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100 milhões de planetas na nossa Galáxia podem albergar vida complexa

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De acordo com um estudo publicado a semana passada por dois cientistas anteriormente da Universidade do Texas em El Paso (UTEP) e colegas na sua revista online, Challenges, o número de planetas em que a vida complexa poderá existir na Via Láctea poderá ser tão alto quanto 100 milhões.  Segundo o autor principal do artigo já revisto por pares, o Dr. Louis Irwin, Professor Emérito e ex-presidente do departamento de Ciências Biológicas da UTEP, "isto constitui a primeira estimativa quantitativa do número de mundos na nossa Galáxia que podem abrigar vida acima do nível microbiano, com base em dados objectivos.  Irwin e colegas examinaram a lista crescente de mais de um milhar de exoplanetas conhecidos (planetas noutros sistemas estelares). Usando uma fórmula que considera a densidade planetária, temperatura , substrato (líquido, sólido ou gasoso), a química, a distância da sua estrela central, e idade, a equipa de Irwin calculou um "índice de complexidade biológica (ICB)&quo

Hubble revela uma visão colorida do Universo

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble capturaram a mais compreensiva imagem já montada do Universo em evolução – e uma das mais coloridas. O estudo é chamado de Ultraviolet Coverage of the Hubble Ultra Deep Filed (UVUDF). Antes dessa pesquisa, os astrônomos estavam numa posição curiosa. Eles sabiam muito sobre a formação de estrelas que ocorre nas galáxias próximas, graças aos telescópios de UV como o Observatório Galex da NASA, que operou de 2003 a 2013.  E graças, à capacidade de obter imagens no visível e no infravermelho próximo do Hubble, eles também estudaram o nascimento das estrelas nas galáxias mais distantes. Nós vemos essas distantes galáxias em seus estágios mais primitivos devido à vasta quantidade de tempo que a luz leva para nos atingir. Contudo, entre 5 a 10 bilhões de anos-luz de distância de nós – correspondendo a um período de tempo quando as estrelas mais distantes do universo nasceram – existe uma falta de dados necessários para compreender por co

WR 104: Um sistema estelar em redemoinho

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Créditos de imagem e direitos autorais: P. Tuthill (U. Sydney) & J. Monnier (U. Michigan), Keck Obs., ARC, NSF Pode esse gigantesco redemoinho, um dia nos destruir? Provavelmente não, mas investigações do incomum sistema Wolf-Rayet 104 tem se tornado uma ameaça inesperada. O incomum padrão de redemoinho foi criado por ventos energéticos de gás e poeira que são expelidos e se entrelaçam enquanto duas estrelas massivas se orbitam mutuamente. Um dos componentes do sistema é uma estrela Wolf-Rayet, uma esfera tumultuada nos últimos estágios de evolução, antes de explodir em uma supernova – um evento possível de ocorrer a qualquer momento no próximo milhão de anos.  Pesquisas sobre o padrão espiral da poeira emitida, contudo, indica que estamos olhando quase diretamente para baixo ao longo do eixo de rotação do sistema – possivelmente, o mesmo eixo pelo qual um poderoso jato emergiria de uma supernova acompanhada de uma explosão de raios-gamma. Agora a supernova WR 104 por si só, ser

Astronomos descobrem um novo tipo de planeta "MEGA-TERRA"

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Impressão de artista que mostra o sistema Kepler-10, o lar de dois planetas rochosos. Em primeiro plano está Kepler-10c, um planeta que tem 17 vezes a massa da Terra e mais do dobro do seu tamanho. Esta descoberta é um desafio para os teóricos da formação planetária, que tentam explicar como é que pode ter-se formado. Crédito: Centro Harvard-Smithonian para Astrofísica/David Aguilar Astrónomos anunciaram ontem a descoberta de um novo tipo de planeta - um mundo rochoso com 17 vezes a massa da Terra. Os teóricos pensavam que tal mundo não poderia existir porque algo tão pesado agarraria hidrogénio à medida que crescia e tornar-se-ia num gigante gasoso como Júpiter. Este planeta, porém, é sólido e muito maior que as "super-Terras" previamente descobertas, tornando-se numa "mega-Terra". Ficámos muito surpresos quando percebemos o que havíamos encontrado," afirma o astrónomo Xavier Dumusque do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica (CfA), que liderou a

