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Astrónomos descobrem primeiro binário "Auto-Lente"

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Imagem do Sol, usada para simular o efeito de lente gravitacional de uma anã branca sobre uma estrela parecida à nossa. Crédito: NASA O que parecia à primeira vista uma espécie de planeta de cabeça para baixo, em vez disso revelou um novo método para o estudo de sistemas estelares binários, descoberto por um estudante de astronomia da Universidade de Washington. Trabalhando com o astrónomo Eric Agol da mesma universidade, o doutorando Ethan Kruse confirmou o primeiro sistema binário de "auto-lente" - um sistema onde a massa da estrela mais próxima pode ser medida pela forma como poderosamente amplia a luz da sua estrela companheira mais distante. Embora o nosso Sol esteja sozinho, cerca de 40% das estrelas do seu tipo encontram-se em sistemas binários (duas estrelas) ou múltiplos, orbitando as suas companheiras numa dança gravitacional. A descoberta de Kruse confirma a previsão de um astrónomo que em 1973, com base em modelos de evolução estelar da época, afirmou

O Massivo aglomerado de galáxias El Gordo

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O objeto mostrado na imagem acima é extremamente grande e massivo. Esse objeto é na verdade um aglomerado de galáxias conhecido oficialmente como ACT-CL J0102-4915, e é um dos maiores e mais massivos objetos conhecido pelo homem no universo visível. Carinhosamente conhecido como El Gordo, o aglomerado está localizado a 7 bilhões de anos-luz de distância, com um z=0.87, se espalha por cerca de 7 milhões de anos-luz e tem uma massa equivalente a um milhão de bilhão de sóis. A imagem acima do El Gordo é uma composição feita com dados na luz visível registrados pelo Telescópio Espacial Hubble, e dados de raios-X obtidos pelo Observatório Chandra, mostrando o gás quente em rosa, e um mapa gerado por compitador mostrando a distribuição mais provável da matéria escura, em azul, calculado a partir das distorções de lentes gravitacionais das galáxias que estão em segundo plano. Quase todos os pontos brilhantes observados na imagem acima são galáxias. A distribuição da matéria escura most

A Massiva Galáxia Espiral NGC 2841

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Ela é uma das galáxias mais massivas de que se tem conhecimento. Localizada a 46 milhões de anos-luz de distância da Terra, a galáxia espiral NGC 2841 pode ser encontrada na constelação do céu do norte de Ursa Major. Essa imagem nítida dessa maravilhosa ilha do universo mostra em destaque o núcleo amarelo e o disco galáctico. Linhas de poeira, pequenas e rosadas regiões de formação de estrelas, e jovens aglomerados de estrelas azuis estão mergulhados nos braços espirais apertados da galáxia.  Em contraste, muitas outras galáxias espirais exibem, braços espirais mais amplos com grandes regiões de formação de estrelas. A NGC 2841 tem um diâmetro de mais de 150000 anos-luz, sendo maior que a Via Láctea. A imagem acima é uma composição de exposições feitas pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Telescópio Subaru de 8.2 metros de diâmetro. As imagens em raios-gamma feitas da galáxia sugerem que ventos e explosões estelares estão criando uma pluma de gás quente que se estende num halo

Uma deslumbrante região do Universo

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Uma imagem de um aglomerado de galáxias feita pelo telescópio espacial Hubble nos presenteia com uma impressionante seção do Universo, mostrando objetos em diferentes distância e em diferentes estágios da história cósmica. A distância varia desde vizinhos cósmicos próximos até objetos que são observados nos anos iniciais do Universo. A exposição registrou objetos um bilhão de vezes mais apagados do que aqueles que podem ser observados a olho nu. Essa nova imagem do Hubble apresenta uma impressionante variedade de objetos em diferentes distâncias de nós, estendendo por mais da metade do que se conhece até hoje o limite do Universo observável. As galáxias que aparecem nessa imagem localizam-se na sua maiores a cerca de cinco bilhões de anos-luz da Terra, mas o campo também contém outros objetos, tanto significantemente mais próximos como bem mais distantes. Estudos dessa região do céu têm mostrado que muitos dos objetos que parecem estar localizados próximos podem na verdade est

