraca e interação forte). Mas não explica a gravidade, que atualmente só é compreendida pela relatividade geral, uma teoria desenvolvida no campo da física clássica. Alguns modelos preveem que o espaço-tempo na escala de Planck (10-33 centímetros) já não é contínuo (como sugere a física clássica), mas discreto na natureza, assim como os sólidos ou líquidos com os

Astronomos criam primeiro universo virtual e realista

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Projecção a larga-escala do volume Illustris a z=0, centrada no enxame mais massivo, a 15 megaparsecs de profundidade. Mostra a densidade de matéria escura sobreposta com o campo de velocidade do gás. Crédito: Colaboração Illustris Astrónomos criaram o primeiro universo virtual realista usando uma simulação de computador chamada "Illustris". Illustris consegue recrear 13 mil milhões de anos de evolução cósmica num cubo com 350 milhões de anos-luz de aresta e com uma resolução sem precedentes. "Até agora, nenhuma simulação tinha sido capaz de reproduzir o Universo em pequenas e grandes escalas simultaneamente," diz o autor Mark Vogelsberger (MIT/Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica), que conduziu o trabalho em colaboração com investigadores de várias instituições, incluindo o Instituto Heidelberg para Estudos Teóricos na Alemanha. Estes resultados foram publicados na edição de 8 de Maio da revista Nature. As tentativas anteriores para simular

Cientistas descobrem que dia em exoplaneta dura só 8 horas

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Com informações, pesquisadores concluem que relação entre massa e velocidade de rotação também pode ser estudada em planetas fora do Sistema Solar Ilustração registra artisticamente como seria o planeta Beta Pictoris b Foto: Nasa / Reprodução Um grupo de cientistas que pesquisa corpos celestes descobriu, nesta semana, qual é a duração de um dia em um exoplaneta, um planeta que não pertence ao Sistema Solar. A descoberta só foi possível devido ao Very Large Telescope do ESO (VLT), o telescópio adequado para esse tipo de pesquisa. As informações são do European Southern Observatory.  Segundo o observatório, um dia no Beta Pictoris b dura apenas 8 horas, um valor muito menor que o observado em qualquer planeta no Sistema Solar. Com o uso do VLT, também foi possível concluir que o equador do exoplaneta desloca-se a quase 100 mil quilômetros por hora.  Com essas informações, os cientistas podem estender aos exoplanetas a relação entre massa e rotação que é observada no Sist

Ganimedes pode abrigar "SANDUÍCHE" de oceanos e gelo

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Esta impressão artistica da lua de Júpiter, Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar, ilustra o modelo "ensanduichado" dos seus oceanos interiores. Os cientistas suspeitam que Ganimedes tem um oceano gigantesco por baixo de uma crosta gelada. Crédito: NASA/JPL-Caltech Segundo novas pesquisas da NASA, a maior lua do nosso Sistema Solar, uma companheira de Júpiter chamada Ganimedes, pode ter várias camadas empilhadas de gelos e oceanos. Anteriormente, pensava-se que a lua abrigava um espesso oceano entre apenas duas camadas de gelo, uma no topo e outra na parte inferior. "O oceano de Ganimedes pode ser organizado como uma sanduíche," afirma Steve Vance do JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA. O estudo, liderado por Vance, fornece novas evidências teóricas para o modelo da equipa, proposto pela primeira vez no ano passado. O artigo da pesquisa foi publicado na revista Planetary and Space Science. Os resultados apoiam a ideia de que há possibilidade da

Cientistas da Nasa recriam poeira espacial ao simular condições de estrela

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Uma equipe de cientistas da Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço dos EUA (Nasa) recriou poeira espacial ao reproduzir os processos que ocorrem na atmosfera de uma estrela gigante vermelha, informou nesta quarta-feira a instituição em comunicado. A agência aeroespacial americana destacou que os cientistas esperam entender melhor a composição e evolução do universo graças aos resultados deste experimento, realizado no Centro de Pesquisa Ames em Moffett Field (Califórnia, EUA.). Os grãos de poeira que se formam ao redor das estrelas que estão morrendo são expulsos ao espaço interestelar onde, após um ciclo vital que se prolonga durante milhões de anos, levam à formação de planetas. Em uma instalação denominada "câmara de Simulação Cósmica" (Cosmic, em seu acrônimo em inglês), os cientistas conseguiram criar na Terra grãos de pó similares aos que se formam no espaço. "As duras condições do espaço são extremamente difíceis de reproduzir no laboratório, e dur

Aglomerado de galáxias amplia supernova distante

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Como você calibra uma imensa lente gravitacional? Nesse caso a lente é o aglomerado de galáxias Abell 383, uma massiva aglomeração de galáxias, gas quente e matéria escura que localiza-se a cerca de 2.5 bilhões de anos-luz de distância com um desvio para o vermelho, z= 0.187. O que precisa ser caljbrado é a massa do aglomerado, em particular a quantidade e a distribuição da materia matéria escura. Uma nova técnica de calibração foi testada recentemente e consiste em esperar supernovas de um tipo bem específico ocorrerem atrás do aglomerado de galáxias, e então descobrir quanto o aglomerado ampliou essas supernovas ppr meio do efeito de lente gravitacional. Essa técnica complementa outras medidas incluindo a computação da matéria escura necessária para conter movimentos internos de galáxias, para confinar o gás quente do aglomerado e criar a imagem distorcida da lente gravitacional. Na imagem acima, do Telescópio Espacial Hubble, o aglomerado de galáxias A383 mostra sua capacida

Ténue galáxia anã revela novos fatos sobre universo primitivo

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Localizada a cerca de 75.000 anos-luz de distância, uma galáxia conhecida como Segue 1 tem algumas propriedades invulgares: é a galáxia mais ténue já detectada. É muito pequena, contendo apenas mais ou menos 1000 estrelas. E tem uma composição química rara, com quantidades infimamente pequenas de elementos metálicos presentes. Agora, uma equipa de cientistas analisou essa composição química e descobriu novas informações sobre a evolução das galáxias nos estágios iniciais do nosso Universo - ou, neste caso, uma impressionante inexistência de evolução em Segue 1. Normalmente, as estrelas formam-se a partir de nuvens de gás e depois terminam as vidas em explosões de supernova, expelindo mais dos elementos que são a base de uma nova geração de formação estelar. Mas não Segue 1: em contraste com todas as outras galáxias, como a nova análise mostra, parece que o processo de formação estelar de Segue 1 terminou no que normalmente seria um estágio inicial de desenvolvimento de uma galáxia