As milhões de estrelas de Omega Centauro

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O aglomerado globular estelar de Omega Centauro, também conhecido como NGC 5139, está localizado a cerca de 15000 anos-luz de distância da Terra. O aglomerado é na verdade um pacote com cerca de 10 milhões de estrelas muito mais velhas que o Sol dentro de um volume com 150 anos-luz de diâmetro, ele é o maior e mais brilhante do 200 aglomerado globulares estelares conhecidos que vagam pelo halo da nossa Via Láctea. Apesar da maioria dos aglomerados estelares consistirem de estrelas com a mesma idade e composição, o enigmático Omega Centauro, exibe a presença de diferentes populações estelares com uma variação tanto na idade como na abundância de elementos químicos. De fato, o Omega Centauro, pode ser a parte que restou de uma pequena galáxia que se fundiu com a Via Láctea. Essa imagem astronomicamente nítida e colorida do clássico aglomerado estelar globular foi registrada em Março de 2014, sob os céus chilenos em Hacienda Los Andes. Fonte: http://apod.nasa.gov

Ao invés de um buraco negro, pode haver um buraco de minhoca no centro da Via Láctea

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A teoria de que há um buraco negro supermassivo no centro da cada grande galáxia é bem conhecida, mas um novo estudo da Universidade Fudan (China) está desafiando esse conceito. De acordo com os pesquisadores Zilong Li e Cosimo Bambi, ao invés de um buraco negro, pode haver um buraco de minhoca no centro da nossa galáxia. Aliás, no centro de todas as galáxias. Esses buracos de minhoca teriam sido criados no começo da história do universo e podem (teoricamente) conectar duas regiões diferentes do nosso universo, ou dois universos diferentes (considerando o modelo de multiverso ). Como saber se temos um buraco de minhoca Um buraco de minhoca é basicamente um “atalho” através do espaço e do tempo . Embora nunca tenha sido observado, este fenômeno hipotético do espaço-tempo é previsto pela Teoria da Relatividade Geral e foi postulado pela primeira vez por Albert Einstein e seu colega Nathan Rosen. Ainda precisamos provar que buracos de minhoca existem, mas, por enquanto, a Teori

O Kepler está morto. Longa vida ao K2!

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Depois de pifar e ter sido desenganado pela Nasa no ano passado , o satélite caçador de planetas Kepler voltará oficialmente à ativa a partir desta sexta-feira. Os pesquisadores envolvidos com o projeto desenvolveram uma técnica para operá-lo mesmo defeituoso, e a agência espacial americana acaba de aprovar um orçamento de dois anos para a iniciativa, batizada de K2. É basicamente uma nova missão, com um velho telescópio espacial. Em sua operação original, o Kepler ficava o tempo todo apontado para a mesma região do céu, na direção das constelações de Cisne e Lira. Agora, ele apontará em diferentes direções do céu a cada época do ano. “A missão K2 irá observar campos-alvo ao longo do plano da eclíptica, a trajetória orbital dos planetas em nosso Sistema Solar, também conhecido como zodíaco”, afirma Charlie Sobeck, gerente da missão da Nasa. Cada campanha de observação terá cerca de 75 dias. Esse é o tempo que o satélite terá para identificar planetas que passem à frente de suas est

Físicos descobrem a “evidência mais clara já encontrada” de que o universo é um holograma

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Uma equipe de físicos relatou a mais clara evidência já encontrada de que o nosso universo é um holograma. Mas calma, não vá imaginar algo próximo a Matrix. A ideia destes pesquisadores japoneses se refere à teoria de que as três dimensões que percebemos são na verdade apenas “pintadas” sobre o horizonte cosmológico – a fronteira do universo conhecido. Se isso soa paradoxal, tente imaginar uma imagem holográfica que muda conforme você a movimenta (lembra dos tazos? Então). Embora a imagem seja bidimensional, observá-la de diferentes pontos cria a ilusão de que ela é 3D. A nova pesquisa pode ajudar a reconciliar um dos problemas mais duradouros da física moderna : a inconsistência aparente entre os diferentes modelos de universo, como explicado pela física quântica e pela teoria da gravidade de Einstein. Os dois trabalhos científicos são o resultado de anos de trabalho liderado por Yoshifumi Hyakutake, da Universidade de Ibaraki, no Japão, e lidam com cálculos hipotético