Descoberto primeiro exoplaneta habitável do tamanho da Terra

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Kepler-186f orbita estrela anã a cerca de 500 anos-luz da Terra. Sua distância do astro permite que tenha água em estado líquido. Cientistas descobriram o primeiro planeta fora do Sistema Solar de tamanho semelhante ao da Terra e onde pode existir água em estado líquido, o que o torna habitável. A descoberta reforça a possibilidade de encontrar planetas similares à Terra na nossa galáxia, a Via Láctea, segundo uma equipe internacional de astrônomos. "É o primeiro exoplaneta do tamanho da Terra encontrado na zona habitável de outra estrela", destaca Elisa Quintana, astrônoma do centro de pesquisas Ames, da NASA, que ficou à frente da pesquisa. "O que torna esta descoberta algo particularmente interessante é que este planeta, batizado de Kepler-186f, tem o tamanho terrestre e está em órbita ao redor de uma estrela classificada como anã, menor e menos quente do que o Sol, na zona temperada onde a água pode ser líquida", afirmou. Considera-se que esta zona se

Um estudo em escarlate

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Esta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, revela uma nuvem de hidrogénio chamada Gum 41. No seio desta nebulosa pouco conhecida, estrelas luminosas, quentes e jovens, emitem radiação que faz brilhar o hidrogénio circundante num caraterístico tom escarlate. A região do céu austral na constelação do Centauro acolhe muitas nebulosas brilhantes, cada uma associada a estrelas quentes recém nascidas que se formaram das nuvens de hidrogénio gasoso. A intensa radiação emitida pelas estrelas jovens excita o hidrogénio que resta, fazendo com que este brilhe na cor vermelha típica das regiões de formação estelar. Outro exemplo famoso do mesmo fenómeno pode ser observado na Nebulosa da Lagoa, uma enorme nuvem que brilha em semelhantes tons escarlates. A nebulosa que vemos na imagem situa-se a cerca de 7300 anos-luz de distância da Terra. Foi descoberta pelo astrónomo australiano Colin Gum em fotografias obtidas no Observatório de Mount Stromlo, próximo

Nascimento de uma nova lua em Saturno?

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A sonda Cassini da NASA tem documentado a formação de um pequeno objeto congelado dentro dos anéis de Saturno que pode ser uma nova lua do gigante gasoso, e pode também fornecer pistas para a formação das luas já conhecidas do planeta. Imagens feitas pela câmera de ângulo restrito da sonda Cassini, em 15 de Abril de 2013, mostram distúrbios na borda do Anel A de Saturno, o mais externo dos brilhantes anéis. Um desses distúrbios é um arco, cerca de 20% mais brilhante do que o ambiente ao redor, que tem cerca de 1.200 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura. Os cientistas também encontraram protuberâncias incomuns no perfil normalmente suave  da borda do anel. Os cientistas, acreditam que o arco e as protuberâncias sejam causadas pelos efeitos gravitacionais de um objeto próximo. Não é esperado que o objeto cresça mais, e na verdade ele pode até se partir. Mas o processo da sua formação e o seu movimento contribui para o nosso entendimento sobre como as luas conge

Receita para formação de estrelas

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Berçários estelares: Jouni Kainulainen e colegas estudaram a Nebulosa do Cachimbo (esquerda) e a nuvem Rho Ophiuchi (direita) na Via Lácta. No pando de fundo, uma imagem normal da Via Láctea; cada secção mostra a extensão de luz onde as estrelas de fundo sofrem um atenuamento do seu brilho à medida que passa pela nuvem em questão. Estes mapas formam a base da reconstrução tridimensional da estrutura da nuvem a partir da qual os astrónomos derivaram a sua "receita para a formação estelar". Crédito: S. Guisard, ESO (fundo)/J. Kainulainen, MPIA (mapas de densidade) Astrónomos descobriram uma nova forma de prever a velocidade com que uma nuvem molecular - um berçário estelar - forma novas estrelas. Usando uma nova técnica para reconstruir a estrutura tridimensional de uma nuvem, os astrónomos podem estimar quantas novas estrelas é provável que a nuvem conceba. A "receita" recém-descoberta permite testes directos das teorias actuais de formação estelar. Também p

Lua distante ou estrela fraca? Encontrada possível exolua

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Titã, Europa, Io e Fobos são apenas alguns dos membros do panteão de luas do nosso Sistema Solar. Será que existem outras luas orbitando planetas para lá do nosso Sol? Investigadores detectaram a primeira candidata a "exolua" - uma lua em órbita de um planeta situado fora do nosso Sistema Solar. Usando uma técnica chamada "microlente", observaram o que pode ser ou uma lua e um planeta - ou um planeta e uma estrela. Esta impressão de artista retrata as duas possibilidades. Crédito: NASA/JPL-Caltech Cientistas financiados pela NASA avistaram pela primeira vez sinais de uma "exolua", e embora digam que é impossível confirmar a sua presença, a descoberta é um tentador primeiro passo em direcção a localizar outras. A descoberta foi feita graças à observação de um encontro fortuito de objectos na nossa Galáxia, que pode ser testemunhado apenas uma vez. Nós não teremos a oportunidade de observar novamente a candidata a exolua," realça David Bennett d

Hubble “estica” a régua astronômica

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Nova técnica permite medir com precisão a distância de estrelas e objetos a até 10 mil anos-luz da Terra, dez vezes mais do que se podia antes Há 24 anos na órbita da Terra, o telescópio espacial Hubble continua a se mostrar um instrumento de grande serventia para inovadores usos e descobertas. Desta vez, cientistas desenvolveram uma nova técnica que permite usar suas observações para medir com precisão a distância de estrelas e outros objetos a até 10 mil anos-luz da Terra, “esticando” em dez vezes a régua astronômica do método de paralaxe.  Muito usado também para fazer medições em terra, o método de paralaxe usa a trigonometria básica para calcular distâncias com base no fenômeno que faz com que a posição aparente de um objeto em relação a um fundo ainda mais longínquo mude quando observado de dois pontos de vista diferentes. Assim, sabendo a distância exata entre os dois pontos de vista, a “base” do triângulo, e medindo a mudança aparente na posição do objeto, é possível

Câmera de energia escura localiza mais dois planetas-anões

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A população de corpos celestes do Sistema Solar está crescendo rapidamente graças às descobertas de uma enorme câmera digital projetada para estudar a energia escura. Há poucos dias, astrônomos anunciaram a descoberta de um novo planeta-anão, o 2012 VP113 . Ele foi flagrado na parte mais externa do Sistema Solar, em uma região conhecida como a parte interna, ou interior, da Nuvem de Oort. Agora, a mesma equipe está relatando mais dois corpos celestes anões, batizados temporariamente de 2013 FY27 e 2013 FZ27. Os dois estão mais próximos, no cinturão de Kuiper, um agrupamento de objetos celestes relativamente pequenos além da órbita de Netuno, que é também a casa de Plutão e três outros planetas anões conhecidos. O FZ27 está a 50 ua ( unidades astronômicas - 1 ua é a distância da Terra ao Sol) de distância do Sol, na borda mais distante do cinturão de Kuiper. O FY27 tem cerca de 1.000 quilômetros de diâmetro e está a cerca de 80 ua do Sol. Se essas medições se confirmarem, ambos s

Um exoplaneta diferente

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Os quase 1.500 planetas extrassolares, ou exoplanetas, não são visíveis diretamente por nossos olhos. Várias técnicas são utilizadas para descobri-los, como o trânsito (uma espécie de eclipse), velocidade radial, etc. Mesmo assim, podemos obter várias características destes objetos, como sua distância à estrela central, seu tamanho e sua massa.  Um exoplaneta, o HD 106906 b, apresenta características que intrigam os cientistas. Ele está muito distante da estrela em torno da qual orbita. Cerca de 650 vezes a distância Terra-Sol. Sua massa é 11 vezes a do maior planeta do Sistema Solar, Júpiter. Ele foi observado através da radiação infravermelho, pois apresenta uma emissão de calor ainda alta, por ter pouca idade (13 milhões de anos apenas), como resquício de sua formação.  A questão é que ele não possui massa suficiente para ter sido uma estrela – para isso seria necessário ter pelo menos 8 vezes mais do que tem. Nos sistemas duplos de estrelas, em que elas estão girando ao re