Sistema planetário definitivo pode ter 60 terras habitáveis

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Órbitas compartilhadas, algo já visto na prática, permitem acomodar até 24 terras na zona habitável.[Imagem: Sean Raymond] Obra-prima cósmica Por que se contentar com sistemas planetários com um planeta habitável cada, quando você pode ter 60 terras bem na vizinhança? Um astrofísico francês projetou o que ele chama de "sistema estelar definitivo", um que contenha o máximo de planetas semelhantes à Terra, compondo um sistema único, sem quebrar as leis da física. Sean Raymond, do Observatório de Bordeaux, começou a estruturar sua obra-prima cósmica com um par de regras básicas. Em primeiro lugar, o arranjo dos planetas deveria ser cientificamente plausível.  Em segundo lugar, eles precisariam ser gravitacionalmente estáveis ao longo de bilhões de anos. Para começar, ele escolheu uma estrela anã vermelha porque estrelas deste tipo têm uma massa menor do que estrelas como o nosso Sol e, assim, vivem mais tempo, gerando uma zona habitável estável - a região em

Seria isso uma entrada para um buraco de minhoca espacial?

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Uma combinação de múltiplas imagens jamais vistas do telescópio Hubble, obtidas a partir do observatório de raios-X da NASA, nos permitiu a incrível visualização do que poderia ser um buraco de minhoca espacial. Na verdade, é algo muito mais interessante que isso – a de um buraco negro dentro de um quasar, que gira a cerca de 540 milhões de quilômetros por hora (cerca de metade da velocidade da luz), e está a nada menos que 6 bilhões de anos luz da Terra. Quanta informação! Mas respira aí que tem mais. Só para você ter uma ideia de quão longe esse buraco negro está localizado, vamos esclarecer uma coisa: um ano-luz é igual a aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros. Agora multiplica isso por 6 bilhões e vai faltar espaço em qualquer calculadora para dizer quantos infinitos quilômetros esse buraco negro está da Terra. Os cientistas já haviam mensurado velocidades de rotação de buracos negros antes, mas nunca de um tão distante como esse. Mas afinal, o que é um bu

Por do sol em Titã revela a complexidade de exoplanetas nublados

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Impressão de artista da sonda Cassini observando um pôr-do-Sol através da atmosfera de Titã. Crédito: NASA/JPL-Caltech Cientistas que trabalham com dados da missão Cassini desenvolveram um novo método de compreender as atmosferas dos exoplanetas usando a lua de Saturno envolta em "smog", Titã, como duplo. A nova técnica mostra a grande influência que os céus nublados podem ter na nossa capacidade de aprender mais sobre estes mundos em órbita de estrelas distantes. O trabalho foi realizado por uma equipa de investigadores liderados por Tyler Robinson no Centro de Pesquisa Ames de NASA em Moffett Field, no estado americano da Califórnia. Os resultados foram publicados na edição de 26 de Maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. "Acontece que há muita coisa que podemos aprender ao olhar para um pôr-do-Sol", afirma Robinson. A luz do pôr-do-Sol, das estrelas e dos planetas pode ser separada nas suas cores componentes para criar um

A fábrica de estrelas Messier 17

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O que acontece no centro dessa nebulosa? Esculpida por ventos estelares e por radiação, a fábrica de estrelas conhecida como Messier 17 localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação rica em nebulosas de Sagittarius. Nessa distância, essa visão de campo vasto se espalha por quase 100 anos-luz. Essa imagem, colorida, nítida e composta utiliza dados tanto de telescópios baseados em Terra como de telescópios espaciais, segue os detalhes apagados do gás e da poeira da região contra o fundo estrelado da Via Láctea. Ventos estelares e a luz energética de estrelas quentes e massivas formadas do estoque de gás e poeira cósmica têm vagarosamente cavado o material interestelar restante produzindo a cavernosa aparência e as formas onduladas. A M17 também é conhecida como a Nebulosa Omega ou a Nebulosa do Cisne. Fonte: http://www.star.ucl.ac.uk/~apod/apod/ap140527.html