Nasa encontra ponto de luz misterioso em solo marciano

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Imagem curiosa aparece distante da câmera e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser nem uma estrela e nem um outro planeta. Especialistas não chegaram a um consenso Ponto luminoso aparece no fundo da foto, próximo às "montanhas", no horizonte de Marte Foto: Reprodução NASA A Nasa divulgou, nesta terça-feira, 08, imagens coletadas em Marte, que mostram o que pode ser um indício de vida em mais um planeta do sistema solar. No material divulgado, pode-se perceber uma espécie de luz, que não possui, até então, uma fonte específica. O ponto luminoso aparece distante da câmera da Nasa e não tem um fundo no horizonte, o que dá a entender que não pode ser uma estrela ou um outro planeta. A sonda Curiosity rover registrou a misteriosa luz quando estava em direção à base do Monte da Sharp, na cratera Gale, em Marte. As imagens divulgadas são dos dias 2 e 3 de abril. Há a possibilidade de que a luz seja o brilho de uma superfície rochosa, de enco

Encontro ocasional dá origem a anel de diamantes celeste

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A explosão de uma estrela produziu uma nebulosa planetária anormalmente circular. Por sorte, uma fotografia tirada pelo Very Large Telescope, no Chile, apanhou uma estrela sobreposta à circunferência desenhada pela nebulosa. Os astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO no Chile para capturar esta bela imagem da nebulosa planetária PN A66 33 - conhecida normalmente por Abell 33. Formada quando uma estrela em envelhecimento lançou para o espaço as suas camadas externas, esta bonita bolha azul está, por mero acaso, alinhada com uma estrela que se encontra em primeiro plano, o que torna o conjunto extremamente parecido a um anel de noivado com um diamante. Esta jóia cósmica é invulgarmente simétrica, aparecendo como um círculo quase perfeito no céu. A maioria das estrelas com massas da ordem da no nosso Sol terminarão as suas vidas sob a forma de anãs brancas - corpos quentes, pequenos e muito densos que vão arrefecendo lentamente ao longo de milhares de milhõe

Alinhamento entre Terra, Sol e Marte antecipa 'fim do mundo'

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Um evento cósmico raro aconteceu na noite de terça feira, antecedendo as 'quatro luas de sangue' que alguns acreditam ser presságio do fim do mundo Marte, Terra e Sol  se alinharam no Espaço na noite desta terça-feira, um evento conhecido também como “oposição de Marte” que só acontece uma vez a cada 778 dias. Porém, o que faz o acontecimento cósmico marcante é ele antecede as "luas de sangue", um fenômeno que poderá ser visto da terra na próxima semana e que é interpretado por muitos como um sinal bíblico do fim dos tempos. De acordo com a Nasa, a rara sequência de quatro eclipses lunares (as ”luas de sangue”) é conhecida como tétrade, e será seguida por seis luas cheias. O ciclo começa na semana que vem, no dia 15 de abril, e terminará apenas em 28 de setembro deste ano.  Ainda segundo a Nasa, as quatro luas de sangue só foram vistas por três vezes em mais de 500 anos: a primeira vez na Idade Média, em 1493, quando os judeus foram expulsos pela Inquisiçã

M42 – Por dentro da nebulosa de Orion

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A Grande Nebulosa de Orion , uma imensa, e próxima, região de nascimento de estrelas, é provavelmente a nebulosa astronômica mais famosa. Aqui, o gás brilhante, ao redor de estrelas jovens e quentes na borda da imensa nuvem molecular interestelar localizada a somente 1500 anos-luz de distância da Terra. Na imagem profunda acima, composta, em cores assinaladas pelo Telescópio Espacial Hubble filamentos e lençóis de poeira e gás são particularmente evidentes. A Grande Nebulosa de Orion pode ser encontrada a olho nu perto do cinturão de três estrelas na popular constelação de Orion. Além de abrigar um brilhante aglomerado aberto de estrelas conhecido como o Trapézio, a Nebulosa de Orion contém muitos berçários estelares. Esses berçários contém muito gás hidrogênio, estrelas jovens quentes e jatos estelares expelindo material a altas velocidades. Também conhecida como M42, a Nebulosa de Orion se espalha por cerca de 40 anos-luz e está localizada no mesmo braço espiral da Via Láctea

Como é um eclipse solar visto da Lua?

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Um eclipse solar já foi observado da Lua? Sim, primeiro em 1967 – mas ele pode acontecer novamente na próxima semana. A missão robótica Surveyor 3 fez milhares de imagens de grande angular de televisão da Terra, em 1967, sendo que algumas dessas imagens capturaram a Terra se movendo em frente ao Sol. Algumas dessas imagens foram recuperadas dos arquivos da NASA e foram compiladas no vídeo apresentado acima. Embora as imagens sejam bem granuladas, a atmosfera da Terra claramente refrata a luz do Sol ao redor e pode-se ver o famoso Efeito Beading, quando algumas trajetórias da luz do Sol foram bloqueadas pelas nuvens. Dois anos depois, em 1969, a tripulação da Apollo 12 viu também um eclipse de um ponto de vista diferente quando eles estavam voltando da Lua. Em 2009, a sonda robô Kaguuya, fez imagens de alta resolução de um eclipse similar enquanto orbitava a Lua (imagem e vídeo abaixo). Na próxima semana, contudo, a missão Chang’e 3 da China, incluindo o rover Yutu, pode test

Lua de Saturno pode ter oceano sob o gelo

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O provável oceano estaria escondido sob uma grossa camada de gelo no hemisfério sul da lua Encélado de Saturno. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Oceano na lua de Saturno Cientistas acreditam ter encontrado indícios importantes de que Encélado, uma das menores luas de Saturno, abriga um oceano de água abaixo de uma camada de gelo de 30 ou 40 quilômetros de espessura. Luciano Iess e seus colegas da Universidade Sapienza de Roma, na Itália, chegaram a essa conclusão analisando novos dados da sonda espacial Cassini, que vem estudando as luas de Saturno nos últimos 10 anos. Eles determinaram a intensidade do campo gravitacional de Encélado usando dados Doppler coletados em três sobrevoos da Cassini, que levaram a sonda espacial a meros 100 km da superfície da lua. Os resultados indicaram uma forte assimetria entre a gravidade nos hemisférios norte e sul. Com base nessa análise, os pesquisadores sugerem que a região do pólo sul de Encélado não possui massa suficiente em sua superf

Detectado possível sinal de matéria escura

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Uma equipe astrofísicos do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), do the Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Chicago, utilizaram dados recolhidos pelo observatório espacial Fermi para mapear as emissões de raios gama provenientes da região do núcleo da Via Láctea.  A imagem à esquerda é um mapa de raios gama com energias entre 1 e 3,16 GeV detectados no centro da galáxia pelo Large Area Telescope (LAT) do Observatório Fermi; vermelho indica o maior número. Pulsares proeminentes são rotulados. A imagem à direita mostra a remoçao de todas as fontes de raios gama conhecidas revelando o excesso de emissões que podem surgir a partir da aniquilação de matéria escura. Os novos mapas, os mais precisos obtidos até agora, mostram que essa região da galáxia emite mais radiação gama do que é possível explicar através das contribuições individuais de fontes conhecidas como por exemplo pulsares, siste

O lar espiral de estrelas em explosão

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Nessa nova imagem do Hubble, nós podemos ter uma visão quase que totalmente de frente da galáxia NGC 1084. Numa primeira olhada, essa galáxia é normal. Como a maioria das galáxias que nós observamos ela é uma galáxia espiral, e como cerca de metade das galáxias espirais, ela não tem uma barra cruzando seus braços. Contudo, embora possa parecer comum e sem nenhum destaque no papel, a NGC 1084 é na verdade, um exemplo quase que perfeito desse tipo de galáxia – e o Hubble fez uma observação perto do perfeito dela. A NGC 1084 tem abrigado alguns violentos eventos, conhecidos como supernovas – explosões que ocorrem quando estrelas massivas, muitas vezes mais massivas do que o Sol, se aproxima de seu crepúsculo.  À meidade que o processo de fusão em seus núcleos esgotam o combustível, essas gigantescas estrelas entram em colapso, expelindo suas camadas externas em uma violenta explosão. As supernovas podem brilhar brevemente se sobrepondo ao brilho de toda a galáxia, antes dela se

O aglomerado de galáxias El Gordo

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA pesou o maior aglomerado de galáxias conhecido no universo distante, catalogado como ACT-CL J0102-4915, e descobriu que ele realmente faz jus ao seu apelido – El Gordo (a frase em espanhol para algo que é gordo). Medindo o quanto a gravidade do aglomerado distorce as imagens das galáxias no fundo distante, uma equipe de astrônomos calculou a massa do aglomerado e chegou ao valor de 3 milhões de bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Os dados do Hubble mostram que o aglomerado de galáxia, que está localizado a cerca de 9.7 bilhões de anos-luz de distância da Terra, é aproximadamente 43% mais massivo do que as estimativas anteriores. A equipe usou o Hubble para  medir quanto a massa do aglomerado distorce o espaço. A alta resolução do Hubble permitiu medidas da chamada lente fraca, onde a imensa gravidade do aglomerado subitamente distorce o espaço como um espelho de parque de dimensões, distorcendo as imagens das galáxias em segundo plano. Qua

Missões a Marte serão mais arriscadas para saúde

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Enviar homens a Marte pode expor esses astronautas a riscos de saúde que superam os limites hoje fixados pela Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) - revela o informe elaborado por um comitê independente de especialistas, nesta quarta-feira. "Provavelmente, esse tipo de missão exporia a tripulação a níveis de riscos conhecidos que vão além dos permitidos pelos critérios atuais em matéria de saúde, assim como a uma série de riscos ainda mal definidos, incertos e até imprevisíveis", ressalta o informe do Institute of Medicine (IOM). Por esse motivo, qualquer missão de longo prazo ou para o espaço distante exigirá, nas próximas décadas, certo exame ético, ressalta o documento. Hoje, os astronautas são enviados ao espaço em órbita terrestre baixa, onde podem permanecer entre três e seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Já uma expedição a Marte pode levar até 18 meses. A Nasa anunciou que pretende enviar pessoas ao

Idade da lua revelada

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Há muito tempo sabe-se que a nossa lua se formou depois que a Terra foi atingida por um planeta do tamanho de Marte há bilhões de anos, mas quando isso aconteceu era até bem pouco tempo atrás motivo de debate. Alguns cientistas acreditavam que o evento ocorreu cerca de 30 milhões de anos após a formação do sistema solar, enquanto outros afirmam que isso aconteceu até 100 milhões de anos depois.  Usando medições do interior da Terra, juntamente com simulações de computador, uma equipe internacional de cientistas planetários afirma que a última estimativa é a mais correta- e descobriram através do que eles estão chamando de um “relógio geológico”. Pesquisadores da França, Alemanha e EUA realizaram 259 simulações em computador do crescimento de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Durante esta análise, os cientistas descobriram uma ligação entre quando a Terra foi atingida, e a quantidade de material adicionada à Terra após o impacto. Esta relação funciona como um relógio, até à dat

Nasa captura poderosa erupção do Sol

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Radiação emitida por evento deve chegar à Terra nesta semana, mas não oferece riscos aos humanos Uma poderosa erupção no Sol foi registrada no sábado e gerou uma série de ondas de radiação e vento solar que provavelmente chegarão à Terra, de acordo com o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos. Estas ondas são chamadas de ejeções de massa coronal (CME, na sigla em Inglês), que ocorrem na camada externa da estrela. Esta erupção, disse a Nasa, foi classificada como do tipo X1, o que significa que ela está entre as maiores e mais poderosas. De acordo com o site especializado spaceweather.com, a erupção, um flash de radiação ultravioleta, causou uma perturbação relativamente menor do campo magnético do planeta, conhecida como efeito de "crochê magnético", que resultou em uma breve interferência nas transmissões de rádio terrestres. No entanto, a Nasa disse que as erupções solares não podem passar através da atmosfera e afetar fisicam